Você está na página 1de 3

FICHAMENTO 6

Formação Econômica do Brasil

Nome: Julia Targino de Carvalho

Bibliografia
LIMA, Heitor Ferreira. Esforços para a industrialização In: História político-
econômica e industrial do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional,
1976, pp. 261-270.

P.261
Esforços Para a Industrialização
 Sem esforços para a industrialização até o Segundo Império (meados do
séc. XIX):
o Pressões políticas externas  regime de livre câmbio até 1844;
o Condições econômicas precárias  inexistência de fatores
favoráveis à industrialização;
o Concorrência com as manufaturas inglesas.
P.262 e 263
 Desenvolvimento do protecionismo (inicialmente nos EUA);
 1828: tarifa de 15%;
 1843: término dos tratados com a Inglaterra  imposto sobre o açúcar
importado do Brasil (maior em relação aos outros países)  tarifa Alves
Branco (1844)  aumento da taxação anterior (30 a 60%)  protestos
do comércio importador;
 Tarifa Alves Branco:
o Caráter fiscal;
o Contragolpe à atitude inglesa;
o Surgimento de Mauá (grande empreendedor);
o Finalidade: aumentar a arrecadação alfandegária, melhorar a
situação do Tesouro, desenvolver a Manufatura Nacional;
 Estimular a criação das indústrias nacionais;
 Obrigar a Inglaterra a modificar sua tarifa sobre o açúcar
brasileiro;
 Criar novos mercados de trabalho;
 Aumentar a receita do país.
P.264
 Consequência desse impulso inicial  1850: 72 fábricas de artigos no
Brasil, majoritariamente localizadas no RJ;
o Fábricas pequenas: âmbito local;
o Destaque para Ponta de Areia.
 Pressão do comércio importador (exercido por estrangeiros)  revisão
da Tarifa Alves Branco  1857: criação da tarifa Souza Franco (tarifas
especificas para mercadorias – redução para 15%)  1860: tarifa Silva
Ferraz (novas classificações, mais reduções – falência do Ponta de
Areia);
P.265 a 267
 Tarifas dos anos posteriores (ainda monárquicas – majoritariamente
ficais):
o 1869: tarifa Itaboraí;
o 1874: tarifa Rio Branco;
o 1880: tarifa Assis Figueiredo;
o 1881: tarifa Saraiva;
o 1887: tarifa Belisário de Souza;
o 1889: tarifa João Alfredo.
 Forças adversárias a industrialização: interesses agrários e do comércio
importador;
 Caráter não protecionista  desenvolvimento desigual;
o Descontentamento dos manufatureiros nacionais  baixa tarifa
de importação (principalmente sobre tecidos).
P.268 a 270
 Dependência dos manufatureiros estrangeiros;
 N° de estabelecimentos industriais na época da fundação das empresas:
o 1840: 35;
o 1889: 636.
 segunda metade do século XIX:
o Relatividade dos dados estatísticos referentes à (em relação ao
número de indústrias);
o Primeiros núcleos manufatureiros importantes (artesanato 
indústria);
o Tarifa Alves Branco  empreendimentos de Mauá  suspensão
do tráfico africano (1850)  exportações > importações (1860) 
imigração estrangeira e estradas de ferro – movimentação dos
negócios internos (1870)  centros urbanos e pequenas e
médias fábricas (1880).

Você também pode gostar