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Protocolo de encaminhamento para psicoterapia

Data de preenchimento e Identificação profissional


Dados do usuário
Queixa principal (razão principal que levou a pessoa a buscar atendimento quando, por que e como começou)
História pregressa de condições mentais e comportamentais (problemas semelhantes no passado, eventuais
internações psiquiátricas ou medicamentos prescritos para condições de sofrimento mental, bem como sobre eventuais
tentativas de suicídio, presença de tabagismo e o uso de álcool e/ou outras substâncias drogas)
Funcionamento sócio-ocupacional e dados gerais (como é o funcionamento/rotina da pessoa em casa, no trabalho e
nos relacionamentos; informações básicas que incluem local de residência, escolaridade, história de trabalho ou
emprego, estado civil, número e idade dos filhos, renda, estrutura doméstica e condições de vida)
Qualificadores do risco
1. Gravíssimo: Caso com necessidade de atendimento imediato; condições em que o usuário apresenta risco de
morte ou sinais de deterioração do quadro clínico que ameaçam a própria vida ou de terceiros; avaliar a
necessidade de encaminhar à serviços de urgência e emergência;
2. Grave: Risco significativo; condições que potencialmente ameaçam à vida e requerem rápida intervenção;
3. Moderado: Condições que podem evoluir para um problema mais grave e/ou apresentam potencial para outras
complicações.

Parametrização de regulação

Pacientes com ao menos um qualificador gravíssimo: Agendamento de psicoterapia imediato, sendo disponibilizadas
ao menos 8 consultas até protocolo de continuidade.

Pacientes sem qualificadores gravíssimos, mas ao menos um qualificador grave: Agendamento de psicoterapia
imediato, após agendadas as consultas dos pacientes com qualificadores gravíssimos, sendo disponibilizadas ao menos
8 consultas até protocolo de continuidade.

Pacientes sem qualificadores gravíssimos e graves, mas ao menos um qualificador moderado: Agendamento de
psicoterapia conforme disponibilidade dos profissionais, após agendadas as consultas dos pacientes com qualificadores
gravíssimos e graves, sendo disponibilizadas ao menos 4 consultas até protocolo de continuidade.

Pacientes com qualificadores gravíssimos e graves devem iniciar psicoterapia de prontidão, assim, se o
paciente apresentar ao menos um qualificador destes, deve ser agendada a psicoterapia imediatamente. Já
pacientes com qualificadores apenas moderados será dada prioridade para aqueles que possuírem mais
qualificadores neste nível.

Outros critérios para ordenação, sucessivamente: Grupos prioritários; Data de preenchimento do instrumento mais
antiga; Presença de observações que o profissional regulador julgar de relevância

Pacientes com ausência de qualificadores gravíssimos, graves e moderados: Devem receber os cuidados da
equipe, sendo imprescindível que a atenção primária mantenha o monitoramento destes casos para eventuais
encaminhamentos posteriores. Avaliar também a possibilidade de inclusão em grupos e/ou outros pontos da rede.
Protocolo de continuidade do processo terapêutico

Ao fim das consultas disponibilizadas, os profissionais devem preencher o protocolo de continuidade do processo
terapêutico, sendo este um instrumento padronizado de preenchimento, composto por: Data do preenchimento,
Identificação profissional, Dados pessoais, Histórico psicoterápico, Relato de acompanhamento, Justificativa de
continuidade e Qualificadores do risco.

Pacientes com ao menos um qualificador gravíssimo: Liberação de 8 consultas, até novo protocolo.

Pacientes com ao menos um qualificador grave: Liberação de 8 consultas, até novo protocolo.

Pacientes com ao menos um qualificador moderado: Liberação de 4 consultas, até novo protocolo.

Pacientes sem qualificadores específicos: Liberação de 2 consultas para encerramento da psicoterapia, em caso de
ausência de novos qualificadores em um protocolo posterior feito pelo terapeuta (sugerimos sessões de follow up
quinzenais ou mensais).

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