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Estilística lexical
Revisão Textual:
Profa. Ms. Silvia Augusta Albert
Unidade: Estilística lexical
Contextualização
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Estilística lexical
Nesta unidade, estudaremos a questão da linguagem afetiva, tendo como foco as palavras.
Na verdade, estamos prosseguindo os estudos das unidades III e IV, nas quais estudamos as
palavras do ponto de vista de sua formação e significação. Então, vamos adiante.
Léxico
Palavras Lexicais Palavras Gramaticais
(Significação Externa) (Significação Interna)
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Unidade: Estilística lexical
As palavras gramaticais, ainda que “vazias”, apresentam potencial expressivo, como se nota
no exemplo a seguir:
– Mas você é orgulhosa.
– Decerto que sou.
– Mas por quê?
– É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que
os cose, senão eu?
– Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os
cose sou eu, e muito eu?
(MACHADO DE ASSIS, Joaquim Maria. Contos Consagrados. Rio de Janeiro:
Ediouro, s./d. Destaque nosso.)
No trecho, o advérbio “muito” figura de modo incomum, ligado ao pronome “eu”. Com
esse desvio, o autor demonstra a convicção da personagem, que enfatiza sua autoria da ação e
contesta a afirmação contrária.
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Para ler o texto completo, acesse http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf.
Palavras evocativas
Bally propõe-se a estudar valores afetivos das palavras, dividindo-os em efeitos naturais e
efeitos por evocação. Os efeitos naturais são propriedades de certas palavras. No exemplo de
Guiraud (1970: 77), “‘sombre’ (sombrio, escuro, triste, lôbrego), por exemplo, é uma palavra
naturalmente própria a expressar a ideia de escuridão”.
Os efeitos por evocação advêm de associações. Como observa o mesmo autor, “uma
expressão é vulgar porque foi criada ou adotada por gente vulgar”, pois “é o emprego mais ou
menos generalizado de uma expressão por tal ou qual categoria que cria seu valor estilístico”.
Nessa mesma linha, Lapa (1975: 26), esclarece que “as palavras evocam os meios sociais
em que são geralmente empregadas” e sintetiza: as palavras “são um espelho da sociedade:
também se dividem em classes” (op. cit.: 27). A seguir, trataremos das palavras evocativas, as
quais dividimos em grupos.
A gíria
A gíria, certamente, deve estar presente na linguagem que você, aluno, utiliza todos os dias,
de modo espontâneo. Ela, no entanto, constitui um fato complexo da linguagem urbana, além
de estar impregnada de rico conteúdo afetivo.
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Embora não seja desprezada pela literatura, a gíria é um fenômeno típico da linguagem
falada. Preti (1996: 139-140) divide a gíria em gíria de grupo e gíria comum. A gíria de grupo
é aquela utilizada pelo falante dentro de um grupo social específico e composta por vocábulos
cujo significado foge à compreensão dos indivíduos que não pertencem ao grupo no qual ela
é falada, ou seja, é um signo de grupo, um índice que serve para diferenciar um grupo social
dos demais. Em oposição à gíria de grupo, a gíria comum é aquela que, originária de um
determinado grupo, por meio da interação social, passa a fazer parte do repertório de falantes
que não fazem parte do grupo do qual ela se originou.
Por exemplo, a expressão “saia justa” origina-se da gíria dos frequentadores de danceterias.
Como uma saia apertada dificulta os movimentos de quem pretende dançar, a expressão ganhou
o sentido de “situação incômoda”. Com a interação social, a expressão ultrapassou os limites do
grupo, sendo divulgada, inclusive, pela imprensa (Cf. Preti, 2003).
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Guiraud (1956) divide os termos da gíria em expressivos e técnicos. Os primeiros são formados
por mecanismos comuns na língua como a extensão de sentido, a metáfora, a metonímia (de
que trataremos a seguir); os segundos são simples signos criptológicos, por vezes, meras letras
e siglas; não têm função expressiva, são simples componentes de um código. Naturalmente,
apenas as palavras do primeiro grupo, pelo colorido especial que dão à linguagem, podem
migrar do grupo social para o vocabulário geral. Dessa forma, termos originários da gíria dos
marginais, como “xis nove” (delator), “berro” (revólver) e “xadrez” (prisão, cela) são conhecidos
atualmente por pessoas que não pertencem a esse grupo. Alguns autores exploram o emprego
de palavras da gíria como recurso literário para caracterizar as personagens por meio de sua
linguagem. É o que faz João Antônio, nos trechos a seguir:
Bem. Engraxando lá nas beiradas da Estação Júlio Prestes. Era um na fileira
lateral dos caras. Entre velhos fracassados em outras virações e moleques como
eu e até melhores, gente que tinha pai e mãe e que chegava lá da Barra Funda,
da Luz, do Bom Retiro... Porque isso de engraxar é uma viração muito direitinha.
Não é frescura não. A gente vai lá, ao trambique da graxa e do pano, porque
anda a faminta apertando. [...]
Descidos dos trens. Marmiteiros ou trabalhadores do comércio, das lojas, gente
do escritório da estrada de ferro, todo esse povo de gravata que ganha mal.
Mas que me largava o carvão, o mocó, a gordura, o maldito, o tutu, o pororó,
o mango, o vento, a granuncha. A seda, a gaita, a grana, a gaitolina, o capim,
o concreto, o abre-caminho, o cobre, a nota, a manteiga, o agrião, o pinhão. O
positivo, o algum, o dinheiro. Aquele um de que precisava para me aguentar nas
pernas sujas, almoçando banana, pastéis, sanduíche.
(FERREIRA FILHO, João Antônio. Leão de Chácara. Rio de Janeiro: Civilização
Brasileira, 1975.)
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Unidade: Estilística lexical
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Para acessar o texto completo, consult http://noticias.universia.com.br/destaque/noticia/2010/10/08/760354/
especial-tem-livros-vestibular-baixar.html.
No trecho, o narrador, na condição de menino de rua, conta seu dia a dia na “viração”
(ocupação) de engraxate e o esforço constante pela obtenção de dinheiro. A supervalorização
do ganho diário na luta pela sobrevivência sobressai pelo uso de grande número de palavras da
gíria, como “gaita”, “grana”, “gaitolina”, “capim”, “cobre” etc.
As palavras da gíria são, em geral, de caráter transitório, pois caem rapidamente em desuso,
deixando, portanto, de serem compreendidas por quem não compartilhou a época em que
eram empregadas. Além disso, geralmente, constituem um vocabulário de significação muito
ampla. Esses fatores são um empecilho ao uso de gírias em textos literários.
O estrangeirismo
Os empréstimos linguísticos (aquisição de palavras estrangeiras) estão longe de ser um
fenômeno recente não só em relação ao português. No século XIX, a França era o grande centro
irradiador de cultura do mundo. No Brasil, os escritores franceses alcançavam grande sucesso
(considerando o pequeno público leitor brasileiro), e tudo que fosse francês era tido como
moderno e progressista (cf. Hallewell, 1985: 129). Em consequência, muitas palavras francesas
foram integradas ao português, como “abajur”, “batom”, “menu”, “garçom” etc. No século XX,
a chegada do futebol ao país trouxe consigo vários empréstimos, como “gol” (< inglês goal),
além do próprio nome do esporte (< inglês football), mas a maioria deles caiu em desuso.
A incorporação de um estrangeirismo pode gerar quatro processos diferentes:
1 - a conservação da forma original, como em pizza;
2 - a adaptação ao português, como em “hambúrguer” (plural “hambúrgueres”);
3 - a tradução do termo (calco), como “centroavante” (inglês center-forward);
4 - a criação de palavra substituta, como “escanteio” (inglês corner kick) e “cardápio”
(francês menu).
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Hambúrguer – inglês hamburguer, ‘idem’ < alemão Hamburguer, do topônimo alemão Hamburg.
(Houaiss, 2009)
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Os empréstimos são largamente usados por certos grupos ligados à tecnologia, à economia,
à moda, seja como linguagem técnica, seja por causar no falante certa sensação de prestígio.
Essa sensação parece influenciar a fala do galanteador Basílio, personagem de Eça de Queirós
(recém-chegado de Paris), no trecho de um diálogo com a prima Luísa, alvo de seu desejo:
– É muito simples – acrescentou ele. – Tu vais-me encontrar a qualquer parte,
longe daqui, está claro. Eu estou à espera de ti com uma carruagem, tu saltas
para dentro e fouette, cocher!2
(QUEIRÓS, Eça de. O Primo Basílio. São Paulo: Nova Cultural, s/d.
Destaques nossos.)
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Você provavelmente já teve a oportunidade de conversar com uma pessoa vinda de uma
região diferente da sua e deve ter notado que ela usava palavras e expressões estranhas para
você. Isso ocorre porque a linguagem de cada região apresenta características próprias. É o que
se chama variação regional (ou diatópica).
O termo “regionalismo” é empregado tanto em referência à literatura que retrata elementos
típicos de determinada região quanto em relação às características linguísticas regionais (sentido
em que o utilizaremos). As expressões regionais dão tom pitoresco à linguagem, evocando a
atmosfera do local de onde elas se originam.
2 Acelere, cocheiro.
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Nesse trecho, o autor procura caracterizar a personagem por meio da linguagem rural, que
se nota em “vassuncê” (forma arcaica de “você”), “encilhar” (pôr arreio em), “cavouqueiro”
(inapto) “embromador” (que usa de meios para não realizar uma tarefa) e “maniar” (vagar).
No trecho a seguir, o autor exalta a gente da sua terra, caracterizando a voz que se expressa
poeticamente por meio de uma expressão própria do sertanejo nordestino:
O arcaísmo
Você já percebeu, ao conversar com uma pessoa mais velha, ou lendo um texto antigo, o
uso de palavras e expressões que lhe soaram antiquadas? Já notou, também, em uma situação
como essas, a presença de palavras usadas em sentido diferente do que elas têm hoje?
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Assim como há palavras novas que passam a integrar o léxico de uma língua, outras deixam
de ser usadas ou adquirem sentidos novos. O arcaísmo lexical é o emprego de uma palavra que
caiu em desuso, enquanto o arcaísmo semântico é o emprego de uma palavra ainda em uso
com sentido que ela possuía no passado, mas que já não existe na língua atual. Na verdade,
como as línguas mudam em todos os níveis, há arcaísmos e todos eles.
Os arcaísmos se percebem não só em textos antigos, que exemplificam a língua da época
em que foram escritos, mas também em textos mais recentes, em que o escritor emprega
intencionalmente uma linguagem antiquada, para evocar o passado, trazendo-nos o clima de
épocas remotas. É o que faz Drummond na crônica da qual reproduzimos um trecho a seguir:
Antigamente, as moças chamavam-se mademoiselles e eram todas mimosas e
muito prendadas. Não faziam anos: completavam primaveras, em geral dezoito.
Os janotas, mesmo não sendo rapagões, faziam-lhes pé de alferes, arrastando
a asa, mas ficavam longos meses debaixo do balaio. E se levavam tábua, o
remédio era tirar o cavalo da chuva e ir pregar em outra freguesia. As pessoas,
quando corriam, antigamente, era para tirar o pai da forca e não caíam de
cavalo magro. Algumas jogavam verde para colher maduro, e sabiam com
quantos paus se faz uma canoa. O que não impedia que, nesse entrementes,
esse ou aquele embarcasse em canoa furada.
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Para ler essa crônica na íntegra, acesse http://intervox.nce.ufrj.br/~jobis/carlos.htm.
Entre outras expressões, temos “fazer pé de alferes” e “arrastar a asa” (cortejar), “janota”
(que se veste com aprumo), “levar tábua” (ser rejeitado), “tirar o cavalo da chuva” (desistir). O
acúmulo proposital de arcaísmos é responsável pelo tom humorístico do texto.
O indigenismo
O indigenismo faz parte, sobretudo, da obra de escritores nacionalistas e dos períodos em
que esse sentimento foi mais cultuado. O índio, representando o mais autêntico elemento étnico
brasileiro, foi retratado de modo heroico no período romântico (1836-1881); e sua figura foi
retomada posteriormente, na chamada fase heroica do Modernismo (1922-1930). O emprego
de termos em tupi, além de ser um diferencial do português brasileiro em relação ao europeu,
evoca o ambiente cultural do aborígine e, muitas vezes, dá contorno poético à narrativa, como
na obra indianista de José de Alencar.
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Um dia vivemos!
O homem que é forte
Não teme da morte;
Só teme fugir;
No arco que entesa
Tem certa uma presa,
Quer seja tapuia3,
Condor ou tapir4.
(GONÇALVES DIAS, Antônio. Obras Poéticas. São Paulo: Nacional, 1944.)
No trecho, o autor exalta as qualidades de guerreiro, que, ao preparar o arco para o disparo,
está certo de que atingirá a caça ou o inimgo.
Gonçalves Dias
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Linguagem figurada
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Metáfora
A metáfora é o emprego de um termo que se associa a outro por semelhança. Para ilustrar a
definição, vamos ler a famosa estrofe de Casimiro de Abreu:
Ao afirmar que a vida é doce, o autor está empregando o termo “doce” de modo metafórico,
porque esse termo está deslocado de seu significado primitivo (ligado ao paladar). Por meio
desse deslocamento de significado, ele é associado à vida com base em uma semelhança:
1 - a vida é agradável;
2 - o doce é agradável (ao paladar);
3 - logo, vida é doce.
Podemos sintetizar a constituição dessa figura da seguinte forma: há um termo que serve
de base (doravante TB – termo base), o qual, nesse exemplo, é “vida”, um termo metafórico
(doravante TM), “doce”, que se associa à vida (TB), e um elemento mediador (doravante EM),
“agradável”, por meio do qual se associam os termos anteriores. Assim, temos:
No mesmo trecho, temos outra metáfora. Em “que doce a vida não era nessa risonha manhã”,
o termo “manhã” refere-se metaforicamente à infância, dado que a manhã é o início do dia,
assim como a infância é o início da vida. Portanto, temos:
Observe que o termo “infância” não está explícito nesse enunciado, mas subentendido, o que
ocorre em muitos exemplos de metáfora.
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Unidade: Estilística lexical
Casimiro de Abreu
Vejamos outro exemplo, na estrofe extraída da obra do poeta Augusto dos Anjos:
Neste passo, a análise exige um pouco mais de reflexão. Primeiramente, “quimera” (ser
mitológico, inexistente na realidade) associa-se à última esperança ou ilusão perdida (enterrada)
daquele a quem a poesia se dirige. Isto nos leva ao seguinte quadro:
TB – ESPERANÇA, EM – AUSÊNCIA
TM – QUIMERA
ILUSÃO DE REALIDADE
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Algumas metáforas, sobretudo as mais desgastadas pelo uso recorrente, perdem o poder
expressivo, devido à obviedade de interpretação, como em “André é uma raposa”, em que o
EM é, evidentemente, a esperteza. Nesses casos, podemos dizer que se trata de uma “metáfora
fechada”, pois há consenso a respeito de qual é o EM.
Em outros casos, esse recurso se apresenta de modo tão original e inusitado, que o EM não
se apresenta de modo patente, ou seja, é possível que se levantem várias hipóteses possíveis
sobre ele. Vejamos um exemplo:
Eu não sou eu nem sou o outro,
Sou qualquer coisa de intermédio:
Pilar da ponte de tédio
Que vai de mim para o Outro.
(SÁ-CARNEIRO, Mário de. Indícios de Oiro. Porto: Presença, 1937.
Destaque nosso)
TB – EU EM – ? TM – PILAR DA
PONTE DE TÉDIO
A essas metáforas, que permitem diferentes interpretações, podemos chamar “metáforas abertas”.
Metonímia
A metonímia consiste na substituição de um termo por outro que se liga ao primeiro por algum
tipo de relação. Destacamos a palavra “substituição”, porque ela nos permite diferenciar a metonímia
da metáfora. Tomemos um exemplo, como “adoro os pratos da cozinha italiana”. Nesse enunciado,
a palavra “prato” (o que contém [algo]) substitui aquilo que está contido nele (a iguaria, como a
pizza, a lasanha, o nhoque etc.), que é o que, de fato, se come. Dessa forma, podemos descrever
a relação estabelecida pela metonímia como continente-conteúdo, ou seja, o que contém (prato)
substitui o que está contido (iguaria). Isso nos leva ao quadro em que temos um termo base (TB),
um termo substituto ou metonímico (TS) e um tipo de relação (TR). Vejamos:
Alguns autores distinguem esse tipo de metonímia dos demais, chamando-lhe sinédoque.
A metonímia, como a metáfora, pode ser um recurso ad hoc, ou seja, moldado para uma
ocasião. Para compreender essa afirmação, vamos ler e analisar um trecho da obra de Machado
de Assis, que segue:
Daí a pouco demos com uma briga de cães; fato que aos olhos de um homem
vulgar não teria valor. Quincas Borba fez-me parar e observar os cães. Eram
dois. Notou que ao pé deles estava um osso, motivo da guerra, e não deixou de
chamar a minha atenção para a circunstância de que o osso não tinha carne.
Um simples osso nu. Os cães mordiam-se, rosnavam, com o furor nos olhos...
Quincas Borba meteu a bengala debaixo do braço, e parecia em êxtase.
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Nesse trecho, quando o autor escreve “foi levar a sua fome a outra parte”, entendemos que
o cão derrotado levou a si mesmo daquele local a outro, ou seja, Machado emprega “fome” (a
sensação) em substituição ao cão (o que sente fome, digamos, o “sensitivo”). Essa metonímia
pode ser representada pelo quadro que segue:
Glossário
advérbio: palavra que modifica um verbo (acordar cedo), um adjetivo (bastante claro) ou outro
advérbio (muito perto).
conjunção: palavra invariável que estabelece ligação entre orações ou termos da mesma oração.
palavra gramatical: palavra sem significação extralinguística que estabelece relações entre
outras palavras, palavra vazia.
palavra lexical: palavra cuja significação remete ao mundo natural ou cultural, palavra plena.
preposição: palavra invariável que liga termos da mesma oração.
pronome: palavra que representa um nome.
substantivo: palavra que nomeia seres, ações, características, sentimentos etc.
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Material Complementar
Para aprender mais a respeito das questões apresentadas nesta unidade, faça as seguintes leituras:
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LAPA, Manuel Rodrigues. Estilística da Língua Portuguesa. 8. ed. Coimbra: Coimbra, 1975.
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Referências
HOUAISS, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva, 2009.
LAPA, Manuel Rodrigues. Estilística da Língua Portuguesa. 8. ed. Coimbra: Coimbra, 1975.
PRETI, Dino. A gíria na cidade grande. Revista da Biblioteca Mário de Andrade, São Paulo,
v. 54, p. 139-145, 1996.
_______. Variação lexical e prestígio social das palavras. In PRETI, Dino (org.). Léxico na
Língua Oral e na Escrita. São Paulo: Humanitas, 2003.
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