O documento discute os critérios temporais de incidência do Imposto sobre a Propriedade Rural (ITR) sobre imóveis rurais desapropriados por pessoas jurídicas de direito público sob o fundamento do interesse social. O ITR incide sobre a propriedade rural desapropriada até a data da perda da posse ou propriedade pelo expropriado. O expropriado é o contribuinte do ITR para fatos geradores ocorridos até essa data e deve declarar e pagar o imposto devido.
O documento discute os critérios temporais de incidência do Imposto sobre a Propriedade Rural (ITR) sobre imóveis rurais desapropriados por pessoas jurídicas de direito público sob o fundamento do interesse social. O ITR incide sobre a propriedade rural desapropriada até a data da perda da posse ou propriedade pelo expropriado. O expropriado é o contribuinte do ITR para fatos geradores ocorridos até essa data e deve declarar e pagar o imposto devido.
O documento discute os critérios temporais de incidência do Imposto sobre a Propriedade Rural (ITR) sobre imóveis rurais desapropriados por pessoas jurídicas de direito público sob o fundamento do interesse social. O ITR incide sobre a propriedade rural desapropriada até a data da perda da posse ou propriedade pelo expropriado. O expropriado é o contribuinte do ITR para fatos geradores ocorridos até essa data e deve declarar e pagar o imposto devido.
Tema da Atividade: Estabeleça os critérios temporais de incidência do ITR sobre
imóvel rural desapropriado por pessoa jurídica de direito público sob o fundamento do interesse social. Letícia de Freitas Rodrigues
A desapropriação de imóvel rural por pessoa jurídica de direito público, por
utilidade ou necessidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária conforme Lei 8.629, de 25 de fevereiro de 1993. É um assunto que gera dúvidas pelo expropriado quanto ao pagamento de Impostos Sobre a Propriedade Rural, o chamado ITR. Primeiramente precisamos entender que o ITR tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse do imóvel por natureza, localizado na zona rural do município a qual pertence. O fato gerador tem início em todo dia primeiro de janeiro de cada ano, conforme exposto na Lei nº 9.393/1996. Sobre essa perspectiva, podemos afirmar que o ITR incide sobre a propriedade rural desapropriada por utilidade ou necessidade pública, ou por interesse social, inclusive para fins de reforma agrária. Quando a desapropriação por promovida por pessoa jurídica de direito público o ITR incidirá sobre o imóvel rural até aa data da perda da posse pela imissão prévia ou provisória do Poder Público na posse e até a data da perda do direito de propriedade pela transferência ou pela incorporação do imóvel ao patrimônio do Poder Público. Na hipótese de desapropriação do imóvel rural por pessoa jurídica de direito público o contribuinte é o expropriado, em relação aos fatos geradores ocorridos até a data da perda da posse ou da propriedade, ou seja, fatos geradores enquanto estava em posse e propriedade do imóvel. Devemos observar que o expropriado é contribuinte do ITR em relação aos fatos geradores ocorridos até a data da perda da posse ou da propriedade, estando obrigado, em relação a estes, a apresentar declaração e a apurar e pagar o imposto devido. Conclui-se portanto, que no caso de propriedade rural declarada de utilidade ou necessidade pública, ou interesse social, inclusive para fins de reforma agrária, o contribuinte do ITR está obrigado a apresentar declaração e a apurar e pagar o imposto devido em relação aos fatos geradores ocorridos até a data da perda da posse ou da propriedade.