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INTRODUÇÃO

A obesidade é uma doença de múltiplos fatores, oriunda de fatores genéticos, biológicos,


ambientais, psicológicos e socioeconômicos, trata-se de uma doença com característica
principal o acumulo de gordura nos tecidos, sendo crônica e de caráter não transmissível
( CORSO et al., 2012)
O elevado número de casos relacionados a obesidade na infância acontece por diversos
fatores e mudanças de hábitos na rotina dessas crianças, as refeições realizadas fora de casa e
as mães que precisam voltar ao mercado de trabalho, fazendo com que essa criança se
alimente sozinha sem a presença de seus pais ( Lemos et al., 2016)
A obesidade infantil, com o elevado números de casos estão sendo considerado epidemia,
uma preocupação tanto da categoria cientifica como de profissionais da saúde que visam que
a obesidade é um agravante para o surgimento de doenças e complicações que aparecem na
infância e juntamente na vida adulta. Essas alterações, não afetam apenas a aparência como
também irão prejudicar a parte fisiológica, acarretando o aparecimento de doenças crônicas,
tais como doenças cardiovasculares, diabetes do tipo 2, complicações respiratórias,
possibilidade de possíveis cânceres, entre outras complicações ( Mello, Luft,& Meyer, 2004;
Soares & Petroski, 2003; Kopelman 2000)
O consumo em excesso de alimentos ultraprocessados, que são alimentos ricos em gorduras,
açucares e sódio, encontrados em biscoitos, refrigerantes, frituras, doces, juntamente com a
menor oferta de alimentos in natura ou minimamente processados é algo desencadeante para
fatores de risco relacionado a obesidade (Araújo et al., 2016)
A obesidade está fortemente associada a uma variedade de doenças crônicas. O maior risco é
o diabetes15. No Brasil, a prevalência de diabetes em adultos estróficos /abaixo do peso foi
de 5,4%, contra o dobro (14,0%) entre os obesos. Vários estudos têm mostrado que a
obesidade também aumenta o risco de hipertensão arterial15,17. Vários tipos de câncer, como
o câncer colorretal, também estão fortemente associados à obesidade. (Szwarcwald,
Damacena, Ferreira 2019).
É importante que os pais, educadores profissionais de saúde e a sociedade em geral estejam
conscientes da gravidade da obesidade infantil e trabalhem juntos para preveni-la e tratá-la,
incentivar a atividade física regular e fornecer um ambiente positivo e de apoio as crianças.
Além disso, é importante que os pais e cuidadores sejam modelos positivos, adotando hábitos
saudáveis em suas próprias vidas e incentivando seus filhos a seguirem seu exemplo.
É muito importante que os familiares ensinam seus filhos a consumirem os alimentos
saudáveis associados a atividades físicas, prevenindo futuras doenças, devido ao excesso de
peso, como a diabetes, intolerância à glicose, hipertensão, dislipidemia, exclusão social,
doenças cardiovasculares e depressão. (PAZIN et al., 2017).

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