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conheça os livros:
1
Que PergUnta É Essa, MeniNa?
Centro Histórico de
No BrasIl
ExemPlos
4
Você sabia que no território de Suape
existem patrimônios tombados?
cUrioS
id
O Parque Metropolitano Armando de Ho-
aDe
landa Cavalcanti (PMAHC) é um patrimô--
nio cultural tombado em nível estadual, em
seu território se encontra o conjunto históri-
co da Vila Nazaré, do século XVI. Dentro da Vila
está a Igreja de Nossa Senhora de Nazaré e o Convento
Carmelita, tombados pelo Iphan e considerados patrimô-
nios históricos nacionais.
�r�post� ��
Neste capítulo, aprendemos sobre as
AT I
diferenças entre patrimônios materiais e
imateriais, também conhecemos um
pouco sobre o Instituto do Patrimônio
VI
Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Agora é hora de pôr a mão na massa e
pedir para que os(as) alunos(as) cons-
truam um glossário das manifestações
DA
culturais, que já foram e as que não
foram tombadas, existentes no municí-
pio. Um glossário permitirá que eles
conheçam e mantenham uma lista das
DE
manifestações, como um dicionário.
para saber mais
5
Vó, vOcê lEmbrA oNde
cOloqUei mInha bOnecA? Não lEmbrO, Rita!
8
�r�post� ��
AT I
Pensando em estratégias para registro
das memórias, propomos aos(as) edu-
candos(as) que construam uma “caixa
de memórias”. No primeiro momento,
VI
eles deverão resgatar, com a família e
vizinhos, histórias de tradições culturais
e, por meio de desenhos ou registros
escritos, colocar na caixa ao longo de
DA
um período determinado pelo(a) educa-
dor(a). A caixa de Memória pode ser
construída com uma caixa de sapato ou
uma caixa de papelão. Decore a caixa
DE
junto aos estudantes para que a ativida-
de se torne mais atrativa. Logo após o
término do período determinado
pelo(a) educador(a), a caixa deverá ser
aberta e os(as) alunos(as) poderão com-
partilhar as memórias por eles colhidas
ou poderão compartilhar de maneira
que cada um pegue uma memória do
colega e compartilhe. É importante o(a)
educador(a) propor a reflexão de que a
memória não é algo estático, ela sempre
se atualiza, conforme nossas experiên-
cias se relacionam com o objeto lembra-
do.
para saber mais
9
eU já fUi pAra mUitoS
Vó, a sEnhoRa já vIajoU lUgarEs qUe só eXistEm nA
pAra mUitoS lUgarEs? mInha iMagiNação.
Outro poder que muitos gosta- Sabemos que não podemos nos
riam de ter é o do teletransporte. teletransportar, mas, hoje, dife-
Estar em vários lugares em rente do passado, utilizamos a
fração de segundos, conhecer tecnologia para nos localizarmos
continentes e desfrutar de suas geograficamente e, quem sabe,
belezas naturais seria incrível. até caminhar por países que
Hoje, até possuímos meios de ainda não conhecemos. O
transportes velozes que nos google maps é uma ferramenta
conectam a várias regiões do que nos permite visitar locais
país e do mundo, mas nem sem sairmos da sala de aula. Que
sempre foi assim. Estima-se que tal experimentar essa ferramenta
o navegador espanhol Vicente e conhecer o Parque Metropoli-
Yañez Pinzón demorou 13 dias tano Armando de Holanda Ca-
para chegar às Américas e, mais valcanti (PMAHC) junto aos/às
precisamente, em um lugar que educandos(as)?
ele chamou de “Santa Maria de
la Consolación” . Para alguns his-
toriadores, esse lugar seria o
Cabo de Santo Agostinho.
12
O Parque Metropolitano Armando de Holan-
da Cavalcanti é uma área que compreende
cUrioS
a região das praias de Gaibu, Calhetas,
id
Paraíso e Suape, e que se destaca por sua
aDe
beleza natural, monumentos históricos e
formação geológica. A região é reconheci--
da como marco geológico mundial por ser o
ponto de ruptura do continente Gondwana,
dando origem ao Oceano Atlântico e aos continentes
do hemisfério sul.
AT I
cionar um mapa da trajetória de sua
casa até a escola, identificando, por
meio das legendas, pontos de cultura
existentes no caminho de seu desloca-
VI
mento. Além disso, terão que construir,
de forma coletiva, um mapa do território
com os patrimônios culturais materiais e
imateriais já identificados no eixo 1.
DA
DE
para saber mais
13
Rita, mInha fIlha, vOcê já oRganIzou sEu qUartO?
É iMposSívEl eNconTrar qUalqUer cOisa nAqueLe qUartO!
AindA não!
mAs eU cOnsiGo eNconTrar
tUdo o qUe eU pReciSo, vó!
16
Uma festa que simboliza a luta do coletivo pela manutenção da preserva-
ção ambiental e subsistência de uma comunidade é a Festa da Ouriçada,
que acontece na praia de Suape a 70 anos e se mistura em uma devoção
sincrética com a devoção a Santa Luzia. A festividade tem como objetivo
a preservação do ecossistema estuarino e do bioma do manguezal e é
fonte de renda e de soberania alimentar das marisqueiras e pescadores
artesanais de Suape-PE.
Hoje, a festividade precisa ser fortalecida, pois, por conta de um projeto
de uma mineradora, encontra dificuldades no diálogo com agentes pri-
vados, que inclui a construção de um Terminal de Uso Privado (TUP) na
ilha, a fim de escoar o minério de ferro extraído no Piauí.
Podemos até ser fortes quando lutamos sozinhos, porém somos imbatí-
veis quando estamos com a força do coletivo. O coletivo também serve
para que possamos preservar a memória e construir gerações de multi-
plicadores, afinal de contas o que seria do Bloco Catraias de Suape sem a
força do do coletivo que a anos passa de geração em geração a tradição
do bloco. Quem luta sozinho pode cair no esquecimento, mas quem luta
no coletivo para sempre será lembrado e é por isso que juntos seremos
sempre mais fortes.
17
�r�post� �� O(a) educador(a) deverá dividir as
AT I
turmas em grupos para a apresentação
de um seminário. A fonte de pesquisa
para o seminário será o glossário cons-
VI
truído no eixo 1. Cada grupo deverá
escolher um patrimônio para apresen-
tar, inclusive trazendo novas curiosida-
des. Os(as) educandos(as) devem ser
motivados a prepararem as apresenta-
DA
ções em um formato criativo, podendo
utilizar de vídeos, slides e quem sabe até
confeccionar uma paródia sobre o tema
DE
a ser apresentado.
para saber mais
18
Vó, a sEnhoRa já
tEve uM dIárIo?
a
comunicação repre- Até os dias de hoje, estudiosos
senta, talvez, o fenôme- não chegaram a um consenso se
no mais importante do os primeiros habitantes da terra
ser humano. Fazer-se compre- se comunicaram por grunhidos
endido quando falamos e escre- ou por gestos, porém os regis-
vemos é a função principal da tros mais antigos de comunica-
linguagem. ção escrita datam de 40 mil anos
Para isso, primeiro aprendemos e surgiram por meio das pinturas
a fala, por meio do convívio rupestres, uma escrita sistemati-
com nossos semelhantes, pos- zada surge apenas 3.500 a.C.
teriormente somos ensinados a quando os sumérios desenvolve-
escrever, o que geralmente ram a escrita cuneiforme, no
ocorre a partir de um método intuito de registrar o cotidiano e
de escolarização. A fala e a os acontecimentos políticos da
escrita fazem parte do nosso época, assim como os egípcios
cotidiano e possuem variações com os hieróglifos. Para se
de acordo com o espaço de comunicar, a humanidade usou
comunicação que estamos atu- paredes de cavernas, argila,
ando. papiro, pergaminho, máquina de
escrever, computadores, celula-
res.
21
O texto teatral ou dramático, em sua maioria, pertencem ao gênero nar-
rativo, são textos que ganham vida por meio da encenação, ou seja, no
teatro, escrita e oralidade andam de mãos dadas. O texto dá vida a per-
sonagens que, por sua vez, dão voz ao texto. Para a produção e identifi-
cação do texto teatral é preciso estar atento a algumas características,
são elas:
GênEro nArraTivo
TextOs eNcenAdos
DiscUrso dIretO
AtorEs,
pLatéiA e
pAlco
AusênCia dE nArraDor
22
Você já ouviu falar do Grupo Cultural
SidaD Santo Agostinho?
io
e
cUr
Da necessidade de dar apoio a várias
expressões da cultura da comunidade
local nasceu o Grupo Cultural Santo
coor-
Agostinho[...] De acordo com o coor
denador da associação, José Rildo Plínio
da Silva, mais conhecido por Guega, um de
seus fundadores, tudo começou quando a comunidade quis elaborar um
teatro para a Igreja de Nazaré. O primeiro espetáculo encenado foi ‘O
atual-
nascimento de Jesus’. O Grupo Cultural Santo Agostinho responde atual
mente pelo Pastoril Estrela Guiada, Bloco Catraias de Suape e Quadrilha
Brigões de Suape.
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AT I
Os(as) educandos(as) irão colher, das
lideranças comunitárias, as tradições e
festividades que permeiam a história da
comunidade local. Para essa atividade é
interessante que o(a) aluno(a) pesquise
VI
mais de uma fonte, colha o relato e pro-
duza um texto de gênero narrativo. Em
seguida os(as) estudantes serão apre-
sentados ao texto teatral e suas caracte-
DA
rísticas. A escrita, que antes era narrati-
va, será transformada em um texto tea-
tral. Os(as) educandos(as) interpretarão
as personagens reais. O texto ganhará
DE
cenário, som e figurino, e as histórias
serão registradas no teatro da memória.
para saber mais
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MinhA fIlha, qUandO uM dIa eU pArtiR
qUero qUe vOcê cUide dAs mInhaS pLantAs.
26
a s obras tiveram impacto
inicial no fornecimento
de água, os materiais
dragados eram despejados no
mar, contaminando regiões de
Um outro caminho que pode mi-
tigar os impactos do Complexo
Industrial de Suape no cotidiano
da comunidade é a consolidação
de práticas educativas como
pesca e mariscagem. Em relató- “Pacto por Suape Sustentável I e
rio produzido pela Plataforma II”, instrumentos que promovem
Dhesca, constata-se que o pro- um olhar acerca dos patrimônios
cesso de expansão do porto materiais e imateriais pertencen-
contribui para a migração de tes ao Complexo. Os livros
moradores locais para espaços buscam registrar e documentar
periféricos da cidade de Ipojuca fatos históricos e personagens
e do Cabo de Santo Agostinho, importantes dentro da comuni-
esse crescimento populacional, dade como: a festa do Bom
em algumas regiões, por sua Jesus dos Passos, festa da ouri-
vez, gerou um ciclo de desigual- çada, a festa de São Pedro.
dade, tendo em vista que as Também são apresentados as
cidades não estavam prontas edificações do Parque Metropo-
para essa expansão. litano Armando de Holanda Ca-
No mesmo relatório feito pela valcanti, a casa de farinha da
Dhesca são apontadas soluções barra, o convento carmelita, a
que visem a diminuir o impacto igreja de Nazaré, a capela de São
do porto na vida da comunida- Gonçalo do Amarante e a casa
de local e da biodiversidade do faroleiro. As formas de
presente naquele espaço. O expressão também são contem-
reassentamento das famílias pladas por meio do Bloco Baca-
seria uma das soluções, além de lhau do Rubem, Bloco Catraias
uma maior autonomia dos de Suape, Blocos Os Cabulosos
órgãos de controle nos proces- de Gaibu, Quadrilha Brigões de
sos de expansão do Porto. Suape e o Grupo Cultural Santo
Agostinho.
27
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AT I
Que tal fazer uma visita dirigida ao
Parque Metropolitano Armando de Ho-
landa Cavalcanti?
A visita dirigida pode se mostrar um ins-
VI
trumento pedagógico potente, pois, no
contato mais próximo com o objeto de
estudo, o(a) educando(a) pode desen-
volver um olhar mais crítico e apurado
DA
da realidade a sua volta. Que tal fazer
uma visita dirigida em que os(as) edu-
candos(as) sejam os protagonistas? Para
essa atividade, os(as) educandos(as) de-
DE
verão estudar os espaços de conserva-
ção do Parque Metropolitano Armando
de Holanda Cavalcanti e apresentar para
seus colegas, durante a visitação,
pontos como: o Forte Castelo do Mar, o
Antigo Quartel, a Bateria de Calhetas e a
Casa do Faroleiro. A ideia é que os(as)
educandos(as) sejam guias de uma
visita que irá fortalecer o vínculo deles
com a comunidade.
para saber mais
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Vó, pOrquE mUitaS vEzes MinhA fIlha, tEm mUita
nOssoS dIreiTos não são gEnte nEsse mUndo qUe só
rEspeItadOs? pEnsa eM sI.
iNfelIzmeNte, o iNdivIdua-
lIsmo fAz cOm qUe mUitaS
vEzes o eSpaço dO oUtro
não sEja rEspeItadO.
é
possível sentir, em nosso O avanço agressivo de uma cul-
cotidiano, os impactos tura individualista e materialista
das mudanças climáticas. baseadas no consumo desen-
A forma destrutiva com freado e no acúmulo de rique-
que o ser humano vem se rela- zas podem ser consideradas
cionando com a natureza tem fatores primários para o colapso
causado um desequilíbrio am- que o planeta terra enfrenta,
biental, chuvas torrenciais em afinal de contas estamos produ-
épocas não previstas, crise zindo lixo a cada momento que
hídrica por ausência de chuva, consumimos sem consciência, e
queimadas causadas pelo clima gerando riqueza sem responsa-
seco de algumas regiões. A sen- bilizar grandes empresas por
sação é que o planeta terra se toda produção de material não
encontra de cabeça para baixo. reciclável.
Um levantamento feito pelo Mi- O processo de gentrificação,
nistério da Saúde e divulgado que consiste na transformação
em 2019 apontou que o número das áreas urbanas, gerando seu
de mortes, em decorrência da encarecimento e ampliando
poluição atmosférica, aumentou segregação socioespacial nas
14% em dez anos. Nesse perío- cidades, também é um fator que
do, o número de óbitos por Do- contribui para desastres am-
enças Crônicas não Transmissí- bientais, inclusive causando
veis (DCNT) passou de 38.782 perdas de vidas humanas, que
em 2006 para 44.228 mortes em em sua grande maioria são pes-
2016. soas pobres, residentes de
morros e encostas. Segundo a
Confederação Nacional de Mu- Mu
nicípios (CNM), só nos 5 primei-
primei
ros meses de 2022, 457 pessoas
morreram em desastres causa-
causa
dos pelo excesso de chuva no
Brasil.
31
A construção do Complexo Industrial de Suape impactou diretamente a
biodiversidade da região em que foi construída e, consequentemente, a
subsistência dos pescadores e marisqueiros. A construção do empreen-
dimento sem um olhar voltado para o meio ambiente causou danos irre-
cuperáveis.
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Esses são os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável que tratam dire-
tamente da preservação de recursos naturais e visam à redução significa-
tiva do número de afetados por desastres naturais até 2030:
ODS 12 ODS 13
Consumo e produção responsá- Ação contra a mudança global
veis: assegurar padrões de pro- do clima: tomar medidas urgen-
dução e de consumo sustentá- tes para combater a mudança
veis. climática e seus impactos.
ODS 14 ODS 15
Vida na água: conservação e uso Vida terrestre: proteger, recupe-
sustentável dos oceanos, dos rar e promover o uso sustentá-
mares e dos recursos marinhos vel dos ecossistemas terrestres,
para o desenvolvimento susten- gerir de forma sustentável as
tável. florestas, combater a desertifi-
cação, deter e reverter a degra-
dação da Terra e deter a perda
ODS 16 da biodiversidade.
33
�r�post� ��
AT I
As imagens correspondem à forma
como vemos e pensamos o mundo que
está à nossa volta. Registrar, por meio
de fotografias, o que um piscar de olhos
não pode imprimir, é conservar em
VI
forma de objeto uma memória. Pensan-
do nisso, a proposta de atividade do
DA
eixo 7 será a criação de uma “Mostra de
Fotografia e Direitos Humanos”. O(a)
educador(a) apresenta aos(às) educan-
dos(as) a “Agenda 2030” da ONU e os
Objetivos de Desenvolvimento Susten-
tável que tratam diretamente da preser-
DE
vação de recursos naturais. Em seguida,
os(as) educandos(as) serão convidados
a refletir se esses objetivos estão sendo
cumpridos ou não nos espaços que o(a)
educando(a) frequenta. Após essa refle-
xão, deverão realizar registros do coti-
diano em que percebem se o direito
humano está sendo respeitado ou viola-
do. As fotografias poderão ser impres-
sas para exposição na escola ou pode-
rão ser apresentadas de forma digital
em sala de aula.
para saber mais
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Que lIndo, mInha fIlha! mAs
vOcê qUer tRansFormAr o
qUê?
Vó, mEu sOnho é tRansFormAr
o mUndo!
o
mundo hoje passa por
um um processo de
transformação, pode-
mos perceber a sociedade
cobrando mais responsabilida-
o que muitas vezes se
critica em eventos como
esse é que as ações não
saem do papel e, consequente-
mente, deixam os países mais
des dos setores público e priva- pobres desprotegidos das con-
do na busca por soluções sus- sequências do super aquecimen-
tentáveis que evitem um colapso to do planeta Terra. Diante desse
ainda maior do planeta Terra. fator, cabe aos movimentos
A COP 27, reunião anual da sociais a cobrança pela imple-
Conferência das Nações Unidas mentação e fiscalização das polí-
sobre a Mudança do Clima, tem ticas públicas ambientais. Uma
por objetivo discutir fatores, das políticas que busca se efeti-
como a redução do desmata- var no Brasil é a da reforma agrá-
mento, transição energética, ria, a qual consiste em alcançar
adoção de práticas sustentáveis as diversas famílias que precisam
pelo agronegócio e auxílio aos de um pedaço de terra para cul-
países menos desenvolvidos. tivar seu alimento. Seria basica-
mente a redistribuição mais justa
da terra, que iria contribuir com
o sustento do pequeno agricul-
tor, além de deslocar as famílias
que vivem em áreas de risco para
moradias mais seguras.
37
“Grandes organizações coletivas de alcance regional, nacional, interna-
cional que tem como objetivo unir, organizar e mobilizar diferentes seg-
mentos da sociedade em busca ora de reivindicar políticas sociais pontu-
ais ora de lutar por um projeto alternativo de sociedade”. (CALLADO,
2006)
38
Você fAz Ou JÁ fEz pArte dE aLgum mOvi-
mEnto sOciaL?
39
�r�post� ��
Dividir a turma em pequenos grupos
AT I
que irão realizar uma pesquisa de quais
movimentos sociais existem no territó-
rio. Após a identificação, elaborar as
VI
perguntas comuns para os diferentes
grupos. Realizar entrevistas com as lide-
ranças desses movimentos. Organi-
zar/planejar visitas às sedes, considerar
A
os diferentes registros: entrevista a
D
representantes, documentário filmado
e/ou fotografado, levantamento de do-
cumentação, e ao final organizar sua
DE
síntese para apresentar na turma.
Pode-se, também, realizar, para toda a
comunidade escolar, uma roda de diálo-
go com a participação de representan-
tes dos movimentos sociais pesquisa-
dos, na perspectiva de socializar, divul-
gar suas atuações e aprofundar o
debate.
para saber mais
40
Você sAbe o qUe é uMa cOmpoSteiRa?
Nessa atividade bônus iremos colocar a mão na massa e
produzir uma composteira utilizando garrafas pets, mas
antes disso precisamos entender a importância do proces-
so de compostagem.
O processo de compostagem é basicamente a reciclagem
do lixo orgânico, é a matéria orgânica encontrada no lixo e
transformada em adubo natural, que pode ser usado em
jardins e plantas, substituindo o uso de produtos químicos,
evitando que o lixo orgânico vá para os aterros sanitários.
Esse processo contribui, também, para a diminuir a emis-
são de gás metano (gás produzido durante a decomposi-
ção de restos orgânicos em local inapropriado e que causa
o efeito estufa) e a contaminação de solos e lençóis freáti-
cos que ocorre devido ao chorume.
Varanda Orgânica
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ALGO MAIS. Mais um passo dado para o Parque Metropolitano Ar-
mando de Holanda Cavalcanti. Algo mais, 2022. Disponível em:
https://algomais.com/mais-um-passo-dado-para-o-parque-metro-
politano-armando-de-holanda-cavalcanti/. Acesso em 23 fev. 2023.
42
COMPANHIA PERNAMBUCANA DE CONTROLE DA POLUIÇÃO AM-
BIENTAL E DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HÍDRICOS. Parque
Estadual Mata do Zumbi, s.d. Disponível em: http://www2.cprh.pe.-
gov.br/uc/parque-estadual-mata-do-zumbi/. Acesso em 08 de mar.
2023.
COSTA, Samira Lima da; SILVA, Carlos Roberto Castro e. Afeto, me-
mória, luta, participação e sentidos de comunidade. Pesqui. prát.
psicossociais, São João del-Rei , v. 10, n. 2, p. 283-291, dez. 2015.
43
MAGACHO, L. N.; CAVALARI, R. M. F.. Movimentos sociais e educa-
ção ambiental: um estudo sobre teses e dissertações brasileiras.
Ciência & Educação (Bauru), v. 25, n. Ciênc. educ. (Bauru), 2019
25(1), p. 93–109, jan. 2019.
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