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Projeto de matemática

Ludicidade no Ensino de matemática:

RESUMO

O presente projeto propõe a superação do desafio do ensinar matemático, através da ludicidade


matemática com a aplicação de jogos matemáticos que tem como base uma reflexão acerca da
perspectiva educativa das competências norteadas pela Base Nacional Comum Curricular- BNCC,
ancorada no processo de ensino aprendizagem matemática. Consideramos a ludicidade matemática
uma ferramenta importante para as aulas de matemática e pode desafiar os estudantes a conhecer mais
e melhor sobre os assuntos tratados na teoria através de um jogo

PALAVRAS-CHAVE: Ensinar, matemático, ludicidade, jogo.

1. INTRODUÇÃO

A ludicidade no ensino de matemática proporciona aos professores e alunos expandir a


criatividade enriquecendo as atividades de ensino e de aprendizagem, desenvolvendo atividades
exploratórias á descoberta de caminhos e soluções de desafios propostos. O ensino de matemática,
sobretudo na educação básica, apresenta números que podem ser considerados preocupantes
quando o assunto é fracasso escolar. Segundo os dados estatísticos do Instituto Nacional de
Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), houve uma redução de 1,2% no
total de matrículas no ensino básico. Ao todo, foram registradas 47,3 milhões de matrículas no
nível básico, cerca de 579 mil matrículas a menos em comparação com 2019. Um dos
problemas que ocasionam essa queda na matrícula é a dificuldade que os alunos apresentam
em compreender a aprendizagem nas disciplinas de português e matemática, e essa
problemática vem da deficiência na trajetória dos alunos na educação básica.
Carvalho (1992 p. 28) afirma que: “[…] o ensino absorvido de maneira lúdica, passa a
adquirir um aspecto significativo e afetivo no desenvolvimento da inteligência do estudante,
já que ela se modifica de ato puramente transmissor a ato transformador em ludicidade,
denotando-se, portanto, em jogo”. Acredita-se que a ludicidade na utilização de jogos
desenvolve estratégias de resolução de problemas, possibilitando a investigação, ou seja a
exploração dos conceitos teóricos, que serão vivenciadas num jogo, pelo aluno, elaborando
estratégias e testando – as através de competitividade em querer vencer.
Para os autores Smole, Diniz e Candido (2000, p.18), Nogueira (2005), Kishimoto
(2007), Aranão (1996) e Antunes (2006), os jogos oferecem as seguintes contribuições para o
ensino de matemática: promovem competição, despertam o interesse dos alunos, fortalecem a
autoconfiança dos educandos, estimulam a criticidade, a capacidade de trabalhar em equipe,
ampliam as capacidades linguísticas e de resolução de problemas.
Os jogos é uma aplicação para a contextualização da vida real. A matemática instruída
de forma lúdica, tem como viés contribuir no desenvolvimento do aluno como um todo. O
docente é peça importante no momento da aplicação do jogo, pois tona-se o mediador do
conhecimento, conduzindo as situações que são criadas dentro do contexto para que os
participantes usem o raciocínio e construção de seus conceitos, tornando assim protagonistas
de sua aprendizagem.

Objetivos gerais:
 Investigar se os jogos propiciam o desenvolvimento de cognitivo e aprendizado
significativo matemático;
 Desenvolver e aplicar a ludicidade no ensino de matemática, que possa contribuir para
o processo de ensino e aprendizagem, na utilização de jogos; e,
 Analisar a percepção dos discentes em relação às contribuições da aplicação dos jogos.

Objetivos específicos:
 Trazer o lúdico para a sala de aula desenvolvendo a atenção dos alunos.
 Oportunizar a autonomia e estimular a socialização promovendo a interação dos
alunos.
 Incentivar o protagonismo estimulando o "Espírito" competitivo e dinâmico.
 Desenvolver o raciocínio lógico e reforçar os conteúdos trabalhados na aula de
matemática.
2. DESENVOLVIMENTO

Dentre os motivos que provocam esse déficit na aprendizagem do componente


curricular matemático, é possível destacar a dificuldade que o aluno apresenta em
compreender a conexão entre o conteúdo abordado no espaço escolar e sua aplicação na
sociedade que está inserido, principalmente pôs pandemia, isso ficou muito mais alarmante.
Nesse contexto, o professor deve buscar estratégias motivadoras, capazes de conduzir os
alunos a uma melhor compreensão entre teoria e prática da matemática.
Machado (2014) afirma que a matemática é o meio de formação pessoal e a
valorização dos conhecimentos para o desenvolvimento de novas capacidades. Ancorado
nisso, vamos valorizar os conhecimentos prévios dos alunos ao novo conhecimento de forma
significativa através da ludicidade, atendendo, por extensão, a meta estipulada no documento
de Gratificação de Incentivo do Desempenho da Escola (GIDE). A meta coletiva visa criar
atividades na unidade escolar que contemplem a integração da comunidade local com a
escola. Quando a criança se sente realizada em aprender algo na escola, acaba por levar a
experiência para dentro de casa, replicando com sua família e amigos da comunidade e esta
dinâmica amplia o raio de ação da intervenção pedagógica.
Eu, professora regente Izabela Santana Leal Friguis, matricula 929851-1, irei aplicar a
oficina do jogo decimando nas turmas de 7º ano Escola Municipal Elcira de Oliveira
Coutinho, projeto tem como objetivo trazer o lúdico para a sala de aula, com intencionalidade
pedagógica, pois, ludicidade é uma ferramenta importante para as aulas de matemática e pode
desafiar os estudantes a conhecer mais e melhor sobre os assuntos tratados no jogo e com isso
alcançamos metas importantes para processo de ensino e aprendizagem, oportunizando
expressões ativas do estudante, conectando as suas experiencias com o conteúdo a ser inserido
na prática, ampliando as competências e o desempenho.
3. REFERÊNCIAS

ANTUNES, Celso. Inteligências múltiplas e seus jogos inteligência: Inteligência espacial. v


4. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

ARANÃO, Ivana V. D. A Matemática através de brincadeiras e jogos. Campinas, SP: Papirus,


1996.

KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos infantis: o jogo, a criança e a educação. 14. e.d.
Petrópolis, RJ, 2007.

MACHADO, Nilson José, 1947 – Ensino de matemática: pontos e contrapontos / Nilson José
Machado, Ubiratan D´Ambrósio; organização Valéria Amorim Arantes. São Paulo. Summus,
2014.

NOGUEIRA, Clélia Maria Ignatius. (Org.). Educação matemática e as operações


fundamentais. 1ed.Maringá/Pr: EDUEM, 2005, v. 21, p. 41-60.

SMOLE, Kátia; DINIZ, Maria Ignez S. V.; CANDIDO, Patrícia T. Brincadeiras infantis nas
aulas de Matemática. Porto Alegre: Artmed, 2000.

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