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CAP. 21 – FONTES DE FINANCIAMENTO DE
LONGO PRAZO NO BRASIL

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CAPTAÇÕES DA EMPRESA

 NECESSIDADES DE FINANCIAMENTO A LONGO PRAZO: CAPITAL FIXO E


CAPITAL DE GIRO.

 FATORES DE AVALIAÇÃO DAS DECISÕES DE FINANCIAMENTO:


– Análise das alternativas disponíveis de crédito no mercado.
– Volume.
– Prazo e forma de pagamento.
– Custos.
– Riscos e garantias exigidas.

 ORIGENS DOS RECURSOS NO MERCADO:


– Mercado Acionário.
– Mercado de Empréstimos e Financiamentos.

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FINANCIAMENTO POR RECURSOS
PRÓPRIOS

 EMISSÃO DE AÇÕES:
EMISSÃO PÚBLICA DE AÇÕES
IPO – INITIAL PUBLIC OFFERING

 EMPRESA EMITENTE:
– Subscrição de capital e integralização

 ANÁLISE DA EMPRESA EMITENTE:


– Análise de demonstrativos financeiros (Análise Fundamentalista).
– Avaliação setorial: mercado consumidor, fornecedor, concorrência etc.
– Características básicas da emissão: mercado acionário, taxas de juros,
inflação etc.
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INSTITUIÇÃO FINANCEIRA
INTERMEDIADORA
 Intermediação entre a empresa emitente e investidores de
mercado.

 SUBSCRIÇÃO PÚBLICA DE AÇÕES – Underwriting


Pode ser realizada por uma única instituição ou várias instituições
(Consórcio).

 MODALIDADES DE UNDERWRITING:
- Subscrição do Tipo PURO ou FIRME.
- Subscrição do tipo STAND BY.
- Subscrição do Tipo de MELHOR ESFORÇO.

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ABERTURA DE CAPITAL

 SEGMENTOS DE MERCADO ACIONÁRIO:


- Mercado Primário.
- Mercado Secundário.

 RAZÕES PARA ABERTURA DE CAPITAL:


- Financiamento por prazo indeterminado.
- Não há obrigação de reembolso do principal.
- Não é geralmente prevista uma remuneração fixa.
- Recursos próprios reduzem risco financeiro da empresa.
- Melhora a imagem institucional da empresa perante o
mercado.

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ANÁLISE DE AÇÕES

 CRITÉRIOS DE ANÁLISE DE AÇÕES:


– Análise Técnica.
– Análise Fundamentalista.

 FLUXO DE CAIXA DESCONTADO:


Valor da ação é definido pelo valor presente dos benefícios futuros
esperados de caixa. Esses fluxos são descontados por uma taxa que
representa o retorno mínimo exigido pelos investidores.
Fluxos de Caixa Constantes e Prazo Determinado:

De forma ampla, a expressão do valor da ação apresenta-se:

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ANÁLISE DE AÇÕES

 INVESTIMENTO EM AÇÕES COM DURAÇÃO INDETERMINADA:


– FLUXOS DE CAIXA ESPERADOS CONSTANTES:

– FLUXOS DE CAIXA ESPERADOS COM CRESCIMENTO CONSTANTE:

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FINANCIAMENTO DE EMPRESAS NO
BRASIL
 CARACTERÍSTICAS DO CRÉDITO NO BRASIL:
– Prazo, custo e volume.
– Funding do crédito.

 IPOs NO BRASIL.

 CAPTAÇÕES EXTERNAS:
– Bônus (Bonds) e Commercial Papers (Notas Promissórias).
– American Depositary Receipts – ADR.

 FORMAS DE CAPTAÇÃO:
– Retenção de lucros.
– Dívidas.
– Emissão de novas ações.

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SISTEMA BNDES

 FINANCIAMENTOS ATRAVÉS DO BNDES:


– Linhas de Financiamento:
Linhas de longo prazo para capital fixo e capital de giro.

– Sistema BNDES:
Finame.
BNDESPAR.

– Encargos Financeiros:
Taxa de juros de longo prazo (TJLP).
Spread de risco.

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FINANCIAMENTOS POR RECURSOS DE
TERCEIROS
 CLASSIFICAÇÃO DOS RECURSOS:

Empréstimos e Financiamentos Diretos.


Operações realizadas diretamente com instituições financeiras.

Repasses de Recursos Internos.


Recursos oficiais destinados ao financiamento do setor produtivo.
Recursos repassados mediante intermediação de uma instituição
do mercado de capitais.
Recursos destinados às atividades industriais, comerciais,
agrícolas e construção civil.
Principais executores: BNDES, Bancos Regionais de
Desenvolvimento, Banco do Brasil e Caixas Econômicas.

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FINANCIAMENTOS POR RECURSOS DE
TERCEIROS
Repasses de Recursos Externos:
Poupanças captadas no exterior e repassadas ao mercado interno.
Participantes da operação:
Banco estrangeiro emprestador.
Banco nacional captador.
Empresa nacional financiada.
Captação direta no exterior: Bonds (Bônus) e Eurobonds (Eurobônus)
Risco de Variação Cambial.

– Subscrição de debêntures
– Arrendamento mercantil (leasing)

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FINANCIAMENTOS POR RECURSOS DE
TERCEIROS
Subscrição de debêntures:

Títulos de crédito, emitidos por companhias de capital aberto e colocadas


no mercado.
Título de longo prazo.
Tipos de debêntures:
– Simples (não conversíveis), resgatáveis em dinheiro.
– Conversíveis em ações por ocasião do resgate.
Formas de negociação das debêntures:
– Ágio.
– Deságio.
– Ao par.
Valor nominal das debêntures e rendimentos.
Cláusula de repactuação de juros.

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FINANCIAMENTOS POR RECURSOS DE
TERCEIROS
Arrendamento Mercantil (leasing)
Contrato de arrendamento (aluguel) com uma instituição financeira:
Empresa Produtora Instituição Financeira Agente Comprador
do Ativo Intermediadora do Ativo
Opções ao final do contrato de leasing:
– Renovação.
– Devolução do bem.
– Aquisição do bem.
Formas de Arrendamento (Leasing)
Leasing Financeiro.
Leasing Operacional.

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CAP. 22 – DECISÕES DE DIVIDENDOS

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POLÍTICA DE DIVIDENDOS

 DIVIDENDOS COMO UMA DECISÃO FINANCEIRA.

 POLÍTICA DE DIVIDENDOS: RETER X DISTRIBUIR LUCROS


Objetivo: Proporção ótima do lucro líquido a ser pago aos acionistas
Índice de PAYOUT:

 PAYOUT X OBJETIVO DE MAXIMIZAÇÃO DE VALOR:


Visão controvertida nas Finanças Corporativas

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POLÍTICA DE DIVIDENDOS

 CRITÉRIOS BÁSICOS DE UMA POLÍTICA DE DIVIDENDOS:

– POSTERGAÇÃO DOS DIVIDENDOS:


Retorno mais elevado das oportunidades de investimentos da
empresa.

– ANTECIPAÇÃO DOS DIVIDENDOS:


Oportunidades de investimentos fora da empresas prometem
retornos maiores.

– POLÍTICA DE DIVIDENDOS ÓTIMA:


Compõe, da melhor forma possível, volume do lucro retido pela
empresa e aquele pago ao acionista na forma de dividendos.

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TEORIAS DE DIVIDENDOS

 TEORIA RESIDUAL DOS DIVIDENDOS:


Distribuição dos dividendos deve considerar somente o dinheiro
ocioso.
Recursos que sobram após terem sido aproveitadas todas as
oportunidades atraentes de investimentos.
Sempre que ROI > WACC, os lucros devem ser retidos para
investimentos.

 RELEVÂNCIA E IRRELEVÂNCIA DOS DIVIDENDOS:


QUESTÃO CENTRAL: A política de dividendos exerce ou não
influências sobre o preço de mercado das ações.
CORRENTES DE PENSAMENTOS:
– Dividendos são relevantes para os acionistas.
– Dividendos são irrelevantes para os acionistas.

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TEORIAS DE DIVIDENDOS

 IRRELEVÂNCIA DA POLÍTICA DE DIVIDENDOS:


Corrente seguidora de Modigliani e Miller.
Valor pago aos acionistas não altera o valor de mercado das ações.
Indiferença entre receber ou não dividendos.

 CONCEITOS QUE SUSTENTAM A TEORIA DE IRRELEVÂNCIA:


Conteúdo informacional dos dividendos.
Tendência de comportamento esperado da empresa.
Efeito clientela.
Investidores são atraídos por ações que atendam suas expectativas
de recebimento de dividendos.
Ganho de Capital x Dividendos.

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TEORIAS DE DIVIDENDOS

 RELEVÂNCIA DA POLÍTICA DE DIVIDENDOS:


Posição oposta à corrente seguidora de MM.
Acionistas demonstram preocupação com a forma como os lucros são
distribuídos.

ARGUMENTOS FAVORÁVEIS À RELEVÂNCIA DOS DIVIDENDOS:


– Investidores com necessidades de caixa.
– Empresas que pagam maiores dividendos costumam ser avaliadas
com menor risco.
– Estabilidade na distribuição de dividendos.
– Custos de corretagem nas negociações com ações no mercado.
– Tributação de ganhos de capital x dividendos.
– Ajuste da estrutura de capital.

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COMO DEFINIR UMA POLÍTICA DE
DIVIDENDOS
 RECOMENDAÇÕES:

– Dividendos devem ser definidos após o atendimento de todos os projetos de


investimentos lucrativos.
– Manter uma estrutura de capital (P/PL) adequada, que promova o menor
custo possível.
– Atender as preferências dos acionistas com relação ao fluxo de dividendos.
– Evitar alterações frequentes e relevantes.

 RECOMPRA DE AÇÕES:
Forma alternativa de distribuição de dividendos.

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COMO DEFINIR UMA POLÍTICA DE
DIVIDENDOS
 OUTROS ASPECTOS A SEREM CONSIDERADOS:

– LIQUIDEZ DA EMPRESA:
Limitações financeiras para pagamento de dividendos.

– FLEXIBILIDADE EM CAPTAR RECURSOS NO MERCADO.

– INFLAÇÃO E TAXAS DE JUROS DE MERCADO.

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BONIFICAÇÃO

 BONIFICAÇÃO:
Pagamento aos acionistas na forma de ações.

EXEMPLO ILUSTRATIVO

Bonificação de 40%: Incorporação de 100% dos lucros acumulados


ao Capital Social.

Patrimônio Líquido Após a Bonificação:

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BONIFICAÇÃO

 BONIFICAÇÃO COM ALTERAÇÃO DO VALOR NOMINAL DA AÇÃO

 BONIFICAÇÃO COM AÇÃO SEM VALOR NOMINAL:


Capital social eleva-se para $ 7.000.000
Volume físico das ações se mantém inalterado.

 IMPORTANTE – A bonificação NÃO altera o montante do Patrimônio


Líquido da empresa e também NÃO promove qualquer benefício
econômico ao acionista.

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BONIFICAÇÃO

 BONIFICAÇÃO NÃO PROMOVE ALTERAÇÃO NO VALOR DE MERCADO DO PL


DA EMPRESA.
PREÇO DE MERCADO DA AÇÃO ANTES DA BONIFICAÇÃO: $ 15,00
BONIFICAÇÃO: 40%
PREÇO DE EQUILÍBRIO DA AÇÃO: $ 10,71
AÇÕES EMITIDAS: 400.000

 EXEMPLO ILUSTRATIVO
PL ANTES DA BONIFICAÇÃO
400.000 ações x $ 15,00 = $ 6.000.000
PL APÓS A BONIFICAÇÃO
(400.000 ações + 40%) x $ 10,71 = $ 6.000.000

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OUTRAS FORMAS DE ALTERAÇÃO DO
CAPITAL SOCIAL
 DESDOBRAMENTO DE AÇÕES – SPLIT
– Desdobramento das ações em duas ou mais com a consequente
elevação da quantidade de ações em circulação.
– Não deve haver qualquer interferência no valor da empresa.
– Razão básica do Split: cotação elevada.

 GRUPAMENTO DE AÇÕES – INPLIT


– Promove a redução da quantidade de ações.
– Indicador de volume físico das ações. Não altera o valor de mercado da
empresa.

 JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO – JSCP


Legislação brasileira.

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CAP. 23 – PRÁTICAS DE DIVIDENDOS NO
BRASIL

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DIVIDENDOS NO BRASIL

 LEGISLAÇÃO BRASILEIRA.

 DIVIDENDOS PARA COMPANHIAS ABERTAS:


– Legislação vigente e determinações específicas da CVM.

 COMPANHIAS FECHADAS.

 LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA E DIVIDENDOS:


– Dividendo mínimo e dividendo fixo.
– Dividendos preferencial.
– Dividendos cumulativos.

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BASE DE CÁLCULO DOS DIVIDENDOS

 DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS POR BASE EM:


– Lucro Líquido Ajustado.
– Percentual do Capital Social.
– Valor Fixo por Ação.
– Outros Critérios Previstos nos Estatutos da Cia.

 PREFERÊNCIAS DOS ACIONISTAS PREFERENCIAIS NA


DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS:
– Prioridade no recebimento de dividendos.
– Prioridade no reembolso de capital.
– Acumulação das preferências.

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DIVIDENDOS NA LEGISLAÇÃO
BRASILEIRA
 PAGAMENTO DE DIVIDENDOS PREFERENCIAL:
– Exigibilidade na presença de lucro.
– Participação do capital preferencial: máximo de 50%.
– Dividendo Prioritário.

 DIVIDENDO MÍNIMO OBRIGATÓRIO:


– Dividendo mínimo em caso de estatuto omisso: 50% do lucro líquido.

 AJUSTES NO LUCRO LÍQUIDO PARA CÁLCULO DOS DIVIDENDOS.

 ACIONISTAS PREFERENCIAIS SEM DIVIDENDOS E O DIREITO A VOTO.

 CASOS EM QUE OS DIVIDENDOS OBRIGATÓRIOS DEIXAM DE SER


OBRIGATÓRIOS.

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ILUSTRAÇÃO PRÁTICA
PAGAMENTO DE DIVIDENDOS
 Estrutura do Capital Social

 Lucro Líquido Ajustado de Exercício para pagamento de dividendos = $


2.300.000
 Dividendo a ser Distribuído

 Dividendo Mínimo Obrigatório a ser Distribuído (25% s/ Lucro líquido)

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ILUSTRAÇÃO PRÁTICA
DIVIDENDOS ORDINÁRIOS E PREFERENCIAIS

 Capital Social de uma Cia:


Capital Preferencial “A” : 200 ações = $ 400.
Capital Preferencial “B”: 200 ações = $ 400.
Capital Ordinário: 400 ações = $ 800.
Total do Capital Social = $ 1.600.

 Dividendos Previstos no Estatuto da Cia:


– Ação Preferencial “A” : 12% s/ capital preferencial.
– Ação Preferencial “B” : 8% s/ capital preferencial.
– Dividendo Mínimo Obrigatório: 25% s/ Lucro Líquido Ajustado.
– Lucro Líquido Ajustado para Pagamento de Dividendos: $ 76.

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ILUSTRAÇÃO PRÁTICA
DIVIDENDOS ORDINÁRIOS E PREFERENCIAIS

 Dividendo Preferencial Mínimo: $ 80


– O lucro líquido base de pagamento dos dividendos é insuficiente
para pagamento dos dividendos.
– Conceito de Dividendo Prioritário.

 Pagamento de dividendos segundo ordem de prioridade prevista


no estatuto da Cia:

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CAP. 24 – CAPITAL DE GIRO E EQUILÍBRIO
FINANCEIRO

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CONCEITOS BÁSICOS

 CAPITAL DE GIRO OU CAPITAL CIRCULANTE:


– Disponibilidades.
– Valores a Receber.
– Estoques.

 CICLO OPERACIONAL.

 FLUXO DO CAPITAL DE GIRO.

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CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

 CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO (CCL) OU CAPITAL DE GIRO LÍQUIDO (CGL).

CCL (CGL) = Ativo Circulante - Passivo Circulante

 CCL = FINANCIAMENTO PERMANENTE QUE EXCEDE ÀS NECESSIDADES


TAMBÉM PERMANENTES DE RECURSOS.

CCL (CGL) = [(Patrimônio Líquido + Exigível a Longo Prazo) – (Ativo


Permanente + Realizável a Longo Prazo)]
Ou:
CCL (CGL) = Ativo Não Circulante – (Passivo Não Circulante + Patrimônio
Líquido).

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CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

CCL = $ 150.000 – $ 130.000 = $ 20.000


CCL = ($110.000 + $ 80.000) – ($120.000 +
$50.000) = $ 20.000

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CAPITAL CIRCULANTE LÍQUIDO

 BENEFÍCIOS PRODUZIDOS POR REDUÇÕES NO CCL:

– Libera capital investido, reduzindo custo de oportunidade.


– Eficiência operacional.
– Repasse dos benefícios aos preços de venda incentivando maiores
receitas.
– Limites na redução do CCL.

 CONCEITO DE CAPITAL DE GIRO PRÓPRIO

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TRANSAÇÕES QUE ALTERAM O CCL

 TRANSAÇÕES QUE ELEVAM O CCL:


– Novas dívidas (empréstimos e financiamentos).
– Aumento de capital próprio por integralização de novas ações.
– Geração de lucro líquido.
– Reduções de ativos não circulantes.

 TRANSAÇÕES QUE REDUZEM O CCL:


– Reduções de dívidas não circulantes.
– Pagamentos de dividendos.
– Apuração de prejuízos líquidos.
– Elevação de ativos não circulantes.

 TRANSAÇÕES QUE NÃO AFETAM O CCL:

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CICLOS OPERACIONAIS

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PRAZOS OPERACIONAIS

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PRAZOS OPERACIONAIS
Exemplo Ilustrativo

 CÁLCULO DO CICLO OPERACIONAL:


– Prazo Médio de Estocagem. = 60,0 dias
– Giro dos Estoques. = 6,0 vezes
– Prazo Médio de Cobrança. = 20,0 dias
– Giro dos Valores a Receber. = 18,0 vezes
CICLO OPERACIONAL = 80,0 dias

 CICLO FINANCEIRO (CAIXA):


– Prazo Médio Pagamento Fornecedores. = 28,4 dias
CICLO FINANCEIRO. = 51,6 dias
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INVESTIMENTO EM GIRO

ROI = GIRO DO INVESTIMENTO X MARGEM OPERACIONAL

 DILEMA RISCO X RETORNO


POLÍTICAS DE INVESTIMENTOS EM GIRO:
– Conservadora.
– Média.
– Agressiva.

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FINANCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO

 PONDERAÇÕES BASEADAS EM VALORES CONTÁBEIS E VALORES DE


MERCADO.

 USOS E LIMITAÇÕES DO WACC.

 HIPÓTESE IMPLÍCITA NO CÁLCULO DO WACC.

 WACC E DIFERENTES RISCOS.

 WACC E SML.

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FINANCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO

 ABORDAGEM DE EQUILÍBRIO (TRADICIONAL)

 ABORDAGEM DE RISCO MÍNIMO

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FINANCIAMENTO DO CAPITAL DE GIRO

 OUTRAS ABORDAGENS DE COMPOSIÇÃO DO FINANCIAMENTO.

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CAP. 25 – ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA

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FLUXOS DE CAIXA

 CONCEITO DE CAIXA:
CAIXA E APLICAÇÕES FINANCEIRAS.
CAIXA, LIQUIDEZ E CUSTO.

 FLUXOS DE CAIXA:
Fluxos de Caixa = Lucro Líquido + Despesas Não
Desembolsáveis
Exemplo:

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RAZÕES PARA MANTER CAIXA

 MOTIVOS IDENTIFICADOS POR KEYNES:


– Motivo de Transação (ou Negócio).
– Motivo de Precaução.
– Motivo de Especulação.

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CICLO DE CAIXA

 ESTRATÉGIAS DE CONTROLE DO SALDO DE CAIXA.

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SALDO MÍNIMO DE CAIXA

 OBJETIVO PARA SE MANTER SALDO MÍNIMO DE CAIXA:


– Cobrir compromissos programados de caixa.
– Falta de sincronização entre entradas e saídas de caixa.
– Estimativa do saldo mínimo de caixa.

 SALDO DE CAIXA E CICLO FINANCEIRO:

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EXEMPLO ILUSTRATIVO

 DADOS DE UMA EMPRESA REFERENTES A UM ANO:


– Giro dos Estoques = 8,0 X
– Giro de valores a Receber = 6,0 X
– Prazo Médio de pagamento a Fornecedores = $ 40,0 dias
– Gastos com Reflexos no Caixa = $ 5.400.000

 Ciclo Operacional: 105 dias.


 Ciclo de Caixa: 65 dias.

 Saldo Mínimo de Caixa: $ 975.000 .

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MODELOS DE ADMINISTRAÇÃO DE CAIXA

 MODELOS DE CAIXA VISAM FORNECER O NÍVEL ÓTIMO DE CAIXA.

 MODELO DO LOTE ECONÔMICO – MODELO DE BAUMOL:

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APLICAÇÃO DO MODELO DE BAUMOL

 DADOS DE UMA EMPRESA:


– Pagamentos previstos para o próximo mês : $ 400.000
– Custo de transação estimado : $ 45
– Taxa de juros de títulos : 3,5%

Volume Ótimo de Transações : $ 32.071,35


Saldo Médio de Caixa para o Período : $ 16.035,70
Quantidade de Transações de Caixa no Período : 12,5
Custo Total do Período : $ 1.683,70

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MODELO DE MILLER E ORR

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PROJEÇÃO DE NECESSIDADES DE CAIXA

 ORÇAMENTO DE CAIXA.

 MODELO BÁSICO.

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