Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Teixeira Anselmo Chimota Wachita
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2023
Índice
1.Introdução ................................................................................................................................ 3
1.4.Metodologia do trabalho....................................................................................................... 3
2.3.Socorristas ............................................................................................................................ 5
3.Conclusão .............................................................................................................................. 12
1.Introdução
1.1.Objectivos do trabalho
1.2.Objectivo geral
1.3.Objectivos específicos
1.4.Metodologia do trabalho
2.1.Brigada de Emergência
Brigada de Emergência (Brigada de Incêndio) pode ser definida como “um grupo […] de
pessoas […] capacitadas para actuar de forma eficaz, com o suporte dos recursos necessários,
na prevenção, evacuação, e combate a um “princípio” de incêndio e, se necessário, prestar os
primeiros socorros, dentro de uma área limitada…” (ANVISA, 2014:70).
Detecção;
Alerta à equipe de resposta;
Análise da situação;
5
Isolamento;
Abandono;
Corte de energia;
Combate ao foco de “princípio” de incêndio;
Suporte básico à vida (atendimento pré-hospitalar).
2.2.Acções de emergência:
Identificação da situação;
Alarme/abandono de área;
Accionamento do Corpo de Bombeiros e/ou ajuda externa;
Corte de energia; Primeiros socorros;
Combate ao princípio de incêndio;
Recepção e orientação ao Corpo de Bombeiros
2.3.Socorristas
Estes cursos têm como objectivo enfocar os riscos inerentes ao grupo de ocupação. Após a
formação de Brigadista, tanto eventual quanto efectivo, o certificado (com a validade de doze
meses), será exigido pelo responsável da edificação durante a inspecção para emissão do
Certificado de Conformidade (CERCON).
Segundo (Ângelo, Hara e Júnior 2005) definem o primeiro socorro como o atendimento
assistido a fim de preservar a vida do indivíduo, até que seja atendido por profissionais
responsáveis da saúde, como o médico ou enfermeiro.
7
Para que os primeiros socorros sejam um sucesso, é necessário que o socorrista tenha
conhecimentos básicos de primeiros socorros, iniciativa e agilidade e manter-se calmo e
transmitir segurança à vítima.
Não existe uma estrutura universal para uma Brigada de Incêndio. Pelo que, cada realidade
organizacional poderá corresponder a um certo tipo de configuração estrutural. Existem vários
critérios para o cálculo do número de membros para compor uma Brigada de Incêndio de uma
Planta. Um desses critérios é baseado nas edificações, número de pavimentos em cada
edifício, número de trabalhadores por sector/pavimento/compartimento/turno (ABNT NBR
14276:4). O segundo critério, designado Parâmetro fiscalizador, é baseado nos equipamentos
instalados (número de extintores, mangotinhos e hidrantes) de acordo com o Projecto
aprovado pelo Corpo de Bombeiros (Júnior e Leite, 2008:289).
Através das simulações e palestras, o profissional responsável pelo curso e pelo treinamento
deve demonstrar a importância dos equipamentos de protecção individual (EPI's), para a
segurança dos brigadistas que atuam no combate e na prevenção de incêndios. São
necessários equipamentos de segurança como:
Bota de segurança - proteger os pés contra impactos, como quedas de objectos, valas
e objectos cortantes.
Luvas de segurança - luvas confeccionadas em raspa de couro com finalidade de
proteger as mãos contra agentes abrasivos e escoriantes.
Lanternas - instrumento utilizado para facilitar a visão em local tomado pela fumaça
causada pelo fogo.
Óculos de segurança - protecção param os olhos contra impactos de estilhaços e
faíscas causadas pelo fogo.
Protector auricular - usado para evitar distúrbios comportamentais, estresse ou
mesmo a surdez profissional.
Protector respiratório - uma protecção contra impactos das partículas sólidas no ar,
proveniente das execuções das actividades exercidas pelo mesmo. No treinamento ou
em um caso real de incêndio, é necessário para evitar a inalação de fumaça devido ao
fogo.
Delegado de Segurança (DS): sem prejuízo das funções que este possa exercer em regime de
delegação, o Delegado de Segurança tem como responsabilidade:
Pessoa que descobre o sinistro: esta não é uma figura específica. Pode ser qualquer
colaborador, o qual deve agir em conformidade com o Plano de Emergência Contra Incêndio,
devendo uma vez descoberto o foco de incêndio:
Manter a calma;
Não gritar;
Comunicar a emergência ao Posto de Segurança.
Assegurar o fecho das portas que ficarem para trás durante o abandono, depois de se
certificar da saída de todos os ocupantes;
Auxiliar as pessoas em caso de acidentes ou mal súbito, durante a evacuação.
11
Equipe de suporte básico à vida ou de primeiros socorros: esta é constituída por pessoal
com uma formação básica em matéria de primeiros socorros, e, tem como responsabilidades:
3.Conclusão
Conclui que nas grandes instituições, existe a preocupação em manter o seu património
seguro contra tragédias relacionadas a incêndios. A falta de um planeamento de treinamento
na equipe da brigada de emergência, gera insatisfação e até mesmo pode colocar em risco a
vida dos funcionários e também da existência da empresa. Por isso, faz-se necessário ter uma
equipe treinada e preparada no combate e na prevenção de incêndios. Onde a Brigada de
Emergência deve ser constituída por uma equipe de pessoas da própria organização que
possuam conhecimentos básicos para actuarem, além de gozarem de boa saúde, terem boa
condição física, controle emocional e também conhecimento dos equipamentos e das
instalações da estrutura da empresa. Estes são requisitos que tornam uma equipe habilitada
para actuar no combate e prevenção de incêndios e ainda realizar os primeiros socorros em
casos de emergência. A falta de preparo dos brigadistas pode acarretar alguns conflitos entre
os gestores e seus colaboradores, como perda material, ocasionada pelo fogo e também
colocar em risco a vida das possíveis vítimas, devido à deficiência do conhecimento em
primeiros socorros e dos planos de fuga, que são de responsabilidade da brigada de incêndio.
Portanto é necessário que o brigadista possua boa saúde, aptidão física e controle emocional,
pois este é o responsável pelo plano de fuga e dos primeiros socorros das possíveis vítimas.
Portanto, o treinamento dos brigadistas, além de ser conduzido por um responsável em
Medicina e Segurança do Trabalho ou pelo Corpo de Bombeiros, deve possuir equipamentos
de segurança, planeamento e avaliação.
13
3.1.Referências Bibliográficas
____. NBR 12693 (2010) – Sistemas de protecção por extintores de incêndio. Rio de Janeiro.
ABNT 5.
____. NBR 13434-1. (2004). Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 1:
Princípios de projecto. Rio de Janeiro. ABNT 6.
____. NBR 13434-2. (2004). Sinalização de segurança contra incêndio e pânico – Parte 2:
Símbolos e suas formas, dimensões e cores. Rio de Janeiro. ABNT.
ANGELO, Telmo José; MASSANORI, Hara; JUNIOR, Sérgio Fonseca. (2012) Manual de
Brigada de Incêndio no Sector Industrial. Universidade Estadual de Ponta Grossa, 2005.
Disponível em: . Acesso em: 05 de Mai.
JÚNIOR, Abel Batista Camillo; LEITE, Walmir Corrêa. Brigadas de incêndio. In: SEITO,
Alexandre Itiu et al (2008). A Segurança contra incêndio no Brasil. São Paulo. Projecto
Editora. Disponível em http://www.corpodebombeiros.sp.gov.br Acessado em 25/05/2016.