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NOTÍCIA-CRIME
em face dos Deputados Estaduais FILIPPE MEDEIROS POUBEL, Rua da Ajuda, nº 05,
gabinete 1106, Centro, Rio de Janeiro, CEP:20040-000, (21) 2588-1000 filippepoubel@alerj.rj.gov.br;
RODRIGO AMORIM, Rua da Ajuda, nº 05, gabinete 0604, Centro, Rio de Janeiro, CEP:20040-000,
(21) 2588-1000, rodrigoamorim@alerj.rj.gov.br; ALAN LOPES, Rua da Ajuda, nº 05, gabinete 1104,
Centro, Rio de Janeiro, CEP:20040-000, (21) 2588-1000, alanlopes@alerj.rj.gov.br; e do vereador
ROGERIO MARTINS PIRES DE AMORIM, Praça Floriano s/nº, Prédio: Anexo - Sala: 801 - Centro
- Rio de Janeiro - RJ CEP: 20031-050, 3814-2140 / 2143 / 2540.
Em vídeos que viralizaram nas redes sociais, é possível ver o Deputado Estadual Rodrigo
Amorim questionando e intimidando os agentes do programa. Em determinado momento, o parlamentar
chega a empurrar um Guarda Municipal fardado, enquanto este é cercado por três seguranças fortemente
armados.
Não se trata de um episódio isolado, os parlamentares em questão não medem esforços para
autopromoção pessoal e política, sendo recorrente intimidações, ameaças e constrangimentos contra
agentes públicos em pleno exercício da função.
2. DO DIREITO
2.1. DESACATO
O bem jurídico protegido é o respeito da função pública. Tanto isso é verdade que a vítima
primária deste delito é o Estado. O servidor ofendido é apenas o sujeito passivo secundário.
O Estado e seus agentes gozam de algumas prerrogativas que não são extensíveis aos
particulares, como, por exemplo, a presunção de legitimidade de seus atos, isto é, a princípio, seus
atos são considerados praticados conforme a lei. Entretanto, não raro, agentes estatais extrapolam os
limites da lei em suas condutas, configurando-se um verdadeiro abuso do poder legitimamente a eles
conferido, como no caso em questão.
Vale ressaltar que as hipóteses de aplicabilidade acima são alternativas, e não cumulativas.
Além disso, as condutas devem ser praticadas por agente público, servidor ou não, que, no
exercício de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.
Tais condutas não podem ficar impunes. Nos termos do artigo 4º Lei nº 13.869/19Lei, insta
consignar que, são efeitos da condenação:
As condutas dos noticiados configuram, tem tese, o delito de abuso de autoridade, diante do
que menciona o artigo 33 da Lei 13.869/19, transcrito abaixo:
3. DOS PEDIDOS
Termos em que,
Requer deferimento.