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Atividade Domiciliar n.

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Curso: Direito
Disciplina: Teoria Geral do Estado e Ciência Política
Professora Flávia Valéria C. Braga Melo
acadêmico (a) Cássia Valéria José de Souza e Viviane

QUIJANO, Anibal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: QUIJANO, Anibal.
A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais, perspectivas latino-americanas. Buenos
Aires: CLACSO, 2005. p. 117-142.

Para Quijano o conceito de raça está estritamento ligado ao modelo explorátorio de colonização e
uma legitimação de distinção entre os povos , colocando a raça negra e outras raças como inferiores
aos brancos .Temos a inserção da ideia de ser humano racional como ser Europeu onde detêm o
conhecimento, a modernidade e a cultura.
A colonialidade do poder segundo Quijano é um sistema dominante que atua a partir das mais
variadas vertentes na sociedade. Trata-se da constituição de um poder mundial, capitalista, colonial e
eurocentrado a partir da criação da ideia de raça, que foi imaginada para naturalizar os colonizados
como inferiores aos colonizadores.
Partindo desse pressuposto instaurou-se um domínio do colonizador sobre os colonizados que
persiste vigente mesmo após a descolonização, perpetuando assim a concentração de poder e
dominação com uma só raça .
A ideia de raça pode ter surgido em razão das diferenças fenotípicas, mas tem como principal
função promover a classificação de superioridade de um povo em relação ao outro, e para legitimar a
subordinação do povo considerado inferior, os colonizados.
O conceito e segregação da ideia de raça surge embasado por uma fundamentação teórica que é
primordial para a sua validação.
A diferença entre conquistadores e conquistado foi baseada no conceito de raça surgindo assim uma
hireaquirzação e também divisão do trabalho fazendo assim com que o capital ficasse concentrado
nas mãos predominantemente nas mãos europeias.
Os europeus criaram a ideia de civilização mais avançada e a frente das demais , legitimando assim a
exploração dos povos considerados mais “atrasados” ou antiquados.
A partir disso temos um reidentificação tendo a Europa como centralidade , ou seja , o
Eurocentrismo , está ja que era a centralidade econômica passa a ser também cultural e ser referência
cultura acima das outras culturas , e aqueles que estão atrasados nessa linha são considerados
inferiores ou menos desenvolvidos não considerando sua legitimidade histórica ou de
conhcecimento ou seja que tem identidade própria .
Nos dias atuais podemos encontrar o conceito de colonialidade do poder nas diversas aréas da
sociedade tendo em vista que predominantemente os cargos de chefia ou trabalhos de ascenção
social são marjoritariamente ocupados por brancos .

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