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RECEBÍVEIS
Operação onde se mobilizam ativos, presentes ou futuros, que, de outra maneira, não teriam a possibilidade de se
autofinanciar ou gerar renda presente. Com essas operações, o agente econômico que origina créditos tem a possibilidade
de diluir os riscos de sua carteira de recebíveis, mesmo que seja futura, pela emissão de títulos lastreados nessa carteira,
e a partir daí adiantar receitas a ela referentes e financiar outros projetos.
Os principais instrumentos de securitização de recebíveis no mercado de capitais doméstico são, além do FIDC:
• CRI: título de crédito de renda fixa emitido por companhia securitizadora e lastreado em créditos imobiliários.
• CRA: título de crédito de renda fixa emitido por companhia securitizadora e lastreado em créditos relacionados ao
agronegócio.
Importante destacar que tanto o CRI quanto o CRA são produtos isentos de IR para pessoa física.
• Cedente: gera direitos creditórios relativos a vendas de bens e serviços para pessoas físicas e jurídicas e cede esses
créditos à SPE (Sociedade de Propósito Específico) ou Companhia Securitizadora.
• Veículo de propósito exclusivo (VPE): figura jurídica criada especificamente para adquirir os recebíveis, sendo
proibida de contrair endividamento estranho à securitização e de realizar investimentos não ligados à sua atividade.
No Brasil, são utilizados como veículos os fundos de investimento (no caso, o FIDC), SPEs (Sociedade de Propósito
Específico) e companhias securitizadoras.
Companhia Securitizadora: empresa constituída em forma de S.A. utilizada para transformar os recebíveis em
uma emissão de valores mobiliários.
• Agente fiduciário: instituição responsável por supervisionar a liquidação dos títulos com o objetivo de zelar, em
nome dos investidores, pelo respeito às condições previamente acordadas em contrato.