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PÓS EM INFRAESTRUTURA URBANA:

LOTEAMENTOS E CONDOMÍNIOS URBANOS

Sustentabilidade
em Vias Urbanas
Profaº Nádia Sudário nadiacssudario@gmail.com

Geógrafa, (34) 9.8831-5233


Ms. Eng. Civil
https://www.linkedin.com/in/nadia-sudario-9942b980/
Dra. Geo.Urbana
Apresentação
 Experiência Técnico-Profissional;
 https://lattes.cnpq.br/5540869756626739

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Apresentação
 Composição da Turma:

 Breve apresentação dos alunos;

 Intervalos e pausas;

 Chamadas após os intervalos;

 Atividades em sala (3) e de entrega posterior (1);

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Ementa

 Meio ambiente e Sustentabilidade.


 O meio ambiente na legislação brasileira: Constituição Federal; Lei da Política Nacional do
Meio Ambiente – 6.938/1.981;
 Meio ambiente e sociedade.
 Histórico dos movimentos ambientais.
 Principais conferências relacionadas ao meio ambiente.
 Principais problemas ambientais locais e globais da atualidade.
 Educação Ambiental.
 Sustentabilidade nas cidades e áreas urbanas: exemplos práticos e tendências.

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Objetivos

 Conceituar sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o econômico, o social e o


ambiental.
 Compreender os conflitos ambientais envolvidos na gestão urbana.
 Compreender o Meio ambiente.
 Compreender a importância da participação da sociedade na questão da proteção ambiental.
 Verificar como a educação para proteção do meio ambiente pode ampliar a sociedade
sustentável.
 Compreender a Responsabilidade Ambiental das organizações e empreendimentos.
 Compreender e conceituar as vias urbanas sustentáveis.

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Conteúdo Programático

1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o econômico, o social e o


ambiental.
2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local, da participação da
sociedade, dos projetos de educação para a sustentabilidade e da responsabilidade
ambiental das organizações e empreendimentos.
3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos aplicados).
4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da infraestrutura urbana sustentável para
a promoção da Smart City.
5. A Sustentabilidade em novos loteamentos (módulo coletivo).
6. Trabalho final da disciplina.

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Breve apresentação dos
alunos

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 PNM 6.938/1981:
 Política Nacional do Meio Ambiente – 6.938/1981;

 A PNMA vem disciplinada pela Lei nº 6.938, de 31 de agosto de 1981 e foi recepcionada pela
Constituição Federal de 1988.

 O objetivo da PNMA é regulamentar as várias atividades que envolvam o meio ambiente, para que haja
preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental, tornando favorável a vida, assegurando à
população condições propícias para seu desenvolvimento social e econômico.

 Preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propicia à vida, visando assegurar, no


país, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à
proteção da dignidade da vida humana.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 PNM 6.938/1981:
 Política Nacional do Meio Ambiente – 6.938/1981 - PRINCÍPIOS;

 I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um


patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
 II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
 III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
 IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
 V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
 VI - incentivos ao estudo e a pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos
recursos ambientais;
 VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
 VIII - recuperação de áreas degradadas;
 IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
 X - educação ambiental a todos os níveis do ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando
capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 PNM 6.938/1981:
 Política Nacional do Meio Ambiente – 6.938/1981;

Conceituando Meio Ambiente:


 o conjunto de condições, leis,
influências e interações de
ordem física, química e
biológica, que permite, abriga e
rege a vida em todos as suas
formas.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 PNM 6.938/1981:
 Política Nacional do Meio Ambiente – 6.938/1981;

Demais conceitos:
 II - degradação da qualidade ambiental: a alteração adversa das características do meio ambiente;
 III - poluição: a degradação da qualidade ambiental resultante de atividades que direta ou
indiretamente:
 a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
 b) criem condições adversas as atividades sociais e econômicas;
 c) afetem desfavoravelmente a biota;
 d) afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
 e) lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
 IV - poluidor: a pessoa física ou jurídica, de direito publico ou privado, responsável, direta ou
 indiretamente, por atividade causadora de degradação ambiental;
 V - recursos ambientais: a atmosfera, as águas interiores, superficiais e subterrâneas, os estuários, o
 mar territorial, o solo, o subsolo e os elementos da biosfera, a fauna e a flora.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 PNM 6.938/1981:
 Política Nacional do Meio Ambiente – 6.938/1981;

 Instrumentais para a garantia das ações de proteção ao Meio Ambiente:

 Resoluções do CONAMA,
 Padrões de Qualidade,
 Zoneamento Ambiental,
 Avaliação de Impacto Ambiental,
 Estudo e Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA)
 Licenciamento Ambiental,
 Auditoria Ambiental

 Educação Ambiental

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 PNM 6.938/1981:
 Política Nacional do
Meio Ambiente –
6.938/1981;

É regulamentado pela
Resolução do Conselho
Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA)
nº001/1986.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 PNM 6.938/1981:
EIA/RIMA (CONAMA) nº001/1986:

 Se o projeto urbanístico ocupar


área maior que 100 ha, é
necessário o EIA (Estudo Prévio de
Impacto Ambiental) com respectivo
RIMA (Relatório de Impacto
Ambiental) o qual descreve o
conteúdo de EIA de forma
acessível para a população.

 O EIV (Estudo de Impacto de


Vizinhança) não substitui o EIA.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Meio Ambiente e Sociedade:


Principais Movimentos e Ações Ambientais:

 No Brasil, o movimento ambientalista teve início na década de


1950, com ações de grupos ambientalistas e
preservacionistas. A União Protetora do Ambiente Natural
(UPAN) foi fundada em 1955 pelo naturalista Henrique
Roessler no Rio Grande do Sul, e a Fundação Brasileira
para a Conservação da Natureza (FBCN) é criada em 1958
no Rio de Janeiro, concentrando atuações na preservação
da fauna e da flora ameaçados de extinção.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Meio Ambiente e Sociedade:


Principais Movimentos e Ações Ambientais:

 Na década de 1970 começam a entrar em vigor no Brasil entidades sem


fins lucrativos, denominadas organizações não governamentais (ONGs):
WWF (World Wildlife Fund);

 WWF no Brasil: Rio de Janeiro em 1971 com o projeto ‘Programa de


Conservação do Mico-Leão-Dourado’. Na década de 1980, o projeto
‘Projeto Tamar’.

 Em 1971, um grupo de ambientalistas e jornalistas sai do porto de


Vancouver no Canadá, para protestar contra os testes nucleares
realizados pelos Estados Unidos, nascendo o Greenpeace (organização
global e independente que atua para defender o meio ambiente e
promover a paz, inspirando as pessoas a mudarem atitudes e
comportamentos).

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade:
Capacidade de criar meios para suprir as necessidades básicas do
presente sem que isso afete as gerações futuras, normalmente se relaciona
com ações econômicas, sociais, culturais e ambientais. Qualidade ou
propriedade do que é sustentável, do que é necessário à conservação da
vida.
(Dicionário)

Sustentabilidade é o conjunto de ações que atendem às


necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de as
gerações futuras atenderem às suas necessidades.
(Relatório Brundtland, 1987, ONU)

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade/ Processo histórico:


 Carta Magna:

 1.215, símbolo da liberdade e justiça para todos.


 Limitava os poderes do Rei.
 Inspirou a Declaração Universal dos Direitos Humanos.
 Saiba Mais: https://www.tst.jus.br/documents/10157/c9627733-ac38-4c49-9a99-b4522a0febd1

 Declaração Universal dos Direitos Humanos:

 Documento foi aprovado em 10 de dezembro de 1948 por 48 países, dos 58 que eram membros da
ONU. Atualmente, a ONU possui 193 países-membros e todos são signatários deste compromisso
internacional de garantia de direitos humanos.
 Garante a vida digna a todos. De forma resumida, possui 30 artigos, com destaque para o artigo 25:
Direito a um padrão de vida adequado à saúde e bem-estar seu e de sua família.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade/ Processo histórico:


 CF 1988:

 Art. 225. Todos têm direito ao meio


ambiente ecologicamente equilibrado,
bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, impondo-se ao
poder público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes
e futuras gerações.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade/ Processo histórico:


Direitos x Deveres
Como cidadão
Como gestor
Como profissional
Necessário identificar os atores sociais e suas esferas de atuação...

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade:
Vertentes:

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade:
Econômico: conjunto de práticas econômicas, financeiras e
administrativas que visa desenvolvimento econômico de um
país, empresa ou instituição, preservando o meio ambiente e
garantindo a manutenção dos recursos naturais para as futuras
gerações.”

Ambiental: desenvolvimento com preservação dos recursos


naturais com água, fontes de energia, proteção do meio
ambiente.

Social: práticas para melhorar a qualidade de vida da


população, reduzindo as desigualdades sociais e ampliando o
acesso aos direitos e serviços básicos, como educação e saúde.

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade/ Serviços Essenciais


São serviços públicos essenciais (CF):

a saúde,
a educação,
a segurança,
o fornecimento de energia elétrica, Como garantir a
água e telefonia,
a captação e o tratamento de esgoto e lixo, sustentabilidade econômica,
equilíbrio financeiro, ambiental e social nos
a administração da justiça, serviços essenciais?
os serviços funerários,
o controle do tráfego marítimo e aéreo, É possível?
 o transporte,

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade/ ODS:


 Os 193 Estados membros da ONU, incluindo o Brasil, comprometeram-se a adotar a chamada Agenda
Pós-2015;

 Compreendem 17 objetivos e 169 metas;

 Plano de ação global para eliminar a pobreza extrema e a fome, oferecer educação de qualidade ao
longo da vida para todos, proteger o planeta e promover sociedades pacíficas e inclusivas até 2030;

SAIBA MAIS: https://brasil.un.org/pt-br/sdgs

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade/ ODS:

https://www.youtube.com/watch?v=pZ2RsinirlA

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS:

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS:


ODS´s diretamente ligadas ao desenvolvimento sustentável das cidades:

 ODS 6: Água e Saneamento

 ODS 7: Energia acessível e limpa

 ODS 9: Indústria, inovação e infraestrutura

 ODS 11: Cidades e Comunidades Sustentáveis

 ODS 12: Consumo e produção responsáveis

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS ligadas diretamente as cidades:


Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todas e todos

6.1 Até 2030, alcançar o acesso universal e equitativo a água potável e segura para todos
6.2 Até 2030, alcançar o acesso a saneamento e higiene adequados e equitativos para todos, e acabar com a defecação a céu
aberto, com especial atenção para as necessidades das mulheres e meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade
6.3 Até 2030, melhorar a qualidade da água, reduzindo a poluição, eliminando despejo e minimizando a liberação de produtos
químicos e materiais perigosos, reduzindo à metade a proporção de águas residuais não tratadas e aumentando
substancialmente a reciclagem e reutilização segura globalmente
6.4 Até 2030, aumentar substancialmente a eficiência do uso da água em todos os setores e assegurar retiradas sustentáveis e
o abastecimento de água doce para enfrentar a escassez de água, e reduzir substancialmente o número de pessoas que
sofrem com a escassez de água
6.5 Até 2030, implementar a gestão integrada dos recursos hídricos em todos os níveis, inclusive via cooperação
transfronteiriça, conforme apropriado
6.6 Até 2020, proteger e restaurar ecossistemas relacionados com a água, incluindo montanhas, florestas, zonas úmidas, rios,
aquíferos e lagos
6.a Até 2030, ampliar a cooperação internacional e o apoio à capacitação para os países em desenvolvimento em atividades e
programas relacionados à água e saneamento, incluindo a coleta de água, a dessalinização, a eficiência no uso da água, o
tratamento de efluentes, a reciclagem e as tecnologias de reuso
6.b Apoiar e fortalecer a participação das comunidades locais, para melhorar a gestão da água e do saneamento

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS ligadas diretamente as cidades:


Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para
todas e todos

7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia

7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global

7.3 Até 2030, dobrar a taxa global de melhoria da eficiência energética

7.a Até 2030, reforçar a cooperação internacional para facilitar o acesso a pesquisa e tecnologias de energia
limpa, incluindo energias renováveis, eficiência energética e tecnologias de combustíveis fósseis avançadas e
mais limpas, e promover o investimento em infraestrutura de energia e em tecnologias de energia limpa

7.b Até 2030, expandir a infraestrutura e modernizar a tecnologia para o fornecimento de serviços de energia
modernos e sustentáveis para todos nos países em desenvolvimento, particularmente nos países menos
desenvolvidos, nos pequenos Estados insulares em desenvolvimento e nos países em desenvolvimento sem
litoral, de acordo com seus respectivos programas de apoio
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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS ligadas diretamente as cidades:


Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e
fomentar a inovação

9.1 Desenvolver infraestrutura de qualidade, confiável, sustentável e resiliente, incluindo infraestrutura regional
e transfronteiriça, para apoiar o desenvolvimento econômico e o bem-estar humano, com foco no acesso
equitativo e a preços acessíveis para todos
9.2 Promover a industrialização inclusiva e sustentável e, até 2030, aumentar significativamente a participação
da indústria no setor de emprego e no PIB, de acordo com as circunstâncias nacionais, e dobrar sua
participação nos países menos desenvolvidos
9.3 Aumentar o acesso das pequenas indústrias e outras empresas, particularmente em países em
desenvolvimento, aos serviços financeiros, incluindo crédito acessível e sua integração em cadeias de valor e
mercados
9.4 Até 2030, modernizar a infraestrutura e reabilitar as indústrias para torná-las sustentáveis, com eficiência
aumentada no uso de recursos e maior adoção de tecnologias e processos industriais limpos e ambientalmente
corretos; com todos os países atuando de acordo com suas respectivas capacidades

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS ligadas diretamente as cidades:


Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e
fomentar a inovação

9.5 Fortalecer a pesquisa científica, melhorar as capacidades tecnológicas de setores industriais em todos os
países, particularmente os países em desenvolvimento, inclusive, até 2030, incentivando a inovação e
aumentando substancialmente o número de trabalhadores de pesquisa e desenvolvimento por milhão de
pessoas e os gastos público e privado em pesquisa e desenvolvimento

9.a Facilitar o desenvolvimento de infraestrutura sustentável e resiliente em países em desenvolvimento, por


meio de maior apoio financeiro, tecnológico e técnico aos países africanos, aos países menos desenvolvidos,
aos países em desenvolvimento sem litoral e aos pequenos Estados insulares em desenvolvimento
9.b Apoiar o desenvolvimento tecnológico, a pesquisa e a inovação nacionais nos países em desenvolvimento,
inclusive garantindo um ambiente político propício para, entre outras coisas, a diversificação industrial e a
agregação de valor às commodities
9.c Aumentar significativamente o acesso às tecnologias de informação e comunicação e se empenhar para
oferecer acesso universal e a preços acessíveis à internet nos países menos desenvolvidos, até 2020

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS ligadas diretamente as cidades:


Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis

11.1 Até 2030, garantir o acesso de todos à habitação segura, adequada e a preço acessível, e aos serviços
básicos e urbanizar as favelas
11.2 Até 2030, proporcionar o acesso a sistemas de transporte seguros, acessíveis, sustentáveis e a preço
acessível para todos, melhorando a segurança rodoviária por meio da expansão dos transportes públicos, com
especial atenção para as necessidades das pessoas em situação de vulnerabilidade, mulheres, crianças,
pessoas com deficiência e idosos
11.3 Até 2030, aumentar a urbanização inclusiva e sustentável, e as capacidades para o planejamento e gestão
de assentamentos humanos participativos, integrados e sustentáveis, em todos os países
11.4 Fortalecer esforços para proteger e salvaguardar o patrimônio cultural e natural do mundo
11.5 Até 2030, reduzir significativamente o número de mortes e o número de pessoas afetadas por catástrofes e
substancialmente diminuir as perdas econômicas diretas causadas por elas em relação ao produto interno bruto
global, incluindo os desastres relacionados à água, com o foco em proteger os pobres e as pessoas em
situação de vulnerabilidade

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS ligadas diretamente as cidades:


Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e
sustentáveis

11.6 Até 2030, reduzir o impacto ambiental negativo per capita das cidades, inclusive prestando especial
atenção à qualidade do ar, gestão de resíduos municipais e outros
11.7 Até 2030, proporcionar o acesso universal a espaços públicos seguros, inclusivos, acessíveis e verdes,
particularmente para as mulheres e crianças, pessoas idosas e pessoas com deficiência
11.a Apoiar relações econômicas, sociais e ambientais positivas entre áreas urbanas, periurbanas e rurais,
reforçando o planejamento nacional e regional de desenvolvimento
11.b Até 2020, aumentar substancialmente o número de cidades e assentamentos humanos adotando e
implementando políticas e planos integrados para a inclusão, a eficiência dos recursos, mitigação e adaptação
às mudanças climáticas, a resiliência a desastres; e desenvolver e implementar, de acordo com o Marco de
Sendai para a Redução do Risco de Desastres 2015-2030, o gerenciamento holístico do risco de desastres em
todos os níveis
11.c Apoiar os países menos desenvolvidos, inclusive por meio de assistência técnica e financeira, para
construções sustentáveis e resilientes, utilizando materiais locais

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS ligadas diretamente as cidades:


Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis
12.1 Implementar o Plano Decenal de Programas sobre Produção e Consumo Sustentáveis, com todos os países
tomando medidas, e os países desenvolvidos assumindo a liderança, tendo em conta o desenvolvimento e as
capacidades dos países em desenvolvimento
12.2 Até 2030, alcançar a gestão sustentável e o uso eficiente dos recursos naturais
12.3 Até 2030, reduzir pela metade o desperdício de alimentos per capita mundial, nos níveis de varejo e do
consumidor, e reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as
perdas pós-colheita
12.4 Até 2020, alcançar o manejo ambientalmente saudável dos produtos químicos e todos os resíduos, ao longo
de todo o ciclo de vida destes, de acordo com os marcos internacionais acordados, e reduzir significativamente a
liberação destes para o ar, água e solo, para minimizar seus impactos negativos sobre a saúde humana e o meio
ambiente
12.5 Até 2030, reduzir substancialmente a geração de resíduos por meio da prevenção, redução, reciclagem e
reuso
12.6 Incentivar as empresas, especialmente as empresas grandes e transnacionais, a adotar práticas
sustentáveis e a integrar informações de sustentabilidade em seu ciclo de relatórios
12.7 Promover práticas de compras públicas sustentáveis, de acordo com as políticas e prioridades nacionais
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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Conceituando Sustentabilidade / ODS ligadas diretamente as cidades:


Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis

12.8 Até 2030, garantir que as pessoas, em todos os lugares, tenham informação relevante e conscientização
para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida em harmonia com a natureza

12.a Apoiar países em desenvolvimento a fortalecer suas capacidades científicas e tecnológicas para mudar para
padrões mais sustentáveis de produção e consumo

12.b Desenvolver e implementar ferramentas para monitorar os impactos do desenvolvimento sustentável para o
turismo sustentável, que gera empregos, promove a cultura e os produtos locais

12.c Racionalizar subsídios ineficientes aos combustíveis fósseis, que encorajam o consumo exagerado,
eliminando as distorções de mercado, de acordo com as circunstâncias nacionais, inclusive por meio da
reestruturação fiscal e a eliminação gradual desses subsídios prejudiciais, caso existam, para refletir os seus
impactos ambientais, tendo plenamente em conta as necessidades específicas e condições dos países em
desenvolvimento e minimizando os possíveis impactos adversos sobre o seu desenvolvimento de uma forma que
proteja os pobres e as comunidades afetadas

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1. Conceito de sustentabilidade ambiental: a inter-relação entre o
econômico, o social e o ambiental.

 Check 01

1 – Em sua opinião, é possível garantir os direitos humanos


e sua indissociabilidade com a sustentabilidade?

2 – Enumere os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável


e indique aqueles diretamente ligados ao desenvolvimento
das cidades.

3 – Defina sustentabilidade nas vertentes econômica, social


e ambiental.

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
 organizações e empreendimentos.

Como garantir a sustentabilidade


em nossos municípios e nos
ambientes urbanos?

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.

 Legislação Urbana Local


Principais:

 PD
 Uso e parcelamento do solo
 Planos Setoriais

Garantidos pela Constituição Federal (1988).

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Legislação Urbana Local
Garantidos pela Constituição Federal.

 Estatuto das Cidades (2001);


Regulamenta os art.s 182 e 183 da CF,
estabelecendo diretrizes para uma política
urbana.
Municípios com mais de 20.000 habitantes
são obrigados à elaborarem os Planos
Diretores.

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Legislação Urbana Local
Garantidos pela Constituição Federal.

 Exigidos para municípios com mais de 20.000 mil habitantes.


 Pré-requisito para validação: ser aprovado pela Câmara
Municipal.
 Pré-requisito para aquisição de recursos da esfera federal.
 Instrumento norteador da expansão urbana nas cidades.
 Horizonte: 10 anos
 Deve garantir participação e publicidade em favor da
coletividade (art. 40 do Estatuto das Cidades).

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.

 Legislação Urbana Local


 Segurança Jurídica – ok

 Porém, antes de planejar,


precisamos conhecer o Território.

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.

 Inteligência Territorial (IT)!

A geografia serve em primeiro lugar para fazer a Guerra!


Yves Lacoste, 1976.

• Conhecer o território “inimigo”;


• Conhecer os limites, as fronteiras;
• Quem são as pessoas que circulam no território;
• De onde vem para onde vão? Conhecer para planejar!
• De que modo? Qual a frequência? Em quais vias? “IT”
• Quais os fatores locacionais?
• Quais demandas? Senão....

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Legislação Urbana Local
Mesmo com tantos planos setoriais ....

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da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Legislação Urbana Local
Mesmo com tantos planos setoriais ....

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Legislação Urbana Local
Mesmo com tantos planos setoriais ....

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Legislação Urbana Local
Mesmo com tantos planos setoriais ....

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Legislação Urbana Local
Mesmo com tantos planos setoriais ....

Porquê ainda temos cenários complexos e não


sustentáveis nos centros urbanos?

 Planejamento do copia e cola?


 Ausência de capacitação técnica?
 Ausência de monitoramento das ações?
 Ausência de fiscalização?
 Ausência de recursos?
 Ausência da participação popular?

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.

 Educação Ambiental como premissa à sustentabilidade


Definição:

O Congresso de Belgrado, promovido pela UNESCO em 1975, definiu a Educação Ambiental como sendo um
processo que visa:

“(...) formar uma população mundial consciente e preocupada com o ambiente e com os problemas
que lhe dizem respeito, uma população que tenha os conhecimentos, as competências, o estado de
espírito, as motivações e o sentido de participação e engajamento que lhe permita trabalhar
individualmente e coletivamente para resolver os problemas atuais e impedir que se repitam (...)”
(citado por SEARA FILHO, G. 1987).

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da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.

 Educação Ambiental como premissa à sustentabilidade


Princípios e Objetivos:

Ainda de acordo com a Conferência de Tbilisi, os princípios que devem nortear programas e projetos de
trabalho em educação ambiental são:

- Considerar o ambiente em sua totalidade, ou seja, em seus aspectos naturais e artificiais, tecnológicos e
sociais (econômico, político, técnico, histórico-cultural e estético);
- Construir-se num processo contínuo e permanente, iniciando na educação infantil e continuando através de
todas as fases do ensino formal e não formal;
- Empregar o enfoque interdisciplinar, aproveitando o conteúdo específico de cada disciplina, para que se
adquira uma perspectiva global e equilibrada;
- Examinar as principais questões ambientais em escala pessoal, local, regional, nacional, internacional, de
modo que os educandos tomem conhecimento das condições ambientais de outras regiões geográficas;
- Concentrar-se nas situações ambientais atuais e futuras, tendo em conta também a perspectiva histórica;

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da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Educação Ambiental como premissa à sustentabilidade
Princípios:
- Insistir no valor e na necessidade de cooperação local, nacional e internacional, para prevenir e resolver os
problemas ambientais;
- Considerar, de maneira clara, os aspectos ambientais nos planos de desenvolvimento e crescimento;
- Fazer com que os alunos participem na organização de suas experiências de aprendizagem,
proporcionando-lhes oportunidade de tomar decisões e de acatar suas conseqüências;
- Estabelecer uma relação para os alunos de todas as idades, entre a sensibilização pelo ambiente, a aquisição
de conhecimentos, a capacidade de resolver problemas e o esclarecimento dos valores, insistindo especialmente
em sensibilizar os mais jovens sobre os problemas ambientais existentes em sua própria comunidade;
- Contribuir para que os alunos descubram os efeitos e as causas reais dos problemas ambientais;
- Salientar a complexidade dos problemas ambientais e, conseqüentemente a necessidade de desenvolver o
sentido crítico e as aptidões necessárias para resolvê-los;
- Utilizar diferentes ambientes educativos e uma ampla gama de métodos para comunicar e adquirir
conhecimentos sobre o meio ambiente, privilegiando as atividades práticas e as experiências pessoais (Czapski,
1998).
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da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Educação Ambiental como premissa à sustentabilidade
História da educação ambiental:

Antecedentes:
Aumento da população mundial;
Revolução Industrial;

Primeiras oposições aos impactos ambientais:


Livro: “Primavera Silenciosa” (“Silent Spring”), de Raquel Carson, 1962.
Crítica mundialmente conhecida dos efeitos ecológicos da utilização generalizada de insumos químicos e do
despejo de dejetos industriais no ambiente. Nos anos 70, outros autores estenderam essas críticas ao modelo
de produção como um todo, incluindo a questão do crescimento das desigualdades econômico-sociais, erosão
de solos, eutrofização da água pelo despejo de nutrientes nos cursos d'água, aumento no número de pragas e
doenças, destruição de habitats naturais, erosão geológica, acúmulo de lixo e aumento da instabilidade
econômica e social nas comunidades tradicionais (Crouch, 1995; Allen 1993; Kloppenburg, 1991).

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da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Educação Ambiental como premissa à sustentabilidade
História da educação ambiental:

Primeiras oposições aos impactos ambientais:


1972 – Clube de Roma: publicou um relatório chamado “Os Limites do Crescimento”, onde se fazia
uma previsão bastante pessimista do futuro da humanidade, caso as bases do modelo de exploração não
fossem modificadas.
1972 - Organização das Nações Unidas (ONU) realizou em Estocolmo, Suécia, a Conferência das
Nações Unidas sobre o Ambiente Humano. Nessa conferência foi criado o Programa das Nações Unidas para
o Meio Ambiente (PNUMA).
1977 - Conferência Intergovernamental de Educação Ambiental, em Tbilisi, ex-União Soviética.
Anos 90 e a ECO 92: tratava sobre a globalização e o meio ambiente. Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento ECO-92, e o Fórum Global - Fórum Internacional de
Organizações Não- Governamentais e Movimentos Sociais, ocorridos no Rio de Janeiro, foram os grandes
eventos internacionais sobre meio ambiente e educação ambiental da década.

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.
 Educação Ambiental como premissa à sustentabilidade
História da educação ambiental:
Primeiras oposições aos impactos ambientais:
Carta da Terra: declaração de princípios da ECO92, sem força de lei e sem detalhamento de medidas
concretas a serem adotadas.
Agenda 21: Documento Operacional da ECO92, se constituindo em um “verdadeiro plano de ação
mundial para orientar a transformação de nossa sociedade...”(Guimarães, 1999).
Convenção das Mudanças Climáticas: Estabelece a necessidade de realização de mais estudos
sobre os efeitos das descargas de gases na atmosfera e propõe a cooperação entre países para que sejam
socializadas tecnologias limpas de produção.
Convenção da Biodiversidade: a Convenção garante a soberania dos estados na exploração dos
seus recursos biológicos e estabelece a necessidade de criação de incentivo financeiros para que os estados
detentores da biodiversidade tenham como cuidar de sua conservação.
Encontro da Terra: agosto / setembro de 2002 realizou-se em Johannesburgo, também denominado
Rio+10, pois teve a finalidade de avaliar as decisões tomadas na Conferência do Rio em 1992.

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.

Responsabilidade sócio-ambiental em organizações,


empreendimentos e a participação popular
 Aproximação das empresas com o poder público, PPP, com objetivo de solucionar demandas das
cidades;

 Empresas e Cidades são unidades produtivas do espaço;

 Responsabilidade Social é uma forma de conduzir os negócios da empresa de tal maneira que a torna
parceira e co-responsável pelo desenvolvimento social (ETHOS, 2003);

 Geralmente as empresas são considerados como PGT´s (polos geradores de tráfego) e podem impactar
as cidades. Necessário ações e medidas mitigadoras nas áreas de entorno e vias de acesso;

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.

Responsabilidade sócio-ambiental em organizações,


empreendimentos e a participação popular
 Educação Ambiental nas escolas;

 Práticas educativas nas empresas;

 Ações e programas ambientais nas empresas e escolas;

 Produção empresarial e uso consciente dos recursos naturais;

 Cidadão como responsável pelo meio ambiente;

 Integração cidadão, empresa e gestão pública;

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2. Sustentabilidade para a gestão pública local: da legislação local,
da participação da sociedade, dos projetos de educação para a
sustentabilidade e da responsabilidade ambiental das
organizações e empreendimentos.

Check 02:
1 – Mesmo com tantos planos setoriais para
ordenamento do território urbano, porque ainda temos
cenários complexos e não sustentáveis nos centros
urbanos?

2 – Em sua opinião, a educação ambiental contribui para


uma sociedade sustentável e mais eficiente? Quais
desafios ainda precisamos superar para melhorar
nossas cidades e comunidades?

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Definindo Rua

Lisboa Amsterdan

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Definindo Rua

Rua do Bom Jesus, Recife Avenida Paulista, São Paulo

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Definindo Rua
 Espaço entre as quadras residenciais e/ou
comerciais;

 Espaço para acesso;

 Do latim “ruga”, "sulco”, caminho“;

 Composta por calçadas/passeios e leito carroçável


(ou de tráfego de veículos);

Rua da cidade romana de Pompéia

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Definindo Rua

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Definindo Vias

Via é a “superfície por onde transitam


veículos, pessoas e animais,
compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, ilha e canteiro central”.
(CTB)

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Classificação das vias:


Rural:
 Rodovias
 Estradas

Urbana*:
 Vias de Trânsito Rápido
 Vias Arteriais
 Vias Coletoras
 Vias Locais *Classificadas por número de faixas de rolamento,
composição de fluxo, velocidade, acessibilidade,
mobilidade, função.

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Classificação:

Velocidade
Rural
Urbana

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Sistema Viário

Vias consolidadas e a consolidar.

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Sistema Viário

 Como garantir a continuação do sistema viário consolidado e a


consolidar (área de expansão urbana e novos loteamentos)?

 Lei do Sistema Viário Municipal

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Pavimento em concreto:

Custo x Benefício

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Pavimento em concreto: Vantagens

Grande Durabilidade com pouca manutenção;


Sem buracos/deformações;

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Pavimento em concreto: Vantagens

Melhor visibilidade por reflexão e economia de energia elétrica

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Pavimento em concreto: Vantagens

Ampliação da Segurança Viária

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Pavimento em concreto: Vantagens

Melhoria na sensação térmica

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Pavimento em concreto: Vantagens

Custos

Tabela ParanáCidade e ABCP, 2019

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Pisos drenantes:

Vídeo:

https://www.youtube.com/watch?v=D8sq-9OhIBs

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Pisos intertravados/ecológicos:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Pavimento viário:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Bueiros Ecológicos:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Bueiros Ecológicos:

Araraquara SP Santa Luzia MG

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Bueiros Ecológicos:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Bueiros Ecológicos:

 Planejamento;

 Conscientização;

 Implantação;

 Monitoramento;

 Manutenção;

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Monitoramento de água pluviais

Uberlândia MG

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Monitoramento de água pluviais

Saneamento
Qualidade de Vida/Saúde
Dataficação do esgoto/controle
Controle de águas pluviais
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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Coleta Seletiva:

https://youtu.be/-e5pTXYkzss

https://www.youtube.com/watch?v=jUDetlKWdEY

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Plano de Arborização:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Conforto Térmico e
Sustentabilidade em Ciclovias:

https://autossustentavel.com/2018/09/plasticroad-ciclovia-na-
holanda-residuos-plasticos.html

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Calçadas Acessíveis:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Calçadas Acessíveis:
Faixas de uso:

1 – Faixa de serviço: com largura mínima


de 0,70 m é destinada à instalação de
postes de energia, postes de sinalização,
indivíduos arbóreos, lixeiras, gradis, dentre
outros elementos urbanos.
2 – Faixa de livre circulação: faixa sem
qualquer obstáculos com largura de 1,20 e
1,50 metros, pavimentada.
3 – Faixa de acesso: com largura variável,
podendo neste ser instalados degraus ou
rampas para acesso ao lote lindeiro.

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Calçadas Acessíveis:
Direcional:

Alerta:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Calçadas Sustentáveis:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Segurança Viária Urbana

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Segurança Viária Rodoviária

7 TECNOLOGIAS MODERNAS PARA


SEGURANÇA RODOVIÁRIA QUE ESTÃO EM
UM NÍVEL TOTALMENTE NOVO
https://youtu.be/AgPIzSpjvMM

Área de escape na BR 376 SC - PR

https://youtu.be/lnjb3LIhYMs

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Segurança Viária
Rodoviária

PROGRAMA RQP

Uma rodovia que


perdoa é aquela que
tem infraestrutura
pensada para prevenir
ou minimizar grande
parte dos sinistros de
trânsito. E, além de
salvar vidas, ela é
relativamente barata.

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Segurança Viária

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
 Segurança Viária aplicados).

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
 Segurança Viária aplicados).

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Segurança Viária

Zona 30

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Correções Geométrico-Viárias

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Calçadões

Pouso Alegre MG
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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Cidades para as pessoas.... Possibilidades...


Ciudades centradas en personas en armonía con la naturaleza

https://www.linkedin.com/pulse/ciudades-centradas-en-personas-armon%25C3%25ADa-con-la-luc%25C3%25ADa-
bellocchio/?trackingId=vxA4bWzOTgStVqQu9JpPsQ%3D%3D

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Cidades para as pessoas.... Possibilidades...


Ciudades centradas en personas en armonía con la naturaleza

 Buenos Aires;

 Implementação de medidas para priorizar os pedestres;

 Avenida Corrientes;

https://www.linkedin.com/pulse/ciudades-centradas-en-personas-armon%25C3%25ADa-
con-la-luc%25C3%25ADa-
bellocchio/?trackingId=vxA4bWzOTgStVqQu9JpPsQ%3D%3D

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Cidades para as pessoas.... Possibilidades...


Dia Mundial Sem Meu Carro – 22 de Setembro

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Ruas Completas

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Ruas
Completas

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Faixas Exclusivas para Pedestres

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Sinalização Tática/ Urbanismo Tático

Cruzamento holandês
protegido em Salt
Lake City, Utah.

https://www.linkedin.com/posts/alexsandermaschio_lovely-dutch-protected-intersection-in-salt-activity-6968506979468083200-M-
G1?utm_source=share&utm_medium=member_desktop

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Sinalização Tática/ Urbanismo Tático


Em Porto Alegre, a João
Alfredo foi a escolhida para
se tornar a primeira Rua
Completa da cidade

https://www.archdaily.com.br/br/919765/antes-e-depois-medicao-de-impacto-em-3-cidades-que-estao-implementando-ruas-completas

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Parklets

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
 Semáforos Inteligentes aplicados).

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Rotatividade de vagas/ estacionamentos

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Vídeo Monitoramento

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Veículos Elétricos:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Veículos Elétricos:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Veículos Elétricos:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Bikes Compartilhadas:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Veículos Autônomos:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Embarque e Desembarque seguro:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Micromobilidade:

Porém, o pavimento e as calçadas devem


estar em condições de uso.

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Áreas de estacionamento para visitantes ou prestadores de serviços

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Como garantir a implementação dessas boas práticas?


 PlanMobs, Lei nº12.587/2012;
 Princípios:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Como garantir a
implementação dessas
boas práticas?

 PlanMobs, Lei
nº12.587/2012;

 Diretrizes:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Como garantir a
implementação dessas
boas práticas?

 PlanMobs, Lei
nº12.587/2012;

 Mobilidade Urbana
Sustentável:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Mobilidade Urbana Sustentável:

Mobilidade Sustentável pode


ser definida como a promoção
do equilíbrio entre a satisfação
das necessidades humanas
com a proteção do ambiente
natural.

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).
 Mobilidade Urbana Sustentável:

Saiba Mais: https://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/TDs/td_2194.pdf

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Mobilidade Urbana Sustentável:

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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

 Como garantir a implementação dessas boas práticas?

Diagnósticos;
Construção de propostas e diretrizes;
Estudos Técnicos conforme as características locais;
Planos Diretores;
Planos de Mobilidade Urbana;
Planos setoriais;

Plano para Cidades Inteligentes


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3. Boas Práticas urbanas para Ruas/Vias Sustentáveis (exemplos
aplicados).

Check 03:

1 – Em sua opinião, é possível devolver as


RUAS para as pessoas? Humanizá-las, torná-
las sustentáveis e um local de convivência?

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Antes de conceituarmos Smart City.....

O que é Cidade?

Uma cidade é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e outros


espaços urbanos através de vários critérios: população, infraestrutura,
organização, serviços, entre outros. Uma cidade caracteriza-se por um estilo
de vida particular dos seus habitantes, pela urbanização e pela concentração
de atividades econômicas. Cada país define os seus próprios critérios para a
definição de cidade.
Fonte: https://ddesenvolvimento.com/portfolio/cidades/

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Antes de conceituarmos Smart City.....

O que é Cidade?
Para a ONU, uma cidade é
uma área urbanizada
com mais de 20 mil
habitantes. ...
Fonte: ONU.

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

No Brasil ....

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

No Brasil ....

2050

90% da
população urbana
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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

No Brasil ....
Distribuição
Municípios Brasileiros

3797
Municípios, com
população abaixo
de 20.000
habitantes
*Políticas públicas brasileiras limitam
o ordenamento e planejamento
5570 urbano.
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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Sem o planejamento e uso da


IT (inteligência territorial):

Segregação espacial e humana independente do universo populacional.


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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Conceitos Smart

George Doran, executivo da Washington Water Power, que em 1991 a apresentou o “There’s a S.M.A.R.T. Way to Write Management’s
Goals and Objectives” – Há um caminho inteligente para escrever os objetivos e metas da administração.

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Como avaliar, definir ou intitular uma Smart City?

Normas Internacionais;

Normas Nacionais;
Temas/assuntos;
Indicadores;

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Como avaliar, definir ou intitular uma Smart City?

Normas Internacionais;
Muita análise e estruturação em
andamento.
Constante reformulação/revisão.

Normas Nacionais;
 ABNT verifica critérios internacionais
para adotar e regulamentar em
NBR´s.
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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Como avaliar, definir ou intitular uma Smart City?

Normas Nacionais;
 08 normas publicadas:
NBR ISO 37120:2021 – Indicadores para serviços urbanos e qualidade de vida;
NBR ISO 37100:2017 – Vocabulário;
NBR ISO 37101:2017 – Sistema de Gestão;
NBR ISO 37154:2019 – Melhores práticas para transportes;
NBR ISO 37157:2020 – Transportes inteligentes para cidades compactas;
NBR ISO 37122:2020 – Indicadores para cidades inteligentes;
NBR ISO 37106:2020 – Orientações para o estabelecimento de modelos operacionais
de cidades inteligentes para sustentabilidade;
NBR ISO 37123:2021 – Indicadores para cidades resilientes;
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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

NBR ISO 37106:2020 –


Orientações para o
estabelecimento de
modelos operacionais de
cidades inteligentes para
sustentabilidade;

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

NBR ISO 37106:2020 –


Orientações para o
estabelecimento de
modelos operacionais de
cidades inteligentes para
sustentabilidade;

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Podemos utilizar normas internacionais para


análises e certificações...
Mas o conteúdo, os parâmetros são compatíveis
com nossa realidade?
Quais elementos de fato, abrangem uma cidade
inteligente?

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Cidades Inteligentes no mundo....

Segundo a União
Européia, Smarts Cities são
sistemas de pessoas
interagindo e usando energia,
materiais, serviços e
financiamento para catalisar o
desenvolvimento econômico e a
melhoria da qualidade de vida.

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Cidades Inteligentes no mundo...  IESE Business School


 Parâmetros: economia, meio-ambiente,
abertura internacional, coesão social,
administração pública, planejamento urbano,
tecnologia, mobilidade e transporte, capital
humano e governança.
 O objetivo global deve ser o desenvolvimento
de espaços urbanos onde
indivíduos possam viver e efetuar suas
atividades diárias com o maior número de
oportunidades e maior probabilidade de
sucesso, em um ambiente criativo,
e socialmente responsável.
 As Cidades devem trabalhar para criar
espaços mais atrativos e gerar vidas mais
saudáveis e prósperas para todos os
cidadãos.
As cidades mais inteligentes do mundo | FGV Projetos
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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Cidades Inteligentes
no Brasil...

https://fgvprojetos.fgv.br/noticias/o-que-e-uma-cidade-inteligente?msclkid=5a933110b69811ecbed65e550196c809

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Cidades Inteligentes
no Brasil...

https://www.sjc.sp.gov.br/noticias/2021/abril/14/sao-jose-sera-certificada-como-cidade-inteligente-
pela-abnt/?msclkid=4d2c01a0b6d011eca54a3365c3389d6a

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

 Projeto piloto de certificação onde a metodologia será testada e ajustada pela


ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), de acordo com três normas
internacionais NBR ISO (International Organization for Standardization).
 Apenas 79 cidades no mundo possuem essa certificação.
 Parceria com o Parque Tecnológico da cidade.
 O processo de certificação pode ajudar também as cidades a atrair
investimentos e impulsionar o desenvolvimento econômico com dados
comparativos globais, medir o desenvolvimento urbano sustentável, informar
os investimentos em infraestrutura com resultados mensuráveis, medir a
gestão de desempenho de serviços urbanos e qualidade de vida ao longo do
tempo, facilitando a troca de informações e projetos.
 Na avaliação prévia, a cidade obteve conformidade preliminar elevada em
relação aos requisitos constantes nas três normas ISO.
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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

 Algumas ações já implantadas e em andamento na cidade:

Mapeamento da qualidade do pavimento urbano;


Usina geradora de biogás;
Usina fotovoltaica;
Castração e chipagem de animais;
Consultas on line e acompanhamento digital de resultados de exames;
 Iluminação pública à led;
 Cadastramento do patrimônio arbóreo por Qrcode;
 Monitoramentos por satélites;
 Zona azul eletrônica;
Centro de Segurança e Inteligência:
 Monitoramento de frota, entrada e saída de veículos por placas, reconhecimento facial,
reprogramação semafórica;
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infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Mas o que de fato é ser uma SMART City?

Se Smart é INTELIGENTE.....

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

INTELI GENTE
Inteligência:
1. faculdade de conhecer, compreender e aprender.
2. capacidade de compreender e resolver novos problemas e
conflitos e de adaptar-se a novas situações.
3. conjunto de funções psíquicas e psicofisiológicas que contribuem
para o conhecimento, para a compreensão da natureza das coisas e do
significado dos fatos.
4. modo de interpretar, de julgar; interpretação, juízo.
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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

Pessoas - Cidadãos
INTELIGENTE
Com Informação e Conhecimento,
Com Possibilidade, Oportunidade e Capacidade de resolução de problemas e
conflitos,
Tecnologias como instrumentos de transformação social e melhoria da
Infraestrutura:
Habitação
Saneamento
Meio Ambiente
Mobilidade Urbana, dentre outras...
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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

 POLÍTICA NACIONAL DE CIDADES INTELIGENTES


Gênese: PL 976/2021

Art. 3º: Componentes da cidade inteligente:

 Sociedade inovadora e altamente qualificada;


 Economia;
 Governo;
 Sustentabilidade;
 TIC e demais tecnologias;
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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

 POLÍTICA NACIONAL DE CIDADES INTELIGENTES


Art. 7º: Do Plano de Cidade Inteligente:

 Instrumento de gestão urbana essencial à coordenação e à sustentabilidade das ações,


políticas e programas de cidades inteligentes;
 O plano deve ser aprovado em lei municipal e integrado ao plano diretor;
 Elaborado em processo de cocriação com a população;
 No caso de regiões metropolitanas, o plano deverá ser incorporado ao Plano de
Desenvolvimento Urbano Integrado;
 Conter no mínimo: diretrizes, objetivos, estrutura de governança que garanta a
participação da população, por meio de instrumentos remotos e presenciais;
Indicadores de metas e de avaliação periódica das ações;

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

 POLÍTICA NACIONAL DE CIDADES INTELIGENTES

Quais os grandes desafios ,


no Brasil para a PNCI?

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

 POLÍTICA NACIONAL DE CIDADES INTELIGENTES

Alguns municípios possuem infraestrutura, mas não há acesso a


informação;
Há conselhos e instituições nos municípios, mas não há participação
dos mesmos na gestão local;
Há municípios com todos os elementos tecnológicos e de
infraestrutura, mas não há conexão;
Necessidade de inserir o cidadão no contexto da gestão pública para o
município inteligente;

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4. Conceituação das Cidades Inteligentes e a garantia da
infraestrutura urbana sustentável para a promoção da Smart City.

 POLÍTICA NACIONAL DE CIDADES INTELIGENTES


 Compreender que há demandas municipais anteriores à instalação de
internet ou demais tecnologias;
 A tecnologia é uma realidade mundial e deve ser implementada nas cidades
e distritos com objetivo de romper fronteiras físicas e humanas;
 Importância em orientar e capacitar os gestores públicos quanto ao papel da
participação popular;
 Cidades/municípios só serão inteligentes quando seus cidadãos foram
inseridos no contexto da gestão municipal para a cidade/município
inteligente;

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5. A Sustentabilidade em novos loteamentos e condomínios

Módulo coletivo:

Lei nº 6766/1979, Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras


providências:

Art. 4º, Inciso IV – As vias de loteamento deverão articular-se com as vias


adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizar-se com a
topografia local.

Art. 6º Inciso IV – A indicação dos arruamentos contínuos a todo o perímetro,


a localização das vias de comunicação, as áreas livres, dos equipamentos
urbanos e comunitários existentes no local ou em suas adjacências, com as
respectivas distâncias das da área a ser loteada;

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5. A Sustentabilidade em novos loteamentos e condomínios

Módulo coletivo:

Lei nº 6766/1979, Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras


providências:

 Art. 7º A Prefeitura Municipal, ou o Distrito Federal quando for o caso, indicará,


nas plantas apresentadas junto com o requerimento, de acordo com as diretrizes
de planejamento estadual e municipal:

I - as ruas ou estradas existentes ou projetada, que compõem o sistema


viário da cidade e do município, relacionadas com o loteamento pretendido e
a serem respeitadas;

II - o traçado básico do sistema viário principal;


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5. A Sustentabilidade em novos loteamentos e condomínios

Módulo coletivo:

Lei nº 6766/1979, Dispõe sobre o Parcelamento do Solo Urbano e dá outras


providências:

 Art. 8º O Município de menos de 50.000 (cinquenta mil) habitantes poderá


dispensar, por lei, a fase de fixação das diretrizes previstas nos arts. 6º e 7º
desta Lei, para a aprovação do loteamento.

Qual o impacto disto?

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5. A Sustentabilidade em novos loteamentos e condomínios

Módulo coletivo:

Laguna, um conceito Smart

https://www.youtube.com/watch?v=0oGyLSyq_Yk

https://www.youtube.com/watch?v=OkcTSibFFxg

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5. A Sustentabilidade em novos loteamentos e condomínios

Módulo coletivo:

Quais elementos/equipamentos urbanos são fundamentais em um loteamento de


qualidade?

Quais elementos/equipamentos urbanos/sistemas devem estar presentes em um


novo loteamento para consolidá-lo sustentável?

Quais impactos nos custos de implementação de ações/sistemas sustentáveis,


para os empreendedores, incorporadoras e clientes?

Como garantir a sustentabilidade em novos loteamentos?

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5. A Sustentabilidade em novos loteamentos e condomínios

Legislação Municipal, uma possibilidade inicial de garantir a


sustentabilidade em novos loteamentos …..

 Considerando aspectos federais;

 Considerando os ODS´s;

 Considerando a inclusão de ações de mitigação ambiental e social;

 Considerando as diretrizes locais;

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5. A Sustentabilidade em novos loteamentos condomínios

Legislação Municipal, uma possibilidade inicial de garantir a


sustentabilidade em novos loteamentos …..
 Garantir a sinalização vertical e horizontal;
 Garantir a instalação de rampas de acessibilidade nos cruzamentos;
 Garantir a sinalização de logradouros;
 Garantir o prolongamento viário sem segregação viária;
 Garantir que na impossibilidade de projeção viária haja a construção de um
acesso adequado ao empreendimento;
 Garantir no mínimo uma avenida com pista dupla e canteiro central para
inserção futura do transporte coletivo;
 Garantir a instalação de trechos cicloviários já com conexões futuras e com
trechos já existentes.

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5. A Sustentabilidade em novos loteamentos e condomínios

Legislação Municipal, uma possibilidade inicial de garantir a


sustentabilidade em novos loteamentos …..
 Garantir o plano de arborização adequada ao empreendimento;
 Garantir o uso de material ecológico-sustentável na pavimentação viária;
 Garantir a largura mínima para calçadas;
 Garantir as calçadas verdes;
 Garantir um padrão de calçadas mais largas e uma via menor; (?)
 Garantir a instalação de PED´s;
 Garantir as vagas de estacionamento para visitantes e recebimento de cargas;
 Garantir o uso de tecnologias de comunicação e conectividade;
 Garantir o uso de energias limpas;

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6. Atividade final

 Após a aula expositiva com os principais


conceitos de meio ambiente,
sustentabilidade, boas práticas para as vias
urbanas e demais abordagens, observe as
imagens na sequência e elabore um breve
texto sobre Vias Urbanas Sustentáveis.
Conceitue, indique elementos básicos e
fundamentais para sua implantação e quais
os principais óbices para sua consolidação.
Aponte também como esses óbices podem
ser sanados.
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6. Atividade final

Uso do solo e ordenamento territorial

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6. Atividade final

Acessibilidade e futuro
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6. Atividade final

Sustentabilidade

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6. Atividade final

Cidades Inteligentes

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Obrigado a todos

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BRASIL. Lei nº 12.587, de 03 de janeiro de 2012. Institui as diretrizes da Política Nacional de Mobilidade Urbana; revoga
dispositivos dos Decretos-Leis nos 3.326, de 3 de junho de 1941, e 5.405, de 13 de abril de 1943, da Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e das Leis nos 5.917, de 10 de setembro de 1973, e
6.261, de 14 de novembro de 1975; e dá outras providências. . Lex: Coletânea de Legislação e Jurisprudência, Brasília/DF, 2012.

BRASIL. Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001. Regulamenta os artigos 182 e 183 da Constituição Federal, estabelece diretrizes
gerais da política urbana e dá outras providências. Presidência da República, Casa Civil, Subchefia pra assuntos Jurídicos. . Lex:
Coletânea de Legislação e Jurisprudência, Brasília/DF, 2001.

BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.
Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira).

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 9050: Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e
equipamentos urbanos. Rio de Janeiro: ABNT, 2020.

ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). A Carta Internacional dos Direitos Humanos. Ficha Informativa Sobre Direitos
Humanos n.º 2. 2004. Disponível em: <http://direitoshumanos.gddc.pt/pdf/Ficha_Informativa_2.pdf>. Acesso em: jul. 2014.

SUDÁRIO, Nádia Cristina dos Santos. Mobilidade e acessibilidade em pequenas cidades : proposições para a inclusão dos
pequenos municípios na elaboração dos planos de mobilidade urbana. Uberlândia: UFU, Instituto de Geografia, 2017.

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