INFORMAÇÕES

ANO 40 EDIÇÃO 293 SETEMBRO/OUTUBRO 2009

www.copel.com

COPEL
55 ANOS
ILUMINANDO
O PARANÁ
 EDITORIAL

COPEL: 55 ANOS DE HISTÓRIA

A
o completar 55 anos de existência no
dia 26 de outubro, a Copel, lembrada em
pesquisa de resposta espontânea junto
aos paranaenses como “A grande empresa do
Paraná”, comemorou o auge de sua retomada,
iniciada em 2003, sob o comando da atual gestão
e a firme orientação do governador Roberto
Requião, após o malfadado episódio da tentativa
de privatização ocorrida na gestão passada.
O trabalho de reconstrução e retomada
da Companhia começou com o sucesso na
renegociação de vários contratos nocivos à
saúde financeira da Empresa e prosseguiu com
trabalhos em várias frentes, como planejamento,
reabertura de agências de serviços, aquisição
e renovação de equipamentos, abertura
de concursos públicos, investimentos em
construção de usinas, linhas de transmissão
e de distribuição, construção e ampliação
de subestações, investimentos em operação
e manutenção, fortalecimento das áreas de
treinamento e desenvolvimento de recursos
humanos, sistemas de informação, sistemas
de segurança e proteção, sistema de logística,
sistemas de gestão, controle de processos,
auditoria, marketing e comunicação,
culminando com a implantação do Programa
de Excelência da Gestão Copel e a participação da
companhia no Programa Nacional da Qualidade –
PNQ, da Fundação COGE.
Hoje, com a Empresa reaparelhada e reestruturada,
podemos dizer que ela é novamente motivo de
orgulho dos paranaenses pela sua capacidade
de investimento e realização, arrojo e eficiência.
Somos novamente a Copel imbuída do espírito
arrojado e realizador de seu idealizador,
Pedro Viriato Parigot de Souza, revestidos
da responsabilidade de fornecer a todos os
paranaenses energia elétrica de qualidade,
com eficiência e ao menor preço possível, sem
prejudicar seu necessário e grandioso programa
de investimento, que somente no exercício de
2009 destinou recursos de R$ 1,1 bilhão para obras
de expansão, modernização e reforço do sistema
elétrico paranaense e, também, do seu sistema de
telecomunicações, formado por redes de fibras
ópticas.
Somos hoje 8.634 copelianos e temos, com
certeza, muito que comemorar. Esta edição mostra
um pouco do que está sendo construído por
essa grande equipe, responsável pela vitalidade
e capacidade de realização de uma Copel forte,
firme e repleta de sonhos, no alto de seus 55 anos.
Parabéns a todos os copelianos e paranaenses.

Boa leitura!

EXPEDIENTE
Companhia Paranaense de Energia Copel, criada em 26 de outubro de 1954
Governo do Estado do Paraná
Diretor Presidente Rubens Ghilardi Diretor de Geração e Transmissão de Energia e de Telecomunicações Raul Munhoz Neto Diretor de Distribuição
Ronald Thadeu Ravedutti Diretor de Administração Antonio Rycheta Arten Diretor Jurídico Zuudi Sakakihara Diretor de Engenharia Luiz Antonio Rossafa
Diretor de Finanças e de Relações com Investidores Paulo Roberto Trompczynski Diretora de Meio Ambiente e Cidadania Empresarial Marlene Zannin
Copel Informações: Revista bimestral de distribuição dirigida da Companhia Paranaense de Energia - Copel
Rua Coronel Dulcídio, 800 - Curitiba - Paraná - CEP 80420-170
Ano 40 – Edição nº 293 –setembro/outubro de 2009 Tiragem: 15.250 exemplares
Responsável Moacir Mansur Boscardin – Superintendente da Coordenação de Marketing – CMK Editores Sergio Sato e Andréa Bordinhão Profissionais de
Comunicação Ana Silvia Laurindo da Cruz, Cláudia Hyppolito C. de Oliveira, Éder Dudczak, Júlio A. Malhadas Jr, Justiniano Antão do Nascimento, Marcelo de
Paiva Rothen, Rakelly Calliari Schacht, Ronnie Keity Oyama e Silvia Imoto Kawatani de Oliveira Fotografia Antônio Carlos da Silva Borba Revisão Maristela Purkot
Colaboração Rodolfo Michelis Abilhoa, Klibson Wesley Oliveira, Osmar A. B. Vieira, Roseli Kienen Santos, Angela Beatriz Alcaide, Solange E. M. Gomide, Leandro Batista
de Souza e Luiz Gustavo Martins Projeto Gráfico, Diagramação e Arte-final Ideorama Design e Comunicação – www.ideorama.com.br – Rua Engenheiros Rebouças,
2726 – Curitiba – Fone (41) 3015-4849 Fotolito e Impressão Via Laser Artes Gráficas Ltda. – Rua João de Oliveira Franco, 250 – Curitiba – Fone (41) 3248-6701

SETEMBRO/OUTUBRO 2009 3
e IV SEMANA NACIONAL
SEGURANÇA COM
ENERGIA ElETRICA
OE 9 A 13 OE N0VEM8RO
li
OOPEL
•••
••
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GOVERNO DO
PARA NA:
 ÍNDICE

8 CAPA COPEL COMPLETA

55 ANOS DE EXISTÊNCIA

6 COPEL VAI PESQUISAR

PRODUÇÃO DE 26 SAÚDE EM DIA!
BIOCOMBUSTÍVEL Comer adequadamente
previne boa parte das doenças
COM MICROALGAS e o envelhecimento precoce

15 ORÇAMENTO BOM É
NA PONTA DO LÁPIS
28 JOGOS
16 COPEL FIRMA INTERNOS
CONVÊNIO DE DA COPEL
ARBORIZAÇÃO E JOGOS
EM JAPIRA DO SESI

18 EXPLOSÃO DESVIA RIO TIBAGI 30 COPEL INAUGURA

E OBRA DE MAUÁ INGRESSA SUBESTAÇÃO EM
EM NOVA FASE CASCAVEL

19 VOVÓ DO SÉCULO XXI 31 PROJETOS DE P&D:

Leonilda Aguirre de Castro MELHORIAS PARA A EMPRESA E
demonstra alegria e
CRESCIMENTO PROFISSIONAL
altruísmo aos 83 anos

20 QUEM QUER SER 32 NOTAS

SERVIDOR PÚBLICO?

22 DDI APRIMORA 34 MACHU PICCHU:

PRÁTICAS DE GESTÃO BELEZA E MAGIA
INEXPLICÁVEIS
23 UMA SOLUÇÃO
EM CONSTRUÇÃO
Obras da Distribuição recebem múltiplos 36 O CONHECIMENTO
apoios, soluções e agora fluem normalmente FAZ A DIFERENÇA

24 SENTINDO NA PRÓPRIA PELE 37 WORKSHOP PROTAGONISTAS

Voluntários da Copel vivenciam
DA EXCELÊNCIA DA COPEL
algumas das dificuldades das
pessoas com deficiência 38 COMBATE AO ASSÉDIO MORAL

SETEMBRO/OUTUBRO 2009 5
 ENERGIA ALTERNATIVA
COPEL VAI PESQUISAR PRODUÇÃO DE
BIOCOMBUSTÍVEL
COM MICROALGAS
CONVÊNIO COM IAPAR VISA PRODUZIR BIOENERGIA
E APROVEITAR SUBPRODUTOS
Por Andréa Bordinhão
E
nergia limpa e um futuro de amplas
possibilidades. É assim que é possível
descrever o potencial do que pode
ser produzido através das microalgas.
Além de excelente fonte de energia,
estes organismos são capazes de retirar o
gás carbônico (CO2) do meio ambiente,
produzir oxigênio e grande quantidade
de alimentos. Descobrir formas viáveis de
aproveitar esses potenciais está levando
governos e grandes empresas de energia
do mundo a investirem neste segmento –
e o Paraná, por meio da Copel e do Instituto
Agronômico do Paraná (Iapar), também vai
entrar nessa corrida tecnológica.
A Copel assinou no último dia 23
de outubro, durante o Seminário
Comemorativo da Semana Nacional
de Ciência e Tecnologia que aconteceu
em Londrina, um convênio com o Iapar
para iniciar um projeto de pesquisa e
criação de microalgas para produção de
biocombustível e, como consequência,
bioenergia. Integradas por esse convênio,
as duas entidades estão iniciando o
projeto de pesquisa e desenvolvimento
de tecnologia não só para o uso de
microalgas como fonte de bioenergia, mas
também para o aproveitamento dos seus
subprodutos. Deverão ser investidos nos
estudos R$ 2,2 milhões em dois anos.
6 COPEL INFORMAÇÕES
MICROALGAS
As microalgas são organismos microscópicos que fazem
fotossíntese, o que resulta na produção de oxigênio,
lipídios (óleos), carboidratos (açúcares), proteínas e fibras.
Tais compostos podem ser transformados, dentre outros
produtos, em biodiesel, álcool e alimentos para consumo
humano e animal. Comparáveis a verdadeiras biorrefinarias
microscópicas, as microalgas podem – segundo apontam
pesquisas em andamento em laboratórios dos Estados
Unidos, países da Europa e da Ásia – produzir diretamente
hidrogênio, diesel, gasolina, álcool e outros tipos e formas
de energias.
Os estudos mundiais sobre microalgas são relativamente
recentes quando comparados aos de outros produtos que
servem para a produção de biocombustível, como a soja,
por exemplo. Um breve histórico mostra que há cerca
de 60 anos o governo dos EUA começou a estudar estes
organismos para tratamento de efluentes industriais e
esgoto urbano. Mais tarde, no final dos anos 70, as pesquisas
foram direcionadas para a obtenção de combustíveis
alternativos ao petróleo, decorrência da primeira grande
crise no abastecimento em escala global.
Durante duas décadas, cientistas e instituições norte-
americanos estudaram técnicas de cultivo de microalgas
e mecanismos de extração de óleo para produção de
biocombustível. Entretanto, por volta de 1996, a queda
nos preços internacionais do petróleo tornou a nova
tecnologia comparativamente mais cara e fez com que as
pesquisas fossem interrompidas. Agora, com as projeções
de crescimento contínuo dos preços do petróleo e do gás
natural, a crescente necessidade de preservação
ambiental e por questões estratégicas de segurança
energética, as grandes economias voltam a focalizar
seus investimentos para o potencial das microalgas.
A produção de biocombustível por meio das
microalgas, além de ecologicamente correta, tem
um potencial muito maior do que as culturas
tradicionais de oleaginosas. As microalgas têm
potencial para produção de 70 toneladas de
biomassa (de onde é extraído o biocombustível)
por hectare/ano, enquanto a soja produz em média
apenas 3 toneladas de biomassa por hectare/ano.
Além disso, os tanques para o cultivo de microalgas
podem ser instalados em terras degradadas ou
até mesmo em desertos, bastando que haja luz,
nutrientes, gás carbônico e água – que pode ser
até mesmo salgada ou imprópria para consumo
humano ou animal.
PROJETO
Apesar da assinatura oficial do convênio estar
ocorrendo agora, as equipes da Copel e do
Iapar responsáveis pelo projeto piloto já vêm
trabalhando há um mês nas pesquisas, fazendo
um levantamento do que há de mais avançado no
mundo nessa área. Após essa fase preliminar de
investigação, o primeiro passo prático será definir
quais os tipos de algas que serão cultivadas. “Como
existem milhares de espécies, esta não é uma tarefa
simples. Algumas algas produzem mais óleo, outras
menos, algumas podem demandar mais trabalho
no manejo. Por isso é necessário pesquisar até
encontrar a melhor espécie produtora”, explicou a
gestora do convênio pelo Iapar, Diva Andrade.
A segunda etapa consistirá na construção de
fotobiorreatores, que são tanques especiais com
água onde as microalgas serão cultivadas. Nessa
fase da pesquisa será definido se tais equipamentos
serão externos ou internos. Quando externos, os
tanques precisam de pouca profundidade para que
a luz solar penetre com facilidade, permitindo assim
que ocorra a fotossíntese.
No caso dos fotobiorreatores internos, as estruturas
são construídas de material transparente – como
vidro ou acrílico – para que possa receber luz
natural e artificial. Nos dois casos, a injeção de
CO2 e de nutrientes acelera o crescimento das
algas, aumentando com isso a produtividade.
“Precisamos estudar qual modelo é mais viável
economicamente”, explicou Thulio Pereira, gestor
do Convênio pela Copel. “Teremos que encontrar
uma forma que consuma o mínimo de energia na
produção do combustível”.
DESAFIOS
Economizar no consumo de energia também é
relevante na hora de colher as microalgas para delas
extrair o óleo. Afinal, de nada adianta produzir energia
renovável se muita energia for consumida para isto.
“Entre os principais desafios tecnológicos estão o
cultivo eficaz de microalgas e as técnicas para a coleta
desses microrganismos”, salientou Pereira. A colheita
das microalgas é realizada através da filtragem da
água, resultando numa massa que é secada e depois
prensada, para então se extrair o óleo.
Esta extração do óleo não é um processo simples.
Como se busca evitar o uso de produtos derivados
do petróleo na produção de energias renováveis,
os cientistas pesquisarão a possibilidade de uso de
solventes derivados de biomassa. Tal cuidado com
o processo permitirá que a biomassa resultante,
após a extração do óleo, possua alto valor como
matéria-prima especial para as indústrias que
atuam nos mais diversos segmentos, como de
ração animal, produtos alimentícios para consumo
humano, cosméticos e produtos farmacêuticos. De
acordo com Pereira, o alto valor dessa biomassa no
mercado pode vir a ser de grande importância para
o resultado do empreendimento e garantia de baixo
custo para o óleo produzido.
Fazenda de produção de microalgas da
Companhia HR Biopetroleum, especializada
em energias renováveis, no Havaí (EUA)
Divulgação/HR Biopetroleum
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 7
 CAPA
COPEL COMPLETA
55 ANOS
DE EXISTÊNCIA
A
maior empresa paranaense completou 55 anos
de existência no último dia 26 de outubro. Motivo
de orgulho dos paranaenses pela sua capacidade,
arrojo e eficiência, a Copel vem construindo uma história
de respeitabilidade empresarial e de competência
técnica que, há muito, fizeram dela um referencial
dentro do setor elétrico mundial.
Para comemorar a data, cerimônias ecumênicas
e missas em ação de graças foram realizadas nas
principais cidades do Paraná. Em Curitiba, diretores
e empregados da Companhia participaram de
Celebração Ecumênica na Igreja de Nossa Senhora
das Dores (a Igreja dos Passarinhos).
E seguindo uma prática que se transformou em
tradição na Copel, cerca de 1,1 mil empregados foram
homenageados ao longo da semana com certificados
de tempo de serviço. Receberam a distinção
copelianos que ao longo de 2009 completaram 10, 15,
20, 25, 30, 35, 40 e 45 anos de casa.
8 COPEL INFORMAÇÕES
INTEGRAÇÃO
Criada em 26 de outubro de 1954 por ato do
governador Bento Munhoz da Rocha Netto,
a Copel surgiu com a missão de solucionar o
crônico problema de escassez de energia elétrica
no Paraná, sério obstáculo não só aos projetos
de desenvolvimento econômico e social, mas à
própria integração territorial do Estado.
Nessa época, o Brasil se via impedido de
crescer por falta de eletricidade. Noventa por
cento do setor era dominado por companhias
privadas e de capital estrangeiro, que por causa
da baixa remuneração proporcionada pelas tarifas
deixavam de investir em obras de expansão
para buscar rentabilidade maior em outras
aplicações. Para suprir essa grave deficiência de
infraestrutura, a maior parte dos estados passou
a constituir suas próprias empresas de energia
elétrica – e assim surgiu a Copel.
Rubens Ghilardi, o presidente da Companhia,
acompanhou de perto boa parte da trajetória
da empresa. “Ingressei na Copel em meados
da década de 60, época em que ela era pouco
conhecida e o sistema elétrico paranaense era
apenas um plano ousado, proposto por um
técnico arrojado, de notável visão e grande
capacidade empreendedora chamado Pedro
Viriato Parigot de Souza”, rememora.
Nos quase dez anos em que comandou a
Copel, Parigot promoveu a construção de um
sistema que tornou o Paraná autossuficiente
em geração de energia e fez da Companhia
uma empresa grande e reconhecida dentro e
fora do Brasil. “Com justiça, a memória dele é
reverenciada na Copel, que nele reconhece seu
grande artífice, mentor e inspirador”, diz Ghilardi.
COMPANHIA, CRIADA PARA SOLUCIONAR
O PROBLEMA DE ESCASSEZ DE ENERGIA
ELÉTRICA NO PARANÁ, FAZ ANIVERSÁRIO
COM UMA HISTÓRIA DE RENTABILIDADE
EMPRESARIAL E COMPETÊNCIA TÉCNICA
Por Júlio A. Malhadas Jr.
VITALIDADE
Aos 55 anos de vida, a Copel pratica a menor
tarifa de energia elétrica do país, concedendo
descontos para quem paga em dia sua conta
de luz. Ainda assim, mostra vitalidade suficiente
para executar, em 2009, o maior programa de
investimentos de sua história. Neste ano, a
Companhia está destinando recursos de R$ 1,1
bilhão para obras de expansão, modernização
e reforço do sistema elétrico paranaense e,
também, do seu sistema de telecomunicações
formado por redes de fibras ópticas. Sua
grandiosidade é expressada pelo patrimônio
líquido de R$ 8,6 bilhões e, também, pelas
receitas operacionais, que totalizaram R$ 4,2
bilhões no primeiro semestre deste ano.
Uma situação extremamente sólida e
segura, que contrasta de maneira gritante
com as condições em que foi encontrada pelo
governador Roberto Requião em janeiro de
2003. Esvaziada, sucateada e desmantelada
como parte do processo de preparação para
a malograda tentativa de sua privatização em
2001, a Copel estava praticamente insolvente,
às voltas com o maior prejuízo de sua história
(de R$ 320 milhões, em 2002) e asfixiada por
contratos lesivos de compra de energia elétrica
cara e desnecessária, circunstâncias que não
lhe davam perspectiva de sequer conseguir
manter-se em atividade até o fim daquele ano.
Saneada, recuperada e reconstruída sob o
comando e orientação de Requião, a Copel
voltou a registrar indicadores de desempenho
técnico, financeiro e de eficiência dignos de
uma empresa respeitada e admirada por todos
e que sempre foi motivo de orgulho para os
paranaenses.
SISTEMA
Os serviços da Copel cobrem praticamente todo
o Paraná, estando presentes em 3 milhões 571 mil
unidades consumidoras atendidas diretamente: o
percentual de atendimento com energia elétrica à
população chega a praticamente 100% dos domicílios
nas áreas urbanas e passa de 95% nas regiões rurais.
O universo de ligações atendidas inclui 2,8 milhões
de lares, 65 mil indústrias, 297 mil estabelecimentos
comerciais e 344 mil propriedades rurais.
Para ajudar a suprir todo esse mercado, a Copel
construiu, opera e mantém uma estrutura de geração
que compreende um parque próprio composto
por 18 usinas (17 hidrelétricas e uma termelétrica a
carvão), cuja potência instalada totaliza 4.550 MW e
que responde pela produção de cerca de 5% de toda
eletricidade consumida no Brasil. Adicionalmente,
a Companhia dispõe de 610 MW de potência em 7
aproveitamentos nos quais detém participação (5
hidrelétricas, uma termelétrica a gás – a de Araucária
– e uma central eólica, instalada em Palmas). A
interligação elétrica do Estado é feita por um
sistema de transmissão com 1,8 mil km de linhas e
31 subestações (todas automatizadas) que operam
em tensões maiores que 138 mil volts, e um sistema
de subtransmissão e distribuição com 179 mil km de
linhas de distribuição – o suficiente para circundar
quatro vezes o planeta pela linha do equador – e 343
subestações (341 automatizadas).
Na área de telecomunicações, a empresa opera
um sistema de cabos de fibras ópticas de grande
capacidade que chega a 200 cidades paranaenses e se
estende por 5.528 km no anel principal, mais 7.352 km
de radiais urbanos.
Toda essa estrutura é gerenciada, operada e mantida
por um quadro de empregados que totalizava, em 30
de junho, 8.527 trabalhadores.
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 9
 CAPA

AÇÕES COORDENADAS
DE MARKETING

Para comemorar os 55 anos junto aos seus

Selo
colaboradores e à comunidade, a Copel fez um
esforço integrado de comunicação e marketing.
A ideia foi contar a todos não só que a Companhia
está fazendo aniversário, mas também mostrar a
história de sucesso que há por trás destes 55 anos.
E deu certo. Várias peças publicitárias, outdoors,
spots de rádio e um hotsite lembraram a todos a
importância e a qualidade do serviço que a Copel
presta ao Paraná.
O material comemorativo começou com a
criação de um selo de aniversário. Em seguida,
dirigido aos copelianos e à comunidade, foi criado
um hotsite dentro do site da Copel. Lá o público
pôde conhecer os caminhos percorridos pela Hotsite
Companhia ao longo destes anos, os serviços
oferecidos e os números que marcam não só a
Copel, mas também o desenvolvimento social e
econômico paranaense.

Spots de rádio

Adesivagem do Prédio Sede

Placa comemorativa

10 COPEL INFORMAÇÕES
 Outdoor
Convite / Certificados
Apresentação Corporativa
Wallpaper
Foram criadas também uma placa
comemorativa, colocada na sede da
Companhia, em Curitiba, e outdoors,
instalados em 27 endereços da Copel
pelo Paraná. O prédio-sede também
ganhou uma adesivagem especial, feita
pela equipe de Operações Especiais da
Companhia, com o slogan da campanha:
“Copel – 55 anos iluminando o Paraná”.
Além disso, spots de rádio sobre os 55
anos estiveram no ar por todo o Estado
em outubro e novembro.
Os convites enviados aos cerca de 1,1
mil empregados que completaram 10,
15, 20, 25, 30, 35, 40 e 45 anos de casa ao
longo de 2009 para que comparecessem
ao almoço de homenagem, assim como os
certificados de tempo de serviço entregue
a eles, também fizeram parte da campanha
de marketing. E outros materiais
comemorativos ainda estão disponíveis
na intranet para todos os empregados.
São papeis de parede para o computador
e slides que podem ser usados de fundo
para apresentações corporativas.
Slogan
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 11
 CAPA

COPELIANO
COMPLETA
45 ANOS
DE TRABALHO
Por Andréa Bordinhão

E
le chama-se João Müller Filho. Tem 61 anos. É casado há 36 anos
com Leonor e pai de quatro filhos: Melissa, Kleber, Johni e Larissa. E o
número mais impressionante: neste ano completou 45 anos de trabalho
que começaram na área administrativa da Companhia Hidrelétrica de
Paranapanema (Chep) em 1964 e estão sendo finalizados na área técnica como
eletricista da Copel (que em 1981 incorporou a Chep) neste ano. Contando
com o tempo de incorporação, Müller é atualmente o funcionário mais antigo
em atividade na Copel. E, apesar de tanto tempo trabalhando, ele é enfático
quando questionado se já está cansado: “não admito a palavra cansado”.
Natural de Itapeva (SP), Müller começou a trabalhar na Chep em Cambará.
Ele saiu da sua cidade natal quando seu pai começou a trabalhar como
mestre de obras na Chep. Com 12 anos, já frequentava o local de trabalho do
pai. E, quando surgiu uma vaga de ajudante, começou a trabalhar. Depois de
sete anos, foi para Cornélio Procópio, onde vive até hoje. A família de Müller
teve uma grande ligação com a Chep. Além dele e do pai, dois irmãos, dois
tios e três primos dele trabalharam na antiga Companhia. Müller aderiu ao
último PDV oferecido pela Copel e vai parar de trabalhar no próximo dia 15
de dezembro. “Quero mais 45 anos para não fazer nada”.

12 COPEL INFORMAÇÕES
Quando você entrou na Chep entendia alguma
coisa do setor elétrico ou aprendeu na prática?
Aprendi na prática. Meu pai trabalhava na Chep
como mestre de obras e eu ia lá de vez em quando
levar café para ele e ficava conversando com os
funcionários. Um dia, o gerente perguntou se eu
não queria trabalhar lá também. Então, entrei como
ajudante para fazer aferição de medidores. Depois
passei para o escritório para preencher fichas. Fiquei
na área administrativa até 1981 como encarregado
do faturamento. Quando entrei na Chep estava
no ginásio. O ensino médio eu concluí mais tarde,
quando fiz o curso técnico depois da incorporação
pela Copel. Durante esse processo tive que mudar
de área porque o setor em que eu trabalhava tinha
vaga só em Curitiba. Então, me tornei eletricista para
continuar trabalhando por aqui.
E quais são as suas principais lembranças da
passagem da Chep para a Copel?
Eu fiz o curso técnico somente em 1986 para
equiparar salário e hierarquia, pois na época que
passei para a Copel não era obrigatório. Então,
quando eu comecei a trabalhar, tinha uma pessoa
que me instruía. No início chegava em casa
desanimado porque não sabia fazer o serviço. Foi
minha esposa que me incentivou a continuar. Outra
história que lembro é sobre as primeiras vezes
que tive que subir em postes. Eu não gosto muito
de altura. Eu subia até uma certa altura só. E teve
uma situação engraçada. Alguns eletricistas usam
esporas para subir no poste. E quando eu coloquei a
espora pela primeira vez na bota, coloquei para fora,
do lado contrário. Eu fiquei parado olhando para
o poste para entender como subia. O pessoal riu
muito de mim.
Como é trabalhar no interior? Tem muitos lugares
complicados, de difícil acesso, para atender?
Tem muitos lugares assim. E trabalhamos
praticamente o tempo todo sozinhos. Tem estradas
rurais que é preciso descer três, quatro vezes para
abrir porteiras. Já atolei algumas vezes e tive que
pedir ajuda para o pessoal local.
E qual é o seu principal trabalho atualmente?
Inspeção de medição de grandes consumidores. E,
mais esporadicamente, ligações do consumidores
grandes. Sempre trabalhei com consumidores
grandes. A região que eu atendo engloba
40 cidades, mas nem todas têm este tipo de
consumidor. Todo dia estou na estrada. Às vezes, eu
dirijo até 170 quilômetros. E tem vezes que fico até
quatro dias fora de casa.
E qual a principal diferença entre trabalhar na rua
e em um escritório, como era na Chep?
A diferença é que ficar no escritório deixa
sedentário, você começa a ficar barrigudo. E o
serviço externo não é só estar na rua. Eu vou em
uma indústria, conheço pessoas, tenho contato
com mais pessoas, conheço melhor vários tipos de
serviços porque como estamos sempre em um lugar
diferente às vezes aparece inesperadamente alguma
coisa que precisamos resolver. E é mais gostoso
estar ao ar livre.
Você acompanhou a evolução tecnológica na Chep
e na Copel. O que mais te chamou a atenção?
Na Chep, para fazer ficha cadastral usávamos um
livro de leitura. Era tudo manual, feito com uma
máquina que tinha uma direção e um pedal. Era
tipo uma máquina de escrever onde colocávamos
as letras. E fui acompanhando quando passou para
o computador. Na Copel, acompanhei a mudança
dos medidores, que eram eletromecânicos e depois
foram passando para o modelo eletrônico, que
marca horário, dia, consumo no horário de pico.
E você foi aprendendo tudo na prática? O único
curso que fez foi o de técnico em Londrina?
Sim. Durante três anos trabalhei de dia e, à noite,
a Copel levava os empregados para o curso.
Voltar a estudar deve ter sido cansativo...
Não. Não aceito a palavra cansado. Acho ela muito
feia.
Você não gosta da palavra cansado, mas 45 anos
de trabalho é tempo de sobra para se aposentar,
não?
Eu não parei de trabalhar até hoje porque primeiro
queria formar meus filhos. Então, agora é meu último
ano de trabalho. Em dezembro, vou me aposentar.
E quando parar, vai fazer o que?
Quero mais 45 anos para não fazer nada. Agora não
vou fazer mais nada. Se quiser sair, viajar, vou poder.
Eu coloquei na cabeça que está na idade de parar e
o que vier está bom.
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 13
 CAPA

Em Curitiba,
OS 55 ANOS DA COPEL FORAM a celebração
ecumênica foi
MARCADOS POR CELEBRAÇÕES realizada na
ECUMÊNICAS E CORTE DE BOLOS Igreja Nossa
Senhora das
DE ANIVERSÁRIO NAS MAIORES Dores e contou
CIDADES DO PARANÁ. CONFIRA com a presença
de diretores e
IMAGENS DOS EVENTOS. empregados

Em Francisco Beltrão os empregados A celebração em Foz do Iguaçu contou com a Celebração ecumênica aconteceu
cantaram o tradicional "Parabéns para você" apresentação do Coral de Libras da Igreja Adventista em Pato Branco
antes de cortar o bolo

Empregados de Apucarana também participaram Muitos copelianos participaram O bolo de aniversário foi distribuído
de celebração ecumênica da celebração em Toledo aos empregados de Cascavel

Em Maringá,
copelianos
apresentaram
um louvor na
celebração de
aniversário

Em Cornélio Procópio, os copelianos celebraram os 55 anos com música

Na celebração de Ponta A celebração

Grossa, Daniele e Tiago londrinense foi
Gueiber, filhos do copeliano feita por dois
Daniel Gueiber, executaram copelianos: o
quatro músicas no violino, diácono Genésio
inclusive "Parabéns para Mendes e o
você". Muitos empregados pastor Clóvis
foram conferir a Sérgio Lucas
apresentação dos irmãos

14 COPEL INFORMAÇÕES
 SEU BOLSO

B O M
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MELH Sato, com colaboraç
ão de

rgio
Por Se

C
omo parte do Programa de Qualidade
de Vida, que existe desde 2004, a Copel
abordou em 2009 o tema Educação
Financeira Pessoal, com contratação de
cursos de administração financeira pessoal
que propiciaram ao empregado informações
sobre como administrar melhor as finanças
pessoais. Melhor preparado, o colaborador O consultor de finanças
pode evitar situações de turbulência pessoais Altemir Farinhas
financeira, maximizar o orçamento familiar Confira algumas dicas ministrou dois cursos aos
e administrar melhor os ganhos frente aos de Altemir Farinhas: copelianos em Curitiba
desejos de consumo. Os cursos devem
continuar em 2010.
O programa começa com uma reflexão
Para acabar com as dívidas
A prevenção ainda é a melhor arma
sobre a situação financeira atual da pessoa contra uma crise financeira.
e suas perspectivas de evolução num
futuro próximo. Isso vem ao encontro da Caso fique endividado, estabeleça uma solução
necessidade de melhorar a qualidade de imediatamente. Não deixe o problema piorar.
vida do empregado, evitando que problemas Coloque os gastos da família no papel para visualizar
financeiros influenciem o desenvolvimento onde é possível cortar e se há algum furo.
de suas funções na Companhia. Por outro
Deve-se negociar ou apresentar uma proposta ao próprio
lado, incentiva o planejamento financeiro e
credor antes de procurar outra alternativa para o pagamento.
previne o estresse causado pelo desequilíbrio
nas contas. Caso não haja negociação, deve-se procurar um empréstimo
Os empregados são orientados por com taxa de juros menor do que já está pagando.
meio de palestras que abordam temas O empréstimo deve ser exclusivo para quitar as dívidas.
como organizar o orçamento, quitar as
É recomendado, se possível, abrir mão de algum bem para
dívidas e como proceder quando se precisa
fazer dinheiro: vender o carro, a moto, o computador.
adquirir bens de alto valor. Em Curitiba,
os empregados da Copel contaram com
as orientações do consultor de finanças
pessoais Altemir Farinhas.
O programa visa atender o empregado
Para comprar um bem mais caro
ativo, independentemente de sua situação O ideal é sempre optar por juntar o dinheiro do que por
financeira. Em 2009, aconteceram oito pagar prestações e, então, negociar a compra à vista.
eventos nas cidades de Cascavel, Londrina,
Guarapuava, Maringá, Ponta Grossa e Para os bens de alto custo, que normalmente não é
Curitiba. Em 2010 devem acontecer novas possível juntar o valor todo, é importante reduzir as
séries de palestras sobre o tema. Fique despesas rotineiras o máximo possível para ter aumento
atento! Quem quiser, pode obter mais de receita e pagar, ao menos, uma parte à vista.
informações no site Incrementar o salário com trabalhos extras,
www.equilibriofinanceiro.com.br. se possível, é uma boa alternativa.

SETEMBRO/OUTUBRO 2009 15
 MEIO AMBIENTE

COPEL FIRMA
CONVÊNIO DE
ARBORIZAÇÃO
EM JAPIRA
PARCERIA AJUDA A MELHORAR E
ADEQUAR AS ÁRVORES DA CIDADE
Por Rackely Schacht

O
pequeno município de Japira, no Norte
Pioneiro paranaense, está vendo a paisagem
mudar para melhor. Primeira cidade a se
beneficiar com o novo programa de arborização
urbana da Copel, por meio do convênio de
substituição de árvores e fornecimento de mudas
firmado com anuência da Casa Civil, ela está
ganhando cara nova com o plantio de mudas
adequadas ao meio urbano e que começam a dar os
primeiros botões de flor.
Até agora, foram disponibilizadas pela Copel
600 mudas de quaresmeira e extremosa, espécies
adequadas para o plantio em calçada e que, pelo seu
pequeno porte, não apresentam risco de contato com
a rede elétrica de média tensão. Em uma segunda
etapa, as ruas ganharão o colorido da cerejeira-do-
japão e do calistemo, entre outras espécies, somando
1,7 mil exemplares, todos vindos dos hortos florestais
que a Copel mantém anexos às usinas hidrelétricas de
Segredo, Caxias e Campo Mourão. Desses, 264 servirão
para substituição de árvores de risco sob as redes de
energia elétrica; os demais serão plantados em locais
que ainda não possuem arborização, como a frente
da casa do aposentado Onofre Leite, que já recebeu
uma muda de quaresmeira na calçada. A árvore que
existia no local foi retirada, segundo o morador, por
ter folhas pequenas que sujavam muito a calçada.
“Minha esposa está acamada e não tinha como
limpar. Isso foi há nove anos e, desde então, estamos
sem sombra na frente de casa”, conta. Ele ficou feliz
com o presente recebido, principalmente porque a
espécie tem folhas maiores e dará boa cobertura ao
local onde ele costuma sentar para conversar com os
vizinhos: “quando a árvore crescer, vou até melhorar o
banquinho, para ficar mais confortável”, brinca.
Alunos da escola municipal Dr. César
fizeram plantio simbólico com ajuda
do técnico florestal da Copel
Uma das preocupações do prefeito de Japira, João
Renato Custódio, é que as novas áreas da cidade tenham
a arborização inserida já na fase de planejamento. “Temos
loteamentos em que não há nenhuma árvore. Também
temos árvores inadequadas, que foram plantadas embaixo
da rede de energia elétrica e exigiam podas constantes.
Por isso, tivemos pressa em firmar esse convênio com a
Copel”, explica. A Companhia Paranaense de Energia dá
auxílio financeiro para a retirada das árvores inadequadas,
pagando ao município R$ 62,10 por unidade, além de
fornecer gratuitamente a muda para novo plantio no local.
Os resultados logo aparecem, reduzindo o número de
desligamentos e a necessidade de podas feitas pela Copel.
O contato de galhos com a rede elétrica constitui uma das
cinco principais causas de interrupções no fornecimento
de energia no Paraná, sem contar as árvores antigas que,
pela ação de temporais e ventos fortes, caem sobre os
cabos provocando sérios danos.
Para aderir ao programa, a prefeitura de Japira precisou
apresentar um projeto de arborização do município, em
que consta a planta da cidade, com a localização de todas
as árvores e o planejamento de substituição e plantio de
novas mudas. O projeto foi formulado por funcionários da
prefeitura e o plantio também está sendo feito com quadro

16 COPEL INFORMAÇÕES
 Depois de nove anos,
Onofre Leite terá árvore
em frente de casa

Uma das preocupações das concessionárias de

energia está em conciliar harmoniosamente o
convívio da arborização urbana com a rede de
distribuição de energia elétrica. Pelo Programa
de Responsabilidade Socioambiental de
Arborização Urbana, a Copel firma convênios de
substituição de árvores e fornecimento de mudas
com os municípios para que os mesmos passem
a ter uma gestão adequada da arborização
urbana, elaborando Projetos de Arborização
com a utilização de mudas de espécies de porte
adequado para plantio sob as redes de energia.

Alunos adotaram as mudas que

farão sombra na praça da igreja

próprio. Para conscientizar a população sobre a importância

de uma arborização urbana adequada e evitar a quebra das
plantas por vandalismo, as escolas municipais estão sendo
convidadas a participar de plantios simbólicos, em que
as crianças são estimuladas a acompanhar o crescimento
das árvores. Na praça da igreja, foram os alunos da 4ª série
especial da escola Dr. César Augusto L. de Oliveira que
realizaram o plantio, sob a supervisão do técnico florestal
da Copel Eriveuto de Deus. Toda a execução do convênio
é acompanhada por ele e pelo técnico de distribuição da José Marcelo Pangone, o prefeito
empresa na região, Augusto Martins Junior. João Renato Custódio e o técnico
florestal da Copel Eriveuto de Deus

NOVAS PARCERIAS
Em 2009, mais de 40 municípios interessados em firmar
os convênios já entraram em contato com a Copel e estão
elaborando os respectivos projetos de arborização urbana.
No momento, estão em trâmite, para assinatura, convênios
com os municípios de São João, Realeza, Rondon, Ibiporã,
Assaí e Pitanga.
Para atender à execução dos convênios, em 2008 foram
produzidas pela Copel aproximadamente 15 mil mudas de
tamanho padrão, para plantio nas vias públicas. A meta é
que até 2012 esta produção chegue a 60 mil mudas ao ano.

SETEMBRO/OUTUBRO 2009 17
 INVESTIMENTO
EXPLOSÃO DESVIA RIO TIBAGI
E OBRA DE MAUÁ INGRESSA EM NOVA FASE
COPEL E ELETROSUL PREPARAMSE
PARA COMEÇAR A ERGUER
A BARRAGEM DA HIDRELÉTRICA
Por Cláudia Hyppolito C. de Oliveira,
Julio A. Malhadas Jr. e Marcelo Rothen
A DESVIO
detonação de uma carga de 1.400 Kg de explosivos
marcou, no último dia 1º de setembro, o início do
processo de desvio do rio Tibagi para a construção da
barragem da Usina Hidrelétrica Mauá. A abertura dos túneis
foi acompanhada pelo governador Roberto Requião, pelo
presidente da Copel, Rubens Ghilardi e outras autoridades
no canteiro de obras da usina, em Telêmaco Borba.
O evento simboliza a conclusão da primeira etapa da
instalação da usina, que é o maior empreendimento do
Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo
Federal em construção no Paraná. A hidrelétrica, que
tem investimentos estimados da ordem de R$ 1,2 bilhão,
pertence ao Consórcio Energético Cruzeiro do Sul, parceria
entre a Copel (majoritária com 51% de participação) e a
Eletrosul, estatal federal do grupo Eletrobrás, com 49%.
Além de se constituir no maior empreendimento
individual do governo de Roberto Requião, a obra de
Mauá também é a primeira hidrelétrica de grande porte
construída pela Copel após 1999, quando começou a
operar a Usina de Salto Caxias, no rio Iguaçu, com 1.240
MW. Em 2005 e 2006, a Copel construiu e colocou em
operação, também, as usinas de Santa Clara e Fundão, com
120 MW cada, localizadas no rio Jordão. Atualmente, a
empresa responde por cerca de 7% de toda energia elétrica
gerada no Brasil.
Localizada entre Telêmaco Borba e Ortigueira, a
instalação do empreendimento vai permitir um grande
salto no processo de crescimento da região. O governador
destacou que toda a área próxima do canteiro de obras de
Mauá vem recebendo grandes investimentos do Estado e
da iniciativa privada. Sua construção permitiu a criação, até
o momento, de 1,8 mil empregos diretos e 3 mil empregos
indiretos, principalmente para trabalhadores provenientes
das cidades de Telêmaco Borba e Ortigueira.
18 COPEL INFORMAÇÕES
Com o processo de desvio temporário do Rio
Tibagi, será possível iniciar as obras para adequação
do leito original para a construção da barragem e a
formação do reservatório da usina, que acontecerá
no final de 2010. A Usina Mauá deve entrar em
operação comercial em 2011 com potência
instalada de 361 megawatts, o suficiente para
abastecer uma cidade com 1 milhão de habitantes.
Após a abertura dos túneis de desvio, parte das
águas do Tibagi continua correndo pelo leito
normal e parte segue para os dois conductos
escavados em rocha na margem direita – um com
314 metros de extensão e outro com 360 metros.
Dentro de alguns meses, quando as ensecadeiras
de montante e jusante estiverem prontas, toda a
água passará através dos túneis de desvio.
Realizado de modo temporário, esse
procedimento é necessário para que se faça a
limpeza, escavação e regularização do trecho
do leito do rio onde será erguida a barragem. A
estrutura terá 725 metros de comprimento na
crista e 85 metros de altura máxima e nela serão
empregados cerca de 630 mil m³ de concreto
compactado com rolo, volume suficiente para
construir dez estádios como o Maracanã.
O barramento ficará na região do Salto Mauá
– 600 metros rio acima da já existente Usina
Presidente Vargas – e vai permitir a formação de
um reservatório com quase 80 km de extensão e
84 km² de superfície. No final de 2010, os túneis
de desvio serão fechados por comportas para que
ocorra o enchimento do reservatório.
 PERFIL

VOVÓ DO SÉCULO XXI

LEONILDA AGUIRRE DE
CASTRO DEMONSTRA
ALEGRIA E ALTRUÍSMO
AOS 83 ANOS
Por Silvia Imoto Kawatani de Oliveira

C
ada vez mais pessoas na terceira idade
esbanjam saúde e vitalidade. A mãe
do copeliano Nilo de Castro, da STI,
Leonilda Aguirre de Castro é um exemplo de
vovó do século XXI. Aos 83 anos, Leonilda
mora sozinha há cinco anos, desde que
seu marido faleceu. Mas isso não é motivo
de preocupação para os três filhos, Nilo,
Nélio e Nilton. “Moro com minha família no
apartamento ao lado do dela, mas ela não
quer nossa ajuda para fazer as coisas do dia
a dia. Ela é muito independente”, conta Nilo.

MODERNA
Uma vovó moderna não tem medo das novas
tecnologias. “Gosto de aprender coisas novas,
ainda mais que facilitam a nossa vida”, comenta
Leonilda. Em sua rotina, ela utiliza o caixa
eletrônico do banco, fala com filhos e netos
ao celular e programa o aparelho de DVD para
assistir espetáculos musicais. O computador
só não é parte das atividades diárias porque
Leonilda não quer perder tempo em frente à
tela. “Não gosto de ficar presa em casa, tenho
muitas coisas para fazer durante o dia”, explica.
Entre as atividades, a saúde e o bem-estar
são prioridades, com ginástica três vezes por
semana e consultas médicas periódicas. “Faço
ginástica há mais de trinta anos. Quando não
posso ir à aula, caminho na minha esteira.
O importante é me cuidar”, fala Leonilda. O
cuidado também se estende à saúde mental.
Além de uma visão positiva perante a vida,
ela gosta de se atualizar através de revistas de
atualidades semanais e não dispensa um jogo
de palavras cruzadas.
CLÁSSICA
Embora seja uma pessoa aberta a novas tecnologias, essa avó
também cultiva tradições. A missa de domingo e as visitas dos
filhos e netos no fim de semana são sagradas. Assim como o
lanche quinzenal com ex-residentes da cidade de Castro. Nessa
ocasião, além de matar saudades e relembrar histórias, o grupo
arrecada donativos para instituições carentes da cidade natal.
“Nós nos revezamos para organizar cada reunião, que pode
ser na casa do anfitrião ou em uma confeitaria. Assim, temos
uma tarde agradável e ajudamos quem precisa”, conta. Outro
modo que encontrou para ajudar os necessitados é entregar
os trabalhos manuais que ela faz, como tricô e crochê, para
entidades sociais, que comercializam os produtos.
Uma vovó que reune aspectos tradicionais e modernos ao
mesmo tempo é um reflexo de nossa realidade, em que mães
assumem postos de chefia na empresa e cuidam da casa e
filhos e pais de família que cuidam dos afazeres domésticos.
Sem aceitar rótulos, Leonilda acredita que é, principalmente,
feliz. “Sou alegre e valorizo tudo o que faço e o que vivencio”.
O filho Nilo complementa: “Ela é assim, cheia de vida e isso a
aproxima das pessoas. Prova disso são os sábados em sua casa.
Os visitantes aparecem em peso e as conversas são animadas,
regadas a café e bolo de polvilho”.

SETEMBRO/OUTUBRO 2009 19
 CONCURSO
QUEM QUER SER
SERVIDOR PÚBLICO?
ESTABILIDADE E BONS SALÁRIOS ESTIMULAM
A BUSCA POR CONCURSOS PÚBLICOS
Por Silvia Imoto Kawatani de Oliveira
E
m setembro, a Copel lançou um concurso público
para formação de cadastro reserva. Quase 80 mil
pessoas se inscreveram no exame, que oferece
futuras oportunidades em 53 cargos de nível superior
e 98 de nível técnico ou médio. O número de inscritos
foi mais uma prova de que a busca por concursos
aumenta cada vez mais. Dados da Associação Nacional
de Proteção e Apoio aos Concursos – ANPAC afirmam
que são cerca de 300 a 400 candidatos disputando
uma vaga nos testes seletivos mais concorridos. “A
estabilidade e o salário são os grandes chamarizes
dos concursos”, afirma Maria Thereza Sombra, diretora
executiva dessa associação.
MERCADO EM EXPANSÃO
A expectativa do aumento de concursos públicos
também anima os candidatos. Segundo a ANPAC,
alguns fatores influem no crescimento dos concursos:
aposentadorias, substituição de terceirizados e
crescimento da máquina administrativa. Para 2009, o
orçamento da União conta com 64.540 vagas.
Com isso, também surge um novo mercado,
dedicado aos concursos públicos. Se antigamente havia
apenas uma ou duas apostilas nas bancas de revistas
e notícias esparsas nos jornais, hoje o candidato tem
acesso a jornais, sites, comunidades virtuais, blogs e
espaço nos principais portais de internet dedicados
exclusivamente a divulgar editais e vender apostilas e
livros especializados no assunto. Os concursos públicos
também criam celebridades, como Ubirajara Gomes
da Silva, morador de rua que conseguiu passar no
exame de escriturário do Banco do Brasil em 2007, ou
20 COPEL INFORMAÇÕES
o Juiz Federal William
Douglas, que acumulou Marileia de Jesus, da Diapar,
diversas aprovações em comemora o aumento de
concursos públicos e é alunos nos últimos anos
autor de livros e artigos
sobre o assunto.
Cursos preparatórios também proliferaram e contam
com salas cheias. “Estamos há 17 anos no mercado e
a nossa concorrência aumentou muito nesses últimos
5 anos, mas o número de alunos também cresceu”,
comemora Mariléia de Jesus, coordenadora comercial
do curso preparatório Diapar. A pesquisa conduzida pela
ANPAC demonstrou que 80% dos candidatos a uma vaga
em concurso concorrido procuram cursos preparatórios.
MUDANÇA NA ATITUDE
A dedicação dos estudantes mostra que o perfil dos
candidatos também está mudando: “O concurso público
não é mais visto como segunda opção. É uma meta de
vida. Por isso, muitos se preparam com afinco, estudando
de 7 a 8 horas por dia”, diz Sombra. Mas, segundo William
Douglas, apenas o estudo não garante a aprovação.
“A preparação tem que ser intelectual (a matéria),
operacional (saber fazer provas) e emocional (a parte
psicológica)”, diz.
Como em toda mudança, ainda existem aqueles
que acreditam na sorte e pouco ou nada se preparam.
“Sempre existem candidatos sérios e aqueles que
chamamos de aventureiros: os primeiros são aqueles
que se preparam e chegam na prova bem afiados. Os
segundos são aqueles que esperam ‘se dar bem’”, diz
Mariléia.
 Para os especialistas, esse segundo grupo tem pouca
ou nenhuma chance de passar. Giancarlo de Cristo Leite,
diretor da escola preparatória Próximo Passo, explica
que as provas estão mais específicas. “Nos últimos anos,
a dificuldade em ser aprovado aumentou bastante,
especialmente porque as provas estão mais difíceis e
há mais disciplinas solicitadas”. A banca examinadora
Cespe/UnB, por exemplo, diz que “a entidade busca
sempre os maiores especialistas para elaborar as provas,
levando em consideração a competência, o nível
acadêmico e o conhecimento da pessoa na área”.
Outra mudança constatada é que o profissional
não espera mais passar toda sua carreira no mesmo
emprego. “Temos alunos que já passaram em um
concurso, mas estão se preparando para outro, com
melhor remuneração”, constata Mariléia. “Também é
uma estratégia para se preparar”, diz Cristo Leite. “O
aluno busca exames em que os conhecimentos exigidos
são semelhantes. Às vezes, ele passa em um concurso
fora da área de seu interesse e assume o cargo até
conseguir atingir o objetivo almejado”, explica.
FRAUDES
A existência de irregularidades antes ou durante as
provas é assunto de muitas discussões virtuais entre
candidatos. Num site de relacionamentos, não faltam
comunidades dispostas a desvendar eventuais fraudes
em concursos. Entretanto, a questão é desmentida por
aqueles que atuam na área.
A Cespe/UnB afirma que tem rigorosos métodos de
segurança, que vão desde investimentos em software
de embaralhamento de itens, até controle da equipe
e ambientes em que as provas são confeccionadas.
Mariléia constata: “Durante o tempo que atuamos, foram
poucas as constatações de fraude em concursos”. Cristo
Leite concorda: “A maioria das organizadoras já tem um
nome a zelar e são muito transparentes no processo.
Apenas os concursos que não são terceirizados, ou seja,
o próprio órgão realiza o exame, são mais suspeitos”.
Por fim, Sombra complementa: “O crescimento desse
mercado obrigou que as bancas examinadoras se
profissionalizassem, evitando fraudes. Mesmo assim,
a ANPAC está atenta e busca melhorar as normas dos
concursos. Com o decreto 6.944, de 2009, essas normas
ficaram mais claras”.
Especialista em exames, William Douglas conclui que
"a sociedade já entendeu que o concurso é uma coisa
boa, um patrimônio de todos. Então, embora sempre
existiram pilantras e bandidos tentando fraudar, o
lado bom da sociedade está procurando combater as
fraudes. Nenhuma fraude, contudo, é capaz de impedir
que um bom candidato passe, mais cedo ou mais tarde”.
Com o aumento na procura de vagas no serviço
público, o juiz federal e especialista em concursos
publicos William Douglas tornou-se referência
Dicas do site de William Douglas para quem
quer tentar um concurso público
1 Organize seu horário Organizar-se lhe dá a
liberdade de fazer outras atividades sem culpa
de não estar estudando.
2 Dê espaço para o lazer Passar horas
ou mesmo dias apenas na companhia de
livros didáticos diminui o rendimento de
aprendizagem. O lazer também tem papel
importante no equilíbrio do candidato.
3 Faça atividades físicas Exercitar o corpo
ajuda na concentração.
4 Construa seus resumos Além de ser uma
forma de estudo, facilita a revisão do conteúdo.
5 Faça exercícios e simulados Fazer provas é
uma oportunidade de aprender e oferece mais
experiência para o próximo desafio.
6 Insista para aprender Treine seu cérebro
para ter mais resistência. Após atingir seu
limite de estudo, esforce-se para continuar
o trabalho por mais alguns minutos. Assim,
progressivamente, você aumenta seu tempo
de capacidade de estudo.
7 Relaxe na véspera Não estude tanto na
véspera de prova. Isso só aumenta a ansiedade.
8 Encontre sua motivação “Você precisa de
motivação. É ela que nos anima e nos faz
‘segurar a barra’ nas horas mais difíceis, e
recomeçar quando algo dá errado”, diz William
Douglas. O juiz ainda afirma que a motivação
pode ser uma satisfação pessoal, Deus, a família
ou até mesmo a busca por riqueza.
9 Busque materiais atualizados e de editoras
idôneas A alteração de artigos de lei e a recente
alteração ortográfica são alguns exemplos de
problemas em estudar com livros antigos ou
mesmo com apostilas sem procedência.
10 Não desista A conquista de um cargo
público é questão de persistência. Como diz
William Douglas “Não faça concurso para
passar, e, sim, até passar”.
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 21
 MELHORES PRÁTICAS
DDI APRIMORA
PRÁTICAS DE GESTÃO
COM FOCO NA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES, DDI IMPLEMENTA PROGRAMA
DE BENCHMARKING PARA A MELHORIA CONTÍNUA DE SUAS PRÁTICAS DE
GESTÃO E DOS INDICADORES DE GESTÃO OPERACIONAL
Por Andréa Bordinhão
B
uscando aperfeiçoar suas práticas de gestão e
melhorar ainda mais os resultados da gestão
operacional e a satisfação dos clientes, a
Diretoria de Distribuição (DDI) está implantando
um Programa de Benchmarking. Isto significa que a
diretoria está buscando internamente e também em
todo o setor elétrico brasileiro as melhores práticas
que possam colaborar para atingir os desafios
definidos para os próximos anos. Para isso, a DDI
constituiu grupo de trabalho, capitaneado pelo
próprio diretor, Ronald Ravedutti, cuja atribuição
é padronizar, implantar e disseminar as melhores
práticas e, por fim, auditar os resultados.
O passo inicial deste processo foi a apresentação
para cerca de 450 pessoas, representando todas as
lideranças da DDI, dos desafios para os próximos anos.
O passo seguinte será buscar dentro da própria Copel
as práticas que estão dando certo, já que muitas
vezes determinados procedimentos de sucesso ficam
restritos a algumas regionais ou determinados polos
22 COPEL INFORMAÇÕES
ENTENDA O QUE É
BENCHMARKING
É um processo sistemático de
comparação dos produtos, serviços e
práticas empresariais dentro ou fora do
setor de atuação da organização entre
os mais fortes concorrentes ou empresas
reconhecidas como líderes, com a
finalidade de comparar desempenhos e
identificar oportunidades de melhoria.
de trabalho, sem que as informações permeiem
toda a diretoria. “Queremos identificar áreas
internas de excelência e práticas de gestão de
destaque em outras empresas do setor elétrico
e adotá-las na Copel”, explicou Ravedutti. O
trabalho será amplo e se dedicará a três grandes
temas: satisfação do cliente, gestão operacional e
qualidade de gestão.
Em relação à satisfação do cliente serão
analisados quesitos como fornecimento de
energia, informação e comunicação, conta de luz,
atendimento ao cliente e imagem da empresa.
Na gestão operacional serão verificados itens
como perdas, continuidade do fornecimento,
segurança, qualidade do faturamento e
inadimplência. Por sua vez, os profissionais que
analisarão a qualidade de gestão irão trabalhar
com base nas oportunidades de melhoria
apontadas no Relatório de Gestão 2009, de
acordo com o Modelo de Excelência da Gestão da
Fundação Nacional da Qualidade. Para suportar
todo este processo a diretoria vem intensificando
suas ações de treinamento e o uso de novas
tecnologias.

UMA SOLUÇÃO
EM CONSTRUÇÃO
OBRAS DA DISTRIBUIÇÃO RECEBEM
MÚLTIPLOS APOIOS, SOLUÇÕES E
AGORA FLUEM NORMALMENTE
O
suprimento de materiais para obras de
Distribuição durante o primeiro semestre
de 2009 foi crítico, prejudicou as metas do
Programa Luz para Todos, estipuladas pela Eletrobrás,
e atrasou a ligação de novos consumidores.
A Superintendência de Logística de Suprimento –
SLS analisou as causas e constatou descompasso
entre o início das licitações e o atendimento
das necessidades, considerando o tempo de
ressuprimento e o prazo de entrega dos materiais
pelos fornecedores. Embora o diagnóstico seja
simples, a solução exigiu mobilização e apoio de
diversas áreas das diretorias de Administração,
Distribuição, Jurídica e Financeira. Foi elaborado um
plano de trabalho com a colaboração de todas as
superintendências que interagem com o processo
de aquisição. A Superintendência de Engenharia de
Distribuição antecipou os projetos e a previsão para
o programa de obras; a Superintendência Jurídica
disponibilizou em tempo integral dois advogados
no plantão do Polo km3 e a Superintendência de
Planejamento Financeiro disponibilizou recursos
orçamentários em tempo ideal.
Com informações em mãos, a SLS iniciou, em
junho, os procedimentos licitatórios, visando assinar
os contratos de aquisição dos materiais necessários
para as obras até meados de novembro deste ano,
garantindo, assim, a disponibilidade desses materiais
para o início do próximo ano. O resultado, mesmo que
não completo, está demonstrado no gráfico abaixo.
A expectativa para 2010 é a melhor possível.
“O resultado deste trabalho contribuirá para a
manutenção dos níveis tarifários e da receita, pelo
atendimento das metas de ligações estabelecidas
nos programas anuais da Distribuição”, afirma
Antonio Rycheta Arten, diretor de Administração.
100%
80%
60%
40%
20%
0%
28/jul 12/ago 25/ago 31/ago 9/set 14/set 21/set 28/set 5/out 13/out
LOGÍSTICA
“Estamos vigilantes e já pensando nas melhorias que
implantaremos nesse processo em 2010, visando as
compras de 2011, através dos desafios estabelecidos
pela nossa diretoria no plano anual de metas, já em
discussão”, completou.
E OS MATERIAIS PARA ESTE ANO?
A Copel reduziu bastante os problemas deste ano. A
meta de 0% de materiais faltantes para as obras do
sistema elétrico de distribuição está em vias de ser
atendida, projetando para 2010 atendimento de meta
semelhante, graças a um conjunto simples de ações
desenvolvidas pela diretoria de Administração, como:
1 Lançamento de licitações na modalidade Pregão
Presencial, mais célere que o Pregão Eletrônico;
2 Criação de divisão específica para atendimento de
materiais de lista básica;
3 Admissão de novos compradores e contratação de
mão de obra terceirizada para separação de materiais
nos almoxarifados;
4 Reuniões mensais com a Superintendência
de Engenharia para avaliação dos resultados e
planejamento das ações a serem tomadas;
5 Alteração dos níveis de competência para
melhorar o fluxo dos processos licitatórios;
6 Gestão junto aos fornecedores para antecipação
de materiais contratados;
7 Melhoria da logística de distribuição e
atendimento de pendências.
Atualmente, o número de obras paradas por
falta de materiais foi reduzido aos menores níveis
históricos, ou seja, totalmente aceitáveis em relação à
quantidade total de obras da Distribuição. O desafio
agora é administrar adequadamente os estoques e
melhorar o giro e a disponibilização contínua dos
materiais.
A SLS está incorporando as melhores práticas ao
trabalho diário de suas equipes e está comprometida
com a necessidade de otimização das atividades,
respeitando os prazos e cumprindo as demandas. O
objetivo é prestar um serviço cada vez melhor aos
nossos clientes.
Editais em elaboração e/ou
em análise pelo jurídico
Licitações instauradas
ODC em assinatura
Com ODC
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 23
 ACESSIBILIDADE

SENTINDO NA
PRÓPRIA PE
PELE
ALGUMAS DAS DIFICULDADES DAS PESSOAS
COM DEFICIÊNCIA FORAM VIVENCIADAS POR
VOLUNTÁRIOS DA COPEL, QUE PUDERAM
SENTIR NA PRÁTICA O QUE É UMA BARREIRA
Por Cláudia Hyppolito C. de Oliveira

D
iz-se que a melhor maneira de entender as dificuldades do
próximo é imaginar-se na situação dele ou, melhor ainda,
colocar-se na situação dele. Assim, para discutir e sensibilizar
seus empregados sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas
com deficiência (PcD) ou com mobilidade reduzida, o Programa
de Acessibilidade da Copel e o Departamento de Treinamento e
Desenvolvimento da Diretoria de Administração promoveram em
Ponta Grossa, no final de agosto, o Seminário Técnico de Acessibilidade,
em parceria com o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia do Estado do Paraná – CREA-PR.
O evento faz parte das ações planejadas pelo Programa de
Acessibilidade que pretende, até o final do ano, realizar 18 seminários
semelhantes em diversas unidades da Companhia. Já foram
contempladas as unidades de Ponta Grossa, Atuba, Sede e Santa
Quitéria. Acessibilidade é oferecer oportunidades iguais para todas
as pessoas, possibilitando o acesso de todos às atividades, ao uso de
produtos, aos serviços e às informações.
Sérgio Luiz Cequinel Filho, da Coordenadoria Socioambiental
de Sustentabilidade da Diretoria de Meio Ambiente e Cidadania
Empresarial, é o gestor do Grupo de Acessibilidade da Copel e explica
que a empresa adota medidas para promover o bem-estar e a qualidade
de vida dos seus empregados e clientes, inclusive às pessoas com
mobilidade reduzida por algum tipo de deficiência ou por condições
especiais, como idosos, gestantes etc.
Entre elas está a fatura de energia em braile e funcionalidades
incluídas no site da Copel que permitem navegação por conteúdos e
solicitação de serviços. Também na trilha da inclusão social, a empresa
atua em conformidade com a lei estadual 13.225/2001, que prevê a
Olívio de Almeida Júnior: falta de apoio
visual prejudicou a confiança em si
mesmo para realizar tarefas

24 COPEL INFORMAÇÕES
oferta de vagas para pessoas com deficiência
nos concursos públicos. Nos próximos anos, as
agências e prédios da Copel serão adequados
em termos arquitetônicos e de mobiliário, com
base na norma ABNT NBR 9050.
A engenheira civil Vivian Baeta,
representando o CREA-PR, apresentou o
Programa de Acessibilidade da entidade ao
Fórum Permanente sobre Acessibilidade,
composto por representantes de órgãos
públicos e da sociedade civil com a finalidade
de informar e sensibilizar a sociedade em geral.
Além desta ação, o CREA-PR também promove
palestras, seminários, capacitação profissional,
fiscalização e adequação de infraestrutura.
O técnico de Segurança José Roberto
Bonate faz parte do subgrupo Atitudinal do
Programa de Acessibilidade. Ele apresentou
seu trabalho de auxílio à comissão que avalia
as necessidades de adequações no ambiente
de trabalho para as pessoas com deficiência,
tanto as que já estão trabalhando como as
que estão sendo contratadas para integrar o
quadro funcional da Copel.
NA PRÁTICA
Depois da teoria, os participantes foram convidados
a vivenciar as dificuldades enfrentadas pelas
pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida,
fazendo uso de vendas nos olhos, cadeiras de
rodas, pesos nas pernas para aumentar o esforço de
atividades simples, como caminhar ou subir escadas.
Smeici Ouriques, da Divisão de Faturamento
do Departamento de Receita Centro-Sul, foi um
dos que vivenciou o uso de cadeira de rodas e de
vendas. Mesmo sendo praticante de exercícios
físicos e com uma musculatura bem desenvolvida,
ele sentiu dificuldade em manejar a cadeira de rodas
e quase tombou na subida de uma rampa. “Não é
uma questão só de força, tem que ter jeito também”,
avaliou.
Ele considerou mais difícil a experiência de andar
com os olhos vendados. “A gente perde o senso
espacial e, mesmo sendo orientado, é complicado”,
explicou. Logo depois de ter participado do
seminário, Smeici ficou 15 dias com o joelho
engessado por rompimento de ligamento. E sua
conclusão foi que, quando a redução de mobilidade
A engenheira
civil Vivian Baeta
apresentou o
Programa de
Acessibilidade do
CREA-PR ao Fórum
Permanente sobre
Acessibilidade
Copelianos
experimentaram
as dificuldades
vividas pelas
pessoas com
deficiência
se apresenta de verdade, a dificuldade é bem maior
do que em uma simulação como a do treinamento.
Os primeiros passos com os olhos vendados
foram os mais difíceis para Olívio Marcondes de
Almeida Júnior, da Divisão de Arrecadação do
Departamento de Receita Centro-Sul. Mesmo
estando acompanhado e sendo orientado de uma
pessoa de confiança, ele acredita que a falta de
apoio visual prejudicou a confiança em si mesmo
para a realização da tarefa. A experiência o fez
lembrar de um episódio ocorrido na adolescência,
quando presenciou um deficiente visual que, ao
embarcar no ônibus, posicionou a bengala no vão
da escada e, consequentemente, bateu a cabeça na
porta do mesmo. “Fiquei ali sem ação, sem saber o
que fazer e como abordá-lo para ajudar”, confessa.
Olívio sabe que quem convive com a falta de
visão acaba desenvolvendo os outros sentidos que o
ajudam a se locomover. Ele comprovou isso após um
certo tempo com os olhos vendados, percebendo
como os outros sentidos ficaram mais apurados para
compensar a falta de visão.
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 25
 NUTRIÇÃO
SAÚDE
EM DIA!
COMER ADEQUADAMENTE
PREVINE BOA PARTE DAS DOENÇAS
E O ENVELHECIMENTO PRECOCE
Por Andréa Bordinhão
A ALIMENTOS CONSTRUTORES
velha frase, muito batida inclusive, que afirma
que “somos o que comemos” parece esquecida
em um mundo onde a má alimentação de modo
geral faz proliferar a obesidade e suas doenças correlatas,
originando um grave problema de saúde pública. A
alimentação saudável, isto é, rica em nutrientes e não
simplesmente pobre em calorias, está cada vez mais rara
no dia a dia corrido das pessoas. Com isso, a prevenção
de muitas doenças está sendo deixada de lado.
Buscando conscientizar as pessoas de que “é melhor
prevenir do que remediar” - outro dito já bastante
batido e, parece, também esquecido - as CIPAs Sede
promoveram, em outubro, a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes (Sipat) 2009, com o tema “O
melhor remédio é a prevenção”. A palestra de abertura
do evento contou com a química e nutricionista Maria
das Graças Teixeira. Ela falou sobre nutrição inteligente
e mostrou aos empregados da Copel – inclusive aos
deficientes auditivos, que contaram com um intérprete –
que a alimentação pode evitar não só o sobrepeso como
também garantir o bom funcionamento do organismo.
A nutricionista repassou informações práticas, de
forma didática e simples, e esclareceu as dúvidas dos
funcionários sobre o assunto. Segundo ela, precisamos
de alimentos ricos em seis tipos de nutrientes: proteínas,
carboidratos, gorduras (os macronutrientes), minerais,
vitaminas e substâncias fitoquímicas (os micronutrientes).
A cada dia, um adulto em estado nutricional saudável
e em seu peso ideal, necessita, na sua dieta, de 60% de
carboidratos, 20% a 30% de gorduras e 12% a 15% de
proteínas, dependendo de seu sexo, peso e altura.
26 COPEL INFORMAÇÕES
E PLÁSTICOS
São alimentos ricos em proteínas - fundamentais
na formação (construção), manutenção (plasticidade)
e crescimento de ossos, músculos, nervos, unhas,
cabelos, etc. São constituintes fundamentais de
hormônios, enzimas, anticorpos, células, tecidos e
órgãos do corpo. As proteínas são essenciais para
garantir a imunidade, processo digestivo, transporte
de nutrientes e comunicação entre as células de
todos os tecidos e órgãos do nosso corpo.
As proteínas são formadas por aminoácidos,
dos quais há oito tipos ditos essenciais. Nutrientes
essenciais são aqueles que devemos obter através
da alimentação, pois o corpo não é capaz de
sintetizá-los. As proteínas que contêm estes oito
aminoácidos na quantidade diária necessária ao
bom funcionamento do organismo são chamadas
de proteínas de alto valor biológico ou de valor
nutricional completo.
As principais fontes de proteínas de alto valor
biológico são carnes, aves, peixes, crustáceos, ovos
e laticínios. As leguminosas e os cereais quando
combinados em uma mesma refeição (ex: arroz com
feijão) também formam uma proteína completa. As
frutas oleaginosas (abacate, amendoim, nozes,
castanhas, amêndoa) e as sementes (gergelim,
linhaça, girassol) também são boas fontes de
aminoácidos essenciais.
ALIMENTOS ENERGÉTICOS
São alimentos ricos em carboidratos e lipídios
(gorduras) - são fundamentais para fornecer a
energia necessária para aproveitarmos os alimentos
ingeridos, realizar todos os processos metabólicos
do corpo e para realizarmos todas as atividades
do nosso dia a dia. Contudo, quando carboidratos
e lipídios são consumidos em excesso, são
armazenados no tecido adiposo (tecido gorduroso
e de reserva do corpo).
As principais fontes de carboidratos são todas
as frutas e hortaliças (legumes e verduras), grãos
integrais (cereais, leguminosas, sementes e
oleaginosas), raízes, tubérculos, massas e açucares.
Nos alimentos, as gorduras são encontradas
sob três formas: saturadas, monoinsaturadas e
polinsaturadas.
As monoinsaturadas são as que precisamos
consumir em maior quantidade. “São as gorduras
do bem”, afirmou Maria das Graças. Estão em
alimentos como: azeite de oliva, sementes e
oleaginosas.
As saturadas podem ser produzidas pelo fígado,
por isso, devem estar em menor quantidade na
dieta. Elas são a gordura das carnes, torresmo,
bacon, frituras (pois todas as gorduras se saturam
com o calor) e todas as gorduras de origem animal.
As polinsaturadas (das quais fazem parte duas
famílias essenciais: ômega 3 e ômega 6) devem ser
consumidas em quantidade intermediária entre as
saturadas e as monoinsaturadas. Estão presentes
em óleos (de canola, milho girassol, soja),
sementes, oleaginosas e peixes de alto mar.
Existe, ainda, um quarto tipo de gordura,
encontrada em diversos alimentos industrializados:
a gordura vegetal hidrogenada ou gordura trans.
Segundo a nutricionista, este tipo de gordura,
que é produzida por processos químicos, não é
reconhecida pelo organismo. “É o tipo de gordura
mais nociva para a saúde, enrijece e entope as
artérias sanguíneas por acelerar a formação de
placas de ateroma levando à aterosclerose”, alertou.
ALIMENTOS REGULADORES
São os alimentos ricos em minerais,
vitaminas e substâncias fitoquímicas. Estas
últimas estão presentes somente nos vegetais
que, por serem sedentários, estão expostos a
intempéries, radiações solares e à ação de insetos e
microorganismos. Por isso, desenvolvem protetores
naturais. Quando ingerimos estes alimentos
recebemos, automaticamente, essas substâncias
que atuam na melhora da saúde e na prevenção de
diversas doenças.
Contudo, da mesma forma que ingerimos as
proteções destes alimentos, consumimos também
agrotóxicos ou qualquer outros produtos que
tenham sido utilizados nas plantas. Por isso, é
importante procurar saber a origem desses alimentos.
“Meu sonho é montar um restaurante vegetariano
com produtos da estação e orgânicos. Mas, muitas
vezes, é difícil achar todos os produtos e ainda são
caros”, comentou o proprietário do restaurante Bistrô
Le Parígot, em Curitiba, Gilles Veneccchia.
SUBSTÂNCIAS NÃO NUTRIENTES
NECESSÁRIAS À SAÚDE
ÁGUA
A água atua como solvente e meio de transporte
para os nutrientes, explicou Maria das Graças. É uma
substância fundamental para o funcionamento de
todos os órgãos e para a ocorrência das reações
metabólicas. Auxilia na digestão dos alimentos e na
absorção dos nutrientes. A nutricionista ressaltou
que a água deve ser ingerida sem gás. O gás torna o
sangue ácido, o que é uma porta aberta para doenças.
FIBRAS
É uma proteção contra diversas doenças. Segundo
Maria das Graças, as fibras também contribuem
para a redução do valor calórico da dieta, redução
do ritmo da digestão, além de induzirem saciedade.
Fibras são componentes de alimentos vegetais e
não têm valor calórico.
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 27
 JOGOS

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28 COPEL INFORMAÇÕES
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 29
 INVESTIMENTO
COPEL INAUGURA
SUBESTAÇÃO EM
CASCAVEL
INVESTIMENTO DE R$ 18,5 MILHÕES
EXPANDE SISTEMA ELÉTRICO QUE
SERVE A CIDADE
Por Andréa Bordinhão
D
ando continuidade ao programa de expansão e
reforço do sistema paranaense de transmissão
de energia elétrica, a Copel inaugurou no último
dia 23 de outubro uma nova subestação em Cascavel.
A unidade, batizada de subestação São Cristóvão, é
a quarta grande unidade de transformação instalada
naquela cidade e vai assegurar plenas condições de
atendimento ao mercado consumidor de energia elétrica
na região pelos próximos anos. A meta do programa
de expansão é instalar mais 1.270 MVA de potência
em subestações e construir 312 km de novas linhas de
transmissão em todo o Estado até o final de 2010.
Com investimentos de R$ 18,5 milhões, a nova
subestação foi projetada para dar suporte ao crescimento
da demanda por eletricidade em toda a porção centro-
leste de Cascavel. Do total investido, R$ 15 milhões
foram empregados na construção da subestação e os
R$ 3,5 milhões restantes foram usados na instalação das
linhas de alta tensão que conectam a nova unidade ao
restante do sistema elétrico operado pela Copel. A nova
instalação representa um marco para o desenvolvimento
econômico da região, não só para o presente como,
também, para o futuro, já que a subestação já foi
projetada prevendo ampliações na sua capacidade de
transformação de energia, com baixo custo.
“Esta nova unidade vai ter capacidade para atender
100 mil consumidores”, salientou o diretor de engenharia
da Copel, Luiz Antonio Rossafa. A subestação São
Cristóvão complementará o serviço já oferecido à região
pelas subestações Pinheiros, Cascavel e Olímpico. “Agora
haverá espaço para o desenvolvimento sem nenhum
risco, com absoluta confiabilidade”, destacou Rossafa.
Ainda segundo o diretor, a nova subestação já foi
projetada antevendo a duplicação da sua capacidade
de processar energia elétrica, satisfazendo a demanda
30 COPEL INFORMAÇÕES
O presidente da Copel ressaltou que desde 2003 a
Companhia iniciou uma ampla política de investimentos
que surgirá nos próximos anos. Além de Rossafa, a
solenidade de inauguração contou com a presença
do governador Roberto Requião, do presidente da
Copel, Rubens Ghilardi, do diretor de administração
da Companhia, Antonio Rycheta Arten, e do prefeito
de Cascavel, Edgar Bueno.
CIRCUITOS
A unidade está equipada com um transformador
41 MVA (megavolts-ampère) de potência, com duas
entradas de linhas para recebimento de energia na
tensão de 138 mil volts. Dela partirão, em breve, sete
circuitos alimentadores de distribuição carreando
eletricidade em tensão 10 vezes menor, além de
uma linha expressa para atendimento ao parque
industrial da Coopavel. As obras de construção dos
circuitos estão orçadas em R$ 4,3 milhões e devem
ser finalizadas no primeiro trimestre de 2010.
POLÍTICA DE INVESTIMENTO
O presidente da Copel, Rubens Ghilardi, lembrou
que desde 2003 a Companhia passou a ter uma
ampla política de investimentos. “No governo
Requião mudamos o perfil da Companhia.
Voltamos a realizar manutenção e investimentos.
Fizemos duas usinas no Rio Jordão e estamos
construindo Mauá e, desde 2003, temos concedido
descontos aos consumidores nos reajustes
tarifários”, afirmou. Já o diretor de engenharia
da Copel afirmou que ainda há muito a fazer
até o final do ano que vem. “Levamos a sério a
política deste governo, que tem como foco o
desenvolvimento descentralizado do Estado”.

PROJETOS DE P&D:
MELHORIAS PARA A EMPRESA E
CRESCIMENTO PROFISSIONAL
PESQUISAS SÃO DESENVOLVIDAS POR FUNCIONÁRIOS
DA COPEL EM PARCERIA COM INSTITUIÇÕES EXTERNAS
G
erar novos conhecimentos e aplicá-los de forma
inovadora, gerar ou aprimorar novos processos
ou produtos, capacitação e desenvolvimento
tecnológico. Tudo isso com o objetivo principal de fazer
frente aos desafios tecnológicos do setor de energia elétrica.
Estes são os principais desafios dos Projetos de Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D), sendo a Coordenação de Pesquisa e
Desenvolvimento, DEN/CPQ, a área responsável por coordenar
o processo de P&D e fomentar este tema na Copel.
Os projetos de P&D são gerenciados pela Empresa,
executados em parceria com institutos de pesquisa e
universidades e devem estar alinhados aos temas de
pesquisa definidos pela Aneel. Pretende-se, com os projetos
de P&D, alcançar resultados práticos tais como algoritmos,
metodologias, softwares e protótipos de equipamentos,
dispositivos ou serviços. Além disso, é possível aprimorar um
produto através de projetos de cabeça-de-série, lote pioneiro
e inserção no mercado. São também resultados de projetos
de P&D artigos técnicos e teses de mestrado ou doutorado.
Uma das características mais importantes dos projetos
de P&D é o ganho proporcionado a todos os envolvidos.
Para os profissionais da Copel, além de contribuir para o
desenvolvimento tecnológico da Empresa, é possível, com
recursos dos projetos, publicar trabalhos técnicos em revistas
especializadas e apresentá-los nos eventos relacionados,
participar de seminários e congressos relevantes para o tema
de pesquisa durante o desenvolvimento do projeto e fazer
cursos de capacitação (mestrado e doutorado).
INTEGRAÇÃO
No final de outubro, a CPQ, em conjunto com a
Superintendência de Engenharia de Distribuição (SED),
através de seu Departamento de Geoprocessamento,
Projetos e Obras (DGPO), apresentaram os resultados
do encerramento do Projeto P&D Aneel “Ferramenta de
Apoio à Elaboração e Otimização de Projetos de Redes de
Distribuição Secundária”, realizado por meio de uma parceria
da Copel com a Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR). Este projeto foi gerenciado pelo engenheiro Rogério
Prestes (DGPO) e a coordenação de pesquisa ficou por conta
da professora doutora da UTFPR Valéria Arruda.
O desafio da equipe foi desenvolver uma ferramenta
computacional, baseada em programação matemática,
PESQUISA
que utilizasse software livre e fosse integrada ao
sistema georreferenciado da Copel, o ArcGIS, com
capacidade de fornecer para cada circuito de rede de
distribuição secundária com problemas (queda de
tensão, carregamento e balanceamento) a melhor
solução técnica (indicando o que deve ser modificado
no circuito para atender os níveis técnicos desejados) e
econômica (a um menor custo).
Segundo Rogério, a motivação principal do
projeto foi a de facilitar e apoiar a tomada de
decisão por parte do projetista na escolha da melhor
solução técnicoeconômica, quando da análise de
um projeto de melhoria de rede de distribuição
secundária. Os projetos de melhoria partem do
princípio de que já existe um circuito e de que o
mesmo precisa ser readequado para restabelecer suas
características elétricas. Estes projetos de melhoria
visam o fornecimento adequado de energia, com
qualidade e em conformidade aos critérios técnicos
regulamentados pela Aneel.
Os projetistas de redes da Copel utilizam
atualmente um aplicativo computacional (GD-Projeto
de Redes) para análise e elaboração de projetos de
redes em ambiente gráfico georreferenciado. Este
aplicativo não possui uma abordagem de otimização
e a busca pela melhor solução para o problema é feita
através de análise exaustiva e de forma manual. Ao
final do estudo é possível comparar as várias soluções
e escolher a melhor alternativa técnicoeconômica para
o circuito em análise.
Este processo pode ser aprimorado com o
desenvolvimento de modelos baseados em
programação matemática e inseridos numa
ferramenta computacional capaz de avaliar as
diferentes intervenções em circuitos de baixa tensão
e propor a solução ótima para o problema em análise,
respeitando os critérios técnicos, com menor custo.
Através deste cenário “processo atual e proposta
de melhoria” foi desenvolvido o Projeto P&D Aneel
“Ferramenta de Apoio à Elaboração e Otimização de
Projetos de Redes de Distribuição Secundária”.
Os empregados que tiverem interesse em participar
de um projeto de P&D podem procurar a CPQ
(41.3234-6868) para maiores informações.
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 31
 NOTAS

DIAS DE TROVÃO I
O ano de 2009 certamente será lembrado pela sequência
de temporais ocorridos nos meses de setembro e outubro.
Na região Norte do Estado, técnicos e eletricistas relataram
nunca terem presenciado chuvas fortes tão frequentes
como nesse período. No dia 27 de setembro, mais de 100
postes foram quebrados. O município de Ibiporã decretou
situação de emergência devido aos estragos e também
agradeceu formalmente o esforço das equipes da Copel
na rápida recomposição do sistema de distribuição de
energia. Três semanas depois, um temporal deixou 72
postes quebrados no mesmo alimentador. Foi no Distrito
do Luar, em São João do Ivaí.

DIAS DE TROVÃO II
A região Oeste do Estado sempre foi a porta de
entrada das tempestades oriundas das fronteiras
com a Argentina e o Paraguai. Mas, em outubro, essa
condição revelou-se extremamente devastadora
para o sistema elétrico regional. Só na cidade
de Cascavel a passagem de uma das tormentas
derrubou 53 postes e deixou milhares sem
energia, em meio ao caos da destruição de casas e
empresas. E, mais uma vez, as respostas imediatas
das equipes de emergência da Copel ganharam o
reconhecimento da população e rasgados elogios
do prefeito Edgar Bueno pela “realização de ações
integradas de agilidade e eficiência”.

DIAS DE TROVÃO III

Na região Noroeste do Paraná um forte temporal também fez
grandes estragos na rede, principalmente por causa da queda
de árvores, e deixou mais de 150 mil clientes sem energia. E,
além dos desligamentos, um fato inusitado aconteceu em
Babosa Ferraz, cidade próxima a Campo Mourão. Quando os
empregados saíram para o almoço, a água estava a mais de
10 metros de distância do posto de atendimento da Copel.
Quando retornaram, a água já atingia quase a altura da janela e
o atendimento teve que ser suspenso.

32 COPEL INFORMAÇÕES
 CONGRESSO DE BIOENERGIA
A Copel, em parceira com a Itaipu Binacional,
coordenou o IV Congresso Internacional de
Bioenergia e I Congresso Brasileiro de Geração
Distribuída e Energias Renováveis, que aconteceu
em Curitiba no final de agosto. Na ocasião, foram
apresentados e discutidos trabalhos técnicos sobre
energias renováveis, bioenergia e geração distribuída.
O Brasil tem um papel relevante na produção de
energia através do reaproveitamento de resíduos ou
de fontes naturais. Um relatório das Nações Unidas
(ONU) aponta o País como o maior mercado mundial
de energias renováveis. Hoje, 46% da energia do
Brasil provém de fontes renováveis, onde destaca-se
a capacidade hídrica e a indústria de bioetanol.

CONGRESSO BRASILEIRO
DE CONCRETO SEGURANÇA LEVADA A SÉRIO
A Copel organizou, em colaboração com o Instituto
Brasileiro do Concreto (Ibracon), o 51º Congresso As CIPAs sede realizaram, no final de setembro
Brasileiro do Concreto, que aconteceu no início de e começo de outubro, o primeiro treinamento
outubro em Curitiba. O evento é o maior do setor de abandono do edifício-sede. O exercício foi
de engenharia civil do Hemisfério Sul e reuniu preparado pelo pessoal das duas CIPAs sede,
toda a cadeia produtiva – indústrias, construtores, integrantes da brigada de incêndio e dois
estudantes e consumidores. Um dos principais técnicos de segurança. O exercício durou quatro
temas abordados este ano foi a sustentabilidade dias e foi dividido entre os 11 andares do prédio.
e, entre os quatro eventos que aconteceram em O abandono do edifício-sede não foi o primeiro
paralelo ao Congresso, estava o Seminário Copel de treinamento realizado pela brigada de incêndio.
Sustentabilidade. Além da Diretoria de Engenharia O Polo do Km3 já realizou vários simulados e
(DEN), a Diretoria de Meio Ambiente e Cidadania um caso real, quando houve um princípio de
Empresarial (DMC) da Copel também participou da incêndio no bloco A. Nos próximos treinamentos
organização do Congresso. serão acrescentadas dificuldades como falta
de iluminação, fumaça, necessidade de retirar
pessoas feridas e movimento de brigadistas
SAMP 2009 subindo as escadas no contrafluxo das pessoas
que evacuam o prédio.
A Copel e a Associação Brasileira de Distribuidores
de Energia Elétrica – Abradee promoveram em
Curitiba, nos dias 6 e 7 de outubro, o Seminário
Abradee de Melhores Práticas - SAMP 2009, com
foco no aperfeiçoamento da Gestão Operacional
das empresas de distribuição de energia elétrica. O
evento, que propiciou intercâmbio e discussão das
práticas aplicadas pelas empresas que obtiveram os
melhores índices operacionais, teve grande apoio
da Copel, por meio da Diretoria de Distribuição. O
primeiro dia foi marcado por vários workshops sobre
assuntos como inadimplência, perdas, qualidade do
faturamento e segurança. No segundo dia aconteceu
a abertura oficial do seminário propriamente dito,
com apresentação em sessões plenárias de palestras
sobre as melhores práticas da Copel, Elektro, CPFL,
Coelce e Grupos de Trabalho da Abradee.

SETEMBRO/OUTUBRO 2009 33
 TURISMO

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son ês rumo à
realizar um quase um m ntro religioso
vi ag e m d e
uma u Picchu, ce
ade de Mach o império Inca.
histórica cid al d
Cusco, capit nto nas
e próxima a m p re m e fascinou, ta to pelas
ão se
Essa civilizaç visão quan
ag e n s q u e assisti na tele formaram o
report s incas
ri as q u e li em livros. O o r até que os p
ersas,
histó n te , m ai
o já existe conhecer a
maior impéri os e isso sem ao menos
an
gregos e rom
ro d a e cavalos. eu amigo e
colega
pólvora, a co n vi d e i m
008, de Deus, par
aa
Então, em 2 el, Eriveuto
h o n a C o p e n tu ra se ria
de trabal u e a n ossa av
viagem e de
cidim o s q a, fom s com
o
o s de Londrin ,
em janeiro.
Dia 1 0 , sa ím com a Bolívia
C o ru m b á (MS), divisa te s, d e
até en
nosso carro s surpreend
u m a vi ag e m de 25 dia ad e s p e lo caminho.
para ri as am iz
rias e de vá l. Quando
muitas aleg ram no Brasi
s já co m e ça o que íamos
E as surpresa rina não tínhamos noçã
nd tanal.
saímos de Lo a b eleza do Pan mos a imensa
ar co m
nos depar lívia senti
ira com a Bo países.
Já na fronte e n te entre os dois
ltura l e xi st os fomos
diferença cu
re n ça s, p o r onde passam
ife os"
Apesar das d inclusive pelos "herman
re ce b id o s, ca m in h o. Eles
bem n tr am os no sil,
argentinos q
u e e n co rixa com o Bra
u e a A rg en tina não tem Pe lé ser
garantem q eo
item o fato d
Felipe Nunes e as ain d a as sim não adm
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Maradona.
Eriveuto de Deus
melhor que o
em Machu Picchu

34 COPEL INFORMAÇÕES
 a
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a e xp e ri ê n cia na Bolívia horas no
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Nossa prime todo, foram
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s al to s d a viagem. Ao p ar ad as e muitas
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rt e, co
iv as b o liv ia nas que se ve
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"cholas" (mu entro do tre
) ve n d e n d o de tudo d st ico s até
tipicamente o n ad a e m sacos plá
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desde truta -C o la (n o ss as 20 barrin
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sa lv ar am berantes,
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Esta inform aç ão edamos. Sol, no lago
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pelo proprie r q ue fica chate u m azul tão bon
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iada pelo conhecer. D ra si le ir a n o Rio de Janeir e lá
ia b e. D
cosmopolita,
rica e pico nevado A famosa pra omenagem a esta cidad
i, u m a m o ntanha com e . U m a o m e e m h n o P e ru .
gigante Illim
an a cidad este n o, a capital In
ca,
vi st a d e g ra nde parte d ra is e vá ri as s p ar a C u sc e ia d e vi d a, com
que pode se
r re n ça s cultu fomo e lin da, ch
encanta pe la s d ife
Cusco é um
a ci d ad ilhados com
cidade que co n ti nentes marav e
asseios. ante turistas dos
ci n co s pela cidad
opções de p ca ra m o s o mais empolg cl ar o ) d e te m p lo s espalhado as ig re ja s
to en icleta (especi iana.
ais, as dezenas vári
Eu e o Eriveu e sc e r d e b ic s ao e xt re m o – e com as ia te m p lo s
Paz: d nia boliv cuidado nde hav
passeio de La ico , n a A m az ô –
elos e sp an h o is (o
talhe é
rada de Coro os de exten
são, com levantadas p nstruíram igrejas). O de
a temida est 7 q u ilô m e tr ar ti m o s h o is co ig re jas eram
de 6 u seja, p os espan íram as
Uma estrada 0 0 m e tr o s (o
s de as q u e co n st ru
a cultura
l total de 3.5 1.500 metro que as pesso e incas e deixaram a su
um desníve e g am o s a s d
altitude e ch e ser a mais descendente ras.
de 5.000 de ra d a g an hou status d a n as ob (ficamos mai
s
altitude). Est
a e st
ta m b é m a mais be la . imp re ss
q u at ro d ia s em Cusco u . S u b im os
sa d o m undo e p ar te s que D e pois de at é M ac h u Picch
peri g o
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Descemos co amente dois metros de quatro na vo ra m q u atro dias e tr
inca . Fo ras por
n h am ap ro ximad e 2 0 0 m e tr os à direita a fa mosa trilha e an d an d o até oito ho
ti ão d nhas seus
m um pared e rda. Quando bindo monta uitos templos, observar
cascalho, co etr o s à e sq u su
tar m explicados
co de 400 m ensar que dia. Após visi rtância, todos ricamente
e um penhas do caminho cheguei a p sta po egamos à
estava no m
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co m o vi sual da flore detalhes e im ente, no quarto dia, ch
, ro nalm
estar ali. Mas , cada minuto das quat pelo guia, fi Picchu.
não deveria u e n o fi n al áv e l ci d ad e de Machu achei uma
clu í
tropical, con a valeram a pena.
q inexp lic
e l p o rq u e até agora não za e
horas de de
scid Inexplicáv a tanta bele
av ra o u fr as e que exprim eição de cada pedra
pal a perf
a a assustar a outra, e
magia. Cheg m e tr ic am ente acima d dade
u m a si zer de a cila
colocada, sa d a p ar a fa
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Estrada de Co
roico: um a engenhosi império.
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De p o is d e m a
para Cusco. ouxemos um tes
am o s ao B rasil. De lá tr n o ss as m en
volt u e cí ve l, com o
experiência
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m u d ad o s, com a visão d e le
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mundo é m ên ci as .
nas as experi
levamos ape os,
Cunha, 25 an
lipe Nunes da e
Relato de Fe Londrina. El
cn ico de m anutenção em to de D eu s,
té eu
em co m pa nhia de Eriv a.
viajou em Londrin
ico florestal em.
24 anos, técn m so bre a sua viag
també
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SETEMBRO/OUTUBRO 2009 35
 GESTÃO
O CONHECIMENTO
FAZ A DIFERENÇA
COPEL INICIOU PROCESSO DE IMPLEMENTAÇÃO
DE UM PROGRAMA CORPORATIVO DE GESTÃO
Heitor José Pereira, da SBGC,
está capacitando um grupo DO CAPITAL INTELECTUAL
de empregados da Copel em Por Sergio Sato
gestão do conhecimento
A
dministrar adequadamente o capital
intelectual. Para o professor e consultor
Heitor José Pereira, da Sociedade Brasileira
de Gestão do Conhecimento – SBGC, esta é uma
questão fundamental para a gestão das empresas
que trabalham com cenários de médio e longo
prazo, como a Copel e as demais companhias do
setor elétrico. A Copel é, atualmente, uma empresa
referência em várias áreas do conhecimento, tanto
em gestão como em áreas técnicas, e em vários
indicadores, como ficou demonstrado no Prêmio
Nacional da Qualidade – PNQ.
Além da boa gestão e qualidade, os papéis da
Copel no mercado de ações estão entre os mais
valorizados, o que indica que a Companhia tem
um valor que vai além e supera o valor patrimonial,
representado por um capital intelectual, fundado
nas pessoas que detêm o conhecimento e que,
por sua vez, fazem toda a diferença na condução e
nos resultados da Copel. Em alguns segmentos da
economia esse capital, baseado no conhecimento,
supera o capital representado por máquinas,
edificações, equipamentos e outros bens físicos.
O que está acontecendo hoje é que várias
empresas do setor elétrico estão se conscientizando
de que precisam criar e manter um programa
sistematizado de gestão desse capital intelectual,
genericamente denominado conhecimento. Com
o processo de aposentadoria ou mesmo a perda de
bons empregados para a concorrência do mercado,
essa necessidade tem-se mostrado cada vez mais
evidente, fazendo crescer nas empresas a busca por
soluções para essa difícil tarefa de manter e preservar
suas várias expertises.
E, justamente, entre as incumbências que incluem
a gestão do conhecimento está a retenção do
36 COPEL INFORMAÇÕES
capital intelectual dentro das organizações, tendo em
vista manter o próprio empregado, como permitir a
transferência de conhecimento, dos mais experientes
para os novos, com incentivo para ambos os lados.
CAPACITAÇÃO PARA GESTÃO
A proposta de trabalho do consultor junto à Copel
é inicialmente fazer a capacitação de um grupo de
pessoas que trabalham nos principais processos
da organização e fazer com que eles tenham uma
linguagem comum sobre gestão do conhecimento e
suas práticas. Num segundo momento, essas pessoas
vão ajudar a identificar e mapear dentro dos vários
processos organizacionais quais são aqueles que
podem ser considerados iniciativas de gestão do
conhecimento, porém, ainda não formalizados ou
rotulados como tal.
“Por fim, vamos apresentar uma proposta de
implantação de um modelo corporativo de gestão do
conhecimento que, certamente, vai alinhar a Copel com
as melhores empresas do mundo nessa área, uma vez
que no Brasil ainda não temos uma empresa de alto nível
neste tema, que é muito novo. Gestão do conhecimento
não é algo que se implanta por meio de uma ferramenta e
no mês seguinte já está rodando e funcionando. Envolve
pessoas, processos, tecnologia e tem que ser orientado
pela estratégia corporativa”, destacou.
Cabe ainda ressaltar a importância da
cultura organizacional. É preciso difundir uma
cultura corporativa favorável à disseminação e
compartilhamento do conhecimento para que as
pessoas sintam-se motivadas e seguras em fazer isso em
seus ambientes de trabalho. “Este é o grande desafio que
temos com o projeto de Gestão do Conhecimento da
Copel”, finalizou Heitor José Pereira.

WORKSHOP
PROTAGONISTAS
DA EXCELÊNCIA
DA COPEL
UM GRUPO DE PROFISSIONAIS SE REUNIU
PARA PENSAR DE FORMA APRECIATIVA O
FUTURO E OS CAMINHOS QUE LEVARÃO
A COMPANHIA À EXCELÊNCIA DE GESTÃO
Por Sergio Sato
N
o último dia 29 de setembro, membros
do Grupo Gestor do Programa de
Excelência de Gestão e convidados
participaram de uma imersão para refletir
sobre as boas práticas de gestão da
Copel. A intenção foi buscar ideias para
promover um salto quântico nos resultados
da Companhia. O evento denominado
Workshop Protagonistas da Excelência da
Copel foi promovido pelo DTRH e reuniu 26
participantes, sob coordenação da psicóloga
Cellise Andréa de Brito, com apoio de Daniela
Martins e Edenilse Rugeski.
O workshop realizou-se dentro da
metodologia da Investigação Apreciativa,
criada nos Estados Unidos por David
Cooperrider, que busca explorar as motivações
dos sistemas humanos quando eles funcionam
no seu melhor. O grande diferencial do
método é que ele não se concentra na
discussão dos problemas da empresa, mas,
sim, no alinhamento, reconhecimento e
maximização de suas forças, promovendo,
dessa forma, o desenvolvimento com base no
que a empresa já tem de bom.
Segundo a psicóloga, trata-se de um
método apropriado para o desenvolvimento
organizacional, em que os problemas não
são ignorados, mas são resolvidos de forma
diferente, sem que se tornem a base da
GESTÃO
análise. Ela explica que é
a partir da investigação Cellise Andréa:
do potencial, das na Apreciação
capacidades e Investigativa os
oportunidades que problemas não
se cria possibilidades são ignorados,
porém, não são a
produtivas, sempre base de análise na
considerando que o busca de soluções
núcleo gerador de
sucesso é a atitude positiva.
Maria Aparecida Udenal, coordenadora do
Movimento Nós Podemos Paraná, que tem
a missão de coordenar a rede de pessoas e
instituições que estimulam e monitoram o
alcance das metas dos Objetivos do Milênio em
nosso Estado, abriu o workshop. Ela apresentou
o caso bem sucedido do movimento, que
utilizou a Investigação Apreciativa como base
de seu trabalho e estimulou a realização do
workshop na Copel.
O grupo refletiu sobre a importância das
pessoas, das ações empresariais que levarão
a Copel a ser um modelo de excelência em
2015 e sobre a forma de tomar a frente nesse
desafio partindo da realidade atual. Esta foi a
primeira etapa de um grande esforço que terá
continuidade. Os resultados foram transformados
em possibilidades que serão formalizadas em
um conjunto de objetivos, os quais estão sendo
consolidados e serão divulgados em breve.
SETEMBRO/OUTUBRO 2009 37
 GESTÃO

COMBATE AO ASSÉDIO MORAL

COPEL FIRMOU ACORDO COM MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO E ELEGEU
COMISSÃO PARA ANALISAR POSSÍVEIS CASOS DE ASSÉDIO MORAL

A
Copel já finalizou o processo eleitoral para
definir a composição, no biênio 2010-2012,
da Comissão de Análise de Denúncias

de Assédio Moral (Cadam). Foram eleitos, por
meio de votação secreta, três representantes
dos empregados, sendo um empregado de cada
Subsidiária Integral (DIS, CTE e GET). Os outros
quatro membros que vão compor a Cadam serão
três indicações da direção da Companhia e um
profissional representante da sociedade civil. A
Superintendência de Recursos Humanos (SRH)
divulgou, por meio de notes enviado para todos os
empregados, o resultado do pleito. O processo de
votação aconteceu de 25 a 27 de novembro.
O processo eleitoral foi a continuidade de
um acordo firmado entre a Copel e o Ministério
Público do Trabalho (MPT) para criar uma comissão
interna para analisar denúncias de assédio moral
e criar campanhas educativas sobre o tema
dentro da Empresa. A iniciativa visa orientar os
empregados e garantir que todos tenham um
canal seguro e sigiloso para tratar de eventuais
problemas do gênero. Um grupo de trabalho
interno, instituído pela Circular 060/2009, está
cuidando da implantação prática do acordo. É
importante ressaltar que os eleitos para compor
o Cadam não serão remunerados. Todas as regras
que dizem respeito ao processo eleitoral estão
disponíveis na Circular 076/2009.
“
Quando foi divulgada a
formação dessa Comissão, vi
uma possibilidade de atuação
mais efetiva em relação ao
assédio moral, que é invisível
e pode trazer consequências concretas e muito
prejudiciais para a saúde psicológica dos
empregado, ainda mais após ter ouvido alguns
relatos nas atividades que desenvolvo.”
Sandra Maria Vieira
“ Candidatei-me porque quero
colaborar na construção de
um ambiente de trabalho
ainda melhor, auxiliando os
colegas e buscando soluções
para eventuais problemas. Passamos mais tempo
em nosso trabalho do que em nosso lar. Por isto
precisamos fazer do nosso ambiente de trabalho
um lugar que se aproxime ao máximo de um lar.”
Edineia Maria do Espírito Santo Munhoz Lucio

ELEITOS
Foram eleitos como membros representantes
dos empregados na Cadam Sandra Maria
Vieira, da Copel Distribuição, Edineia Maria do
Espírito Santo Munhoz Lucio, da Copel Geração
e Transmissão, e Dulcineia Bedim Caetano, da
“ Eu me candidatei para
participar da Cadam com o
objetivo de buscar a solução
Copel Telecomunicações. Ao todo 20 candidatos mais justa, ou seja, evitar
participaram do pleito. Não houve recursos ou constrangimentos ilegais aos
pedidos de impugnação e agora o próximo passo empregados sem a devida responsabilização
será a escolha, por parte da diretoria, dos três dos autores, bem como defesas judiciais
outros membros. Por fim, acontecerá a convocação desnecessárias por parte da Companhia."
de um profissional da sociedade civil. No início de
Dulcineia Bedim Caetano
2010 a Comissão já deve estar atuando.

38 COPEL INFORMAÇÕES