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A ESCOLA DE FRANKFURT

Alunos: Ana Clara, Rúbia, Nathan, Maria Luiza, Mateus Soares, Rafael Jesus e Yan.
Série: 3° EM.
A Escola de Frankfurt é um grupo de pensadores e filósofos associados ao
Instituto de Pesquisa Social, em Frankfurt, Alemanha, fundado na década de 1920.
Através de uma releitura do Marxismo, almejava criar um novo parâmetro de análise
social.
Sua teoria foi denominada "teoria crítica" em razão da crítica social do
desenvolvimento intelectual da sociedade atrelada aos aspectos iluministas e uma
releitura elaborada do socialismo científico com novas propostas, sem se perder um
ideário de esquerda.
Indiretamente, a primeira semana marxista do trabalho foi responsável por unir as
mentes que, no futuro, se uniriam para formar a escola, como Felix Weil e Friedrich
Pollock; surgiu em um contexto social de grande instabilidade política, econômica e
social, em razão da inflação, o peso do tratado de Versalhes e a dificuldade em se
estabelecer economicamente após a Primeira Guerra Mundial.
A criação do Instituto de pesquisa se deu na intenção de estabelecer um local
onde se pudesse discutir e desenvolver um marxismo científico longe do marxismo
dogmático, de uma maneira que fosse capaz de se questionar além das limitações
da burguesia e do espírito ideológico de um partido comunista.
A instalação assistiu a duas "insurreições" operárias junto da Alemanha, a de
1918, onde a república foi instaurada e os Hohenzollern depostos e a de 1923, onde
os operários, sufocados pelo partido socialista (o governo), se levantam novamente.
Financiado pelo pai de Felix, Hermann Weil, o Instituto viu-se capaz de erguer-se
independente do estado, estabelecendo um lugar onde questionar a modernidade
do século XX (o positivismo, o cientificismo e a cultura) de maneira livre era uma
realidade. De diferentes maneiras, os colaboradores da escola traduziram grande
partes das desilusões acerca das mudanças do mundo contemporâneo, o ceticismo
ao engajamento político revolucionário e o desejo de autonomia de pensamento.
Max Horkheimer, Theodor W. Adorno, Herbert Marcuse, Erich Fromm, entre outros,
foram todos colaboradores da Escola de Frankfurt, orientados não apenas pelo
Marxismo, como também na psicanálise freudiana, principalmente na análise da
psique, como em "Estudos sobre a Autoridade e a Família".
Instaurando Freud como um dos pilares do Instituto, ao lado de Marx, foram
capazes de mostrar que não se acorrentaram ao ideário marxista, mas iriam além,
então trabalhando também com a superestrutura cultural, relacionando-à
subestrutura econômica, demonstrando uma racionalidade dominante na economia
também na estrutura cultural e, marcando então, a capacidade da instalação de
beber do ideário socialista sem se usufruir apenas do mesmo.
Em suma, a Escola de Frankfurt foi uma manifestação das intenções e
pensamentos reverberados de inúmeros pensadores que não satisfeitos com o
presente, buscaram e criaram teorias para tentar compreender o porquê de viverem
aquele momento, de que forma aquilo afetava as pessoas e como poderiam mudar
seus conceitos sem necessariamente se perder de suas origens.

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