Você está na página 1de 3

Frederich Schlegel

Schlegel nasceu no ano de 1772 e morreu no ano de 1829. Como base para a
concepção do seu pensamento o apoio da visão de Winckelmann, onde
posteriormente conseguiu ser autónomo com a sua ideia de infinito. Este
defendia que se pode chegar ao infinito pela filosofia ou pela arte. Nesta
disjunção partimos de meios finitos para chegar ao infinito. É exactamente
nesse sentido que reside a dificuldade : como chegar ao infinito baseado em
meios finitos. Usando a primeira opção Schlegel chega a criação do termo
ironia. Esta ironia não deve ser entendida nos mesmos moldes que em
Sócrates, aqui, o infinito é um objectivo ao qual devemos chegar, passando
inadequação de todo pensamento. A ironia irá formar um sentimento de
contradição que não se pode eliminar entre o finito e o infinito, ou seja, o
condicionado e o incondicionado, pois estamos perante o desejo se elimina-la e
simultaneamente sentimos a impossibilidade de proceder.

Friedrich von Hardenberg

Mais conhecido como Novalis, nasceu em 1772 e morre em 1801. O seu


pensamento manifesta-se pela concepção do seu idealismo mágico que
consiste na nova concepção que tem na verdadeira magia na actividade
produtora inconsciente do Eu que gera o não eu. Novalis entende que o seu
idealismo mágico constitui a nova concepção da realidade pois esta mostra que
tudo deriva do espírito, daí o espírito domina tudo e é i poder soberano
absoluto.

Com o decorrer do tempo, Novalis passou do idealismo mágico uma visão


espelhada mais no cristianismo, reavendo o que de certo modo tinha sido
combatido pêlos protestantes na idade média. Novalis entendia que o
cristianismo estava subordinado a mensagem grega e esta mensagem estava
composta de grande serenidade e harmonia. Não obstante, sem a mensagem
cristã, está que sabe explicar o sentido da morte, a harmonia existente na
mensagem grega não seria suficiente
Schleiermacher

Friedrich Danil Ernst Schleiermacher nasceu em 1768

O pensamento deste autor pode ser sintetizado em três pontos, a sua


interpretação romântica da religião, o grande relançamento de Platão e por fim
por algum comentário na sua hermenêutica.

O primeiro ponto que se refere a religião, este defende que a religião é a


relação do homem com a totalidade. Esta totalidade e o todo, relacionam-se
igualmente com a metafísica e a moral. A metafísica diz respeito ao
pensamento que se vincula á Totalidade e a religião não nem pensamento,
nem a actividade moral. Mas sim a religião intuição e sentimento do infinito,
tendo deste modo uma fisionomia própria que a distingue tanto a metafísica
bem como da ética.

O objectivo da religião não é conhecer nem explicar o universo e a sua


natureza, metafísica, muito menos quer continuar o desenvolvimento da
mesma através da liberdade e da vontade divina do homem, como a moral. A
sua essência não se encontra no pensamento mas sim na acção, na intuição e
no sentimento, visa intuir o universo, quer contemplar o universo, as suas
manifestações e acções originais quer se deixar penetrar por suas influências
imediatas.

O pensamento de Schiller e Goethe

Schiller e a concepção da alma bela e a educação estética

Friedrich Schiller nasceu em Marbach em 1759 e morreu em 1805. Toda sua


vida é marcada por amor que ele tem a liberdade em todas as suas formas
essenciais, isto é, liberdade política, a liberdade social e a liberdade moral.
Para este autor, a verdadeira liberdade está sediada na consciência, mas para
chegar a esta liberdade temos como base a beleza, pois esta tem uma função
harmonizadora.

Goethe e suas relações com o Romantismo


Johann Wolfgang Von Goethe nasceu em 1749 e morreu em 1832 e foi
considerado como maior poeta alemão. Entendia este autor que aquele que
quisesse fazer algo grande deveria ser capaz de elevar a natureza real para a
altura do espirito, isto é na verdade resultado do sturm und drung que está
ordenada pela forma e por novo sentido do limite que se evidencia na forma de
realidade, ou seja, romantismo.

Defendendo uma das características do romantismo, defende que o génio é a


natureza que cria, neste âmbito, a arte é a arte criadora e a criação como a
natureza.

Você também pode gostar