A Política Económica e Social Pombalina

PORTUGAL EM MEADOS DO SÉC. XVIII : CRISE COMERCIAL

✓ Diminuição das remessas de ouro, açúcar e diamantes brasileiros e do tráfico negreiro

africano

✓ Falta de meios de pagamento, quebra das importações e das exportações e baixa das
receitas do Estado

✓ Dependência nacional face a Inglaterra

✓ Agricultura atrasada

✓ Produção manufatureira reduzida e de fraca qualidade

AGRAVAMENTO DO DÉFICE DA BALANÇA COMERCIAL

A ACÇÃO DO MARQUÊS:

o No plano económico: Criação da Junta do Comércio: regularizar e fiscalizar as práticas

mercantilistas e melhorar a organização do comércio.

o Protecção ao comércio através da criação de grandes companhias

o Promoção da defesa dos grandes empresários coloniais e do vinho do Porto contra os

restantes vinhos nacionais

o Fundação de companhias monopolistas:

- A companhia da Ásia, do Pará e Maranhão, da Agricultura, dos vinhos do Alto Douro,

do Pernambuco e Paraíba

Companhias com direitos Marca o fim do comércio

exclusivos de comércio de livre e do contrabando que
determinados produtos em beneficiava a pequena
determinadas áreas e privilégios burguesia
do Estado
 ✓ Estímulo à produção nacional para diminuir as importações:

• Instalação de novos produtos coloniais (algodão, cacau e arroz) e novas indústrias

em algumas cidades (seda, vidros e lanifícios)

• Recurso às “Pragmáticas” para limitar o uso de produtos importados

• Contratação de artesãos estrangeiros especializados

• Concessão de privilégios a algumas indústrias

Limitação da concorrência Protecção à produção nacional

estrangeira

DIMINUIÇÃO DA DEPENDÊNCIA FACE AO EXTERIOR, LEVANDO AO EQUILÍBRIO DA BALANÇA COMERCIAL

A PROSPERIDADE COMERCIAL DE FINAIS DO SÉC. XVIII

As Causas:

✓ O aumento da procura inglesa (devido à perda dos territórios na América do Norte e às

necessidades da Revolução Industrial)

✓ A retoma da exportação de produtos brasileiros

✓ Fomento manufatureiro

✓ Incremento das indústrias do sal e das pescas

PROSPERIDADE COMERCIAL

No plano social:

✓ Reforço dos grupos imprescindíveis ao estado absoluto:

• Concessão de privilégios aos grandes mercadores e accionistas das grandes
companhias, enobrecendo-os
• Ataque ao clero e à nobreza tradicionais, nacionalizando os bens
• Extinção da companhia de Jesus, expulsando os Jesuítas
• Perseguição dos membros da velha nobreza de sangue
• Fim da distinção entre cristãos-novos e cristãos-velhos