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1) Critério material
O IPTU, tributo de competência dos Municípios, está previsto pela CF/88 no seu art. 156, I:
A regra-matriz do IPTU tem por critério material “ser proprietário, ter o domínio útil ou ser
possuidor de bem imóvel”, conforme artigo 32 do CTN:
Art. 32. O imposto, de competência dos Municípios, sobre a propriedade predial e territorial urbana
tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por
acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.
Para bem definirmos tal critério, é preciso se fazer uma incursão em alguns conceitos típicos de
direito civil. O primeiro deles é o conceito de propriedade.
Art. 1.228. O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do
poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.
Por fim, cumpre conceituarmos o conceito de posse. A posse está prevista no art. 1196 do CC nos
seguintes termos: “considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum
dos poderes inerentes à propriedade”.
Há que sublinhar, no entanto, que somente a posse ad usucapionem, ou seja, aquela que tem o
ânimo de ser proprietário, é que pode ser configurada como critério material do IPTU.
Ainda sobre o critério material, o bem a que se refere a propriedade, domínio útil e posse deve ser
um bem imóvel, de acordo com art. 79 do CC: “São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar
natural ou artifi cialmente”.
Ou seja, o IPTU recai somente sobre aqueles bens incorporados de forma permanente ao solo que
possam servir de habitação ou para o exercício de quaisquer atividades, em condições de habitabilidade.
2) Critério espacial
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O critério espacial do IPTU tem a peculiaridade de ser apenas uma parte do território do Município:
a zona urbana. Assim, somente os imóveis localizados dentro dos limites da zona urbana de determinado
Município poderá ser gravado pelo IPTU, pois os demais (localizados na zona rural), serão tributados pelo
ITR — Imposto Territorial Rural — de competência da União.
Mas como se pode definir o que é zona urbana? O art. 32, § 1° e 2° do CTN, traz elementos para a
definição de zona urbana. Segundo este artigo, há que haver a presença de no mínimo dois dos
melhoramentos elencados:
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal;
observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos
incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:
II — abastecimento de água;
V — escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel
considerado.
Assim, será urbana a área dotada de equipamentos, tais como hospitais, centro de saúde, escolas,
redes de água, luz, esgoto, etc.
O § 2º do artigo 32 defi ne que “a lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou
de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à
habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas defi nidas nos termos do
parágrafo anterior”.
Assim, permite o CTN que os Municípios considerem como urbanas as áreas nas quais não
necessariamente existam os melhoramentos indicados no § 1º, mas que sejam consideradas como
urbanizáveis ou de expansão urbana.
O STJ73 também tem adotado o entendimento de que quando se tratar de imóvel localizado em
zona considerada urbana, mas que tenha finalidade agrícola, pecuária ou agroindustrial incidirá o ITR e não
o IPTU. Este entendimento fundamenta-se no artigo 15 do DL 57/66 que dispõe:
Art 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966, não abrange o imóvel de
que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agro-
industrial, incidindo assim, sôbre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados.
3) Critério temporal
O critério temporal do IPTU dependerá da lei de cada município. Normalmente se elegem os dias 31
de dezembro ou 1° de janeiro de cada ano para se considerar ocorrido o critério material do imposto e, por
conseguinte, efetuar a cobrança da exação.
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Com relação ao critério temporal, cumpre salientar, na linha do que afirma Aires Barreto, que são
irrelevantes alterações físicas ou de titularidade ocorridas após o marco temporal de incidência do imposto
definido pela lei municipal. Ou seja, o que importa, para fins de IPTU é a existência da propriedade,
domínio útil ou posse naquela data. Assim, a imposição não se modifica por fato superveniente no decorrer
do exercício, tais como demolição ou desaparecimento do prédio, venda e mudança de proprietário, etc.
Eventuais mudanças ocorridas após a data indicada por lei só valerão para o próximo exercício.
4) Critério pessoal
Temos como sujeito ativo os Municípios e como sujeito passivo, segundo o art. 34 do CTN, o
proprietário do imóvel, titular de seu domínio útil ou possuidor a qualquer título:
Art. 34. Contribuinte do imposto é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu
possuidor a qualquer título.
Proprietário é aquele que tem a propriedade do imóvel, ou seja, a faculdade de usar, gozar e dispor
do bem, conforme vimos no critério material.
Com relação ao contribuinte do IPTU, questões controvertidas podem surgir no que diz respeito, por
exemplo, à situação do locatário, arrendante, comodatário, usuário e titular do direito de habitação, bem
como do promitente comprador.
Com relação ao locatário, arrendante, comodatário, Paulsen afirma que estes, por somente possuírem a
posse direta do bem e não tendo a possibilidade de transferir, locar ou ceder a terceiros, não podem ser
considerados contribuintes.
O STJ também entende neste mesmo sentido. Mesmo que o contrato de locação preveja que o
pagamento do IPTU será feito pelo locatário, tal cláusula não terá efeito perante o fisco, tendo em vista o
artigo 123 do CTN77.
O usuário e o titular do direito de habitação igualmente não podem ser considerados contribuintes,
vez que “apenas usam a coisa e percebem seus frutos quando o exigirem as necessidades suas e de sua
família; e habitam gratuitamente casa alheia e não possuem a titularidade do imóvel e sequer a posse”.
Por fi m, com relação à possibilidade do promitente comprador do imóvel ser contribuinte do IPTU,
a doutrina diverge entre duas posições. A primeira defende que o promitente comprador somente poderá ser
contribuinte do IPTU quando se tratar de “promessa irretratável de venda, houver pago todas as parcelas
contratuais e se encontrar habilitado a lavrar escritura”.
Já a segunda corrente defende que sempre o promitente comprador poderá ser alçado como sujeito
passivo do IPTU, vez que este detém a posse com o animus domini. Neste sentido é o entendimento do STJ
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(...)
4. Recurso especial provido. Acórdão sujeito ao regime do art. 543- C do CPC e da Resolução STJ
08/08.
(REsp 1110551/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado
em 10/06/2009, DJe 18/06/2009)”
5) Critério quantitativo
O critério quantitativo tem como base de cálculo o valor venal do imóvel, segundo o art. 33 do
CTN:
Parágrafo único. Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis
mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização,
exploração, aformoseamento ou comodidade.
O valor venal do imóvel é periodicamente apurado pela Prefeitura, através de normas e métodos
específicos e em função de diversos elementos (preço de mercado, custo de produção, profundidade, idade,
padrão, esquina, encravamento, etc.), restando consignado na “planta genérica de valores”.
Com relação à base de cálculo, ressalta-se que a atualização do valor venal, pela correção
monetária, não constitui majoração da base de cálculo do IPTU, podendo ser feita, por conseguinte,
mediante ato do poder executivo e não exclusivamente por lei.
As alíquotas do IPTU serão estabelecidas em lei municipal. O Município, no entanto, não pode fixá-
la em valores exorbitantes, devendo respeitar o princípio da capacidade econômica e do não-confisco. Após
a EC 29/00 é possível estabelecer alíquotas progressivas em razão do valor, da localização e do uso do
imóvel, assunto que passaremos a ver a seguir.
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2) PROGRESSIVIDADE NO IPTU
§ 1º Sem prejuízo da progressividade no tempo a que se refere o art. 182, § 4º, inciso II, o imposto
previsto no inciso I poderá:
De acordo com o entendimento do STF, a progressividade do IPTU só foi possível com a Emenda
29/2000, que introduziu este dispositivo na Constituição.
Antes disso, a progressividade somente era permitida para fins de cumprimento da função social da
propriedade, tal como prevista no art. 182 § 4º da CF/88. Neste sentido é a súmula 668 do STF:
Assim, a partir da EC 29/2000, o IPTU poderá ser cobrado de forma progressiva em três casos:
quanto maior o valor do imóvel maior poderá ser a alíquota, tal como acontece na sistemática do Imposte
de Renda — Pessoa Física ou pode ter alíquotas diferenciadas em função da localização do imóvel (imóveis
localizados em áreas nobres teriam alíquotas maiores e localizados em bairros de classe baixa, menores) e
em função do modo de utilização dos mesmos (diferenciação de alíquotas entre imóveis residenciais,
comerciais, destinados a certos fins, etc).
Em sua redação original, a CF/88 já previa, no art. 182 § 4º, a progressividade do IPTU no tempo
como um instrumento de política urbana:
“Art. 182 § 4º — É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída
no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado,
subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena,
sucessivamente, de:
(...)
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Competência
Função
A função do imposto sobre propriedade predial e territorial urbana é fiscal, vale dizer, o objetivo do
legislador ao cobrar este tributo é arrecadar dinheiro para o município. Inegável ressaltar a possibilidade de
ter também a função extrafiscal, conforme os ditames constitucionais:
Art. 156.
...
...
...
Fato Gerador
O fato gerador do imposto sobre propriedade predial e territorial urbana está no artigo 32 do Código
tributário Nacional:
§ 1º Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei
municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados
em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder
Público:
II - abastecimento de água;
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Os critérios para determinação da zona urbana são bastante elucidativos, sendo importante compreender
outros conceitos do dispositivo legal em análise para o exato entendimento do fato gerador do imposto
sobre propriedade predial e territorial urbana ANAN Jr e MARION (2009: 111):
Posse: quando alguém age como se fosse titular do domínio útil, caracterizada pelo
usucapião.
Base de Cálculo
O imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana tem como base de cálculo o valor venal do
imóvel, conforme dispõe o artigo 33 do Código Tributário Nacional:
Reitera-se, mais uma vez, o que nunca é demais lembrar, que o valor venal não pode ser superior ao valor
de mercado do imóvel.
Alíquota
As alíquotas do imposto sobre a propriedade predial territorial urbana são percentuais aplicados sobre o
Valor Venal do Imóvel e poderá variar de acordo com a localização e uso do imóvel, nos termos do artigo
156, § 1º, II, da constituição federal:
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Art. 156.
...
...
Contribuinte
Os contribuintes do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana estão apresentados no artigo 34
do Código Tributário Nacional:
Lançamento
O lançamento do imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana é de ofício, uma vez que, o
município já tem todos os elementos necessários para praticá-lo.
Exercício 1:
A)
a posse, somente
B)
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a transmissão da propriedade
C)
a posse e a propriedade
D)
o aluguel
E)
o empréstimo do imóvel
Comentários:
Exercício 2:
A)
nacional
B)
legal
C)
abrangente
D)
retroativa
E)
fiscal
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Comentários:
Exercício 3:
A progressividade do IPTU é:
A)
impessoal
B)
moral
C)
pública
D)
E)
depositária
Comentários:
Exercício 4:
A)
extrafiscal
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B)
fiscal
C)
alternativa
D)
suprafiscal
E)
parafiscal
Comentários:
Exercício 5:
A)
anterioridade
B)
supralegalidade
C)
meta fiscal
D)
transmissibilidade
E)
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função social
Comentários:
Exercício 6:
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
Exercício 7:
A)
a área construída
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B)
C)
D)
o valor de compra
E)
o valor da construção
Comentários:
Exercício 8:
A)
federal
B)
atual
C)
sancionatória
D)
construtiva
E)
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legalizada
Comentários:
Exercício 9:
A)
legalidade
B)
anterioridade
C)
parafiscalidade
D)
adequação
E)
função social
Comentários:
Exercício 10:
A)
renda
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B)
comercialização
C)
D)
posse e propriedade
E)
aluguel
Comentários:
Exercício 11:
A)
confisco
B)
invasão
C)
desapropriação
D)
demolição
E)
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usucapião
Comentários:
Exercício 12:
Entende-se como imóvel em zona urbana aquele que tiver dois dos seguintes
melhoramentos:
A)
B)
esgoto e fossa
C)
luz e estrada
D)
asfalto e calçamento
E)
Comentários:
Exercício 13:
O Chefe do Executivo do Município X editou o Decreto 123, em que corrige o valor venal dos
imóveis para efeito de cobrança do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), de acordo com os
índices inflacionários anuais de correção monetária. No caso narrado, a medida
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A)
fere o princípio da legalidade, pois a majoração da base de cálculo somente pode ser realizada
por meio de lei em sentido formal.
B)
está de acordo com o princípio da legalidade, pois a majoração da base de cálculo do IPTU
dispensa a edição de lei em sentido formal.
C)
está de acordo com o princípio da legalidade, pois a atualização monetária da base de cálculo do
IPTU pode ser realizada por meio de decreto.
D)
fere o princípio da legalidade, pois a atualização monetária da base de cálculo do IPTU não
dispensa a edição de lei em sentido formal.
E)
fere o princípio da legalidade, pois a atualização monetária da base de cálculo do IPTU não
dispensa a edição de lei em sentido material.
Comentários:
Exercício 14:
A Constituição Federal prevê, para o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana
(IPTU), a progressividade em razão do valor do imóvel e também a progressividade no tempo
como forma de dar efetividade à função social da propriedade. Estas progressividades
destacadas caracterizam-se, respectivamente, pela:
A)
Parafiscalidade e extrafiscalidade.
B)
Fiscalidade e extrafiscalidade.
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C)
D)
E)
Parafiscalidade e fiscalidade.
Comentários:
Exercício 15:
De acordo com o Código Tributário Nacional, o imposto de competência dos Municípios sobre a
propriedade predial e territorial urbana tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a
posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na
zona urbana do Município. A respeito do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial
Urbana, assinale a alternativa correta segundo o Código Tributário Nacional.
A)
B)
C)
D)
E)
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Comentários:
Exercício 16:
Quem deve pagar o IPTU? Indagou Mário Schneider. Cíntia lembrava, vagamente, que o
contribuinte do IPTU poderia ser:
I. proprietário do imóvel;
Nesse contexto,
A)
B)
C)
D)
E)
Comentários:
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Exercício 17:
Sérgio de Oliveira, a seu turno, foi corretamente identificado como contribuinte do ITCMD devido
em razão da doação por ele recebida, e pagou crédito tributário devido.
A)
o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto, mas por órgão competente do Estado em que
se localiza o referido Município, em obediência ao princípio constitucional da duplicidade
instâncias de lançamento, e desde que obedecido o prazo prescricional.
B)
não poderá ser feito lançamento de IPTU contra Sérgio de Oliveira, em 2017, por ele já ter sido
identificado, no ano anterior, como contribuinte do ITCMD incidente sobre a doação recebida.
C)
D)
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E)
o lançamento de ofício do IPTU poderá ser revisto pelo Município, ainda em 2017, pois, embora a
doação tenha ocorrido antes de 1º de janeiro de 2017, a Fazenda Pública não teve conhecimento
de tal fato antes de o contribuinte apresentar sua impugnação.
Comentários:
Exercício 18:
Considere a situação hipotética: Pedro figura no polo passivo da execução fiscal ajuizada pelo
Município X para a cobrança do montante de R$ 50.000,00, a título de Imposto Predial e
Territorial Urbano (IPTU) relativo a imóvel de sua propriedade referente aos anos de 2008, 2009
e 2010. Em sua defesa, Pedro pretende alegar que os débitos já foram alcançados pela
prescrição antes mesmo da propositura da execução fiscal. Quanto aos meios de defesa que
podem ser empregados pelo executado na cobrança de crédito tributário, é correto afirmar:
A)
a alegação de prescrição não pode ser veiculada sem prévia garantia do juízo, qualquer que seja
o meio de defesa escolhido pelo executado.
B)
C)
a discussão judicial da dívida ativa da Fazenda Pública somente é admissível em execução fiscal,
mediante oposição de embargos, na forma e nos termos da lei.
D)
E)
a alegação de prescrição e decadência somente pode ser veiculada por ação anulatória própria,
precedida do depósito preparatório do valor do débito monetariamente corrigido e acrescido dos
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Comentários:
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