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Uíge, 2022 - 2023
CONTEÚDO
1. Reutilização de Frequência
𝑆 = 𝑘𝑁
1. REUTILIZAÇÃO DE FREQUÊNCIA
𝐶 = 𝑀𝑘𝑁
𝐶 = 𝑀𝑆
1. Reutilização de Frequência
1. Reutilização de Frequência
Interferência do co-canal
A reutilização de frequência implica que, em determinada
área de cobertura, existem várias células que utilizam o
mesmo conjunto de frequências. Essas células são
chamadas células de co-canal e a interferência entre os
sinais dessas células é chamada interferência de co-canal.
Diferentemente do ruído térmico que pode ser contornado
aumentando-se a relação sinal-ruído (Signal-to-Noise Ratio
– SNR), a interferência não pode ser combatida
simplesmente aumentando-se a potência da portadora de um
transmissor.
Para reduzir a interferência do co-canal, as células de co-canal
devem ser fisicamente separadas por uma distância mínima
para oferecer isolamento suficiente por conta da propagação.
3. INTERFERÊNCIA E CAPACIDADE DO SISTEMA
Interferência do co-canal
Para uma geometria hexagonal, são válidas as seguintes
expressões para o controlo da interferência do co-canal:
𝐷
𝑄= ou 𝑄 = 3𝑁
𝑅
Q – razão de reutilização de co-canal;
D – distâncias entre os centros das células de co-canal
mais próximas;
R – raio da célula;
N – número de células ou tamanho do cluster.
Um valor pequeno de Q oferece maior capacidade pois o
tamanho de cluster N é pequeno, enquanto um valor grande
de Q melhora a qualidade da transmissão por conta do menor
nível de interferência de co-canal.
3. INTERFERÊNCIA E CAPACIDADE DO SISTEMA
Interferência do co-canal
As medidas de propagação em um canal de rádio móvel mostram
que a potência média do sinal recebido em qualquer ponto cai
como uma grandeza de potência da distância de separação entre
transmissor e receptor. A potência média recebida 𝑃𝑟 a uma
distância 𝑑 da antena transmissora é aproximada por:
−𝑛
𝑑
𝑃𝑟 = 𝑃0 ou
𝑑0
𝑑
𝑃𝑟 𝑑𝐵𝑚 = 𝑃0 𝑑𝐵𝑚 − 10𝑛 log
𝑑0
Interferência do co-canal
Quando a potência de transmissão de cada estação base
é igual e o expoente de perda de caminho é o mesmo em
toda a área de cobertura, a razão sinal-interferência (S/I
ou Signal-to-Interference Ratio – SIR) para uma estação
móvel pode ser aproximado por:
𝑆 𝐷/𝑅 𝑛
=
𝐼 𝑖0
ou
𝑛
𝑆 3𝑁
=
𝐼 𝑖0
3. INTERFERÊNCIA E CAPACIDADE DO SISTEMA
Interferência do co-canal
1. Reutilização de Frequência
Engenharia de tráfego
O grau de serviço (Grade of Service (GOS)) é uma medida
da capacidade de um usuário acessar um sistema
entroncado durante a hora mais ocupada. A hora ocupada é
baseada na demanda do cliente na hora mais ocupada
durante uma semana, mês ou ano. As horas ocupadas para
os sistemas de rádio-celular normalmente ocorrem durante
as horas de rush, ou seja, entre 16 e 18 horas de uma tarde
de quinta ou sexta-feira.
O grau de serviço é urna medida usada para definir o
desempenho desejado de determinado sistema entroncado,
especificando a probabilidade desejada de um usuário obter
acesso ao canal dado um número específico de canais
disponíveis no sistema.
4. ENTRONCAMENTO E QUALIDADE DE SERVIÇO
Engenharia de tráfego
É tarefa do projectista do sistema sem fio estimar a
capacidade máxima exigida e alocar o número apropriado
de canais a fim de atender ao GOS, que normalmente é
dado como a probabilidade de que uma chamada seja
bloqueada ou que experimente um atraso maior que um
certo tempo de enfileiramento.
A intensidade de tráfego oferecida por cada usuário é igual
à taxa de solicitação de chamada multiplicada pelo tempo
de permanência. Ou seja, cada usuário gera uma
intensidade de tráfego de 𝐴𝑢 , Erlangs, dada por:
𝐴𝑢 = 𝜆 𝐻
4. ENTRONCAMENTO E QUALIDADE DE SERVIÇO
Engenharia de tráfego
𝐴𝑢 = 𝜆 𝐻
Onde H é a duração média de uma chamada e 𝜆 é o número
médio de solicitações de chamada por unidade de tempo
para cada usuário.
Para um sistema contendo U usuários e um número não
especificado de canais, a intensidade total de tráfego
oferecida, A, é dada por:
𝐴 = 𝑈𝐴𝑢
4. ENTRONCAMENTO E QUALIDADE DE SERVIÇO
Engenharia de tráfego
Além disso, em um sistema de canal entroncado C, se o
tráfego for distribuído uniformemente entre os canais, então
a intensidade de tráfego por canal, 𝐴𝑐 , é dada como:
𝑈𝐴𝑢
𝐴𝑐 =
𝐶
ou
𝐴
𝐴𝑐 =
𝐶
4. ENTRONCAMENTO E QUALIDADE DE SERVIÇO
Engenharia de tráfego
Existem dois tipos de sistemas entroncados utilizados
normalmente.
O primeiro não oferece enfileiramento para solicitações
de chamada – ou seja, para cada usuário que solicita o
serviço, considera-se que não existe tempo de
configuração, e que o usuário recebe acesso imediato a um
canal, caso haja um disponível. Se não houver canal
disponível, o usuário solicitante é bloqueado sem acesso e
estará livre para tentar novamente mais tarde. Esse tipo de
entroncamento é denominado chamadas bloqueadas
liberadas e considera que as chamadas chegam conforme
determinado pela distribuição de Poisson.
4. ENTRONCAMENTO E QUALIDADE DE SERVIÇO
Engenharia de tráfego
Este tipo de entroncamento é conhecido como fila M/M/m/m e
leva à derivação da fórmula de Erlang B (também conhecidas
como fórmula da chamadas bloqueadas liberadas.
4. ENTRONCAMENTO E QUALIDADE DE SERVIÇO
Engenharia de tráfego
O segundo tipo de sistema entroncado é aquele em que
uma fila é fornecida para manter chamadas que estão
bloqueadas. Se um canal não estiver disponível
imediatamente, a solicitação de chamada pode ser adiada
até que haja um canal disponível. Esse tipo de
entroncamento é conhecido como chamadas bloqueadas
adiadas, e sua medida de GOS é definida como a
probabilidade que uma chamada seja bloqueada depois de
esperar por um período de tempo específico na fila. Para
achar o GOS primeiro é necessário encontrar a
probabilidade de que uma chamada tenha inicialmente o
acesso negado ao sistema.
4. ENTRONCAMENTO E QUALIDADE DE SERVIÇO
1. Reutilização de Frequência
FIM...
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