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02/12/2019 Sobre Engenharia Naval e Oceânica: Do básico: Explicações sobre o RAO

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sobre engenharia naval e


oceânica

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Do básico: Explicações sobre o RAO
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terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
HBR-Oceânica
Do básico: Explicações sobre o RAO HBR é uma empresa
O RAO é um dos termos mais usados dentro de engenharia Naval e de engenharia com quase 30 anos de
experiência em compressores de ar,
Oceânica, sendo a sigla de Response Amplitude Operator. Na verdade, ele
revendedora da Ingersoll Rand e
representa uma função transferência de um sistema linear, e no caso do
empacotadora de projetos especiais.
movimento de embarcações, nos indica o quanto esta irá mexer,
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02/12/2019 Sobre Engenharia Naval e Oceânica: Do básico: Explicações sobre o RAO

adimensionalizado pela onda, para uma determinada frequência de onda. Oceânica Engenharia, Consultoria e
É importante lembrar que estamos tratando de ondas regulares. Outra Projetos Ltda. é uma empresa
maneira de pensar é que esta representa o movimento para uma onda de brasileira de engenharia e consultoria
especializada em engenharia naval e
amplitude unitária.
oceânica. A Brazilian engineering and
consultancy company specialized in
Falando de RAO de movimentos, existem algumas características das naval and offshore engineer.
curvas que nos ajudam a entendê-las um pouco melhor:
Visualizar meu perfil completo
1. Para águas profundas e períodos altos, os RAOs sempre tendem a
1, caso não haja forças externas de restauração significativas.
portos e navios: da redação
Pensando no caso do movimento de heave, é só pensar em uma Error loading feed.

onda bem lenta, chegando no limite ao movimento de maré. O que


acontece é que a embarcação acompanha esta onda, sendo este o
valor no limite. No caso de movimentos angulares, o valor do
ângulo (em radianos), deve ser admensionalizado pela inclinação
da onda (k.h), resultando que em ondas longas, a embarcação tem
angulação igual à inclinação da onda;
2. Em águas rasas, pelo fato do orbital de onda deixar de ser circular
e passar a ter um formato de elipse, em movimentos no plano
horizontal, como surge e sway, os valores de movimento divididos
pela amplitude de onda podem resultar em valores maiores que 1,
mesmo para ondas longas;
3. O período natural do sistema é muitas vezes evidenciado no RAO
por pico de movimento, chegando a valores maiores que 1. No
entanto, é importante observar que nem sempre os picos
representam o período natural. Algumas vezes, mais comumente
em pitch, o período de máximo movimento não será no período
natural, e sim no que tiver um comprimento de onda igual ao
comprimento da embarcação;
4. Em alguns tipos de geometrias, como semi-submersíveis e
monocolunas, aparecem pontos de cancelamento, onde o
movimento tende a zero, resultado do cancelamento entre as
forças de exitação nas colunas e pontoons.

Apesar de ser uma função transferência linear, com algum cuidado os


RAOs também podem ser usados para sistemas não lineares, como o caso
de Roll em navios. Devido à sua característica de amortecimento
predominantemente viscoso, ou seja, proporcional ao quadrado da
velocidade, um RAO de roll de navio não pode ser usado
indiscriminadamente para o cruzamento espectral com diversas altura de
mares irregulares. Para contornar este problema, o mais correto é se obter
um RAO de roll para cada condição ambiental objetivo. Quando isso não
for possível, utilizar um RAO obtido em mares pequenos, que causará um
amortecimento menor e consequentemente um RAO maior e mais
conservador.

Em engenharia naval e oceânica, os RAOs também são usados para


designar as funções transferência de forças de excitação de ondas, forças
de derivas, tensões, trações, ou qualquer outra grandeza em que tenha
utilizade usar uma função transferência.

postado por hbr-oceânica às 18:03


marcadores: engenharia naval, função transferência, hidrodinâmica,
movimento de plataformas, oceanica, rao

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