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Cadernos PDE
II
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE
NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Ficha para identificação da Produção Didático-pedagógica - Turma 2014
O USO DE JOGOS MATEMÁTICOS NO
Título: DESENVOLVIMENTO DO RACIOCÍNIO LÓGICO EM
OPERAÇÕES FUNDAMENTAIS
Autor: Gislaine Gomes Domeze Camilo
Disciplina/Área: Matemática
Escola de Implementação
Colégio Estadual Professor Paulo Mozart Machado –
do Projeto e sua
Ensino Fundamental e Médio
localização:
Município da escola: Uraí/Pr
Núcleo Regional de
Cornélio Procópio/Pr
Educação:
Professor Orientador: Rudolph dos Santos Gomes Pereira
Instituição de Ensino
Universidade Estadual do Norte do Paraná
Superior:
Resumo: A matemática encontra-se presente em todos os
níveis da Educação, considerada como uma disciplina
que causa um dos maiores índices de recuperação,
sendo um dos grandes fatores o desinteresse e a
dificuldade de aprendizagem por parte dos alunos.
Considerando-se que grande parte dos alunos do 6º
ano do Ensino Fundamental apresenta dificuldade na
resolução das quatro operações fundamentais. O
projeto de intervenção foi desenvolvido e tem como
objetivo investigar as contribuições que os jogos
matemáticos possam trazer no desenvolvimento do
raciocínio lógico na resolução das quatro operações
fundamentais. Com o uso de jogos nas aulas de
matemática pretende-se mostrar que é possível
chegar aos resultados por meio de diversas formas,
utilizando as estratégias os alunos deverão sentir-se
estimulados a observar e aprender a resolver
situações durante o jogo. Em cada passo do jogo,
buscar meios alternativos para desenvolver a atenção,
o raciocínio lógico, a socialização e a concentração. E
no decorrer desse processo, cada integrante do jogo
deverá estar atento a todas as regras respeitando-as e
usando-as no momento certo. Acredita-se que nas
aulas de matemática seja importante capacitar o
estudante a usar o raciocínio, também ao lidar com
situações do dia a dia, em um mundo em constante
mudança e que seja capaz de transferir aquilo que
aprende em sala de aula para suas vivências.
CORNÉLIO PROCÓPIO – PR
2014
GISLAINE GOMES DOMEZE CAMILO
CORNÉLIO PROCÓPIO/PR
2014
APRESENTAÇÃO
1) DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
3) TÍTULO:
5) PROBLEMATIZAÇÃO:
7) FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
8) ESTRATÉGIAS DE AÇÃO:
9) CRONOGRAMA DO PROJETO:
Atividade: Jogo do Zig Zag da Adição e subtração1
Materiais:
• Tabuleiro;
• Marcadores de cores diferentes, que pode ser tampinhas de garrafas pets
revestidas (sucata), para cada jogador ou duplas;
• Três dados e folha para cálculos.
Tabuleiro:
Adaptado de: KAMII, Constante; JOSEPH, Linda. Aritmética: novas perspectivas. Implicações da
1
Cada aluno terá um marcador (um pião, tampinha, etc.) que será colocado na
linha de partida (linha de partida do tabuleiro), sendo que o objetivo do jogo é ser o
primeiro a alcançar a linha de chegada.
A ordem para o início do jogo deve ser decidida pelo grupo. Cada jogador
colocará seu marcador na linha de partida.
Para iniciar o primeiro jogador lança os três dados.
Os três números obtidos com o lançamento dos dados podem ser somados e/ou
subtraídos em qualquer ordem, desde que forme um número que esteja na linha
seguinte da linha da partida.
Como por exemplo, se saírem nos dados os números 1, 2 e 3, o jogador pode
obter os seguintes resultados:
1+2+3=6; 1+2-3=0;
3-2+1=2; 2+3-1=4.
Neste caso o jogador poderá por seu marcador (pião) sobre o número 2, 4 ou
6. O número O (zero) não aparece no tabuleiro.
Na sequência, respeitando sempre a ordem combinada pelo grupo, os
jogadores se revezam lançando os três dados e repetindo o mesmo procedimento.
Cada jogador poderá movimentar apenas uma casa em cada jogada, para frente,
para trás, para os lados ou em diagonal. Não podendo ocupar qualquer casa que já
esteja marcada.
Conteúdos:
Objetivos:
• Trabalhar com adição e subtração de números naturais;
subtração;
• Buscar diferentes formas para se chegar a um determinado resultado
desejado ou possível;
• Desenvolver ta, cálculo mental, raciocínio lógico;
• Promover a socialização e cooperação.
2. Ao iniciar o jogo, quais os números que poderiam cair nos dados para subir para
as casas 6, 9 ou 4? Que operações poderiam usar? Mostre as possibilidades para
cada número.
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4. Quais números poderiam cair nos 3 dados se para avançar para a casa 10,
pudéssemos usar apenas a operação da adição?
Realizar uma plenária para discutir as questões e sanar as possíveis dúvidas dos
alunos.
Avaliação:
Observação e análise dos registros feitos pelos alunos.
Matérias:
Um tabuleiro, um dado e dois marcadores de cores diferentes.
Fonte: Adaptado de Borim, Julia - Jogos e Resolução de problemas: Uma estratégia para as aulas de
Matemática - IME-USP, 1996. p.71-74
Regras:
• Duas equipes (dupla contra dupla) jogam alternadamente, jogando o “par ou
ímpar” para ver quem começa.
• As equipes devem colocar os marcadores, inicialmente na casa de número
39.
• Cada equipe, na sua vez, joga o dado e faz uma divisão em que:
- o dividendo é o número da casa onde sua ficha está, no caso, na 12
jogada é o número 39.
- o divisor é o número de pontos obtidos no dado.
• Em seguida, calcula o resultado da divisão e movimenta sua ficha o número
de casas igual ao resto da divisão.
Por exemplo: a primeira jogada de cada equipe o dividendo é 39 e digamos
que a primeira equipe ao lançar o dado tenha saído o número 5. Os alunos
devem resolver a operação 39 ÷ 5 = 7 e o resto é 4, portanto, esta equipe
deve avançar quatro casas, indo para o número 27. A segunda equipe,
também vai realizar a divisão de dividendo 39, mas o divisor vai depender do
número que sair no dado e vai avançar com o resultado do resto.
• A equipe que, na sua vez, efetuar um cálculo errado perde sua vez de jogar.
• Cada equipe deverá obter um resto que faça chegar exatamente à casa
marcada FIM sem ultrapassá-la, mas se isso não for possível, ela perde a vez
de jogar e fica no mesmo lugar.
• Vence a equipe que chegar primeiro ao espaço com a palavra FIM.
Conteúdos:
• Divisão com números naturais, conhecendo a nomenclatura do algoritmo;
• Multiplicação através das tabuadas;
• Divisibilidade por 1, 2, 3, 4, 5 e 6;
• Múltiplos e Divisores.
Objetivos:
• Promover o interesse pela operação da divisão e da multiplicação;
• Trabalhar com a operação inversa da divisão, mostrando a importância da
sua utilização;
• Mostrar que existem alguns critérios na divisão que facilitam na obtenção do
resultado;
• Buscar diferentes formas para se chegar a um resultado desejado ou
possível;
• Desenvolver o processo de estimativa, cálculo mental, raciocínio lógico e
tabuada;
• Promover a socialização e cooperação.
Este jogo é bem interessante porque, por mais que os alunos tentem utilizar
artifícios para se chegar ao resultado, por exemplo, o uso da calculadora do celular
ou a própria calculadora, não terão êxito. Neste caso é preciso a compreensão da
operação da divisão. A intenção não é supervalorizar o algoritmo da divisão, mas
sim, auxiliar o aluno na compreensão do que é uma divisão, e que em muitos casos,
somente o resultado da calculadora não é o suficiente.
Antes de apresentar o jogo, conversar om os alunos sobre a importância do
respeito com os colegas, de seguir com as regras do jogo, dificuldades em atender
as regras e sobre o quanto são importantes as anotações e registros.
Organizar a classe em grupos com quatro alunos, ou seja, dupla contra dupla.
Explicar as regras do jogo no quadro negro. Entregar para cada equipe uma folha
com as regras. Em seguida, jogar com um grupo, pedindo que os demais alunos
fiquem em volta e observem como se joga.
Assim que os alunos iniciarem o jogo, passar pelas equipes para ver o
andamento da atividade.
Como é possível saber se um número é divisível por 2 sem efetuar a divisão por 2?
(BORIN, 1996).
Por que alguns dos números foram pintados com as duas cores?
Que número são esses?
Estes números pintados com duas cores são múltiplos de que número?
Avaliação:
04 aulas, duas aulas para organização da sala, explicação das regras e jogo,
e duas aulas para a realização das atividades exploratórias, incluindo as discussões
em plenárias.
OBJETIVOS DA ATIVIDADE:
MATERIAL NECESSÁRIO:
ORGANIZAÇÃO DA TURMA:
COMO JOGAR:
SAVATER, Fernando. O valor de educar. Trad. Monica Stahel. 2ªed. São Paulo:
Planeta, 2012.
SMOLE, Kátia Stocco; DINIZ, Maria Ignez; MILANI, Estela. Cadernos do Mathema:
jogos de Matemática do 6º a 9º ano. Porto Alegre: Artmed Editora S. A., 2007