Você está na página 1de 23

Fibras

alimentares e
sua influência
na absorção
de minerais

Dra. Leila Hashimoto


Dra. Giovana Martucelli
MATERIAL DESTINADO EXCLUSIVAMENTE A PROFISSIONAIS DA SAÚDE.
2022
sumário
Clique nos capítulos abaixo para navegar pelas páginas

1 Introdução

2 A complexidade da biodisponibilidade de minerais

3 Fibra alimentar e absorção mineral


3.1) Fibras insolúveis e absorção de minerais

3.2) Fibras solúveis e absorção de minerais

3.2.1) Polidextrose

3.2.2) Outras fibras solúveis

4 Conclusão

5 Referências bibliográficas

6 Sobre as autoras
Introdução

As fibras alimentares são nutrientes reconhecidamente


1
importantes para a saúde humana. O benefício mais clássico das
fibras está relacionado com a promoção da saúde gastrointestinal,
geralmente considerada um reflexo do funcionamento intestinal,
mas que inclui também um papel mais amplo das fibras, inclusive
na digestão e absorção de nutrientes, na produção de secreções
digestivas, na eliminação de toxinas, na composição da microbiota
intestinal e na produção de metabólitos de fermentação (GILL et
al., 2020).

Além de aspectos relacionados à saúde gastrointestinal, mais


recentemente, as fibras alimentares têm sido reconhecidas por
uma série de outros benefícios. Dietas ricas em fibra contribuem
para o aumento da saciedade, para a redução de marcadores
sanguíneos de glicose e colesterol e para a modulação do sistema
imunológico. Assim, o aumento da ingestão de fibras é uma
estratégia nutricional favorável para reduzir o risco de doenças
crônicas como obesidade, diabetes tipo 2, doença arterial
coronariana, acidente vascular cerebral, hipertensão arterial e
câncer (PARTULA et al., 2020; SHAH et al., 2009; CHANDALIA et al.,
2000).

Um campo de grande interesse para o estudo das fibras dietéticas


é sua interação com outros componentes alimentares e como
estas interações impactam a saúde humana. Diversos grupos
de pesquisa têm buscado esclarecer essa questão (BECHOFF
& DHUIQUE-MAYER, 2016; BERNAUD & RODRIGUES, 2013). A
relação entre fibras e absorção de minerais, em particular, apesar
de estudada ao longo de muitos anos, ainda se mostra um tanto

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


4
1 controversa na literatura científica (BAYE, GUYOT & MOUQUET-
RIVIER, 2016).

Afinal, as fibras são benéficas ou prejudicam a absorção de


micronutrientes? A resposta a esta pergunta não é tão simples
como possa parecer. Enquanto estudos conduzidos a nível celular
mostram resultados conflitantes, os estudos em animais e em
seres humanos indicam um efeito positivo das fibras na absorção
e biodisponibilidade de micronutrientes (JAKEMAN et al., 2016;
WHISNER et al., 2016; WHISNER et al., 2014; WEAVER et al., 2010;
HICKS et al., 2012; SHAH et al., 2009; HOLLOWAY et al., 2007; YAP
et al., 2005; HEUVEL, SCHOTERMAN & MUIJS, 2000; COUDRAY et
al., 1997; CUMMINGS et al., 1979).

Uma série de fatores estão envolvidos na interação entre fibras e


minerais, tanto relacionados aos minerais quanto às fibras, além
daqueles pertinentes ao indivíduo (BAYE, GUYOT & MOUQUET-
RIVIER, 2016). Ainda, características relacionadas aos diferentes
tipos de fibras são apenas alguns dos inúmeros fatores que
envolvem as interações entre fibras e minerais nos complexos
processos de absorção e aproveitamento de minerais pelo
organismo.

Biodisponibilidade de um nutriente é definida como “a


proporção do nutriente nos alimentos que é absorvida e
utilizada, por meio de processos de transporte, assimilação e
conversão para a forma biologicamente ativa” (COZZOLINO,
2021). Esse conceito engloba os fatores que interferem
nos processos metabólicos e fisiológicos normais, como
a concentração e forma química do nutriente, o estado
nutricional e a saúde do indivíduo e as perdas por excreção.

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


5
A complexidade da
biodisponibilidade de minerais

Uma série de estudos in vitro e in vivo foram conduzidos para


2
entender os aspectos que influenciam a biodisponibilidade de
micronutrientes. Neste sentido, sabe-se que apenas o alto teor
de nutrientes presente nos alimentos não garante uma boa
absorção e utilização desses nutrientes pelo organismo; é preciso
um conjunto de elementos para garantir que a fração absorvida
de um mineral, por exemplo, seja utilizada e promova alterações
em marcadores sanguíneos específicos, refletindo finalmente
no estado nutricional e de saúde do indivíduo (BECHOFF &
DHUIQUE-MAYE, 2016).

A complexidade dos mecanismos de biodisponibilidade de


nutrientes, em especial de minerais, é dependente de diversos
fatores, tanto relacionados ao próprio nutriente (formas de
absorção, interações nutriente-nutriente e bioconversão1), como
a condições individuais (idade, genética, estado fisiológico, estilo
de vida, estado nutricional e de saúde, e uso de medicamentos)
(BAYE, GUYOT & MOUQUET-RIVIER, 2016).

Ainda, a influência dos componentes dos alimentos numa refeição


ou dieta, particularmente das fibras alimentares, e como elas
interferem na utilização dos nutrientes, despertam muito interesse
quanto ao seu potencial de impactar negativa ou positivamente a
biodisponibilidade de minerais.

1
Bioconversão é definida como “a proporção do nutriente ingerido que estará disponível para a
conversão em sua forma ativa” (COZZOLINO, 2021).

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


6
2 Fibra alimentar e
absorção mineral

Na literatura, ainda não há evidência conclusiva sobre os efeitos das


3
fibras na absorção de minerais, se considerarmos as fibras de forma
geral. O que existe, no entanto, são estudos com diferentes tipos
de fibras demonstrando que elas podem influenciar a absorção e o
equilíbrio de minerais de forma positiva ou negativa, a depender de
fatores diversos.

Assim, além das características dos indivíduos estudados e do


próprio micronutriente em questão, a interação de minerais com
fibras alimentares in vivo parece estar relacionada também com
as características particulares de cada fibra (BAYE, GUYOT &
MOUQUET-RIVIER, 2016; BERNAUD & RODRIGUES, 2013). Ainda,
a quantidade de fibra ofertada na dieta pode exercer influência nas
interações com micronutrientes (SHAH et al., 2009).

De fato, não existe um único tipo de fibra; as fibras são diferentes


entre si e podem ser classificadas de diversas formas, de acordo
com sua respectiva estrutura química e comportamento químico,
solubilidade, fermentabilidade, viscosidade, capacidade de
retenção de água, e quantidade presente nos alimentos, entre
outros aspectos. Essas características, que variam de acordo com
o tipo de fibra alimentar, são determinantes responsáveis dos
distintos efeitos locais e sistêmicos das fibras, especialmente de
suas implicações metabólicas e de diferentes efeitos fisiológicos
promovidos por elas (BERNAUD & RODRIGUES, 2013).

Uma das mais tradicionais formas de categorização das fibras é


feita de acordo com sua solubilidade, distinguindo-as entre “fibras
solúveis” e “fibras insolúveis”. Esta diferenciação tem como base a
capacidade de dispersão das fibras quando misturadas com água

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


7
(WILLIAMS et al., 2019). A maioria dos alimentos que contêm fibras
naturalmente é constituída por um terço de fibras do tipo solúvel e
dois terços de fibras insolúveis (WONG et al., 2007).

As fibras solúveis dissolvem-se em água e não são digeridas no


intestino delgado, chegando praticamente intactas ao cólon, onde
são facilmente fermentadas pela microbiota. Em contrapartida, as
fibras insolúveis não se dissolvem em água e sua fermentação é
limitada. Estas características interferem na absorção de minerais de
formas variáveis (WONG et al., 2007).

Em humanos, estudos de intervenção com fibras diversas,


especialmente fibras solúveis, mostraram efeitos positivos na
absorção de minerais (HICKS et al., 2012; SHAH et al., 2009;
HOLLOWAY et al., 2007; YAP et al., 2005; HEUVEL, SCHOTERMAN &
MUIJS, 2000; COUDRAY et al., 1997; CUMMINGS et al., 1979).

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


8
Por outro lado, há trabalhos que reportaram resultados negativos
sobre a biodisponibilidade de minerais a partir da suplementação
com fibras alimentares (SHAH et al., 2009). Ainda que essas
diferenças possam ser muitas vezes atribuídas a questões
metodológicas, como falta de randomização e curta duração do
estudo, entre outros fatores, a capacidade de solubilização e o
potencial de fermentação das fibras pela microbiota intestinal
parecem ter papel relevante na absorção de minerais (WONG et al.,
2007; ASVARUJANON, ISHIZUKA & HARA, 2005). Muitos dos efeitos
das fibras à saúde são dependentes do tipo de polissacarídeo e sua
capacidade de fermentação no cólon intestinal (ASVARUJANON,
ISHIZUKA & HARA, 2005).

A biodisponilibidade diminuída de alguns minerais pode ser


equivocadamente atribuída à ação das fibras, comumente
confundida com a de outros componentes, como os
atenuadores da absorção de minerais, também conhecidos
como fatores antinutricionais. Estes são ligantes antagônicos
que podem exercer influência negativa sobre a absorção
(COZZOLINO, 1997). Exemplos incluem os fitatos, oxalatos,
taninos, nitritos e nitratos, que são substâncias que interferem
na digestibilidade e absorção de minerais como cálcio,
magnésio, zinco e ferro (SAMTIYA, ALUKO & DHEWA, 2020).

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


9
3.1) Fibras insolúveis e absorção de minerais

As fibras insolúveis parecem ter maior potencial de formar


complexos inabsorvíveis com os minerais, que dificultam
assim sua absorção pelo organismo (FILISETTI & LOBO, 2007;
COUDRAY et al., 1997). Entre essas fibras, a lignina demonstrou
ter mais capacidade de ligação a minerais do que a celulose e
hemiceluloses, provavelmente devido à sua natureza polifenólica
(BAYE, GUYOT & MOUQUET-RIVIER, 2016).

Entretanto, estudos em animais e humanos ainda não


conseguiram confirmar os efeitos negativos das fibras insolúveis
na absorção de minerais, que foram observados em modelos
celulares (CATANI et al., 2003; HEUVEL et al., 1988; FLY et al.,
1996).

Estudos realizados em modelos animais indicaram que, embora


a hemiceluloses e a lignina não tivessem efeito negativo
na absorção de ferro, os minerais se mostravam menos
disponíveis para absorção, pois se tratavam de fontes com baixa
biodisponibilidade e também devido à presença de fitase no trato
intestinal dos ratos (BAYE, GUYOT & MOUQUET-RIVIER, 2016; FLY
et al., 1996).

Os poucos estudos existentes em humanos foram conduzidos


principalmente em jovens saudáveis, que provavelmente têm
estoques adequados de ferro e consequentemente estados
nutricionais adequados, não facilmente impactados por uma
eventual interação entre a fibra e o(s) mineral(is) (BAYE, GUYOT &
MOUQUET-RIVIER, 2016; HEUVEL et al., 1998).

Além disso, importante notar que muitos dos estudos anteriores


não realizavam controle sobre inibidores de absorção
mais potentes, tais como fitatos, ou intensificadores da

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


10
biodisponibilidade (ativadores da bioconversão), como polifenóis
e ácido ascórbico, gerando fatores de confusão para as evidências
identificadas (HEUVEL et al., 1998).

3.2) Fibras solúveis e absorção de minerais

As fibras solúveis foram satisfatoriamente identificadas pela sua


interação positiva com os minerais no trato gastrointestinal, e este
é um fator importante na predição do sucesso da absorção de
minerais.

As fibras solúveis, presumidamente, parecem ter uma menor


capacidade de ligação com os minerais para formar complexos
inabsorvíveis (FILISETTI & LOBO, 2007; COUDRAY et al., 1997).
Ainda, os fitatos, que são fatores antagonistas da absorção de
minerais, estão principalmente associados a alimentos ricos em
fibras insolúveis (KNUDSEN, SANDSTRÖM & SOLGAARD, 1996).

Exemplos de fibras solúveis


• Polidextrose
• Fibra solúvel de milho (maltodextrina
resistente ou amido de milho resistente)
• Goma acácia
• Lactulose
• Oligofrutose
• Inulina
• Galactooligossacarídeos
• Frutooligossacarídeos

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


11
De acordo com autores diversos, os principais mecanismos
atualmente apontados para o sucesso nesta interação positiva
podem incluir (WHISNER & CASTILLO, 2018; WEAVER et al. 2010;
PEREZ-CONESA, et al. 2007; RASCHKA, et al. 2005; BONGERS &
HEUVEL, 2003; SCHOLZ-AHRENS, et al. 2001):

• Aumento da superfície de absorção intestinal

A capacidade de fermentação das fibras pode produzir


ácidos graxos de cadeia curta (AGCC), que aumentariam a
área de superfície de absorção do intestino, melhorando a
absorção de minerais como cálcio, zinco e magnésio.

• Redução do pH luminal

Os AGCC, resultantes da fermentação das fibras solúveis


pela ação da microbiota, reduziriam o pH luminal no cólon,
aumentando a solubilização dos minerais e melhorando sua
absorção e utilização.

• Aumento da microbiota benéfica

Fibras alimentares podem alterar beneficamente a


composição da microbiota intestinal e aumentar bactérias
associadas à absorção de cálcio.

Estes mecanismos estão muito alinhados com o conceito primário


para a eficácia prebiótica de uma fibra, que é sua capacidade
de promover a modulação benéfica da microbiota intestinal,
sendo substrato para produção dos ácidos graxos de cadeia
curta (AGCC) e preservação da barreira intestinal. As bactérias
intestinais realizam a síntese de uma grande porção desses
metabólitos, que nutrem as células intestinais, podendo levar
ao aumento da profundidade das criptas, da densidade das
células intestinais e do fluxo sanguíneo no ceco, e conduzindo

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


12
ao aumento da superfície de absorção de minerais como cálcio,
magnésio e zinco (DONOHOE et al., 2011; PEREZ-CONESA et al.,
2007).

A composição da microbiota intestinal é fortemente influenciada


por uma ampla gama de fatores, incluindo a dieta (JANDHYALA et
al., 2015), e as fibras alimentares são os nutrientes mais estudados
no contexto de modulação da microbiota intestinal, relacionadas
aos padrões alimentares de longo prazo.

No entanto, a propriedade de aumentar a absorção de minerais


não se aplica a todos os minerais, nem a todas as fibras solúveis,
sendo dependente das características específicas de cada fibra
solúvel em questão (BAYE, GUYOT & MOUQUET-RIVIER, 2016).

3.2.1) Polidextrose

A polidextrose possui evidências contundentes para vários


benefícios fisiológicos, com resultados bem estabelecidos para o
apoio à função do intestino e saúde intestinal, respostas favoráveis
de glicose e insulina pós-prandiais, e efeito saciante, que contribui
para um peso corporal saudável (KONINGS et al., 2013, HULL et
al., 2012; VESTER BOLER et al., 2011; JIE et al., 2000).

Adicionalmente, está bem documentado que a polidextrose


ajuda a promover o crescimento de bactérias intestinais benéficas
(BEARDS et al., 2010; PROBERT et al., 2004; JIE et al., 2000) e
contribui para a produção de ácidos graxos de cadeia curta
(AGCC) resultantes de sua fermentação pela microbiota intestinal
(HERNOT et al., 2009, VESTER BOLER et al., 2011, JIE et al., 2000).

A polidextrose demonstrou também promover aumento


significativo na absorção de cálcio e ferro e retenção aguda
de cálcio e magnésio nos ossos (ALBARRACÍN et al., 2014;
WEISSTAUB et al., 2013; LEGETTE et al., 2012; WEAVER et al.,

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


13
2010). Além disso, em relação a outros minerais, como zinco e
cobre, também foi observado aumento em suas concentrações
séricas, apesar de não significativos (WEAVER et al., 2010).

WEAVER e colaboradores (2010) conduziram um estudo de


comparação entre oito fibras, incluindo polidextrose. O estudo,
realizado em modelo animal (roedores desmamados) teve
a duração de 12 semanas e demonstrou que a produção de
metabólitos benéficos da microbiota (AGCC) aumentou após a
intervenção com todas as fibras. A concentração desses produtos
foi correlacionada positivamente com o peso do ceco, o que pode
ser reflexo do efeito osmótico e da retenção de água pelas fibras,
aumento do volume fecal, aumento da produção de AGCC e da
quantidade de bactérias ali presentes. Além disso, os minerais
cálcio, magnésio e zinco no fêmur aumentaram com a intervenção
de fibras.

3.2.2) Outras fibras solúveis

Estudos realizados com outras fibras solúveis também


indicaram resultados favoráveis para a absorção de minerais.
Estudos realizados com goma acácia mostraram aumento nas
concentrações de cálcio, magnésio, fósforo, e zinco no fêmur
de animais suplementados, sugerindo que pode ser benéfica
para a mineralização óssea devido à atividade prebiótica (WANG
et al., 2010). Descobertas semelhantes, para cálcio, magnésio,
fósforo, zinco e/ou ferro, foram relatadas para outras fibras,
tais como fibra solúvel de milho (amido de milho resistente),
lactulose, galactooligossacarídeos, frutooligossacarídeos e
inulina, em modelos de estudos em células, animais e humanos
(MASSOT-CLADERA et al., 2020; WHISNER et al., 2016; WHISNER
et al., 2014; HOLLOWAY et al., 2007; YAP et al., 2005; HEUVEL;
SCHOTERMAN; MUIJS, 2000; COUDRAY et al., 1997).

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


14
Por outro lado, de acordo com KNUDSEN, SANDSTRÖM &
SOLGAARD (1996), o conteúdo mineral é frequentemente menor
em alimentos naturalmente ricos em fibras solúveis e a ingestão
total de minerais, quando insuficiente, pode se tornar o fator
limitante para o equilíbrio mineral.

Como observado nos estudos, as fibras prebióticas modulam


beneficamente a composição bacteriana, o que altera o ambiente
intestinal e leva a benefícios na absorção de minerais (WHISNER &
CASTILLO 2017; SCHOLZ-AHRENS & SCHREZENMEIR, 2001).

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


15
Conclusão

O efeito das fibras alimentares na absorção de minerais depende,


4
em grande parte, de sua própria natureza e características, bem
como da homeostase mineral.

As fibras insolúveis têm maior potencial para ligar minerais,


formando complexos inabsorvíveis. As fibras solúveis parecem ter
efeito mais variável, podendo interferir positivamente na absorção
e aumento das concentrações de alguns minerais como cálcio,
ferro, zinco, cobre, fósforo e magnésio.

Pesquisas adicionais são necessárias para entender melhor os


efeitos da ingestão de diferentes fibras na biodisponibilidade de
minerais, bem como o impacto da microbiota intestinal e outros
aspectos do hospedeiro na resposta às intervenções com fibra,
tanto de curto prazo como de longo prazo, no estado nutricional
de diferentes micronutrientes.

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


16
4 Referências bibliográficas

ASVARUJANON, Patchana; ISHIZUKA, Satoshi; HARA, Hiroshi. Promotive effects


of non-digestible disaccharides on rat mineral absorption depend on the type of
5
saccharide. Nutrition, [S.L.], v. 21, n. 10, p. 1025-1035, out. 2005. Elsevier BV. http://dx.doi.
org/10.1016/j.nut.2005.02.011.

BAYE, Kaleab; GUYOT, Jean-Pierre; MOUQUET-RIVIER, Claire. The unresolved role of


dietary fibers on mineral absorption. Critical Reviews In Food Science And Nutrition, [S.L.],
v. 57, n. 5, p. 949-957, 28 dez. 2016. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1080/10408
398.2014.953030.

BEARDS, E.; TUOHY, K.; GIBSON, G. Bacterial, SCFA and gas profiles of a range of food
ingredients following in vitro fermentation by human colonic microbiota. Anaerobe, v. 16,
p. 420-425, 2010.

BECHOFF, Aurélie; DHUIQUE-MAYER, Claudie. Factors influencing micronutrient


bioavailability in biofortified crops. Annals Of The New York Academy Of Sciences, [S.L.],
v. 1390, n. 1, p. 74-87, 23 dez. 2016. Wiley. http://dx.doi.org/10.1111/nyas.13301.

BERNAUD, Fernanda Sarmento Rolla; RODRIGUES, Ticiana C.. Fibra alimentar:


ingestão adequada e efeitos sobre a saúde do metabolismo. Arquivos Brasileiros de
Endocrinologia & Metabologia, [S.L.], v. 57, n. 6, p. 397-405, ago. 2013. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0004-27302013000600001.

BONGERS, Anke; HEUVEL, Ellen G. H. M. van Den. Prebiotics and the Bioavailability of
Minerals and Trace Elements. Food Reviews International, [S.L.], v. 19, n. 4, p. 397-422, 11
jan. 2003. Informa UK Limited. http://dx.doi.org/10.1081/fri-120025482.

CATANI, M.; AMÂNCIO, O.M.s.; FAGUNDES-NETO, U.; MORAIS, M.B.. Dietary cellulose
has no effect on the regeneration of hemoglobin in growing rats with iron deficiency
anemia. Brazilian Journal Of Medical And Biological Research, [S.L.], v. 36, n. 6, p. 693-697,
jun. 2003. FapUNIFESP (SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/s0100-879x2003000600002

CHANDALIA, M.; GARG, A.; LUTJOHANN, D. et al. Beneficial effects of high dietary fiber
intake in patients with type 2 diabetes mellitus. N Engl J Med, v. 342, n. 19, p.1392-8,
2000. doi: 10.1056/NEJM200005113421903. PMID: 10805824.

COUDRAY, C; BELLANGER, J; CASTIGLIA-DELAVAUD, C; RÉMÉSY, C; VERMOREL, M;


RAYSSIGNUIER, Y. Effect of soluble or partly soluble dietary fibres supplementation on
absorption and balance of calcium, magnesium, iron and zinc in healthy young men.
European Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 51, n. 6, p. 375-380, jun. 1997. Springer
Science and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1038/sj.ejcn.1600417.

COZZOLINO, S. M. F. Biodisponibilidade de nutrientes. Barueri: Manole, 2021. 960 p. 6a


edição.

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


17
CUMMINGS, J. H.; SOUTHGATE, D. A. T.; BRANCH, W. J.; WIGGINS, H. S.; HOUSTON,
Hellen; JENKINS, D. J. A.; JIVRAJ, T.; HILL, M. J.. The digestion of pectin in the human gut
and its effect on calcium absorption and large bowel function. British Journal Of Nutrition,
[S.L.], v. 41, n. 3, p. 477-485, maio 1979. Cambridge University Press (CUP). http://dx.doi.
org/10.1079/bjn19790062.

DONOHOE, Dallas R.; GARGE, Nikhil; ZHANG, Xinxin; SUN, Wei; O'CONNELL, Thomas
M.; BUNGER, Maureen K.; BULTMAN, Scott J.. The Microbiome and Butyrate Regulate
Energy Metabolism and Autophagy in the Mammalian Colon. Cell Metabolism,
[S.L.], v. 13, n. 5, p. 517-526, maio 2011. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.
cmet.2011.02.018.

FILISETTI, TMCC, LOBO AR. Fibra alimentar e seu efeito na biodisponibilidade de


minerais. In: Cozzolino SMF. Biodisponibilidade de nutrientes. 2ª ed. atual. e ampl.
Barueri, SP: Manole; 2007. p 175-215.

FLY, Alyce D.; CZARNECKI-MAULDEN, Gail L.; FAHEY, George C.; TITGEMEYER, Evan C..
Hemicellulose Does Not Affect Iron Bioavailability in Chicks. The Journal Of Nutrition,
[S.L.], v. 126, n. 1, p. 308-316, 1 jan. 1996. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.
org/10.1093/jn/126.1.308.

GILL, Samantha K.; ROSSI, Megan; BAJKA, Balazs; WHELAN, Kevin. Dietary fibre in
gastrointestinal health and disease. Nature Reviews Gastroenterology & Hepatology,
[S.L.], v. 18, n. 2, p. 101-116, 18 nov. 2020. Springer Science and Business Media LLC.
http://dx.doi.org/10.1038/s41575-020-00375-4.

HERNOT DC, BOILEAU TW, BAUER LL, et al. in vitro fermentation profiles, gas production
rates, and microbiota modulation as affected by certain fructans, galactooligosaccharides,
and polydextrose. J Agric Food Chem. 2009;57:1354-61.

HEUVEL, E G van Den; SCHAAFSMA, G; MUYS, T; VAN DOKKUM, W. Nondigestible


oligosaccharides do not interfere with calcium and nonheme-iron absorption in young,
healthy men. The American Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 67, n. 3, p. 445-451, 1
mar. 1998. Oxford University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/ajcn/67.3.445.

HEUVEL, Ellen G. H. M. van Den; SCHOTERMAN, Margriet H. C.; MUIJS, Theo.


Transgalactooligosaccharides Stimulate Calcium Absorption in Postmenopausal Women.
The Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 130, n. 12, p. 2938-2942, 1 dez. 2000. Oxford University
Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/jn/130.12.2938.

HICKS, Penni D; HAWTHORNE, Keli M; BERSETH, Carol L; MARUNYCZ, John D; HEUBI,


James e; A ABRAMS, Steven. Total calcium absorption is similar from infant formulas with
and without prebiotics and exceeds that in human milk-fed infants. Bmc Pediatrics, [S.L.],
v. 12, n. 1, p. 1-1, 7 ago. 2012. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.
org/10.1186/1471-2431-12-118.

HOLLOWAY, Leah; MOYNIHAN, Sharon; ABRAMS, Steven A.; KENT, Kyla; HSU, Andrew
R.; FRIEDLANDER, Anne L.. Effects of oligofructose-enriched inulin on intestinal
absorption of calcium and magnesium and bone turnover markers in postmenopausal
women. British Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 97, n. 2, p. 365-372, fev. 2007. Cambridge
University Press (CUP). http://dx.doi.org/10.1017/s000711450733674x.

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


18
HULL, S.; RE, R.; TIIHONEN, K. et al. Consuming polydextrose in a mid-morning snack
increases acute satiety measurements and reduces subsequent energy intake at lunch in
healthy human subjects. Appetite, v. 59, p. 706–712, 2012.

JAKEMAN, S.A.; HENRY, C.N.; MARTIN, B.R. et al. Soluble corn fiber increases bone
calcium retention in postmenopausal women in a dose-dependent manner: a
randomized crossover trial. Am J Clin Nutr, v. 104, n. 3, p. 837-43, 2016. doi: 10.3945/
ajcn.116.132761.

JANDHYALA, SM; TALUKDAR, R; SUBRAMANYAM, C; VUYYURU, H; SASIKALA, M;


NAGESHWAR, Reddy D. Role of the normal gut microbiota. World J Gastroenterol.
2015 Aug 7;21(29):8787-803. doi: 10.3748/wjg.v21.i29.8787. PMID: 26269668; PMCID:
PMC4528021.

JIE, Z.; BANG-YAO, L.; MING-JIE, X. et al. Studies on the effects of polydextrose intake on
physiologic functions in Chinese people. Am J Clin Nutr, v. 72, p. 1503-9, 2000.

KNUDSEN, E.; SANDSTRÖM, B.; SOLGAARD, P.. Zinc, Copper and Magnesium
Absorption from a Fibre-rich Diet. Journal Of Trace Elements In Medicine And Biology,
[S.L.], v. 10, n. 2, p. 68-76, jan. 1996. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/s0946-
672x(96)80014-9.

KONINGS, E.; SCHOFFELEN, P.F.; STEGEN, J. et al. Effect of polydextrose and soluble
maize fibre on energy metabolism, metabolic profile and appetite control in overweight
men and women. Br J Nutr, Jul v. 23, p. 1-11, 2013 [Epub ahead of print].

MASSOT-CLADERA, Malén; AZAGRA-BORONAT, Ignasi; FRANCH, Àngels; CASTELL,


Margarida; RODRÍGUEZ-LAGUNAS, Maria J.; PÉREZ-CANO, Francisco J.. Gut Health-
Promoting Benefits of a Dietary Supplement of Vitamins with Inulin and Acacia Fibers in
Rats. Nutrients, [S.L.], v. 12, n. 8, p. 2196, 23 jul. 2020. MDPI AG. http://dx.doi.org/10.3390/
nu12082196.

PARTULA, V.; DESCHASAUX, M.; DRUESNE-PECOLLO N, et al. Associations between


consumption of dietary fibers and the risk of cardiovascular diseases, cancers, type 2
diabetes, and mortality in the prospective NutriNet-Santé cohort. Am J Clin Nutr, v. 112, n.
1, p. 195-207, 2020. doi: 10.1093/ajcn/nqaa063. PMID: 32369545.

PÉREZ-CONESA, Darío; LÓPEZ, Ginés; ROS, Gaspar. Effects of probiotic, prebiotic


and synbiotic follow-up infant formulas on large intestine morphology and bone
mineralisation in rats. Journal Of The Science Of Food And Agriculture, [S.L.], v. 87, n. 6, p.
1059-1068, 2007. Wiley. http://dx.doi.org/10.1002/jsfa.2812.

PROBERT, H.M.; APAJALAHTI, J.H.; RAUTONEN, N, et al. Polydextrose, lactitol, and fructo-
oligosaccharide fermentation by colonic bacteria in a three-stage continuous culture
system. Appl Environ Microbiol, v. 70, p. 4505-11, 2004.

RASCHKA, Ladislav; DANIEL, Hannelore. Mechanisms underlying the effects of inulin-type


fructans on calcium absorption in the large intestine of rats. Bone, [S.L.], v. 37, n. 5, p. 728-
735, nov. 2005. Elsevier BV. http://dx.doi.org/10.1016/j.bone.2005.05.015.

SAMTIYA, Mrinal; ALUKO, Rotimi E.; DHEWA, Tejpal. Plant food anti-nutritional factors and

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


19
their reduction strategies: an overview. Food Production, Processing And Nutrition, [S.L.],
v. 2, n. 1, p. 1-14, 6 mar. 2020. Springer Science and Business Media LLC. http://dx.doi.
org/10.1186/s43014-020-0020-5.

SCHOLZ-AHRENS, Katharina e; SCHAAFSMA, Gertjan; HEUVEL, Ellen Ghm van Den;


SCHREZENMEIR, Jürgen. Effects of prebiotics on mineral metabolism. The American
Journal Of Clinical Nutrition, [S.L.], v. 73, n. 2, p. 459-464, 1 fev. 2001. Oxford University
Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/ajcn/73.2.459s.

SHAH, M.; CHANDALIA, M.; ADAMS-HUET, B.; BRINKLEY, L. J.; SAKHAEE, K.; GRUNDY,
S. M.; GARG, A.. Effect of a High-Fiber Diet Compared With a Moderate-Fiber Diet on
Calcium and Other Mineral Balances in Subjects With Type 2 Diabetes. Diabetes Care,
[S.L.], v. 32, n. 6, p. 990-995, 11 mar. 2009. American Diabetes Association. http://dx.doi.
org/10.2337/dc09-0126.

VESTER BOLER, B.M.; SERAO, M.C.; BAUER, L.L. et al. Digestive physiological outcomes
related to polydextrose and soluble maize fibre consumption by healthy adult men. Br J
Nutr, v. 106, p.1864-71, 2011.

WEAVER, Connie M.; MARTIN, Berdine R.; NAKATSU, Cindy H.; ARMSTRONG, Arthur
P.; CLAVIJO, Andrea; MCCABE, Linda D.; MCCABE, George P.; DUIGNAN, Sinead;
SCHOTERMAN, Margriet H. C.; HEUVEL, Ellen G. H. M. van Den. Galactooligosaccharides
Improve Mineral Absorption and Bone Properties in Growing Rats through Gut
Fermentation. Journal Of Agricultural And Food Chemistry, [S.L.], v. 59, n. 12, p. 6501-
6510, 25 maio 2011. American Chemical Society (ACS). http://dx.doi.org/10.1021/
jf2009777.

WEAVER, Connie M.; MARTIN, Berdine R.; STORY, Jon A.; HUTCHINSON, Ingrid;
SANDERS, Lisa. Novel Fibers Increase Bone Calcium Content and Strength beyond
Efficiency of Large Intestine Fermentation. Journal Of Agricultural And Food Chemistry,
[S.L.], v. 58, n. 16, p. 8952-8957, 2 ago. 2010. American Chemical Society (ACS). http://
dx.doi.org/10.1021/jf904086d.

WEAVER, Connie M.. Diet, Gut Microbiome, and Bone Health. Current Osteoporosis
Reports, [S.L.], v. 13, n. 2, p. 125-130, 25 jan. 2015. Springer Science and Business Media
LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s11914-015-0257-0.

WEISSTAUB, Adriana R., et al. “Polydextrose Enhances Calcium Absorption and Bone
Retention in Ovariectomized Rats”. International Journal of Food Science, vol. 2013, 2013,
p. 1–8. DOI.org (Crossref), https://doi.org/10.1155/2013/450794.

WHISNER, Corrie M; MARTIN, Berdine R; NAKATSU, Cindy H; A STORY, Jon;


MACDONALD-CLARKE, Claire J; MCCABE, Linda D; MCCABE, George P; WEAVER,
Connie M. Soluble Corn Fiber Increases Calcium Absorption Associated with Shifts in the
Gut Microbiome: a randomized dose-response trial in free-living pubertal females. The
Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 146, n. 7, p. 1298-1306, 8 jun. 2016. Oxford University Press
(OUP). http://dx.doi.org/10.3945/jn.115.227256.

WHISNER, Corrie M.; CASTILLO, Luisa F.. Prebiotics, Bone and Mineral Metabolism.
Calcified Tissue International, [S.L.], v. 102, n. 4, p. 443-479, 27 out. 2017. Springer Science

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


20
and Business Media LLC. http://dx.doi.org/10.1007/s00223-017-0339-3..

WHISNER, Corrie M.; MARTIN, Berdine R.; NAKATSU, Cindy H.; MCCABE, George P.;
MCCABE, Linda D.; PEACOCK, Munro; WEAVER, Connie M.. Soluble maize fibre affects
short-term calcium absorption in adolescent boys and girls: a randomised controlled
trial using dual stable isotopic tracers. British Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 112, n. 3, p.
446-456, 22 maio 2014. Cambridge University Press (CUP). http://dx.doi.org/10.1017/
s0007114514000981.

WILLIAMS, B. A.; MIKKELSEN, D.; FLANAGAN, B. M.; GIDLEY, M. J. “Dietary fibre”: moving
beyond the soluble/insoluble” classification for monogastric nutrition, with an emphasis
on humans and pigs. Journal of Animal Science and Biotechnology, 10, 45, 2019.

WONG, Julia M. W.; JENKINS, David J. A. Carbohydrate Digestibility and Metabolic


Effects. The Journal Of Nutrition, [S.L.], v. 137, n. 11, p. 2539-2546, 1 nov. 2007. Oxford
University Press (OUP). http://dx.doi.org/10.1093/jn/137.11.2539s.

YAP, K.W.; MOHAMED, S.; YAZID, A.M.; MAZNAH, I.; MEYER, D.M. Dose-response effects
of inulin on the faecal short-chain fatty acids content and mineral absorption of formula-
fed infants. Nutrition & Food Science, [S.L.], v. 35, n. 4, p. 208-219, ago. 2005. Emerald.
http://dx.doi.org/10.1108/00346650510605603.

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


21
Sobre as autoras

Dra. Leila Hashimoto, nutricionista


Graduada em Nutrição pela Faculdade de Saúde Pública
6
da Universidade de São Paulo. Doutora em Ciências pela
Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade
de São Paulo (FCF/USP). Trabalhou por 10 anos em
pesquisa clínica no laboratório de Nutrição e Minerais
da FCF/USP, com ênfase de nutrição, biodisponibilidade
de minerais e microbiota intestinal, formando parte
da equipe de trabalho chefiada pela Profa. Dra. Silvia
Cozzolino. Atualmente trabalha como consultora científica
e nutricionista clínica, é palestrante em eventos científicos
e professora em cursos de pós-graduação, além de autora
de diversas publicações científicas.

Dra. Giovana Martucelli, nutricionista


Graduada em Nutrição pelo Centro Universitário São
Camilo e pós-graduada em Nutrição Clínica e Hospitalar
pelo Grupo de Apoio de Nutrição Enteral e Parenteral
(GANEP). Atua na área acadêmica, tendo iniciado sua
carreira no programa de Iniciação Científica da Faculdade
de Ciências Farmacêuticas da Universidade de São Paulo,
no laboratório de Nutrição e Minerais, trabalhando com
ênfase em nutrição, biodisponibilidade de nutrientes
e microbiota intestinal, sob coordenação da Profa. Dra.
Silvia Cozzolino. Atualmente atua como pesquisadora do
Laboratório de Nutrição e Cirurgia Metabólica do Aparelho
Digestivo da Faculdade de Medicina da Universidade
de São Paulo (LIM 35), sob a coordenação do Prof Dr.
Dan Waitzberg. Presta consultoria na área de ciência da
nutrição, com foco em fibras alimentares.

Fibras alimentares e sua influência na absorção de minerais


22
6

@bionestle www.bionestle.com.br

Você também pode gostar