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TRANSISTORES BIPOLARES
DE JUNÇÃO (TBJ)
Cap5.1 - Parte I
1
5.1- ESTRUTURA DO DISPOSITIVO E OPERAÇÃO FÍSICA
5.1.1 - Estrutura simplificada e modos de operação
O transistor é composto por duas junções pn:
junção emissor-base (JEB) e junção coletor-base (JCB)
JEB JCB
JEB JCB 2
junção emissor-base (JEB) e junção coletor-base (JCB)
Dependendo da condição de polarização (direta ou reserva) de cada uma dessas
junções, são obtidos diferentes modos de operação do TBJ.
** polarização direta → material tipo p com potencial mais alto que o tipo n
3
5.1.2 - Operação do transistor npn no modo ativo
Figura 5.3- Fluxo de corrente em um transistor npn polarizado para operar no modo ativo.
polarizando diretamente a JEB → VBE faz que a base tipo p esteja em um potencial
mais alto que o emissor tipo n
polarizando reversamente a JCB → VCB faz que o coletor tipo n esteja em um potencial
mais alto que a base tipo p
** polarização direta → material tipo p com potencial mais alto que o tipo n
4
5.1.6 - O transistor pnp no modo ativo
Figura 5.11- Fluxo de corrente de um transistor pnp polarizado para operar no modo ativo.
polarizando reversamente a JCB → VBC faz que a base tipo n esteja em um potencial
mais alto que o coletor tipo p
** polarização direta → material tipo p com potencial mais alto que o tipo n 5
5.2- CARACTERÍSTICAS CORRENTE-TENSÃO
5.2.1- Símbolos e convenções para circuitos
** polarização direta → material tipo p com potencial mais alto que o tipo n 6
Tabela 5.2 - Resumo das relações corrente-tensão para o TBJ no modo ativo
↑ iB = vI − VBE
Para vI > 0,7 V → vBE ≈ 0,7 V → o transistor conduz → ↑
Eq. 5.60
RB
e a corrente de coletor será ↑iC = iB ↑ Eq. 5.61
que é válida somente quando o dispositivo estiver no modo ativo, para vC > vB - 0,4V
(JBC reversamente polarizada) (vCB > - 0,4V)
A medida que vI é aumentado, iB aumentará (Eq. 5.60), iC também aumentará (Eq.
5.61) e vC diminuirá (Eq. 5.62) e ficará menor que vB - 0,4V (vC < vB - 0,4) → transistor
entra na saturação.
↓vC = VCC − RC iC ↑ Eq. 5.62
8
O ponto de limiar para a saturação (LPS) é definido como: Fmin ≤ F ≤ Fmax
O valor necessário de vI para levar o transistor ao limiar para a saturação pode ser
encontrado a partir de:
Da Eq. 5.60 → VI ( LPS ) = I B ( LPS ) RB + VBE ↑ iB = vI − VBE
↑
Eq. 5.60
Onde VBE ≈ 0,7 V RB
IB
fator _ forçado = 10 I B 10 xI B( LPS )
I B( LPS )
VCC = 10V
I C ( LPS ) vC = vCE
onde: I B ( LPS ) =
F ( mínimo) RC
RB = ↓IC
+
No limiar (LPS): VCE(LPS) = 0,3 V (limiar para saturação) V
I
→ + VCE = VC
VCC − VCE( LPS ) 10 − 0 ,3 IB VBE
I C ( LPS ) = = = 9 ,7mA - -
RC 1k
corrigir livro
Figura 5.33
I C ( LPS ) 9 ,7
I B( LPS ) = = = 0 ,194mA I B ( LPS ) = 0,194mA V − VBE
F ( mínimo ) 50 IB = I
RB
Figura 5.33
4 ,3 4,3
IB = 1,94mA RB RB 2 ,2 k
RB 1,94mA
I C = I B
----------------------------------------------------------------------------
12
Exercício 5.21 - pag. 263
Considere VCC = 5V , VI = 5V , RB = RC = 1 kΩ e = 100
VI − VBE 5 − 0,7
IB = = = 4,3mA
RB 1k
I IB
forçado = Csat fator _ forçado =
IB βforçado < βF(mínimo) I B( LPS )
ou
I C ( LPS )
I B ( LPS ) = F ( mínimo)
F ( mínimo) fator _ forçado
forçado
IB
I fator _ forçado =
forçado = Csat I B( LPS )
IB βforçado < βF(mínimo) ou
I C ( LPS ) F ( mínimo)
I B ( LPS ) = fator _ forçado
F ( mínimo) forçado
15
5.4- CIRCUITOS TBJ EM CC
Resumo: Análise de circuitos TBJ com apenas tensões cc aplicadas.
Procedimento: Usaremos modelos simplificados em que |VBE|= 0,7 V e |VCE|= 0,2 V
transistor saturado.
1- Suponha que o transistor esteja operando no modo ativo e determine as diversas
tensões e correntes correspondentes.
2- Faça a verificação da suposição inicial de operação no modo ativo; isto é :
vCB ≥ - 0,4 V para npn ou vBC ≥ - 0,4 V para o pnp
3- Se a resposta for sim final do problema.
4- Se a resposta for não, suponha operação no modo de saturação, VCEsat = 0,2V, e
determine as correntes e tensões.
5- Faça a checagem dos resultados baseada na suposição de operação no modo de
saturação. Neste caso, o teste é fazer normalmente o cálculo da razão ICsat / IB e
verificar se é menor que o mínimo do transistor, isto é:
I Csat I
se < βmínimo β forçado = Csat realmente saturado
IB IB
Uma vez que o do transistor varia em ampla faixa, devemos utilizar o menor
especificado da faixa para esse teste.
Obs: A ordem em que são feitas essas duas suposições não importa.
16
Análise de circuitos TBJ com apenas tensões cc aplicadas.
Estudar
VCB - 0,4 V
VC – VB ≥ - 0,4 V
VB ≤ VC + 0,4 V
Figura 5.34 - Análise do circuito por exemplo 5.4: (a) circuito; (b) circuito redesenhado para lembrar o leitor da
Convenção usada neste livro para mostrar conexões com a fonte de alimentação; (c) a análise com os passos
numerados.
VB RC
RC
VCC
VB
RE
RE
18
VCC
Solução:
VB = + 4V
𝑉𝐸 −0 3,3
𝐼𝐸 = = = 1 mA
𝑅𝐸 3,3
𝐼𝐶 = 0,9901𝑥 1 = 0,9901 𝑚𝐴
19
− VCC + I C RC + VC = 0 → VC = VCC − I C RC → 𝑉𝐶 = 10 − 0,9901𝑥4,7 = 5,347 V
𝑉𝐶 = 5,347 V
IB VC
𝐼𝐸 1𝑚𝐴
𝐼𝐵 = 𝐼𝐵 = = 9,901 x 10-6 A
𝛽+1 101
VBE
VE
𝐼𝐵 = 0,009901 mA
RE IE
𝑉𝐶 = 5,347 V 𝐼𝐶 = 0,9901 𝑚𝐴
𝑉𝐸 = 3,3 𝑉 𝐼𝐸 =1 mA
20
Exercício 5.22 – pag. 265
Determine o maior valor de VB para o transistor permanecer no modo ativo. VCC
Solução: Suponha ≈ 1.
Para o transistor permanecer na região ativa vCB ≥ - 0,4 V
VVB +
VCB −0,4V → VC − VB −0,4V → VB VC + 0,4V (1) VCB ↓IC
-
+
V − 0,7
(3) em (2) → VC = 10 − B 4,7k → VC = 10,997 − 1,42VB (4)
3,3k
11,397
(4) em (1) → VB 10,997 − 1,42VB + 0,4 → VB → VB 4,709V
2,42
VB maior = 4,709V
------------------------------------------------ 21
Exercício 5.23 - pag. 265
VCC
Reprojete o circuito da Figura 5.34(a) para estabelecer
IC = 0,5 mA e VCB= 2V. Suponha ≈ 1.
Solução: V
VB = + 4V +
VCB ↓IC
VC
VCB= 2V IC = 0,5 mA -
+
−VCC + I C RC + VCB + VB = 0 → RC = VCC − VCB − VB VBE ↓IE
-
VE
IC RE
10 − 2 − 4
RC = = 8 k
0,5mA
− VB + VBE + I E RE = 0
VB − VBE 4 − 0,7
RE = = = 6,6k
IE 0,5mA
------------------------------------------------
22
Exemplo 5.5 - pag. 264
Estudar
Figura 5.35 - Análise do circuito por exemplo 5.5. Observe que os números de um círculo indicam a ordem das
etapas de análise.
Para o circuito na Figura 5.35(a), encontre o valor para o qual a tensão de base deve
ser mudada tal que o transistor opere na saturação com um forçado de 5.
VCC =10V
VB
RC = 4,7 kΩ
RE = 3,3 kΩ
forçado = 5
Solução:
Determine o valor de VB para que o transistor opere na saturação com um forçado de 5.
24
Exercício 5.24 – Figura 5.35(a) pag. 265
VCC =10V
Solução:
RC = 4,7 kΩ
Para operar na saturação:
VBV + ↓I
Csat
VCB VC
vB > vE → JEB diretamente polarizada, vBE > 0,5 V, -
→ + VCEsat
tipicamente vBE ≈ 0,7 V e IB VBE - ↓IE
VE
vC < vB - 0,4V → JCB diretamente polarizada, RE = 3,3 kΩ
vCB < - 0,4 V e vCE = vCEsat = 0,2V
Figura 5.35 (a)
25
Cont... Exercício 5.24
forçado = 5
I I Csat
forçado = Csat → IB =
IB forçado
I Csat
I E = I B + I Csat = + I Csat
forçado
1 + forçado
IE = I
forçado Csat
6
I E = I Csat (3)
5
6
(3) em (2) − VCC + I Csat RC + VCEsat + I Csat RE = 0
5
26
VCC =10V
Exercício 5.24 – cont...
RC = 4,7 kΩ
6
− VCC + I Csat RC + VCEsat + I Csat RE = 0 VV
B
+
5 VCB ↓ICsat V
C
→ -+
6 IB V VCEsat
I Csat RC + RE I Csat = VCC − VCEsat BE - ↓IE
5 VE
VCEsat = 0,2V
6 RE = 3,3 kΩ
I Csat 4,7 k + 3,3k I Csat = 10 − 0, 2
5
Figura 5.35 (a)
I Csat 8,66k = 9,8 → I Csat = 1,132mA
6 6 I E = 1,358mA
(3) IE = I Csat I E = 1,132mA = 1,358mA
5 5
-----------------------------------------------------------
27
Exemplo 5.6 -
Estudar
Figura 5.36 – Exemplo 5.6 : (a) circuito; (b) análise com a ordem das etapas de análise, indicadas por
números de um círculo.
28
Exemplo 5.7 - pag. 265
Estudar
Figura 5.37- Exemplo 5.7: (a) circuito; (b) análise com os passos indicados por números de um
círculo.
VB= 0
pnp
VEB= 0,7 V
vBC ≥ - 0,4 V
30
Exercício 5.25 – cont...
31
Exercício 5.25 – cont...
vBC ≥ - 0,4 V
+
VBC
- IC
Figura 5.37(a)
---------------------------------------------------------------------------
32
Exercício 5.26 – pag. 266
Reprojete o circuito da Figura 5.37(a) (isto é, calcule novos calores para RE e RC) a fim de
estabelecer uma corrente de coletor de 1 mA e uma polarização reversa da junção
coletor-base de 4 V. Suponha 1
RE
IE
VE
+
VBC VC
- IC
RC
VEB= 0,7 V
vBC ≥ - 0,4 V
33
Exercício 5.26 – cont...
--------------------------------------------------------------------------
34
Exemplo 5.8 - pag. 266
Estudar exemplos: 5.8
Figura 5.38- Exemplo 5.8: (a) circuito; (b) análise com os passos indicados pelos números dentro de
um círculo.
RC = ?
Figura 5.38(a)
36
Exercício 5.27 - Figura 5.38 - pag. 267 VCC =
Solução:
50 150
VBB RC = ?
(a) Projetando RC
IB + +V VC
Para ficar na região ativa BE -
VBB ≠ VB VB
-
-
VCB −0, 4V VC − VB −0,4V VC VB − 0,4V
Figura 5.38(a)
VC 0,7 − 0,4V VC 0,3V (1)
9,7 9,7
RC RC (3) I C = I B
IC I B Onde:
37
− VBB + I B RB − VBE = 0
= 50 RC 4,51k
RC 1,5k
= 150 RC 1,5k
O maior valor possível para RC de modo que todo circuito fabricado tenha seu
funcionamento garantido no modo ativo é 1,5 k.
RC = 1,5k
38
Exercício 5.27 cont... Solução: Para ficar na região ativa
VCB −0, 4V
VC 0,3V
−VCC + I C RC + VC = 0 → VC = VCC − I C RC → V = 10 − I R
C C C
Onde: I C = I B
VC = 10 − .0,043.1,5 (4)
Onde: 50 150
VC = 10 − .0,043.1,5
Para = 50 → VC = 6,775V
0,325V VC 6,775V
Para = 150 → VC = 0,325V
------------------------------------------------------ 39
Exemplo 5.9 - pag. 267
Desejamos analisar o circuito da Figura 5.39 para determinar as tensões em todos os nós
e as correntes através de todos os ramos. O valor mínimo de é especificado como 30.
Verifique a suposição da região de operação.
Determine: VB ; VE ; VC ; IB ; IE ; IC
Figura 5.39- Exemplo 5.9: (a) circuito; (b) análise com etapas numeradas.
40
Exemplo 5.9 - Solução : pag. 267 e 268
VEE
VEE = VCC = 5 V ; RE = 1 k Ω ; RC = 10 k Ω ; RB = 10 kΩ V
mínimo = 30 RE
IE
Solução: IB R VEB VE
B
Supondo região ativa VEC
VBC VC
− VEE + I E RE + VEB + I B RB = 0 IC
iC = iB RC
IE
− VEE + I E RE + VEB + RB = 0 IC = IE -VCC
+1 +1
Figura 5.39(a)
V − VEB 5 − 0,7 I
IB = E
I E = EE = = 3,25mA
RB 10 +1 30
RE + 1+ IC = 3, 25 = 3,145mA
+1 30 + 1 3 +1
VC 1,05 + 0, 4V = 1, 45V 41
Exemplo 5.9 cont.. - Solução : pag. 267 e 268 VEE
VEE − VE VB VC − (−VCC )
IE = IB = IC =
RE RB RC
V − 0,7 − VB 4,3 − VB IB =
VB 0,5 + VB − (−5) 5,5 + VB
I E = EE = 10k
IC = =
RE 1k RC 10k
42
Exemplo 5.9 cont.. - Solução : pag. 267 e 268
VB 0,5 + VB − (−5) 5,5 + VB
V − 0,7 − VB 4,3 − VB IB = IC = =
I E = EE = 10k
RE 1k RC 10k
I E = I B + IC
(4,3 − VB )mA = 0,1VB mA + (0,1VB + 0,55)mA VB + 0,1VB + 0,1VB = 4,3 − 0,55 1, 2VB = 3, 75
forçado =
I C 0,8625
= = 2,76 forçado mínimo
I B 0,3125
---------------------------------------------------------------------------- 43
Exemplo 5.10 - pag. 268
Queremos analisar o circuito da Figura 5.40(a) para determinar todas as tensões nodais
e todas as correntes nos ramos. Suponha = 100.
Determine IE ; IB ; IC ; VB ; VC
Figura 5.40(a)
44
Exemplo 5.10 pag. 268
Solução:
O primeiro passo da análise consiste em simplificar o circuito da base usando o
teorema de Thévenin.
VCC
VBB ≠ VB VBB VCC
R1 RC
IB RC
IC
Aplica Thévenin RB B
R2 RE
IB VBE
VB RE IE
R2
VBB = VCC
R1 + R2
RB = R1 / / R2
45
Exemplo 5.10 cont... Solução pag. 268
VCC = 15 V ; R1 = 100 k ; R2 = 50 k ; RE = 3 k ; RC = 5 k ; = 100
R2
VBB = VCC VBB =
50
15 = +5V e RB = R1 / / R2 RB = 100 / /50 = 33,33k
R1 + R2 100 + 50
Determinando IE :
VBE = 0,7 V
Supondo no modo ativo
IE = 100 VBB VCC
IB =
+1
RC
IC
IE
−VBB + I B RB + VBE + RE I E = 0 −VBB + RB + VBE + RE I E = 0 RB IB
+1
VBE
VBB − VBE 5 − 0,7 VB IE
IE = IE = = 1,291mA RE
RE + RB ( + 1) 3 + 33,33 101
IE = 1,291 mA
Determinando IB:
IE 1,291
IB = IB = = 0,01278mA
+1 100 + 1
46
Exemplo 5.10 cont... Solução: pag. 268
VBB npn VCC
Calculando VB :
−VB + VBE + RE I E = 0 RC
IC
VB = VBE + RE I E RB IB
O que implica que o transistor está no modo ativo, como foi no suposto inicialmente.
VCC = 15 V ; R1 = 100 k ; R2 = 50 k ; RE = 3 k ; RC = 5 k ; = 50
VCC
Variação em IC :
R1 RC
ΔIC I I
%= Cfinal− Cinicial x100
ICinicial ICinicial
R2 RE
Figura 5.40(a)
48
Exercício 5.28 – pag. 269
Solução:
C
B
Aplica Thévenin
E
VB
VBB ≠ VB
49
Exercício 5.28 – cont... Solução: VBB ≠ VB
VBB VCC
RC
IC
RB B
IB VBE
VB RE IE
50
Exercício 5.28 – cont... Solução:
IC =100
𝐼𝐶 (𝛽 = 100) = 1,278𝑚𝐴
ΔIC 1,155𝑚𝐴− 1,278𝑚𝐴
%= x100
ICinicial 1,278𝑚𝐴
ΔIC
= −9,624%
ICinicial
------------------------------------------------
51
5.5- POLARIZAÇÃO DE CIRCUITOS AMPLIFICADORES TBJ – pag. 271
Tipos de polarização:
5.5.1- O arranjo de polarização clássico para circuitos discreto (usando uma fonte de
alimentação)
5.5.2- Uma versão com duas fontes de alimentação para o arranjo clássico de
polarização
5.5.3- Polarização utilizando um resistor de realimentação de coletor para a base
5.5.4- Polarização usando uma fonte de corrente constante
52
Antes de ser apresentado bons projetos de polarização, será mostrado porque dois
arranjos óbvios não são bons: VBE fixo e IB fixo , ver Figura 5.43 - pag. 271
Esses arranjos resultam em grandes variações em IC e VCE , portanto não são
considerados bons.
Para VBE fixo Para IB constante
Para pequenas Devido as grandes
diferenças em VBE variações de entre as
Relação exponencial unidades de um mesmo
iC – vBE muito tipo de dispositivo
abrupta, significa que resultarão em grandes
qualquer pequena variações em IC e
diferença no valor consequentemente em
desejado de VBE VCE.
resultará em grandes + V − 0,7 I constante
I B CC B
diferenças em IC e VB RB
em VCE.
-
VBE / VT I C = I B variações de
IC = I S e
VBE fixo IB fixo
VCE = VCC − I C RC VCE = VCC − I C RC
Figura 5.43 - Dois arranjos óbvios para polarização do TBJ: (a) VBE fixo; (b) IB fixo. Ambos
resultam em grandes variações em IC e também em VCE e, portanto, são considerados "ruins".
Nenhum dos dois arranjos é recomendado .
53
5.5.1- O arranjo de polarização clássico para circuitos discretos (usando uma fonte de
alimentação)
A técnica consiste em alimentar a base do transistor com uma fração da tensão de
alimentação VCC por meio de um divisor resistivo de tensão R1 e R2. Além disso, um
resistor RE é conectado ao emissor.
Aplica Thévenin RC
IB ≠ 0 R2
→
+ +
VBB = VCC RB IB IC
VBE - R1 + R2
VB + +
RB = R1 / / R2 VB VBE - IE
- RE
divisor de tensão na base - (b)
(a) VBB ≠ VB
aplica Thévenin no circuito da divisor de tensão substituído pelo seu
fig. (a) para obter o da fig. (b) equivalente de Thévenin
Figura 5.44- Polarização clássica para TBJ usando uma única fonte de alimentação:
(a) circuito; (b) circuito com o divisor de tensão na base substituído pelo seu equivalente de
Thévenin. 54
O circuito da Fig. 5.44 (b) mostra a rede do divisor de tensão do circuito da Fig.
5.44 (a) substituída pelo seu equivalente de Thévenin.
tensão de Thévenin IE
IB =
+1
VBB ≠ VB VBB
IB ≠ 0 −VBB + I B RB + VBE + RE I E = 0
→
+ + IB IC
VBE - IE
−VBB + RB + VBE + RE I E = 0
VB ++ +1
RB
VBE -
- VB RE V − VBE
resistência de Thévenin I E = BB
IE R
- RE + B
+1
divisor de tensão na base
Figura 5.44 (a) Figura 5.44 (b) VBB ≠ VB
Aplica-se Thévenin
divisor de tensão substituído pelo seu
R2
VBB = VCC RB = R1 / / R2 equivalente de Thévenin
R1 + R2
55
Enunciado Exemplo 5.13 pag. 272
Figura 5.44(a)
56
Exemplo 5.13 - pag. 272
Solução: IE = 1 mA , VCC = + 12V , =100 VCC
VRC IC
Determinando RE R1 RC
C
1 VCB
VR 2 = VB = 12 = 4V
3 B +
+ VBE - E
−VB + VBE + VE = 0 VBE = 0,7V +
VR2=VB IE
R2 RE VE
-
RE VE = VB − VBE = 4 − 07 = 3,3V -
1
VR 2 = VCC
V 3,3 3
RE = E = = 3,3K
IE 1 Figura 5.44(a)
RE = 3,3k 1
VRC = VCC
3
1
VCB = VCC
3
57
Exemplo 5.13 - pag. 272
Projeto 1
A corrente no divisor de tensão deverá ser selecionada da seguinte forma (regra prática):
IE
I IE 0,1I E I I E
10
Selecionando a corrente no divisor de 0,1 IE → I = 0,1 x 1 = 0,1 mA
Determinando R1 e R2
I = 0,1 x 1 = 0,1 mA
1
VR 2 = VB = 12 = 4V
3
58
Projeto 1
Determinando R1 e R2
VCC
−VCC + I ( R1 + R2 ) = 0 I = 0,1 x 1 = 0,1 mA
R1 RC IC
V IB 0
R1 + R2 = CC I
I
I VR2=VB
12 R1 + R2 = 120 K R2 RE IE
𝑅1 + 𝑅2 =
0,1
R1 = 120 K − R2
1
VR 2 = VB = 12 = 4V
R2 3
Div. tensão: VB = VCC desprezamos IB
R1 + R2
R2
4= 12 R2 = 40k
120k
R1 = 120 K − R2
R1 = 80 k
59
Para obter o valor real de IE , devemos considerar a corrente de base IB. Para isso
devemos substituir o divisor de tensão pelo seu equivalente de Thévenin.
R1 RC RC
IB
R2
VBB = VCC RB IB
R1 + R2
R2 RE RB = R1 / / R2 VBE IE
VB RE
VBB ≠ VB
R1 = 80 k RB = 80 / /40 = 26,67k
R2 = 40k 40
𝑉𝐵𝐵 = 12 = 4𝑉
120
60
IE
IB = Projeto 1
+1 VBB VCC
− VBB + I B RB + VBE + RE I E = 0 RC
RB IB
IE
−VBB + RB + VBE + RE I E = 0
+1 VBE IE
𝑉𝐵𝐵 = 4𝑉
VB RE
VBE = 0,7V
V − VBE
I E = BB
R RB = 26, 67 k
RE + B
+1 VBB ≠ VB
RE = 3,3k
= 100
4 − 0,7
IE = = 0,93mA
3,3 + 26,67 101
61
Projeto 1
Para obter IE = 1mA devemos fazer:
4 − 0,7 3,3
IE = = 1mA IE = = 1mA
RE + 26,67 101 RE + 0,264 x10 3
3,3 x103
𝑅𝐸 = 3,04𝑥103 ≃ 3𝑘Ω
IE para RE = 3 k
3,3
𝐼𝐸 = = 1,01𝑚𝐴 ≃ 1𝑚𝐴
(3 + 0,264)𝑥103
Cont... Exemplo 5.13
62
Exemplo 5.13 cont... - pag. 272 Projeto 1
Determinando RC :
1 1
Regra prática: IC RC = VCC = 4V VRC = VCC
3 3
−VCC + IC RC + VC = 0
VC = VCC − IC RC VC = 12 − 4 = 8V
V −V 100
RC = CC C ; I C = I E = IE IC = 1mA = 0,9901mA
IC +1 100 + 1
𝐼𝐸 = 1,01𝑚𝐴 ≃ 1𝑚𝐴
12 − 8
RC = = 4,039996k
0,9901mA
63
Exemplo 5.13 cont...
Projeto 2
Solução
VCC
1
VR 2 = VB = 12 = 4V
3 IC
R1 VRC RC
−VB + VBE + VE = 0 C
Igual ao Projeto 1 VCB
RE
VE = VB − VBE = 4 − 07 = 3,3V B +
+ VBE - E
+
V 3,3 VR2=VB
RE = E = = 3,3K R2 RE IE VE
IE 1 -
-
RE = 3,3k
Figura 5.44(a)
64
Projeto 2
A corrente no divisor de tensão deverá ser selecionada da seguinte forma:
IE
regra prática: I IE 0,1I E I I E
10
R1 RC
Desprezando a corrente da base IB , encontramos R1 e R2 : I IB 0
I VR2=VB
I
= IB = E 0 R2 RE IE
+1
I = 1 mA
Determinando R1 e R2 1
VR 2 = VB = 12 = 4V
3
65
Exemplo 5.13 cont... Projeto 2
Determinando R1 e R2
−VCC + I ( R1 + R2 ) = 0 VCC
I
V I = 1 mA R1 RC
R1 + R2 = CC IB 0
I
I
12 𝑅1 + 𝑅2 = 12𝐾Ω R2 IE
𝑅1 + 𝑅2 = RE
1
𝑅1 = 12𝐾Ω − 𝑅2
I = IE = 1 mA
R2
Div. tensão: VB = VCC desprezamos IB 1
R1 + R2 VR 2 = VB = 12 = 4V
𝑅2 3
4= 12 𝑅2 = 4𝑘Ω
12𝑘Ω
𝑅1 = 12𝐾Ω − 𝑅2
𝑅1 = 8𝑘Ω
R1 RC RC
IB
R2
VBB = VCC RB IB
R1 + R2
R2 RE RB = R1 / / R2 VBE IE
VB RE
VBB ≠ VB
VBE
I
−VBB + E RB + VBE + RE I E = 0 VB RE IE
+1
V − VBE
I E = BB 𝑉𝐵𝐵 = 4𝑉
R
RE + B VBE = 0,7V
+1
RE = 3,3k
4 − 0,7
𝐼𝐸 = = 0,99𝑚𝐴 𝑅𝐵 = 2,667𝑘Ω
2,667
3,3 +
101
= 100
𝐼𝐸 = 0,99𝑚𝐴 1mA
68
Exemplo 5.13 cont... - pag. 272
Para o projeto 2 não precisamos mudar o valor de RE .
V 3,3 I E = 0,99mA 1mA
RE = E = = 3,3K
IE 1
1
Regra prática: I C RC = VCC = 4V
3
−VCC + IC RC + VC = 0 VC = VCC − IC RC VC = 12 − 4 = 8V
V −V 100
RC = CC C ; IC = 1mA = 0,9901mA IC = IE
IC 100 + 1 +1
12 − 8 I E = 0,99mA 1mA
RC = = 4,039996k
0,9901mA
Exercício 5.32 - Para o projeto 1 no Exemplo 13. (a) Calcule a faixa de valores de IE se o
transistor usado tiver em uma faixa de 50 a 150. (b) Expresse a faixa de IE como uma
porcentagem do valor nominal (IE 1 mA) obtido para = 100. (c) Repita este exercício
para o projeto 2.
VCC
1
VRC = VCC
3 R1 VRC RC IC
1 VCB C
VCB = VCC
3 B
IB
E
1
VR2
VR 2 = VCC R2 RE IE
3
Figura 5.44(a)
70
Exercício 5.32 - pag. 273 Solução
Projeto 1
71
Exercício 5.32 cont... - pag. 273 Solução
IE nominal
I E = I E (=150) − I E (=50)
I E I E (=150)− I E (=50)
%= x100%
I E ( nominal ) I E ( nominal ) (=100)
I E I E (=150)− I E (=50)
%= x100%
I E ( nominal ) I E ( nominal ) (=100)
IE = 50
IE = 150
IE nominal
------------------------------------------------------------------------------ 73
5.5.2- Uma versão com duas fontes de alimentação para o arranjo clássico de
polarização - pag. 273
Se o transistor for usado com a base aterrada (isto é, na configuração base comum),
então RB pode ser totalmente eliminada RB = 0. Se o sinal de entrada , vi , for acoplado
na base, nesse caso RB se faz necessária, RB ≠ 0.
IE
IB =
+1
sinal de entrada → vsig= vi
VCB + ↓IC
Rsig C -
→ +
+ IB
VBE -
vsig
VB ↓IE
-
Figura 5.45- Polarização TBJ usando duas fontes de alimentação. O resistor RB é necessário apenas
se o sinal de entrada estiver capacitivamente acoplado na base. Caso contrário, a base pode ser
conectada diretamente ao terra, resultando em uma independência do quase total da corrente de
polarização. 74
Exercício 5.33 - enunciado modificado pag. 273
O arranjo de polarização da Figura 5.45 deve ser usado para um amplificador em base
comum. Projete o circuito para estabelecer uma corrente cc de emissor de 1mA e que
permita tanto o maior ganho possível de tensão como também uma máxima excursão do
sinal no coletor de 2 V. Use fontes de alimentação de VCC = 10 V e VEE = 5 V. Determine
o valor de VCB através do gráfico. Use valores de resistores do padrão 5% de tolerância.
VCC = 10 V e VEE = 5 V
IE
IB = IB ≠ 0
IE = 1 mA
+1
IB VCB + ↓IC V̂cb = 2V
-
+ +
VBE - = 100
VB ↓IE
-
Figura 5.45
Solução: Projetar vcb sinal puro vcb
75
cont ... – solução 5.33
Onde IE = 1 mA , VCC = 10 V , VEE = 5 V
Vˆcb t
sinal puro
vCB → sinal instantâneo total vcb
----------------------------------------------------------------------
78
𝑅𝐸 = 4,3𝑘Ω 𝑅𝐶 = 8,484𝑘Ω 8,5K Ω RB = 0
RC = 8,5 kΩ - calculado
RE = 4,3 kΩ - calculado
8,2 x 105= 8,2 kΩ - comercial mais próximo
4,3 x 103= 4,3 kΩ - comercial
RC = 4,3 kΩ - comercial RC = 8,2 kΩ - comercial
79
5.5.3- Polarização utilizando um resistor de realimentação de coletor para a base
VCC
(a)
I E = I B + IC
Figura 5.46- (a) Um amplificador emissor comum polarizado com um resistor de realimentação
RB. (b) Análise do circuito em (a).
80
Exercício 5.34 – pag. 274 – enunciado modificado
(a) Projete o circuito da Figura 5.46 para obter uma corrente cc de emissor de 1 mA e
garantir uma máxima excursão no sinal de coletor de ± 2V. Determine do valor de VCB
através do gráfico. Use valores de resistores do padrão 5% de tolerância.
Solução: VCC
IB 0 VBE
IE
RB =
VCB VCC − VC
RC = VB ≠ 0
IB IE Figura 5.46
81
Calcular VCB (tensão cc) → graficamente
1,6 Onde:
𝑅𝐵 = = 161,6𝑘Ω ≈ 162𝑘Ω
9,901𝑥10−6
Pegue o valor mais próximo e se precisar multiplique por 10n (ver tabela)
Ex. 1,0 x 100 = 1,0 Ω ; 1,0 x 101 = 10 Ω ; 1,0 x 102 = 100 Ω ; 1,0 x 103= 1kΩ ; ......
Obs:- Se o valor do resistor calculado estiver na metade da faixa entre dois valores da
tabela, escolha o valor inferior.
RC = 7,7 kΩ - calculado
7,5 x 103= 7,5 kΩ - comercial mais próximo
RC = 7,5 kΩ - comercial
RB = 162 kΩ - calculado
1,6 x 105= 160 kΩ - comercial mais próximo
RB = 160 kΩ - comercial
84
(b) Determine os valores reais de IE e VC . Use 4 algarismos significativos.
4 algarismos significativos
Solução:
Exs: → * 0,05678 = 56,78 x10-3 ;
VCC = 10 V VCC
RC = 7,5 kΩ RB = 160 kΩ * 0,005678 = 56,78 x10-4
= 100 * 1,026
IE
IB = RC
+1 IB IE = IC + IB VCB = ?
VC VC = ?
− VCC + I E RC + I B RB + VBE = 0 RB IB VCB IC IE = ?
IE
IE IB =
I E RC + RB = VCC − VBE VBE +1
IE
+1
Figura 5.46
VCC − VBE 10 − 0,7
IE = → I E = 3
→ I E = 1,024mA
R 160 x10
RC + B 7,5 x103 +
+1 100 + 1
Cálculo de VC
− VCC + I E RC + VC = 0 → VC = VCC − I E RC → VC = 10 − 1,024mAx7,5k
VC = 2,320V = 2,32V
85
----------------------------------------------------------------------
5.5.4- Polarização usando uma fonte de corrente constante
pag. 274
IREF
IBB
→
IC1↓ IB1 IB2 ↓IC2 = I
← →
Q1 + Q2
VBE
I -
(a)
(b) - circuito que implementa a fonte de corrente I
Figura 5.47 - (a) Um TBJ polarizado usando um fonte de corrente constante I. (b) circuito para
implementação da fonte de corrente I . A ligação de Q1 e Q2 é conhecida como espelho de
corrente.
86
Exercício 5.35 - pag. 275
(a) Para o circuito na Figura 5.47(a) com VCC = 10 V, I = 1 mA, β = 100, RB = 100 kΩ e
RC = 7,5 kΩ , calcule a tensão cc na base, no emissor e no coletor, ou seja VB , VE e VC .
Solução:
VCC
IE = I = 1 mA
IE
−VB − I B RB = 0 IB = RC
+1 IC
IE IB VC
VB = − I B RB = − RB
+1 IB
VBE
VB = -0,99 V ≈ - 1 V RB VE
VBE = 0,7V VB
I
− VB + VBE + VE = 0 → VE = VB − VBE IE = I = 1 mA
VE = -1,7 V
Figura 5.47 (a)
− VCC + I C RC + VC = 0 → VC = VCC − I C RC → VC = 2,6 V
=
I C = I E = IE
+1 +1
87
(b) Para VEE = 10 V, determine o valor de R no circuito da Figura 5.47(b) para implementar
a fonte de corrente I. Considere que Q1 e Q2 têm valores elevados de β.
VCC = 10 V I = 1 mA
Solução:
IE
IB = VCC
+1 IBB = 0
R I
valores elevados de β → desprezar IB1 e IB2 → IC1 = IREF IREF
IBB IC2 = I
VC2
IC1
−VCC + I REF R + VBE − VEE = 0 IB1 IB2
Q1 Q2
VBE
VBE
IREF = IC1 = ? RB VB
VE
I
VBE = 0,7V
Como Q1 e Q2 tem o mesmo VBE , temos que IC1 = IC2 (ver equação de IC) enquanto Q2
permanecer na região ativa, ou seja VCB2 ≥ - 0,4 V
VCC
IC1 = IC2 = I = 1 mA
R I
IREF
IBB
VC2
Portanto: IREF = IC1= 1 mA , porque desprezamos as IC1 IB1 IB2 IC2
Q1 Q2
correntes de base.
VBE = 0,7V VBE
---------------------------------------------------------------------- 90
Esses são os exercícios mínimos recomendados
das seções do Capítulo 5 – Cap5.1 - Parte I - cc
------------------------------------------------------------------------------
91
Figuras dos Problemas
Problema P5.31
Problema P5.32
93
Figuras dos Problemas
Problema P5.39
Figura P5.39
94
Figuras dos Problemas
Problema P5.44
95
Figuras dos Problemas
Problema P5.45
VCC
1
VRC = VCC
3 1
R1 RC VRC VRC = 3 VCC
1
VCE = VCC
3 VCE V = 1 V
CE CC
3
1
VR 2 = VCC R2 RE VRE V = 1 V
3 RE
3
CC
96
Figuras dos Problemas
------------------------------------------------------------------------------------------
97
Tabela 5.2 - Resumo das relações corrente-tensão para o TBJ no modo ativo
iB
iB = (1 − )iE → iE = +1 =
1
1− 1−
i E = iC + i B
---------------------------------------------------------------------- 98
Modo Ativo
npn
JCB
IC
vCB +
vCB ≥ - 0,4 V IB
-
+
vBE
JEB - IE
** polarização direta → material tipo p com potencial mais alto que o tipo n
99
Modo Ativo
pnp
JEB
+ IE
vEB
IB
-
+
vBC ≥ - 0,4 V vBC
- IC
JCB
** polarização direta → material tipo p com potencial mais alto que o tipo n
100
Análise de circuitos TBJ com apenas tensões cc aplicadas.
Procedimento:
Usaremos modelos simplificados em que:
I Csat I Csat
se < βmínimo β forçado = realmente saturado
IB IB
Uma vez que o do transistor varia em ampla faixa, devemos utilizar o menor
especificado da faixa para esse teste.
Obs: A ordem em que são feitas essas duas suposições não importa.
-------------------------------------------------------------
102
Resumo: TBJ no modo de saturação
vB > vE JEB diretamente polarizada, vBE > 0,5 V, tipicamente vBE ≈ 0,7 V
e
vC vB - 0,4V JCB diretamente polarizada, vCB - 0,4 V e vCE = vCEsat = 0,2V
IB
forçado
I
= Csat fator _ forçado =
I B( LPS )
IB
βforçado < βF(mínimo)
ou
I C ( LPS )
I B ( LPS ) = F ( mínimo)
F ( mínimo) fator _ forçado
forçado
Transistor pnp no modo de saturação:
vE > V B JEB diretamente polarizada , vEB > 0,5 V, tipicamente vEB ≈ 0,7 V
e
vB vC - 0,4V JCB diretamente polarizada, vBC - 0,4 V e vEC = vECsat = 0,2V
IB
I fator _ forçado =
forçado = Csat I B( LPS )
IB
βforçado < βF(mínimo)
I C ( LPS ) ou
I B ( LPS ) = F ( mínimo)
F ( mínimo) fator _ forçado
forçado
-------------------------------------------------------------
104
Tabela Apêndice G - pag. 836
Valores de resistores do padrão 5% de tolerância.
ou
Pegue o valor mais próximo e se precisar multiplique por 10n (ver tabela)
Ex. 1,0 x 100 = 1,0 Ω ; 1,0 x 101 = 10 Ω ; 1,0 x 102 = 100 Ω ; 1,0 x 103= 1kΩ ; ......
Obs:- Se o valor do resistor calculado estiver na metade da faixa entre dois valores da
tabela, escolha o valor inferior.
------------------------------------------------------------------------------
105