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INVESTIMENTO
BI
- Representa diferentes instituições dos
MA mercados financeiro e de capitais.
- Objetivo de defender os interesses desses
players do mercado perante os órgãos
reguladores e outras entidades importantes
para o desenvolvimento dos mercados.
- Autorregulação: regras mais restritivas do
que as exigidas pelo regulador, porém nunca
contrárias a estas.
Fundo de investimento (FI): comunhão de recursos, constituído em forma de condomínio, com o objetivo de angariar
recursos e aplicá-los diretamente em ativos financeiros, sendo a cota do fundo um valor mobiliário.
Fundo de investimento em cotas de fundos de investimento (FIC): opção na qual o veículo escolhido investe 95% de seu
patrimônio em cotas de fundos de uma mesma classe.
• “Previdenciários”: constituídos para aplicação de entidades abertas ou fechadas de previdência, RPPS, planos de
previdência e Fap.;
• Fundo restrito: destinados a investidores qualificados, profissionais e previdenciários.
• Fundo exclusivo: fundo para investidores profissionais constituído para receber aplicações exclusivamente de um
único cotista.
• Fundo reservado: de acordo com o Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas, da Anbima, é fundo constituído
para um grupo de investidores profissionais que tenham entre si um vínculo familiar, societário ou que pertençam a
um mesmo grupo econômico.
- Resgate das cotas a “qualquer” momento. - Resgate das cotas somente ao término do prazo de
- Cotas não podem ser objeto de cessão ou transferência, duração do fundo.
exceto nos casos previstos na legislação. - Cotas e direito de subscrição podem ser transferidos.
- Distribuição de cotas independe de prévio registro na - Distribuição de cotas depende de prévio registro na CVM
CVM. (ressalvadas hipóteses de dispensa).
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- Prazo 60 diastext of the
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integralização -Distribuição de cotas por meio de oferta pública
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no regulamento. (ressalvadas hipóteses de dispensa).
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- Emissão text everasince
cotas the 1500s
qualquer momento. - Prazo de 180 dias da data do encerramento da
distribuição para respeitar os limites previstos no
regulamento.
- Emissão de novas cotas é matéria da assembleia geral de
cotistas.
Constituição: deliberado por seu administrador, que também deve aprovar o tipo de condomínio (aberto ou fechado), o
nome do fundo (que deverá conter a expressão “Fundo de Investimento”, acrescida de referência à classificação do fundo,
que não cause interpretação indevida dos objetivos, dos investimentos e do público-alvo) e o regulamento do fundo.
Registro: o pedido de registro na CVM deve ser realizado pelo administrador com a entrega de diversos documentos e
informações relacionados ao fundo, como o regulamento, indicação de auditor independente, inscrição do fundo no CNPJ e
lâmina de informações essenciais.
Após a primeira captação do fundo, o administrador tem até dez dias para registrá-lo na Anbima com a entrega de
diversos documentos e informações relacionados ao fundo. Além disso, qualquer alteração no conteúdo dos documentos de
registro ou nas características do fundo deve ser informada à Associação.
Liquidação compulsória: após 90 dias do início de atividades, se PL médio diário inferior a R$ 1.000.000,00 pelo período
de 90 dias consecutivos. Fundos fechados, quando não for subscrito o número mínimo após o decurso do prazo de
distribuição.
Liquidação por deliberação: o fundo pode ser liquidado por deliberação da assembleia geral.
• Valor da Cota: resultado da divisão do valor do patrimônio líquido pelo número de cotas do fundo VC = PL / NC.
• Patrimônio líquido: soma dos ativos e operações do fundo depois de descontados os custos e taxas do fundo.
A quantidade de cotas que o investidor possui se mantém igual, a menos que seja realizado resgate, nova aplicação ou
recolhimento de imposto de renda na forma de “come-cotas”.
• Rentabilidade: ganhos do fundo, normalmente expressa em termos percentuais. É importante destacar que não
existe rentabilidade futura e a rentabilidade passada não é garantia de retorno futuro.
Propriedade dos ativos do fundo: o fundo detém a posse dos ativos em que aplica seus recursos, enquanto o cotista
possui a propriedade do fundo.
O patrimônio do fundo é apartado do patrimônio de seus prestadores de serviços, possuindo o fundo escrituração contábil
e CNPJ próprios.
Administrador: regulado pelas ICVMs nº. 555/14 e nº. 558/15, é a pessoa jurídica autorizada pela CVM para o exercício
profissional de administração de carteira de valores mobiliários e responsável pela administração do fundo. As principais
responsabilidades do administrador de um fundo são:
Gestor: regulado pelas ICVMs nº. 555/14 e nº. 558/15, é a pessoa natural ou jurídica autorizada pela CVM para o exercício
profissional de administração de carteira de valores mobiliários, que é contratada pelo fundo para realizar a gestão
profissional da carteira perseguindo uma estratégia de investimentos de acordo com o que é permitido pelo regulamento
do fundo. A gestão do fundo pode ser compartilhada – fundo com mais de um gestor.
Distribuidor: regulado pela ICVM 555/14, é o intermediário autorizado pela CVM a realizar a distribuição das cotas do
fundos, responsável por traçar o perfil de risco dos investidores e potenciais investidores, realizar o processo de
prevenção à lavagem de dinheiro e manter as informações cadastrais dos cotistas do fundo atualizadas.
Custodiante: regulado pela ICVM nº. 542/13, é a instituição autorizada pela CVM responsável pelo registro, guarda e
liquidação dos ativos dos fundos. O custodiante também responde pelo envio de dados dos fundos para os administradores
e gestores.
Controladoria: instituição autorizada pela CVM, é responsável pela controladoria dos ativos (administração dos
lançamentos do caixa relacionados ao pagamento de despesas do fundo) e dos passivos (registro e manutenção dos
cotistas, controlando também as posições individualizadas e histórico de movimentação) do fundo para a execução dos
procedimentos contábeis.
Auditor independente: empresa autorizada pela CVM para averiguar se as contas e os documentos do fundo estão de
acordo com as regras e normas em vigor, garantindo segurança e transparência ao investidor.
O chinese wall é um conjunto de procedimentos e políticas internas com o intuito de garantir a segregação física e
administrativa entre a gestão dos recursos próprios (tesouraria do banco) e de terceiros, evitando a ocorrência de
negociação da carteira de títulos do banco com a gestão de recursos de terceiros.
O cotista é quem detém as cotas de um fundo de investimento, mediante a inscrição no livro de cotistas do fundo. Em suma, é o
investidor do fundo.
Os cotistas devem possuir acesso ao inteiro teor do regulamento e demais documentos relacionados ao fundo entregues pelo
administrador ou distribuidor do fundo, ler com atenção todos os documentos recebidos, conhecer o fundo em que está aplicando os
recursos, além de manter seus dados atualizados junto ao distribuidor dos fundos, pois no momento em que ocorre a aquisição das
cotas de um fundo, o investidor está concordando com suas regras de funcionamento.
• Investidor profissional: (i) instituições financeiras e demais instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central; (ii)
companhias seguradoras e sociedades de capitalização; (iii) entidades abertas e fechadas de previdência complementar; (iv)
pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros acima de R$ 10 milhões, atestando por escrito tal
condição; (v) fundos de investimento; (vi) clubes de investimento que tenham a carteira gerida por administrador de carteira
de valores mobiliários autorizado pela CVM; (vii) agentes autônomos de investimento, administradores de carteiras e
consultores de valores mobiliários autorizadas pela CVM, em relação a seus recursos próprios; (viii) investidores não
residentes (definição dada pela ICVM nº. 554/14);
• Investidor qualificado: (i) investidores profissionais; (ii) pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros
acima de R$ 1 milhão, atestando por escrito tal condição; (iii) pessoa natural que tenha sido aprovada em exame de
qualificação técnica ou tenha alguma certificação aprovada pela CVM; (iv) clubes de investimento que tenham a carteira
gerida por um ou mais cotistas, que sejam investidores qualificados (definição dada pela ICVM nº. 554/14);
O administrador deve realizar a convocação da Assembleia Geral por meio de carta com, no mínimo, dez dias de
antecedência da data da assembleia, devendo especificar os assuntos a serem deliberados e o local, a data e a hora da
assembleia. O resumo das decisões da assembleia deve ser enviado a cada cotista no prazo de até 30 dias após a data de
sua realização.
Obrigatória a reunião anual para deliberar sobre as demonstrações contábeis do fundo, até 120 dias após o término do
exercício social. Além disso, reuniões extraordinárias podem ser convocadas pelo administrador, pelo gestor, pelo
custodiante ou pelo cotista ou grupo de cotistas que detenham, no mínimo, 5% do total de cotas emitidas.
O resumo das decisões da assembleia geral devem ser enviados para todos os cotistas no prazo de até 30 dias após a data
de sua realização.
Regulamento: documento de constituição do fundo em que ficam estabelecidas e relacionadas todas as regras essenciais
para seu funcionamento, devendo dispor de informações como tipo de condomínio do fundo, qualificações e dados dos
prestadores de serviços do fundo, política de investimento, despesas ligadas ao fundo, público-alvo, dentre outros.
Lâmina: voltada aos fundos de condomínio aberto não destinado a investidores qualificados, apresenta de forma
simplificada as principais informações do fundo, tais como público-alvo, condições de entrada e saída do fundo,
composição da carteira, classificação de risco, dentre outros. Possui periodicidade de divulgação mensal.
Formulário de informações complementares: documento com informações sobre o fundo como periodicidade mínima para
divulgação da composição da carteira do fundo, exposição dos fatores de risco inerentes à carteira do fundo, descrição das
políticas de administração de risco, de distribuição de cotas, dentre outras informações.
Termo de adesão e ciência de risco: documento em que o investidor atesta que teve acesso ao inteiro teor do
regulamento, da lâmina e do formulário de informações complementares, bem como declara ter ciência. Entre outros, o
documento deve identificar os cinco principais riscos inerentes à composição da carteira do fundo
Termo de Investidor Qualificado: destinado apenas aos investidores qualificados conforme definição.
Material de Divulgação: qualquer material deve estar em linha com o regulamento e a lâmina do fundo, ser elaborado
em linguagem serena e moderada, advertindo seus leitores para os riscos do investimento, informar as condições de
aplicação e resgate e ser apresentado em conjunto com a lâmina, se houver.
Informações periódicas:
• demonstração de desempenho;
• dados diários;
• extrato;
• demonstrativo de composição e diversificação das aplicações;
• balancetes;
• demonstrações contábeis com parecer do auditor;
• perfil mensal.
• Fatos relevantes devem ser divulgados imediatamente quando da ocorrência de informações relevantes para
decisão de investidores e potenciais investidores.
Despesas do fundo são aquelas incorridas por administrador, gestor e demais prestadores de serviços para cumprir as exigências
regulatórias e operacionalizar o fundo com a devida diligência (por exemplo, taxas, impostos ou contribuições federais, estaduais,
municipais ou autárquicas, registro de documentos em cartório, emolumentos e comissões pagas por operações do fundo, dentre
outras). Quaisquer despesas não previstas como encargos do fundo correm por conta do administrador, devendo ser por ele
contratadas.
Taxa de administração: paga pelo investidor para remunerar o administrador do fundo e demais prestadores de serviços, deve ser
provisionada diariamente para fundos abertos e pode ser reduzida a qualquer momento pelo administrador, mas aumentada apenas
mediante aprovação da assembleia geral.
Taxa de administração máxima (teto): cobrança mais comum em fundos que investem em outros fundos, em que há
“cascateamento” de taxas, uma vez que são cobradas taxa de administração tanto no fundo investidor quanto no fundo investido.
Taxa de performance: paga pelo investidor sobre a parcela da rentabilidade do fundo que exceder a variação do benchmark
previamente definido no regulamento, remunera o bom desempenho do fundo caso seu objetivo de superar o benchmark seja
alcançado. Sua cobrança é vedada para fundos classificados como Renda Fixa, salvo quando se tratar de fundo destinado a investidor
qualificado ou classificado como de Longo Prazo ou Renda Fixa – Dívida Externa. Deve ser provisionada diariamente.
Taxa de entrada (ou ingresso) e taxa de saída: a taxa de entrada é cobrada no momento da aplicação pelo investidor e a taxa de
saída é cobrada no resgate, podendo ser utilizada como forma de penalização do investidor pelo resgate das cotas antes do prazo
estabelecido no regulamento.
Propriedade Intelectual de Saint Paul Educacional Ltda 13
Dinâmica de aplicação e resgate
Cotas de abertura (D+0): conhecida na abertura do dia.
Cota de fechamento (D+1): conhecida somente ao final do dia, após o fechamento dos mercados. Mais comum em fundos
que gerem carteiras com ativos mais voláteis.
Data de aplicação: data da efetiva disponibilização, para o fundo, dos recursos investidos pelo cliente ou pelo
distribuidor.
Data de cotização/conversão: data indicada no regulamento do fundo para apuração do valor da cota para efeito da
aplicação e do pagamento do resgate.
Data do pedido de resgate: data em que o cotista solicita o resgate de parte ou da totalidade das cotas de sua
propriedade
Data de pagamento de resgate: data do efetivo pagamento, pelo fundo, do valor líquido devido ao cotista que efetuou
pedido de resgate
Prazo para pagamento de resgate: é o prazo contado entre a data do pedido de resgate e a data do pagamento do
resgate.
Prazo de carência (resgate): prazo estipulado pelo fundo para o resgate das cotas, com ou sem o rendimento.
Prazo de liquidação: tempo gasto pelo fundo, após a cotização, para que os recursos entrem na conta do cotista.
Fechamento do fundo para aplicação: o administrador pode suspender o fundo para captação desde que a regra valha
tanto para os novos investidores quanto para os cotistas atuais. Apenas nos casos de fundos destinados exclusivamente a
investidores profissionais, o administrador pode suspender novas aplicações exclusivamente para novos investidores.
Fechamento do fundo para resgate: em casos excepcionais de falta de liquidez, o fundo poderá ser fechado para a
realização de resgate, desde que haja a divulgação de fato relevante; caso o fundo permaneça fechado durante período
superior a cinco dias consecutivos, deve ser convocada assembleia geral extraordinária para deliberar sobre o assunto.
Aplicação por conta e ordem: o fundo de investimento pode autorizar o distribuidor a realizar a subscrição de cotas do
fundo por conta e ordem de seus respectivos clientes, para tanto, administrador e distribuidor devem estabelecer, por
escrito, a obrigação de que o distribuidor tenha registro complementar de cotistas, específico para cada fundo. Neste caso,
os distribuidores assumem todos os ônus e responsabilidades relacionadas aos clientes. Os recursos devem ser
segregados por clientes e daqueles do distribuidor.
Liquidez é a capacidade de transformar um investimento em recursos disponíveis a qualquer momento por um preço
justo, a ausência de liquidez afeta o preço definido pelo mercado por determinado ativo. Ou seja:
• um investimento é líquido, ou de alta liquidez, quando se consegue efetuar o resgate ou venda do ativo no mercado
secundário a qualquer momento por um preço justo;
• um mercado é líquido quando os participantes conseguem realizar um grande volume de negócios rapidamente,
com pequeno impacto sobre os preços.
- A estratégia de gestão ativa de um fundo de investimento - O gestor de um fundo que possui uma estratégia de
busca obter rentabilidade superior à de determinado índice investimento passiva investe em ativos buscando
de referência (benchmark). "replicar" um índice de referência (benchmark), visando
- Essência da estratégia: expectativas em relação ao manter o desempenho do fundo próximo à sua variação.
comportamento dos preços, taxas de juros e taxa de - Essência da estratégia: Aderência ao índice de referência.
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câmbio. - Dificuldade para replicar o benchmark: (i) taxas
industry. Lorem Ipsum has been the industry's standard incidentes sobre o patrimônio do fundo (por exemplo, taxas
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outras); (ii) cálculo da performance dos fundos de renda
fixa não possui taxa para diminuir a rentabilidade do fundo;
(iii) os fundos de ações devem comprar exatamente a
quantidade proporcional de todas as ações presentes no
benchmark.
Propriedade Intelectual de Saint Paul Educacional Ltda 19
Principais indicadores de risco
- Índice de Sharpe: avalia o excesso de retorno em relação - Erro quadrático médio: média das diferenças
ao risk free do fundo (Rf – Rrf) descontado de sua (quadráticas) entre a rentabilidade do fundo e do
volatilidade, ou desvio padrão, dos retornos. benchmark.
- Índice de Sharpe generalizado: avalia o excesso de - Tracking error: desvio das diferenças entre o retorno do
retorno do fundo em relação ao benchmark (Rf – Rrb) fundo e do benchmark.
descontado de sua volatilidade, ou desvio padrão dos
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retornos.
industry. Lorem Ipsum has been the industry's standard
- Índice de Treynor: avalia o excesso de retorno do fundo
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em relação ao benchmark (Rf – Rrb) descontado pelo seu β,
risco sistêmico
- Índice de Jensen (ou alfa de Jensen): diferencial entre o
retorno da carteira em excesso ao ativo livre de risco e o
retorno explicado pelo Capital Asset Princing Model – CAPM.
Propriedade Intelectual de Saint Paul Educacional Ltda 20
Objetivo e Política de Investimento
Cada fundo de investimento tem seu objetivo e sua política de investimento definida para delimitar a estratégia do gestor
profissional em busca de rentabilidade. Ambas as informações podem ser encontradas no regulamento do fundo.
A política de investimento define os ativos em que o gestor pode investir o patrimônio do fundo, auxiliando o investidor a
verificar se a estratégia do fundo atende às suas necessidades e se está adequada ao seu perfil. Só pode ser alterada por
aprovação da assembleia geral.
Alavancagem: desde que estabelecida no regulamento do fundo, há a possibilidade de o fundo possuir estratégia com
alavancagem, ou seja, o fundo pode operar com volume financeiro maior do que seu patrimônio. Geralmente, são
utilizados os derivativos para aumentar a exposição dos fundos alavancados em determinado mercado; os mais acessados
para realizar transações destes produtos são os mercados futuro e de opções. Alguns fundos utilizam derivativos apenas
para fazer hedge (proteção da carteira).
Os ativos integrantes das carteiras dos fundos de investimento devem ser registrados pelo valor efetivamente contratado
ou pago e ajustados diariamente ao valor de mercado, reconhecendo-se contabilmente a valorização ou a desvalorização
em contrapartida à adequada conta de receita ou despesa, no resultado do período.
Precificação a valor justo (fair value): cálculo do preço Hierarquia do valor justo
de um ativo pelo valor ao qual um ativo pode ser
negociado, ou um passivo liquidado, entre partes
interessadas, conhecedoras do negócio e independentes
entre si, com a ausência de fatores que pressionem para
a liquidação da transação ou que caracterizem transação
compulsória
Fundos de investimento
Baixo risco
Aplica em títulos com prazo máximo a decorrer de 375
Curto Prazo de crédito, mercado
dias. O prazo médio da carteira é inferior a 60 dias.
e liquidez.
Fonte: CVM
No mínimo 80% da
carteira em ativos
Variação de
relacionados à Alto risco de mercado
Cambial preços de moeda - -
variação de preços (câmbio).
estrangeira.
de moeda
estrangeira.
• é vedada a aquisição de ações de emissão do administrador, exceto no caso do fundo cuja política de investimento
consista em buscar reproduzir índice de mercado;
• limite não é aplicável nos casos em que a política de investimento do fundo for investir, no mínimo, 95% de seu PL
em ações do próprio administrador ou gestor do fundo, ou de empresas ligadas;
• o regulamento deve dispor sobre o percentual máximo de aplicação em cotas de fundos de investimento
administrados por seu administrador, gestor ou empresa a eles ligada.
Alíquotas do IRF sobre as aplicações no fundo Alíquota única de 15% no resgate sobre os rendimentos
A responsabilidade pelo recolhimento do imposto é do administrador ou do intermediário que atua por conta e
ordem.
Incide sobre os resgates realizados durante um período inferior a 30 dias da data de aplicação dos recursos, não se
aplicando aos fundos de ações. A alíquota varia de acordo com a quantidade de dias que o dinheiro do investidor
permaneceu aplicado e é cobrada sobre o total de rendimento do investimento.
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Código Anbima de Regulação e Melhores Práticas para
Administração de Recursos de Terceiros
Estabelece princípios e regras para as instituições que desempenham o exercício profissional de administração fiduciária e gestão de
recursos de terceiros de veículos de investimento.
• Área responsável por seus controles internos e compliance, sendo independente e vedada a atuação em funções
relacionadas à administração de recursos de terceiros, à intermediação, distribuição ou consultoria de valores mobiliários ou
a qualquer outra atividade que limite a sua independência.
• Área de administração de recursos segregada das demais atividades das instituições que possam gerar conflito de interesses
(por exemplo, área de distribuição de produtos de investimento).
• Manutenção de plano de continuidade de negócios.
• Política de segurança da informação a fim de definir regras sobre acesso às informações confidenciais, reservadas ou
privilegiadas, proteção da base de dados e restrição de uso a sistemas.
• Publicidade e material técnico dos fundos de acordo com as regras do Código (deliberação nº. 70).
• Política de contratação, em nome do fundo, que contenha os critérios para seleção e contratação de terceiros e
procedimentos para supervisionar os terceiros contratados e tratamento para as não conformidades identificadas, destacando
que o Código define que os gestores de recursos contratados devem ser participantes do Código de Administração de Recursos
de Terceiros, bem como custodiante, escriturador e controlador devem ser participantes do Código de Serviços Qualificados.
• escala de risco com pontuação de 1 a 5 (1 para o menor risco e 5 para o maior risco);
• metodologia para a classificação de risco dos fundos que seja consistente com a classificação de fundos da Anbima,
respeite as regras definidas para o fundo e considere diversos fatores de risco como taxa de juros, bolsa, crédito,
liquidez, dentre outros;
Tipo Anbima Pontuação mínima na escala de risco
Renda Fixa: Simples, Indexados, Duração Baixa Soberano e Duração Baixa Grau de Investimento. 1
Renda Fixa: Duração Média Soberano e Duração Média Grau de Investimento. 1,5
Renda Fixa: Duração Baixa Crédito Livre, Duração Livre Soberano e Duração Livre Grau de Investimento
2
Multimercado: Balanceados, Dinâmico, Capital Protegido,
Renda Fixa: Duração Média Crédito Livre, Duração Alta Soberano e Duração Alta Grau de Investimento.
2,5
Multimercado: Long and Short – Neutro, Juros e Moedas.
Renda Fixa: Duração Alta Crédito Livre e Duração Livre Crédito Livre.
3
Multimercado: Long and Short – Direcional, Macro e Estratégia Específica.
FIDC FII
- Definida por meio da deliberação nº. 72 do Código. - Definida por meio da deliberação nº. 62 do Código.
Tipo ANBIMA Foco de Atuação
- Tipo de mandato: (i) Desenvolvimento para renda; (ii)
Fomento Mercantil Fomento Mercantil
Desenvolvimento para venda; (iii) Renda; (iv) Títulos e
Crédito Imobiliário
Crédito Consignado
Valores Mobiliários; (v) Híbrido.
Financeiro Crédito Pessoal - Tipo de Gestão: (i) Passiva e (ii) Ativa.
Financiamento de Veículos
Multicarteira Financeiro
Infraestrutura
Recebíveis Comerciais
Agronegócio
Recuperação
Regulado pela ICVM n°. 539/13, fica definido que as integrantes e os consultores de valores mobiliários não podem
recomendar produtos, realizar operações ou prestar serviços sem que seja verificada sua adequação ao perfil do cliente.
Para tanto, as instituições devem:
Os distribuidores e os consultores também devem analisar e classificar as categorias de produtos com que atuam,
identificando as características que possam afetar sua adequação ao perfil do cliente. Para tanto, devem ser considerados,
no mínimo:
A menos que o cliente, comprovadamente, esteja implementando recomendações fornecidas por consultor de valores
mobiliários autorizado pela CVM, quando o investidor ordenar a realização de operações nas situações mencionadas acima,
o distribuidor deve, antes da primeira operação com a categoria de valor mobiliário:
• alertar o cliente acerca da ausência ou desatualização de perfil ou de sua inadequação, com a indicação das causas
da divergência;
• obter declaração expressa do cliente de que está ciente da ausência, desatualização ou inadequação de perfil.
• estabelecer regras e procedimentos escritos, bem como controles internos passíveis de verificação, que permitam o
pleno cumprimento do dever de verificação da adequação;
• adotar políticas internas específicas relacionadas à recomendação de produtos complexos, que ressaltem: (i) os
riscos da estrutura em comparação com a de produtos tradicionais; e (ii) a dificuldade em se determinar seu valor,
inclusive em razão de sua baixa liquidez;
• indicar um diretor estatutário responsável pelo cumprimento das normas estabelecidas pela ICVM nº. 539/13, sendo
responsável por encaminhar aos órgãos de administração dos distribuidores e consultores, até o último dia útil dos
meses de janeiro e julho, relatório sobre a efetividade e recomendações sobre o processo de suitability.
• diligenciar para atualizar as informações relativas ao perfil de seus clientes em intervalos não superiores a 24 meses;
• proceder a nova análise e classificação das categorias de valores mobiliários em intervalos não superiores a 24 meses.
A obrigatoriedade de verificar a adequação do produto, serviço ou operação não se aplica nos casos em que o cliente:
• seja investidor qualificado, com exceção das (i) pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor
profissional mediante termo próprio; (ii) pessoas naturais ou jurídicas que possuam investimentos financeiros em valor
superior a R$ 1.000.000,00 (um milhão de reais) e que, adicionalmente, atestem por escrito sua condição de investidor
qualificado mediante termo próprio; (iii) as pessoas naturais que tenham sido aprovadas em exames de qualificação técnica
ou possuam certificações aprovadas pela CVM.
• seja pessoa jurídica de direito público;
• tenha sua carteira de valores mobiliários administrada discricionariamente por administrador de carteiras de valores
mobiliários autorizado pela CVM; ou
• tenha seu perfil definido por um consultor de valores mobiliários autorizado pela CVM e esteja implementando a
recomendação por ele fornecida. Neste último caso, o distribuidor deve exigir do cliente a avaliação de perfil realizada pelo
consultor, sendo certo que a dispensa não se aplica nos casos em que as aplicações do cliente não estejam de acordo com as
recomendações do consultor.
O Código estabelece, a seus participantes, a obrigatoriedade de metodologia formalizada de aplicação de suitability em que devem
ser verificados:
• Perfil 1: investidor que declara possuir baixa tolerância a risco e que prioriza investimentos em produtos de investimento
com liquidez;
• Perfil 2: investidor que declara média tolerância a risco e busca a preservação de seu capital no longo prazo, com
disposição a destinar uma parte de seus recursos a investimentos de maior risco;
• Perfil 3: investidor que declara tolerância a risco e aceita potenciais perdas em busca de maiores retornos.
• Classificação dos produtos de investimento: deve-se considerar, ao menos, os riscos de crédito, liquidez e mercado.
• Recomendação dos produtos deve ser de acordo com a classificação do investidor, ou seja:
• I. para os investidores classificados no perfil 1: recomendar apenas produtos de investimentos cuja pontuação de risco seja
igual ou inferior a um;
• II. para os Investidores classificados no perfil 2: recomendar apenas produtos de investimentos cuja pontuação de risco
seja igual ou inferior a três.
• Laudo de suitability: relatório anual com a avaliação qualitativa dos controles implantados pelas instituições.
Hudson Bessa
hudson@hudsonbessa.com.br
11 9 9154 2010