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Mantenha um conceito
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equilibrado sobre os
desassociados
1, 2. (a) Por que é correto que a congregação cristã tome ação contra os
que exercem influência imoral no seu meio, e quem leva a
responsabilidade especial neste respeito? (b) Que perigos paralelos
existem no manejo de tais coisas?
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Há um verdadeiro perigo em ser remisso neste assunto,
assim como a congregação de Corinto foi remissa para com
um transgressor no seu meio, deixando de agir para
eliminar tal influência ‘fermentante’. Mas há um perigo
paralelo. Qual? O de ir ao outro extremo, de passar de
remisso para rígido e duro.
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Os “desígnios” de Satanás são devorar todo servo de Deus
que ele possa, e ele anda em volta “como leão que ruge”
para alcançar este objetivo. (1 Ped. 5:8) O homem que fora
desassociado em Corinto havia sido ‘entregue’ a Satanás no
sentido de que fora expulso da congregação e assim
lançado fora, no mundo sob o domínio de Satanás. (1 Cor.
5:5; Atos 26:18; 1 João 5:19) Assim como um ‘pouco de
fermento’ na “massa toda”, este homem havia sido a “carne”
ou o elemento carnal dentro da congregação; e ao remover
este homem incestuoso, a congregação de mentalidade
espiritual havia destruído a “carne” no seu meio. Então, o
desígnio ou objetivo de Satanás seria reter tal presa até 68
conseguir devorar completamente o homem, destruindo-o
espiritualmente. Se a congregação, embora em boa
consciência, fosse cautelosa e relutante demais em acolher
de volta o transgressor então realmente arrependido,
adiando desnecessariamente sua readmissão, isto poderia
servir o objetivo do Adversário. (Veja 2 Coríntios 2:7.) Por
isso, outras traduções de 2 Coríntios 2:11 rezem: “Para que
Satanás não se aproveite de nós, pois conhecemos bem os
planos dele.” (A Bíblia na Linguagem de Hoje) “Para não
sermos vítimas dos ardis de Satanás, já que não ignoramos
as suas tramas [intenções, Taizé].” — Mateus Hoepers.
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Os anciãos congregacionais, bem como os membros
individuais da congregação, portanto, devem precaver-se
contra criar uma atitude parecida à que alguns escritores
rabínicos, judaicos fomentaram para com os gentios, ao
considerá-los como virtuais inimigos. É correto odiar o mal
cometido pelo desassociado, mas não é correto odiar a
p
pessoa, nem é correto tratar a tais de modo desumano.
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Mas, considere uma situação menos extrema. O que se
daria se uma mulher desassociada, que assistiu a uma
reunião congregacional, ao sair do salão, verificasse que
seu carro, estacionado perto, está com um pneu vazio?
Devem os membros varões da congregação, vendo seus
apuros, negar-se a ajudá-la, deixando talvez que uma
pessoa mundana apareça e o faça? Isto também seria
desnecessariamente rude e desumano. No entanto,
surgiram situações assim, talvez em boa consciência,
contudo, por causa da falta de equilíbrio no conceito.
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Se imitamos nosso Pai celestial, lembrar-nos-emos de que
ele até mesmo mostrou certa consideração para com o
primeiro casal humano, depois da desassociação deles no
Éden, fornecendo-lhes vestimenta. (Gên. 3:21) Isto foi
benignidade imerecida para com eles. Conforme Jesus fez
seus discípulos lembrar, Jeová Deus “faz o seu sol levantar-
se sobre iníquos e sobre bons, e faz chover sobre justos e
se sobre iníquos e sobre bons, e faz chover sobre justos e
sobre injustos”. (Mat. 5:45) O apóstolo Paulo mostrou que,
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P d bé ó l d
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Podemos notar, também, que o apóstolo adverte em
1 Coríntios 5:11 contra a convivência com alguém que “for”
fornicador ou praticante de outra espécie de transgressão
séria. Mas o que se dá no caso de alguém que foi
desassociado por ser tal espécie de pessoa, mas que
depois, quer logo cedo, quer mais tarde, apresenta
evidência constante de ter descontinuado tal prática
errada, parando com ela? Pode-se dizer que ele ou ela
ainda ‘é’ fornicador ou outro tipo de transgressor assim,
que fez com que ele ou ela fosse como que “fermento” para
com a congregação?
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Por exemplo, um jovem desassociado por fornicação
poderá depois casar-se, constituir família e levar uma vida
respeitável. Ou alguém desassociado por embriaguez
poderá abandonar tal prática, e se é que bebe, talvez o faça
apenas em moderação. Por tais mudanças, estas pessoas
poderão então recuperar o respeito da comunidade. Estes
talvez ainda não tenham chegado e procurado
formalmente a readmissão da congregação. Não há,
porém, uma diferença evidente entre estes e os outros que
continuam na sua transgressão, que causou sua
desassociação? Os que renunciam à prática errada ainda
poderão mostrar certo apreço da verdade cristã, talvez até
mesmo defendendo a verdadeira congregação cristã 68
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Nós também queremos hoje reconhecer que a melhor
das evidências do arrependimento não são apenas
palavras, formalmente declaradas, mas sim ações. (Veja
1 João 3:18.) Assim, quando alguns se chegaram a João
Batista, (que batizava as pessoas em símbolo de
arrependimento para o perdão de pecados), João não
encarou sua ação formal como o fator mais importante ou
como tudo o necessário. Antes, disse-lhes que fossem e
‘produzissem frutos próprios de arrependimento’, citando-
lhes exemplos de tais frutos ou boas obras, tais como ter
generosidade misericordiosa, abandonar a fraude e a
extorsão, abster-se da hostilização de outros ou do falso
testemunho contra eles. (Mat. 3:7, 8; Luc. 3:7-14) O apóstolo
Paulo exortou similarmente as pessoas a que “se
arrependessem e se voltassem para Deus por fazerem
obras próprias de arrependimento”. (Atos 26:20) Assim,
quando um desassociado abandona a prática errada que
fez com que a congregação o removesse qual “fermento”,
esta mudança pode ser considerada pelo menos como
algum indício de que ele dá ‘meia-volta’ e se arrepende de
seu proceder anterior. — Atos 3:19.
16. Por que é preciso ter cautela em tais arranjos, e, por isso, o conselho
de quem se deve procurar sabiamente?
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Naturalmente, onde não houver evidência de “frutos
próprios de arrependimento” e se souber que a pessoa
ainda continua num proceder imoral, isto mudaria a
situação, visto que prover condução ou outra ajuda regular,
similar, a tal pessoa seria causa de vitupério para a
congregação na comunidade. Por este motivo, quando 69
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Visto que as relações consangüíneas e maritais não são
dissolvidas pela desassociação congregacional, a situação
dentro do círculo familiar exige consideração especial. A
mulher cujo marido foi desassociado não está livre do
requisito bíblico de respeitar a chefia marital dele sobre ela;
apenas a morte ou o divórcio bíblico, separando-se do
marido, resulta em tal livramento. (Rom. 7:1-3; Mar.
10:11, 12) Tampouco o marido fica desobrigado de amar
sua esposa como “uma só carne” com ele, embora ela
possa ter sido desassociada. (Mat. 19:5, 6; Efé. 5:28-31) De
modo similar, os pais continuam sob a injunção de
‘prosseguir criando os filhos na disciplina e na regulação
mental de Jeová’, embora o filho ou a filha batizados, ainda
menores, tenham sido desassociados. (Efé. 6:4, ed. ingl.
1971) E os filhos e as filhas, de qualquer idade, continuem
sob a obrigação de ‘honrar pai e mãe’, embora um ou
ambos possam ter sido desassociados. (Mat. 15:4; Efé. 6:2)
Isto não é difícil de entender, quando consideramos que,
segundo as Escrituras, os cristãos devem mostrar a devida
honra até mesmo às autoridades políticas deste mundo. —
Rom. 13:1, 7.
18. Como podem os pais cumprir com sua obrigação de criar os filhos
na disciplina e regulação mental de Jeová e ainda respeitar a ação de
desassociação por parte da congregação?
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Os membros da família podem desincumbir-se destas
obrigações bíblicas e ainda assim não estar em desacordo
com a desassociação congregacional de um dos do seu
círculo familiar. Fazem isso por não manterem
companheirismo espiritual com este. Mas então, como
podem os pais desincumbir-se da obrigação de disciplinar
seus filhos em harmonia com a Palavra de Deus, quando
um de seus filhos foi desassociado? Ainda podem usar a
l d bl d
Palavra de Deus ou outras publicações que consideram a
Bíblia na educação do filho, ou da filha, mas as usam de
modo corretivo, não como que passando ‘agradáveis
momentos’ espirituais com tal, assim como fariam com
outros filhos. Como isto deve ser manejado, cabe aos pais
decidir. Isto não significa ser rude, mas eles não concedem
a tal filho, ou filha, desassociado a mesma relação
espiritual, aprovada, que concedem aos outros. O filho, ou
a filha, desassociado deve ser estimulado a freqüentar o
estudo familiar da Bíblia, para receber a “regulação mental
de Jeová”.
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Em alguns casos, o filho ou a filha menores talvez sejam
desassociados por algum proceder imoral e abandonem o
lar. Mais tarde, tal pessoa poderá reconsiderar isso e pedir
permissão de voltar para casa. A concessão disso cabe aos
progenitores decidir, especialmente ao pai. Quando o filho
ou a filha expressarem a disposição de respeitar a chefia
parental, o pai talvez decida permitir tal retorno e use isso
como meio para conseguir a possível reabilitação do filho
ou da filha. Se o pai for ancião ou servo ministerial, isto não
necessariamente exija que seja removido do cargo,
enquanto ainda gozar do respeito da congregação.
Naturalmente, se o filho ou a filha quiserem voltar e ainda
continuar na prática imoral que levou à desassociação,
dificilmente o pai cuidaria bem dos interesses espirituais de
sua família, se permitisse tal proceder de contaminação
espiritual a retornar ao círculo familiar. Isto corretamente
lançaria dúvida sobre suas qualificações para qualquer
cargo de responsabilidade na congregação. — 1 Tim.
3:4, 5, 12.
21. Quem precisa corretamente decidir até onde vai a associação com
parentes desassociados que não moram no mesmo lar? Quando
somente se envolveriam os anciãos congregacionais?
21
Quanto a membros desassociados da família (não filhos
ou filhas menores), que moram fora do lar, cada família terá
de decidir até que ponto mantenham associação com tais.
Não é algo que os anciãos congregacionais podem decidir
por eles. O que interessa aos anciãos é que o “fermento”
não seja novamente introduzido na congregação pelo
companheirismo espiritual com os que foram removidos
por serem tal “fermento”. Assim, quando um progenitor
p ,q p g
desassociado visitar o filho ou a filha, ou for ver os netos, e
22. Além dos filhos desassociados, por que talvez possam outros
membros desassociados da família ser aceitos como moradores no lar
cristão, e a quem cabe tal decisão?
23. Em que circunstâncias seria correto negar até mesmo aos membros
da família a entrada no lar cristão?
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No entanto, mesmo quando se trata de parentes,
quando o desassociado usar seus vínculos familiares como
meio para se entregar a uma atividade tal como a descrita
em 2 João 7-11, seus parentes cristãos negarão
corretamente a tal a entrada no seu lar, informando o
desassociado que não está bem-vindo, visto que a visita
tem o objetivo de promover crenças ou conduta errada. —
Judas 3 4; veja Deuteronômio 13:6-8
Judas 3, 4; veja Deuteronômio 13:6-8.
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Quando não está envolvida uma relação carnal, os
membros da congregação farão bem em reconhecer que 69
é melhor que os anciãos, como pastores do rebanho,
assumam a responsabilidade primária de exortar ou fazer
empenho em prol da reabilitação dos desassociados que,
embora em certo sentido ‘ainda estejam longe’, iguais ao
filho pródigo, não obstante, dão evidência de que desejam
adotar o proceder certo. Em alguns casos, os anciãos talvez
achem que certas pessoas poderiam ajudar na reabilitação
dum desassociado, talvez por terem sido os primeiros a
ajudá-lo a obter conhecimento da verdade bíblica.
PROVEITO DO CONCEITO
EQUILIBRADO
25. (a) O que nos habilitará a manter o conceito equilibrado para com os
desassociados? (b) Como se entrega alguém a Satanás para a
destruição da carne a fim de que o espírito seja salvo’, conforme diz
1 Coríntios 5:5?
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Por nos apegarmos às Escrituras, nem menosprezando o
que elas dizem, nem ler nelas coisas que não dizem,
seremos habilitados a manter um conceito equilibrado para
com os desassociados. Sempre nos lembraremos do motivo
da desassociação, de manter a congregação pura e
aprovada por Deus, livre de influência corrompedora. Tal
“fermento” ‘levedaria’ espiritualmente a “massa” inteira, a
congregação. De modo que a congregação, com efeito,
‘destrói’ esta pecaminosa influência carnal, eliminando-a de
seu meio por expulsar o transgressor impenitente para o
mundo dominado por Satanás, fazendo isso para preservar,
salvar, o “espírito”, o conceito predominante, sentimento e
motivação da congregação. — 1 Cor. 5:5.
26. (a) O que serão habilitados a refletir os membros da congregação
pelo conceito equilibrado e que efeito bem proveitoso e animador pode
isso ter sobre os desejosos de serem readmitidos na congregação? (b) O
que poderão os anciãos agora achar aconselhável fazer no caso de
certos desassociados que moram no território servido pela
congregação?
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Ao mesmo tempo, o conceito equilibrado fará com que
continuemos a refletir harmoniosamente as qualidades
divinas de nosso Pai celestial, que é tanto justo como
misericordioso. Os que talvez tenham sido desassociados e
cujo coração sinceramente os induz a querer retornar,
portanto, não terão motivo para hesitar ou duvidar quanto
ao modo em que serão acolhidos seus esforços de retornar.
Não temerão ser repelidos em frieza e indiferença.
Reconhecerão que sua situação não é irremediável e que os
anciãos da congregação lhes mostrarão prestimosamente o
que terão de fazer para recuperar uma posição aprovada
na congregação do povo de Deus e para usufruir
plenamente todos os seus benefícios. Quando os anciãos
tiverem motivo real para crer que alguns desassociados no
território servido pela congregação desconheçam tais
provisões, poderão achar aconselhável comunicar-lhes esta
informação.
27. (a) O que é essencial para alguém ser readmitido numa condição
aprovada na congregação? (b) Por que devem os desejosos de serem
readmitidos ser induzidos a mostrar esta qualidade e dar os passos
necessários para a alegria de toda a família de Deus no céu e na terra?
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É verdade que, recuperar a condição aprovada na
congregação, exigirá genuína evidência de humildade da
parte do desassociado. (Isa. 57:15; Tia. 4:8-10) Mas a
própria vida está em jogo, e, visto que o “tempo aceitável”
da boa vontade e tolerância de Deus já ficou agora tão
curto, eles certamente não desejarão que o orgulho lhes
impeça voltarem ao seu Pai celestial e procurarem
novamente uma situação boa perante ele e a plena
associação com seus filhos espirituais ou prospectivos
filhos na sua relação familiar feliz. (2 Cor. 6:1, 2) Antes,
ç ( , ) ,
serão gratos a Deus por ter feito tais provisões