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PESSOAS
Introdução
Uma das ações de recursos humanos (RH) que se tornou primordial com
o advento da globalização é a perspectiva de atuação internacional cada
dia mais presente no seu dia a dia, consolidando a necessidade de sua
atuação a nível estratégico nos negócios. As empresas, nesse cenário,
passaram a se posicionar em mercados globais e locais considerando
as demandas pela melhor região para desenvolver seus produtos com
melhor vantagem competitiva. Nessa perspectiva da globalização, a
gestão de RH amplia o seu foco e redimensiona as suas práticas, políticas
e procedimentos nos seus processos estratégicos, como recrutamento e
seleção, treinamento e desenvolvimento, remuneração e administração
dos expatriados.
O gestor global de RH enfrentará muitas barreiras e desafios que
envolvem a compreensão da cultura, estratégias diferenciadas, assumir
seu papel de parceiro estratégico, regulação das relações de trabalho,
transferência de conhecimento, grau de comprometimento gerencial e a
não adaptação dos expatriados que impactam nos resultados da empresa.
Neste capítulo, portanto, você vai entender o que é a gestão global de
recursos humanos, vai aprender a diferenciar corporações multinacionais
de corporações globais e, além disso, vai ver as barreiras que podem ser
aplicadas para uma gestão global de recursos humanos eficiente.
2 Gestão global de recursos humanos
Entendimento intercultural 55
Gestão da carreira 45
Retenção de funcionários 44
Adaptação ao ambiente 42
Insatisfação do parceiro 41
e posição contra a regulação das relações de trabalho pelo estado, que são
transferidas para as subsidiárias. Ao mesmo tempo, inibem e são reacionários
com novas práticas de RH das subsidiárias, que dificilmente são consideradas
para implementação na matriz, mesmo que sejam inovadoras e eficazes. Essa
rejeição é um extremo cuidado contra ações sindicais.
Essa perspectiva é tratada por Ivancevich (2011) como sendo etnocêntrica,
com a utilização de políticas de RH do país de origem (matriz) com pequenos
ajustes locais. A estratégia etnocêntrica também pode ser encontrada nas
multinacionais japonesas. Por outro lado, em função da cultura singular, no
Japão, as empresas multinacionais de outros países possuem no seu quadro
executivo 80% de gestores japoneses.
Já a corporação global estrutura-se com os profissionais melhores qualifi-
cados, não importando as suas nacionalidades, estabelecendo-se em qualquer
local que lhe conceda uma vantagem competitiva com economia de custo.
Ivancevich (2011, p. 101) cita como exemplo de corporações globais Coca-Cola, Nestlé e
McDonald’s, que “[...] acreditam também em um mercado mundial para seus produtos
[...], onde cada subsidiária não fica restrita apenas a atender a cultura local”.