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Resumo

Aula 14/08
● Psicanálises
● 1ª entrevista psicanalítica

● Psicoterapia breve ≠ PBO
↳ no máximo 15 atendimentos

● 1º atendimento
● (Qual a queixa?) O que te motivou a buscar psicoterapia?
● (Escuta) O paciente fala livremente
● Perguntas que levem o paciente a auto reflexão
○ Perguntas de uma anamnese em psicologia
■ história de vida do paciente
■ questões sobre a saúde

● O objetivo do tratamento é analisar o sofrimento/as questões psíquicas colocadas pelo


paciente
● O sofrimento (as causas dele) são inconscientes e levam a um conflito

● Dinâmica psíquica
↳ id (instintos)
↳ superego (regras, leis, interdição)
↳ ego (mediador)
● Pulsão de vida e de morte
} pano de fundo da dinâmica psíquica
● Princípio de prazer e desprazer (realidade)
● Neurose
○ Conflito: aceitação da interdição. Compreende e h´conflito entre as forças do
id e do superego
● Psicose (ego frágil → sucumbe às forças do id)
○ Conflito: não compreende a interdição → as defesas não dão conta dessa
não-compreensão
● Perversão
○ Conflito: compreensão da lei, mas não aceitação (desvio)
○ Transgride a interdição do superego

Artigo - Primeiras entrevistas: qual é a demanda?


● O processo analítico é um encontro entre duas pessoas, que deve surpreender a ambas
● É fundamental que o paciente tenha a liberdade de dizer tudo o que lhe passe pela
cabeça
● Uma das principais tarefas do analista é manter a objetividade com relação ao que o
paciente traz
● No início do processo (entrevistas iniciais) o terapeuta é um sujeito passivo da
demanda do paciente - o paciente quem o procurou, não o contrário
↳ dessa forma, o terapeuta não pode se tornar ativo no processo, até ter um certo nível
de reconhecimento de quem é essa pessoa que está atendendo, até ser aceito como o
sujeito da escuta, como terapeuta
● A proposta é que o terapeuta identifique qual é a demanda da pessoa que buscou o
tratamento
● Para isso, antes do desenvolvimento de uma análise é importante a criação de um
vínculo
● O terapeuta precisa se permitir ser um principiante, aprender continuamente algo que
acreditava já saber - cada paciente é diferente
● Cuidado para a escuta não ser distorcida pela repetição de uma “falsa demanda” → o
paciente verbaliza algo, como o motivo que o levou ao tratamento, mas pode ser que a
real demanda esteja mascarada
● O processo analítico se mantém o mesmo, desde o início ao fim (por se tratarem das
mesmas pessoas, não porque o caminho seguirá o mesmo) → é preciso que as
diferenças apareçam ao longo das sessões, quando o terapeuta “convida” o paciente a
buscar o significado de suas vivências
↳ a “aceitação” desse “convite” mostra que o paciente se sente acolhido no setting
terapêutico, e também no espaço mental do terapeuta
● O paciente dá sentido aos seus sintomas
● A primeira entrevista condensa tudo o que é a problemática central do tratamento →
não significa, porém, que tudo será tratado na psicoterapia → são necessários anos de
análise para dar sentido a tudo
● Às vezes, as primeiras entrevistas são aterrorizantes para o paciente, deixando-o
mudo, impedindo-o de se expressar frente ao terapeuta. Assim, cabe ao terapeuta
tentar orientar a sessão de uma forma que uma comunicação entre ambos seja
possível, ou seja, ser mais participativo diante da angústia e do desconhecimento do
paciente
● O terapeuta não deve se adiantar em sua escuta, nomeando qual é a demanda pelo
paciente. A demanda precisa ser nomeada e ressignificada pelo próprio, não por um
terapeuta porta-voz

Gerchmann, Augusta. (2012). Primeiras entrevistas: qual é a demanda?. Revista Brasileira


de Psicanálise, 46(4), 57-69. Recuperado em 20 de agosto de 2023, de
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000400006&l
ng=pt&tlng=pt.

Artigo - As entrevistas iniciais e a escolha da técnica


● Cuidado para o diagnóstico não engessar a escuta, encerrando o paciente em
determinada categoria
● O psiquismo do paciente está em mutação, podem haver mudanças e variações em seu
comportamento
● O conceito estereotipado de estrutura pode dificultar a atitude de analisar, tanto como
os da psiquiatria
● O paciente entrar em contato com sua própria subjetividade deve ser o objetivo
norteador de qualquer prática

Ferraz, Flávio Carvalho. (2012). As entrevistas iniciais e a escolha da técnica. Revista


Brasileira de Psicanálise, 46(4), 48-56. Recuperado em 20 de agosto de 2023, de
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0486-641X2012000400005&ln
g=pt&tlng=pt.

Aula 28/08
● Objetivos do tratamento
○ 1ª sessão → queixa X demanda
○ Tempo do tratamento → aproximadamente 10 sessões de 50 min cada
○ Resistência → paciente resiste a se abrir, a responder perguntas, adentrar e
alguns temas. Ex: respostas curtas, desviando da pergunta
○ Tipo de transferência → positiva ou negativa
○ Força do ego → ego fragilizado ou estável? Pode trabalhar a demanda ou é
preciso fortalecer o ego?
○ Capacidade de insight → paciente tem capacidade de enxergar verdades, ter
entendimento da situação atual, etc?
○ Compreensão da dinâmica psíquica → id, ego, superego, etc

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