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que discuto, como circum-caribe onde se autores (Despres, 1975:133), os indios nâo
encontravam dois
tipos culturáis de povos sâo mencionados porque eles sâo margináis
amerindios: Tropical Forest Farm Villages à economía e à ordem estruturada da
parecer simplista, mas acaba por revelar lugar ocupado pelos povos originários
semelhanças e uma intensa interaçâo dos toma-se um fator singular e importante,
povos indígenas em determinada área. Dois pois eles estâo situados fora das ditas socie
fatos foram marcantes na historia dos indios dades plurais. A reflexâo de Barth
no Caribe: primeiro, no período colonial, (1998:198) sobre os sistemas sociais
eles sofreram um processo de massacre poliétnicos se aplica perfeitamente a
marcado intensamente por tráfico de realidade social aqui discutida, já que, nos
escravos, e, segundo, hoje, com os Estados termos desse autor, "nada se lucra ao
já consolidados, eles sofrem com políticas juntar-se esses sistemas diversos sob a eti
que nâo aceitam a presença deles. Os povos queta cada vez mais ampia e vaga de
indígenas procuraram superar açôes, tais sociedade "plural", ao passo que uma pes
antigamente, no período colonial, ao se quisa das variedades de estrutura pode lançar
distanciaren! ou manipularem o tráfico em muita luz sobre as formas sociais e
seu favor e, atualmente, ao formarem culturáis." A presença dos indios é um
movimentos sociais. elemento que complexifica a regiâo do
Caribe e que nâo deve ser colocado à partp distintos e se encontram em diversas áreas da
ou em suspensâo. América Latina.
O que pretendo esclarecer é
caribenha, a Guyana, o Suriname e a Guiana deste tipo; contudo, elas se diferenciavam dos
Francesa apareceram como casos intéressantes, povos indígenas agrícolas e ribeirinhos da
pois tais localidades revelaram que o litoral norte floresta tropical. Os cacicados apresentavam
do continente sul-americano tem mais urna forma particular de hierarquia e urna
semelhanças com o Caribe do que com o resto organizaçâo das comunidades em instituiçôes
da América do Sul. Há urna dicotomía interna a como os cultos em templos e as guerras
esses locáis, na qual as partes do norte de todos para sacrificio de vítimas. A
presença de
eles têm urna maior proximidade com as ilhas especialistas e a prática da agricultura extensiva
do Caribe, e as partes no sul estâo mais voltadas caracterizavam os cacicados. O chefe de um
para o continente sul-americano. As próprias grupo tinha um status diferenciado, era ele quem
estruturas internas deles apresentam tal governava. Havia, ainda, os guerreiros e os
Cayenne, que se localizam no litoral, encontram- sociedades podiam ser organizados militarmente,
se conectadas por urna rodovia e dessa só é onde a guerra era essencial para a reproduçâo
possível chegar ao Brasil através de social dos grupos, como em parte da América
Georgetown. Nenhuma das duas outra cidades Central, ou podiam ser organizados
têm urna rodovia que alcance o resto da América religiosamente, como ñas Grandes Antilhas
do Sul. Nesse sentido, Guyana, Suriname e Ñas Grandes Antilhas, predominava os
Guiana Francesa parecem fazer parte de urna povos da lingua Taino-Arawak, que nâo devem
ilha ou península caribenha. Talvez, urna ser confundidos com os Arawak localizados na
discussâo sobre o periodo colonial esclareça essa floresta tropical do Maciço Guianense. Havia
inimigos, os quais eles denominaram de caraiba, localizavam-se ñas montanhas e nâo na planicie
caníbales, caniba, canima e car ib, esse último da costa, havia urna comunicaçâo muito bem
Na América Central predominava os falantes a fazer parte da categoría poito, que dizia
de Chibcha, nessas sociedades existiam respeito a urna relaçâo hierárquica entre añns.
entidades sobrenaturais, guardias de toda a Por toda a regido do Caribe, os povos
comunidade, que ficavam em um templo indígenas viviam urna ampia interaçâo. Trocas
especial e eram louvadas em cerimônias públicas eram realizadas ñas ilhas e na costa do continente
presididas por sacerdotes. A guerra entre os por vias marítimas, fluviaise terrestres. Em todo
cacicados Chibcha era o motor do social e servia o mar caribenho, os indios praticavam a
para capturar vítimas destinadas aos sacrificios navegaçâo (Steward et al.: 1959). O océano era
de sangue nos cultos, para permitir aos visto como urna intensa rota, e, nao, como urna
guerreiros urna oportunidade de melhorar sua barreira, nesse sentido, intensas trocas marítimas
especializadas e pela presença de cultos em existentes. Aqueles cativos de guerra, que eram
templo e tinha como característica central, assim sacrificados ou passavam a ser poito, añns
como as outras culturas da floresta tropical, a potenciáis, passaram a ser trocados por
agricultura de coivara. Os Carib expulsaram os mercadorias com os europeus, onde iriam
Arawak das ilhas ñas Antilhas Inferiores, apenas trabalhar ñas lavouras ou em minas. Os chefes
cem anos antes da chegada dos europeus. As dos cacicados escravizavam outros
povos e,
sociedades Carib estavam
num processo de também, os homens comuns de sua comunidade
deslocamento para o norte, onde ocuparam o para trocar com os europeus. Nessa dinámica, o
territorio Arawak e capturaram mulheres. Um desencontro semántico se constituía, ou seja, os
fato peculiar ñas Antilhas Inferiores era que o indios se encontravam numa rede de aliança,
Carib era falado principalmente pelos homens, enquanto os europeus estavam envolvidos num
enquanto as mulheres falavam, em sua maioria, tráfico de escravo. Com tempo, ocorreu urna
Arawak. A guerra era urna instituiçâo central grande dizimaçâo dos indios. A presença
entre os Carib insulares e constituía a base de européia fez com que os cacicados se
seus valores, visto que os homens viviam para desmembrassem em comunidades e
pequeñas
lutar e, assim, aumentar o seu prestigio. ¡soladas, as quais lutavam sobreviver ao
para
Quando chegaram, os europeus definiram impacto do contato,
os Carib como guerreiros e canibais e Na do século xvi, o tráfico de
Nicarágua
associaram as lendas medievais européias sobre escravos indios era a principal atividade
selvagens, canibais, antípodas a eles. Nesse económica (Denivan, 1976). Esses escravos
processo de interaçâo entre indios e europeus é eram enviados para o Panamá, Peru, Haití, Rep.
intéressante notar que a denominaçâo Carib ia Dominicana e outros estabelecimentos europeus.
além do grupo lingüístico, tornou-se urna ficçâo Os espanhóis se fixaram na oeste da
parte
colonial, visto que por todos os lugares existiam Nicarágua, portanto, na parte leste, os indios
indios selvagens e canibais (Farage, 1991:106). conseguiram distantes. Na época da
permanecer
Na colonizaçâo da regiâo do Maciço Guianense chegada dos a populaçâo amerindia
europeus,
era senso comum associar os Carib a indios do oeste da Nicarágua devia exceder 1,000,000.
guerreiros e os Arawak a indios pacíficos. Toda Entretanto, em 1523, esse número decresceu
essa estereotipizaçâo ocorreuporque os cativos e, em décadas, nâo
abruptamente algumas
de guerra dos Carib eram comidos ou passavam existiam mais milhares de indios. A
que poucos
maior causa de depopulaçâo ai foi o tráfico de aos europeus fez com que elas ficassem
escravo. Segundo Las Casas, mais de 500,000 suscetíveis as epidemias introduzidas pelos
indios foram removidos da Nicarágua por causa mesmos. Essas eram variola, sarampo,
do tráfico. Durante o mesmo período, cerca de coqueluche, catapora, peste bubónica, tifo,
400,000 à 600,000 indios do oeste da regiâo sob malária, gripe, etc. Antes da chegada dos
a dominaçâo dos espanhóis morreram de europeus, as doenças que mais afligiam os indios
doenças, guerra ou tentativas de fuga. Desse eram hepatite infecciosa, encefalite e polio. A
modo, a populaçâo nativa do oeste da Nicarágua depopulaçâo por doenças atingiu áreas que aínda
declinou de 1,000,000, em 1523, para menos nao tinham sofrido o contato direto com
de 10,000, em um período de 60 anos (op. cit.). europeus. A presença européia na América
Na formaçâo desse tráfico de escravos indios, desencadeou um dos maiores desastres
os europeus nao agiam sozinhos, foram travadas demográficos na historia do mundo, um
alianças com outros grupos indígenas, que massacre com números desconhecidos.
abasteciam o tráfico através de investidas contra
outros povos. Entre as causas do massacre dos Lidando com o Estado
escravizaçâo, estavam a açâo militar, os maus Como venho tentando mostrar a Regiâo do
tratos, a fome e a desnutriçâo, essas duas últimas Caribe é urna área sociocultural muito específica
aconteceram devido a quebra do sistema de que, apesar da sua diversidade interna, passou
subsistência. As doenças foram grandes por mesmos processos históricos de ocupaçâo
causadoras dessa quebra e, consequentemente, (tanto antes quanto depois da presença
eram catalisadoras na reestruturaçâo obrigatória européia), distinguindo-a de outras partes da
das comunidades. Cabe aqui algumas América. Alguns fatos sociais ocorreram no
consideraçôes sobre esse fenómeno avassalador Caribe promovendo urna configuraçâo única
rápido declínio das populaçôes indígenas, pois, migraçâo. primeiro, para dentro da regiâo,
entre outras razóes, essas ficaram expostas às depois, entre os países da regiâo e, agora, para
constantemente em determinado lugar e EUA, isto é, sâo o grupo minoritário que mais
eram surtos de agravaçâo de urna endemia). O trabalhadores asiáticos. O massacre dos indios
isolamento das populaçôes indígenas em relaçâo foi confirmada por estudiosos da área, como
Steward e Faron (1959). Segundo esses autores, se expressam através de movimentos sociais. Ao
os grupos que restaram foram deslocados do seu refletir os anseios dos seres humanos, e, porque
local de origem para regiôes drásticamente nao, das instituiçôes que esses fizeram, como
diferentes, causando urna quebra da estrutura os Estados-naçôes, os movimentos sociais sao,
interna das sociedades. Além disso, eles nos termos de Castells (1999:20): "açôes
afirmavam que os indios das Antilhas podiam coletivas com um determinado propósito cujo
ser considerados extintos. Em Cuba, estudiosos resultado, tanto em caso de sucesso como de
como Fernando Ortiz (Barreiro, 1989) fracasso, transforma os valores e instituiçôes da
esclareciam a populaçâo
que indígena nao sociedade".
existia mais neste país. A partir dessas assertivas, No momento em que se organizam em
é possível concluir que muitos acreditavam que movimentos sociais, os indios passam a
os indígenas no Caribe nao sao mais do que um construir suas identidades coletivas, ou seja, a
paralelamente com o massacre dos povos sistemas sociais, os caminhos de que se valem
indígenas. Tal massacre nao se restringe a morte levam-nas a viverem situaçôes de extrema
física, mas engloba também a invisibilidade que ambivalência" (Cardoso de Oliveira, 1999:2).
foi imputada aos indios, pois eles se viram Assim, sâo nessas situaçôes de crise que as etnias
forçados a se sujeitarem e diluírem no grupo indígenas emergem, quando ocorrem as
(2000), a conquista européia do territorio estudiosos de os verem como tais; nunca é dito
cubano, iniciada em 1511, dizimou a populaçâo que eles sao "indios", mas sim que sao
nativa, até que, no meio do século xvi, nao "descendentes de indios". A discussâo sobre a
havia mais indios na ilha. Os escravos africanos existência desse grupo em Cuba,
por parte dos
passaram a ocupar as funçôes dos nativos ñas dentistas, está
presa ao fato do grupo manter
minas de ouro. O grande massacre das ou nâo a cultura original, sem elementos da
populaçôes indígenas, na era colonial, justificou sociedade envolvente. Essa relutância dos
as afirmaçôes de que nao existem indios em estudiosos em verem traços culturáis nativos
Cuba, por quase todo o século xx. Fernando incomoda a comunidade indígena, que está se
Ortiz foi um dos estudiosos que incrementou organizando em um movimento social, isto é,
esse coro, ao estabelecer a matriz multiétnica está construindo urna identidade coletiva em
cubana como restrita ao tronco ibero-africano. contraposiçâo a sociedade nacional cubana.
Para muitos, deve
surpreender o fato de que
existe urna comunidade com mais de mil indios Nicarágua (Brown, 1997)
em Cuba. Segundo alguns autores, há urna
populaçâo indígena na ilha que permaneceu em Os indios do leste da Nicarágua, numa regiâo
silêncio ou invisível por muito tempo, até de montanhas, sao um exemplo de movimento
meados da década de 80 deste século (Barreiro, social bem sucedido, eles saíram da
1989). Tais indios foram chamados por La Casas invisibilidade para urna proeminência nacional,
de Cubeños e sao os descendentes dos Taino, Compondo 35% da populaçâo da Nicarágua
pelo menos mil pessoas com características demandador de cotas de poder no país. Existe
físicas associadas às dos Arawak da Amazonia urna dicotomía entre os indios do oeste da
viviam na parte oriental de Cuba. A pesquisa Nicarágua, na costa do Pacífico, e os do leste,
sobre historia oral que Barreiro realizou que vem desde a era pré-colonial que permite
confirmou tal assertiva. urna melhor compreensâo da organizaçâo do
contudo, nâo foi suficiente para aniquilar as tensâo entre os Nahua, amerindios que têm suas
etnias, visto que muitas sobreviveram tradiçôes próximas das civilizaçôes do México,
escamoteadas. O caso dos indígenas em Cuba é localizados ñas terras baixas da costa do
melhor compreendido como o de um processo Pacífico, e os Chibcha, que fazem parte da área
de invisibilidade, realizado através de um cultural circum-caribe, ñas montanhas do leste,
mimetismo, que os fez semelhantes aos Os espanhóis dominaram os Nahua, mas nâo
nâo foram notados, durante muito tempo, demarcou urna divisâo no país baseada em linhas
historias, seus modos de viver, suas identidades, aproximadamente 800,000 pessoas e, em 1544,
isto é, com que os cientistas eles eram apenas 30,000 pessoas. A principal
permitiram
"descobrissem" eles. Nos estudos causa desse massacre foi a escravizaçâo. A
onde ela retém urna historia, identidade e para a formaçâo desse núcleo: na América
exigência dos espanhóis de terem mulheres para movimento contra-sandinista queda. Em 1988,
continuarem seus serviços no Novo Mundo, as os indios prometeram cessar a resistência
mulheres nativas tornaram-se a segunda armada e negociar um acordo de paz com o
mercadoria mais valiosa na era da conquista governo. Em todo o processo de negociaçâo,
colonial espanhola na América. eles se viram num delicado jogo de poder que
A aniquilaçâo dos Nahua contrasta com a souberam manipular. O movimento dos contra
resistência dos Chibcha ñas montanhas da sandinistas era apoiado pelos EUA e Honduras,
Nicaragua. Muitos sao os motivos que podem os quais queriam que a guerrilha indígena se
explicar esse contraste: os Chibcha nao tinham unissem a eles, caso contrário, os contra
ouro ou prata, nao tinham urna agricultura boicotariam as lideranças indígenas. Em
Nicaragua denominou os indios das montanhas pressionados a se sujeitaram aos comandos dos
de camponeses, promovendo um mito da EUA-Honduras-contra. As lideranças indígenas
mestiçagem que redefiniu a Nicaragua como que estavam negociando com o governo
urna sociedade homogénea dentro da qual os sandinista foram impedidas, pelos contra
nativos, com exceçâo dos distantes e ¡solados sandinistas, de voltarem para Honduras. Outros
Mosquito da costa do Atlántico, nâo mais boicotes surgiram, agora, por parte do governo
existiam. Entre 1880 e 1950, os indios sofreram sandinista que quebrava o acordo de tregua e
urna dramática perda de suas terras e de suas matava alguns guerrilheiros. Além disso,
línguas. Essas perdas reafirmaram a idéia determinadas comunidades nativas viviam um
imposta do desaparecimento dos indios; tâo estado de tensâo permanente com a presença do
poderoso foi esse discurso que muitos nativos exército sandinista. Obviamente, a guerra
tinham vergonha das suas marcas étnicas e a deixou várias sequelas para as sociedades
palavra indio passou a ser sinónimo de indígenas, como a desestruturaçâo dos grupos.
ignorância. Contudo, a sensaçâo de uma Contudo, os indios
conseguiram a criaçâo do
"consciência infeliz"2 nâo abateu todos os "Estatuto de Autonomia".
nativos. A elite da Nicarágua criou um mito da O sistema interétnico na Nicaragua emergiu
mestiçagem que faliu, pois ocorreram várias das contradiçôes entre revolucionários e contra
révoltas dos indios do leste contra essa ideología revolucionários, da migraçâo de indios para
e política do Estado da Nicarágua, em 1898, Honduras e da construçâo de urna naçâo, isto é,
1904, 1909, 1915, 1919 e 1920. A violenta apresentava problemas de classe, de etnia, de
resistência Chibcha entrou na era sandinista naçâo. Essa é urna situaçâo, envolvendo povos
(julho de 1979) e acontece até hoje, indígenas, extremamente acredito
complexa,
concomitantemente com o esforço da elite em que a análise desse caso como de urna sociedade
destruir as identidades indígenas. plural que anula a presença nao levaría
indígena
Em 1981, os indios do leste, Mosquito, a urna compreensâo da situaçâo.
Sumo e Rama, iniciaram uma guerrilha contra
o governo sandinista, antes do movimento dos
contra-sandinistas iniciarem sua révolta. As
principáis demandas dos nativos eram por O lugar ocupado pelos indios nos Estados
direito à terra, recursos naturais, auto caribenhos e a interaçâo deles com outras
determinaçâo, cultura e religiâo. Os indios nâo sociedades levanta o problema de denominar as
sociedades do Caribe como pluriétnicas. A
Cardoso de Oliveira (1996) discute como alguns Tukuna questâo que levanto é: será que é fecundo utilizar
adquiriram urna "consciência infeliz", isto é, se viam com um conceito que supôe urna estratificaçâo étnica,
os olhos do branco. onde os indios sâo urna minoría excluidas dessa
para por fím a incorporaçâo diferenciada de 1977 "A survey of the carib languagem family,"
grupos, os quais sâo a essência das sociedades in: Basso, Ellen (org.), Carib-Speaking
plurais. Amplio um pouco a reivindicaçâo de Indians: culture, society and languagem,
Cardoso de Oliveria, que trata específicamente Tucson, The University of Arizona.
da política indigenista, para as ciências sociais, Denevan, W.
isto é, para que os estudiosos incluam os indios, 1976 The Native Population of the Americas
um elemento central no pluralismo cultural do in 1492, Wisconsin, The University of
Caribe, ñas discussôes sobre as minorías étnicas Wisconsin Press.
em sociedades plurais. Talvez, urna Despres, Leo
reformulaçâo no conceito de sociedades plurais 1975 "Ethnicity and ethnic group relations in
inclua essa face oculta de todos os Estados Guyana," in: Bennett, J. (org.), The New
Quartely, vol. 13, no. 3, pp. 56-60. The American Ethnological Society,
Barth, F. Washington, American Ethnological
1998 "Grupos Étnicos e suas Fronteiras," in: Society, 1984.
1999 "Os (des)caminhos da identidades," in: 1959 Native Peoples of South America, New