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Ovulação Billings™(MOB)
Dra. Evelyn Billings e Dr. John J Billings
Abril de 2006
Ele define o Modelo Creighton Fertility Care System como "A modificação padronizada do sistema
Billings".
O CrMS não é o mesmo que o MOB. Os dois sistemas são diferentes e devem ser mantidos
separados.
Monitorar a saúde reprodutiva tem sido sempre uma das principais preocupações do MOB. O seu
valor como ferramenta diagnóstica foi reconhecido desde o início da história do Método.
Os estudos do MOB somados aos do Professor Brown sobre todas as variantes do ciclo,
normais e anormais, e os estudos sobre a saúde e transtornos da cérvix do Professor Odeblad,
têm sido valiosos para o diagnóstico de muitas anormalidades, levando ao tratamento precoce. O
trabalho deles tem sido particularmente benéfico para aliviar a dificuldade que os casais tem para
conceber.
A alegação de que a NaProTecnologia é mais precisa, flexível e eficaz do que o MOB é refutada.
Ambos MOB e CrMS, bem como outros métodos de regulação natural da fertilidade reconhecem
e utilizam o muco cervical como o principal biomarcador da fertilidade. Isto está correto, pois ele é
essencial para a fertilidade. Se não houver nenhum muco, os espermatozóides não irão
sobreviver e a fertilidade é nula. A descoberta do significado do padrão de muco foi feita pelo Dr.
John Billings, quando começou a ajudar os casais a controlar sua fertilidade em 1953. As
observações clínicas das secreções mucosas descobertas ouvindo as mulheres, levou ao
desenvolvimento das Regras do Método de Ovulação Billings™. Estas regras foram validadas
NT: Manteve-se neste texto as iniciais do termo em inglês.
Geralmente os instrutores do MOB não são médicos. Muitas vezes, nos países pobres, eles são
analfabetos. Com um bom treinamento, eles logo se tornam competentes. Isto se dá devido à
simplicidade inata do Método e à rápida aceitação dos casais que reconhecem sua bondade e
validade naturais.
O MOB é totalmente embasado pela pesquisa científica do Professor James Brown de Melbourne
Austrália, aclamado no campo das análise de hormônios ovarianos, e pelo professor Erik Odeblad
da Suécia, que investigou a anatomia e fisiologia do sistema reprodutivo das mulheres,
particularmente as secreções do colo do útero. Toda esta investigação cientifica tem coincidido de
modo preciso com o gráfico da mulher e confirmado as Regras do MOB para conseguir ou evitar
a gravidez. A pesquisa foi validada em outros laboratórios mundiais, incluindo a Organização
Mundial de Saúde.
O CrMS é frequentemente referido no livro de Dr. Hilger como uma "Modificação Padronizada do
método Billings".
A padronização não aumenta nem a precisão, nem a flexibilidade. O MOB é flexível porque as
mulheres são indivíduos. É preciso, pois é provado pela ciência confiável. A eficácia do MOB™,
ao longo de muitos anos e de muitos estudos experimentais, está bem documentada.
CrMS e MOB não combinam o muco com outros marcadores. As metodologias desses dois
métodos diferem na maneira de observar, fazer os gráficos e utilizar as informações (aplicação
das regras). O método ortodoxo (MOB) de observar, fazer gráficos e aplicar as regras tem sido
alterado pelo CrMs para formar a "modificação padronizada".
As observações das mulheres jamais serão padronizadas com sucesso porque as mulheres são
indivíduos que atuam individualmente. As informações registradas significam exatamente o que
dizem. A partir deste registro preciso, os padrões de infertilidade e fertilidade são interpretados e
as Regras aplicadas.
CrMS
Dr. Hilgers afirma que ele mudou as observações de muco cervical do MOB ortodoxo de
subjetivas para observações objetivas, de modo que ao invés da mulher experimentar e registrar
as mudanças nas sensações na vulva, causadas pela presença ou ausência de muco,
sangramento, fluido seminal ou outro fluxo (esta é uma observação subjetiva), ela determina
sensação com papel higiênico limpo sobre a vulva até secar (observação objetiva).
CrMS
O uso específico de papel higiênico para fazer observações é uma necessidade para o sistema
padronizado do Crms, desvalorizando, assim, a observação válida de sensação.
Testes com os dedos de qualquer muco visível no papel é uma exigência do CRMS. As mulheres
são convidadas a classificar a observação, dependendo da capacidade de estiramento da
secreção.
A sensação é determinada esfregando.
O dicionário de imagens é outro meio utilizado para a padronização de observações visíveis no
CrMS. A mulher é convidada a combinar a sua amostra de fluxo com o dicionário de imagem -
elasticidade, cor, densidade e quantidade.
Comentário
Aqui pode haver espaço para um erro de julgamento por parte da mulher ao encontrar sua própria
imagem. Ela pode selecionar a opção "mais próxima". Ela nem sempre vai encontrar a imagem do
fluxo que se encaixa em sua observação. Ela não vai encontrar sua sensação vulvar ilustrada.
Cada mulher é um indivíduo. Há uma diminuição do valor da observação do fluxo se for esperado
da mulher que situe a sua observação individual numa categoria padronizada predefinida.
CrMS
A mulher é instruída a usar os exercícios de Kegel para expelir o líquido seminal dentro de uma
hora após a relação sexual, limpando a vulva até secar.
No MOB o fluido seminal é geralmente observado no dia seguinte à relação sexual. Na fase
pré-ovulatória do ciclo não haverá PBI reconhecível naquele dia, e aquela noite não estará
disponível para relação sexual. No dia seguinte, é avaliada a continuidade do PBI e a
disponibilidade para relação sexual nessa noite. A partir da quarta manhã após o Ápice,
independentemente da presença de líquido seminal, a relação sexual está disponível, pois o óvulo
se desintegrou e a mulher está infértil. As observações são registradas com as próprias palavras
da mulher.
A sensação e aparência do fluido seminal podem apresentar uma grande variação na descrição,
dependendo de quando o ato sexual ocorreu, e em que parte do ciclo. Ela vai aprender isso,
fazendo seu gráfico com precisão, não limpando-o como no CrMS.
Fazendo o Gráfico
CrMS
Usa os selos coloridos do MOB no modelo "padronizado", mas altera seus significados.
Comentário
Isto tem criado confusão para aqueles que acreditavam que o CrMS fosse realmente o MOB mas
"modificado e padronizado".
MOB
Cada selo colorido e o símbolo internacional correspondente tem um significado específico.
4
Sistemas de Registro
CrMS MOB
No CrMS o registro e as Regras do MOB foram Um selo verde liso significa "seca" e quer dizer
alterados. "não sente nada, não vê nada" e isso significa
Um selo verde liso não mais significa “Seca”. hormônios ovarianos baixos antes da curva
ascendente. Também é utilizado na fase lútea
para registrar um dia seco.
O selo verde liso na "fase prévia do ciclo" é O MOB considera esta mudança na sensação
usado para registrar um dia de umidade após como um sinal de possível fertilidade com um
secura. aumento nos estrógenos, e há a necessidade
de obedecer a Regra 3 dos primeiros dias
"esperar e ver", a fim de observar novos
progressos.
A mudança de seca para não mais seca pode
significar o início do padrão de mudanças da
fertilidade, o qual se deve à mudança das
proporções dos diferentes tipos de muco
provenientes da cérvix com funções diferentes,
como mostrado pelo Professor Odeblad.
Ignorar esta alteração para potencial fertilidade
é uma falha grave no CrMS
Selos coloridos com bebê são usados após O MOB usa selos coloridos simples com uma
uma mudança com mais de dois dias (no caso contagem de 1 2 3 para indicar o retorno do PBI
de ovulação) após qualquer mudança sem Ápice e utiliza
selos coloridos com bebê somente após o
Ápice, para indicar provável fertilidade devido
ao momento da ovulação e à sobrevivência do
óvulo.
O uso de selos amarelos pré-Ápice. Selos amarelos lisos são usados para
identificar a infertilidade pré-ovulatória e
Selos amarelos serão usados mediante pós-ovulatória quando a mulher não está seca,
indicação específica quando o instrutor
reconhece um "bom candidato" para a mas tem um fluxo.
utilização dos selos amarelos. Selos amarelos lisos são usados no
pré-ovulatório quando o PBI de fluxo é
Página 122 identificado.
A identificação do PBI depende do fato do
padrão ser sem mudanças.
Todas as mulheres podem ser ensinadas a
identificar seus próprios padrões individuais.
A compreensão do PBI é a chave para a mulher entender e gerir os seus períodos de infertilidade
pré-ovulatória. Antes da compreensão do PBI com o MOB, não havia marcador confiável de
infertilidade pré-ovulatória. As Regras para o PBI foram formuladas como resultado de
observações clínicas e de verificação científica com o trabalho dos Professores James Brown e
5
CrMS
P 122 Ao falar do pré-Ápice com o uso de selos amarelos "Um grande grupo de mulheres que
estão usando selos amarelos pré-Ápice têm, como um objeto de estudo específico, nunca foram
avaliadas do ponto de vista da eficácia da infertilidade destes dias" e na P125 Dr. Hilgers relata o
estudo de 10 mulheres pelo Dr Cvetkovich em 1988 como "o único estudo já realizado",
mostrando o ponto de mudança que coincidiu com o primeiro aumento do estrogênio.
Comentário
O Dr. Hilgers não reconhece que o Professor James Brown verificou tais observações clínicas do
MOB há mais de 40 anos atrás. Estudos sobre a Reprodução Humana, Centro de Pesquisa e
Referência do Método de Ovulação da Austrália, Melbourne, Julho de 2000.3 A validação científica
do Professor Brown é o resultado de mais de 750.000 testes hormonais de muitas mulheres em
todas as diferentes fases da vida reprodutiva.
Nem ele reconhece o trabalho do professor Erik Odeblad no qual ele explica a origem do PBI de
fluxo.
MOB
A mudança do PBI seco tinha sido estudada pelo Professor Brown, e mostrada estando a
acompanhar o aumento dos estrógenos e o início da fase fértil.
O selo amarelo liso foi introduzido em 1972 para indicar infertilidade na circunstância de fluxo
contínuo. O Professor Brown demonstrou que uma alteração do PBI de fluxo registrada por um selo
branco com bebê, indicava um aumento nos níveis de estrogênio e o início do padrão fértil de
mudanças do muco cervical. Isto foi claramente estabelecido em 1973 na primeira edição do Atlas
do Método de Ovulação. Centro de Pesquisa e Referência do Método de Ovulação da Austrália,
Melbourne, Setembro de 1973.
O Professor Odeblad também estudou a resposta cervical às alterações hormonais, e explica o PBI
Edição Brasileira: Estudos sobre a Reprodução Humana, Ed. Canção Nova, 1ª Edição, 1997.
O fluxo é sem mudanças e é proveniente da extremidade inferior do tampão cervical, que neste
momento reflete um baixo nível basal de estrógeno e fornece uma barreira impenetrável para os
espermatozóides pela oclusão da cérvix.
É apenas quando a ovulação foi retardada que a vagina tem tempo para responder aos estrógenos
ligeiramente aumentados que estimulam o crescimento da camada intermédia de células epiteliais,
que, em seguida, são eliminadas, se desintegram e causam um fluxo. A mulher vai reconhecer o
padrão sem mudanças deste fluxo e identificar a infertilidade. Professor Odeblad demonstrou que o
tampão de muco G está fechando o colo neste momento. O PBI de fluxo nessas diferentes
situações é, portanto, de origem diferente. A interpretação é a mesma: O padrão sem mudanças
identifica infertilidade.
CrMS
CrMS renomeou o Padrão Básico de Infertilidade (PBI) do MOB como "padrão de igualdade
essencial"4 PIE, com regras diferentes levando confusão para aqueles que pensam PBI e PIE são os
mesmos.
P119 "O Padrão de Igualdade Essencial (PIE) do muco indica quiescência ovariana".
Comentário
Diferentes Padrões Básicos de infertilidade ocorrem em diferentes níveis de estrógenos, ou seja,
em diferentes níveis de atividade ovariana. O PBI é um padrão sem mudanças que indica um nível
sem mudanças de estrógeno.
• Este nível pode ser básico, o PBI é então seco ou de um leve fluxo sem mudanças.
• O ovário pode tornar-se ativo e produzir uma ligeira subida dos estrógenos, o que
estimula o epitélio vaginal e resulta num PBI de fluxo celular - diferente para cada mulher,
mas sem mudanças ao longo de 2 semanas ou mais.
• Os estrógenos podem subir ainda mais alto e ficarem presos a um nível que estimula a
cérvix para produzir muco com características férteis, que permanece inalterado ao longo
de duas semanas ou mais.
Naquelas circunstâncias em que a cérvix falha em responder aos estrógenos aumentados devido à
idade, danos causados por medicação hormonal, etc., o PBI continua presente, incluindo na
ovulação. Como não há muco, não há sobrevivência dos espermatozóides e, consequentemente, a
concepção é impossível. O padrão imutável indica infertilidade.
CrMS
P. 123-4 Nas instruções para usar selos amarelos em ciclos com menos de 38 dias, o Dr. Hilgers
também acrescenta: "quando o ciclo de muco é maior do que oito dias".
Comentário
A duração do desenvolvimento de muco durante a fase folicular não pode ser conhecida com
antecedência. Ela varia de ciclo para ciclo, e torna-se muito curto, em algumas circunstâncias,
por exemplo: Ao aproximar-se da menopausa, lactação.
A duração do PBI varia de ciclo para ciclo. Em ciclos curtos pode não haver PBI.
As Regras dos Primeiros Dias são aplicadas no 4º ciclo.
CrMS
O livro afirma texto na página 123 que além de "ciclos de muco com mais de 8 dias de duração" o
selo amarelo é limitado a duas outras categorias:
• "Ciclos longos com duração maior do que 38 dias
• Amamentação antes do início do primeiro período menstrual. "
O MOB pode ser utilizado em todas as circunstâncias fisiológicas, quando a ovulação é atrasada
e em ciclos muito prolongados, ou quando, devido à ovulação cedo, os ciclos são curtos. Os
estrógenos flutuantes serão refletidos por mudanças do PBI, dependendo da sensibilidade dos
órgãos-alvo, endométrio, colo do útero e vagina. Infertilidade e potencial fertilidade serão
reconhecidas nos padrões registrados.
O Ápice da Fertilidade
MOB
Existe apenas um Ápice.
Regra do Ápice para evitar a gravidez: Relações sexuais são disponíveis a partir d a manhã do 4º
dia após o Ápice e a qualquer momento, durante o resto do ciclo.
O Ápice foi mostrado pelo Professor Brown correspondendo a um padrão consistente de aumento
de estrógenos a partir de um baixo nível basal para um pico pré-ovulatório. Os níveis variam em
cada mulher individualmente. Como o estrógeno desce, uma subida da progesterona ocorre, e a
ovulação geralmente coincide neste ponto. Raramente se retarda por um dia e muito
excepcionalmente por dois dias. O Professor Brown verificou os padrões hormonais do Ápice do
MOB em 1963.
O ultrassom confirmou os resultados em 1983.
Os selos brancos com bebê do MOB são usados para definir o padrão de mudanças
progressivas e o Ápice é marcado com um X no último dia de sensação escorregadia se houver
8
Quando o gráfico do MOB revela uma mudança a partir do PBI é um reflexo de um aumento nos
estrógenos, resultando numa resposta tanto do colo do útero quanto do epitélio vaginal. Se não
houver um Ápice identificado, é provável que não houve a ovulação e o retorno do PBI será
reconhecido. O aumento da progesterona é responsável pelo segundo ponto de mudança, que
identifica o Ápice.
Se não houver Ápice, a Regra 3 dos Primeiros Dias é continuada com a contagem de 3 dias,
registrados por selos verdes ou amarelos simples numerados quando o PBI retorna, indicando
um retorno do estrogênio para o nível baixo do PBI. A espera é necessária para demonstrar o
restabelecimento dos baixos níveis dos hormônios.
Em situações em que a ovulação está atrasada, por exemplo: Estresse severo, durante a
pré-menopausa ou durante o desmame, o gráfico pode revelar alterações do PBI que não
progridem para o Ápice. As Regras do MOB cobrem essas eventualidades.
Uma mulher conhece o seu Ápice "como o rosto de seu bebê". Existe apenas um dia de ovulação
em qualquer ciclo.
CrMS
Dr. Hilgers declara na Página 134 que a ovulação tem mostrado ocorrer "a partir de 3 dias antes
de Ápice e dentro de 3 dias após este".
Comentário
Esta afirmação ignora o trabalho científico dos Professores James Brown e Erik Odeblad e mais
parece um reflexo de uma definição imprecisa do Ápice devido à imprecisão das observações.
MOB
O MOB reconhece o trabalho dos professores Brown e Odeblad na identificação do Ápice como o
último dia de sensação escorregadia. Pode não ter nada a ser visto, mas se a sensação
escorregadia persiste, o Ápice só pode ser definido como o último dia desta sensação
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CrMS
Dr. Hilgers na página 134 fala da questão sem resposta do porquê uma mulher pode engravidar
nos 3 dias seguintes ao Ápice, embora ela diga que está seca.
MOB
Professor Odeblad responde a esta pergunta através da explicação da função das Bolsas de
Shaw, as quais, sob a influência da progesterona liberam manganês e causam um efeito
desidratante sobre qualquer muco com características férteis que passe através da vagina para o
exterior. Até que se passem 3 dias após o Ápice, a cérvix ainda vai conter canais de muco S e P
capazes de transportar os espermatozóides. Por volta do início do 4º dia após o Ápice a cérvix é
estreitada e obstruída com o muco G+ tornando-a impermeável aos espermatozóides, e a mulher
infértil. Se as orientações para evitar a gravidez tiverem sido seguidas, a menstruação ocorrerá
dentro de 16 dias (11-16 dias é a duração fértil normal da fase lútea).
Devido a esta falta de entendimento, o CrMS tem causado mais confusão com a alteração da
Regra do Ápice do MOB para a instrução de retomar relações sexuais "no 4º dia após o Ápice
sempre no final do dia" (Página 136). Isto também contribui com a incerteza na aplicação da
"regra todo o dia e todos os dias" de disponibilidade da fase lútea. P156-157
CrMS
Página 130
Muco do Tipo Ápice
Qualquer fluxo de muco, que é claro, elástico ou lubrificante.
Muco do Tipo Não Ápice
Qualquer fluxo de muco que não é claro, elástico ou lubrificante.
Comentário
Estes são em grande parte observações visuais e ignoram a sensação vulvar de escorregadia
como sentida pela mulher sem o uso de papel higiênico.
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Embora os diagramas no livro texto mostrem o trabalho do professor Erik Odeblad, incluindo o
muco P, não há entendimento claro no texto do significado desta descoberta em 1990. Odeblad,
E. A descoberta de Diferentes Tipos de Muco Cervical e o Método de Ovulação Billings , Boletim
do Conselho de Planejamento Natural da Família de Victoria V.21 (3), 1994. Odeblad, E. Muco
Cervical e suas Funções, Irish College Physician and Surgeons 26: 27, 1997.
É o muco P que faz a liquefação do tampão do muco G, desmanchando este tampão, de modo
que a mulher fica imediatamente ciente de uma mudança de sensação no início da fase fértil. O
papel do muco P mais perto do momento da ovulação é também de uma importância crucial. É o
muco P que desbloqueia as criptas S, permitindo a liberação dos espermatozoides e ajuda o seu
transporte através do útero para as tubas uterinas para aguardarem a ovulação. Uma intensa
sensação escorregadia é produzida na vulva pelo aumento do muco P, que combinado com a
enzima Zimogênio do istmo uterino, liquefaz os mucos L e S, removendo, assim, os fios. Isso
explica por que o muco muitas vezes não é visto na vulva no Ápice, mas a vulva ainda se sente
muito escorregadia. Quando a progesterona começa a aumentar, essa sensação escorregadia
desaparece e a mulher reconhece seu Ápice e o momento da ovulação. Ver - CrMS - Página 192
CrMS
Página 131
Dia Ápice
"O último dia de qualquer fluxo de muco que é elástico transparente ou lubrificante."
Um Ápice
"Quando a ovulação está atrasada, as mulheres podem experimentar um retorno variável
de muco tipo Ápice. Ela pode ter vários dias diferentes que se encaixam na definição de qualquer
muco que seja claro, elástico ou lubrificante. Em situações como esta, caso exista a ovulação,
está associada com o último dia Ápice. Neste último Dia Ápice deve ser referido como o Dia
Ápice. Todos os outros "Dias-Ápices" devem ser referidos como um Dia Ápice”.
Página 132
"É necessário que o Dia Ápice tenha passado para que as instruções que se aplicam para a fase
Pós-Ápice do ciclo sejam aplicáveis. Se apenas um Dia-Ápice se passou, a usuária continua a
estar pré-Ápice e as instruções pré-Ápice se aplicam ".
Comentário
Ao definir Um Ápice e O Ápice causa-se confusão. Em que estágio a mulher identifica O Ápice
como o último Ápice? Como ela sabe que este é o último?
MOB
O MOB não sofre essa confusão. O MOB ensina as mulheres a identificar padrões. Seu registro
identifica suas sensações da vulva e quaisquer observações visíveis. Um padrão imutável é um
reflexo da infertilidade. Um padrão de mudanças progressivas é um reflexo do aumento dos
estrógenos. Quando este padrão de mudanças progressivas avança para a sensação
escorregadia experimentada na vulva, e depois muda abruptamente, a mulher é capaz de
identificar o seu Ápice. Ela reconhece o seu tempo de ovulação neste ciclo particular. Se o PBI é
interrompido por uma mudança na sensação, muco visível ou sangramento, a Regra 3 dos
Primeiros Dias é aplicada. A mulher é ensinada a reconhecer seu Ápice. Se isso não ocorrer, ela
11
CrMS
Dr. Hilgers falando do tipo de muco Ápice, e muco tipo não-Ápice, Ápices Divididos e Duplos e
Múltiplos Ápices provoca muita confusão.
MOB
Gráficos meticulosos e os estudos hormonais do Professor Brown têm esclarecido as variações
de comportamento do ovário, com a confirmação das Regras que se aplicam aos padrões
registrados. O Monitor Ovariano desenvolvido pelo Professor Brown é preciso, e tem sido
responsável pelo estudo de um grande número de mulheres, que podem fazer elas mesmas os
testes necessários. Como resultado, muita informação valiosa tem sido acumulada, levando a
uma exposição do Continuum da atividade ovariana em todas as circunstâncias da vida
reprodutiva. Isto tem provado as instruções do MOB de que as mesmas regras podem ser
aplicadas de modo seguro a todas as condições das variantes normais da vida reprodutiva.
(Referência “Estudos da Reprodução Humana” Página 17 Professor Emérito J B Brown).
De particular importância tem sido a elucidação das condições hormonais responsáveis pela
infertilidade levando a uma alta percentagem de sucesso em sua correção.
O Professor Brown explica em sua monografia como o ciclo amadurece desde a menarca através
de todas as variantes, até a cessação da ovulação e menopausa. Este é um continuum da
atividade ovariana, uma gradação contínua de eventos, de um para outro. As Regras do MOB são
sempre aplicáveis através de todos os estágios da vida reprodutiva.
Fase Lútea
12
CrMS
P121 Muco “pastoso turvo” na fase lútea é tido como de origem vaginal. As anotações são
“convertidas” para selos verdes simples para registrar este fluxo.
P156-157
Restrições para relações sexuais aplicam-se no Pós-Ápice pelos primeiros três ciclos.
(Veja – instruções para o Pós-Ápice/Muco não Ápice e Manchas).
MOB
Se a mulher não vê nada, não sente nada e está seca, ela registra isto com um selo verde
simples. Todo fluxo é registrado com um selo amarelo simples desde o dia 4 da fase lútea,
significando infertilidade. Fluxos de origem vaginal variam e sempre são molhados e abundantes,
particularmente após medicação contraceptiva quando a parte baixa da vagina está danificada.
NB Bolsas de Shaw (Odeblad). O fluxo não está confinado na fase lútea. Desde a primeira vez
que o Ápice é identificado, a Regra do Ápice é aplicada. O Ápice é geralmente identificado no
gráfico do primeiro ciclo. Pesquisa da OMS El Salvador (1977-1981), 98% reconheceram o Ápice
no gráfico do primeiro ciclo. Publicado: Fertility and Sterility 1981 Vol. 36, p. 152ff, 1981 Vol. 36, p. 591ff.
CrMS
Após um estudo de 24 pacientes durante 73 ciclos menstruais, o comprimento da fase lútea é
definido como uma "duração média de 13 dias com uma oscilação de 9-17" Página 429
MOB
O MOB estatui que a duração da fase lútea em um ciclo fértil é de 11-16 dias como confirmado
pelos estudos do Professor James Brown.
Sangramentos Anovulares
CrMS
Ciclos anovulares (o termo usado no CrMS) é um termo do livro de texto criado há muito tempo
atrás, antes que houvesse uma compreensão adequada dos hormônios ovarianos e da ovulação.
MOB
Sangramentos Anovulares (terminologia do MOB™)
MOB
Em 1953, quando o Dr. Billings começou a investigar a Regulação Natural da Fertilidade, o único
método conhecido era o Método do Ritmo do Calendário, no qual a ênfase estava no sangramento
no ciclo e os cálculos eram feitos a partir deste marcador, para determinar a fertilidade. Todos os
sangramentos eram considerados por muitos como menstruação. "Contando dias" desde o
sangramento era um método não confiável de evitar a concepção. Os cientistas Ogino e Knaus,
por maneiras diferentes demonstraram que a ovulação era um evento de um único dia no ciclo e
sempre era seguida duas semanas mais tarde pela menstruação. O MOB passou a existir
13
O MOB:
⦁ enfatiza a Fertilidade Cíclica e seu marcador é o Ápice.
⦁ enfatiza os eventos pré-ovulatórios como anovulares. A ovulação não ocorreu então, as
mudanças do PBI são anovulares, por ex.: sangramento anovular (não menstruação).
⦁ enfatiza o reconhecimento do Padrão Básico de Infertilidade (PBI) como um evento
pré-ovulatório (com uma cérvix responsiva ao estrógeno). Quando a cérvix é insensível
aos estrógenos elevados, devido ao envelhecimento da cérvix, ou a danos decorrentes
de medicação contraceptiva, não produz muco e, por conseguinte, o PBI continua ao
longo da ovulação. A mulher está infértil porque não existe muco para sustentar os
espermatozoides.
⦁ enfatiza o reconhecimento de sangramento não precedido por um Ápice como
sangramento anovular (não cíclico).
⦁ enfatiza que os episódios de mudanças no fluxo desde o PBI são respostas aos
estrógenos aumentados, e, se eles não exibem um Ápice e retornam ao PBI são
anovulares.
⦁ Gerencia o PBI, com suas mudanças, através das Regras dos Primeiros Dias. São 3.
Amamentação
CrMS
14
"Se a amamentação for parcial, as primeiras 8 semanas não são consideradas inférteis e eles
devem evitar o contato genital durante um mês para aprender o sinal do muco com confiança."
MOB
A amamentação é uma excelente oportunidade para aprender o padrão de infertilidade e as
Regras dos Primeiros Dias. Se a mulher não estiver seca, duas semanas de gráfico na ausência
de sangramento, vão revelar se ela tem um PBI de fluxo ou se a fertilidade está tentando retornar.
As Regras dos Primeiros Dias são aplicadas ao PBI. Qualquer alteração deve ser regida pela
Regra 3 dos Primeiros Dias. A mudança pode ser uma alteração de cor causada por um leve
sangramento - amarelo, marrom, vermelho. A sensação na vulva é uma observação essencial,
também a atenção ao inchaço da vulva e à sensibilidade da glândula inguinal do lado do ovário
que está ovulando.
A amamentação ocorre numa idade de alta fertilidade da mulher. Os sintomas de muco são, por
vezes, reduzidos neste período, e a fertilidade pode ser reconhecida como uma alteração mínima
do PBI. O papel da prolactina, que segue os padrões de alimentação do bebê, tem um papel
importante nos padrões do muco.
Conclusão
P171 Dr. Hilgers afirma: "Porque o CrMS foca na capacidade dos casais saberem quando eles
estão férteis e não férteis em um determinado ciclo, abre-se toda uma nova capacidade que não
estava realmente disponível para os casais na história da mundo".
A única e mais destrutiva mudança feita no MOB pelo CrMS foi as observações e interpretações
do muco cervical.
O muco cervical não é apenas um marcador de fertilidade. Ele é fertilidade. A mulher pode sentir
sua presença, e sabe pela sensação na vulva quando ele não está presente. Esta é uma forma
muito simples de sentir fertilidade e infertilidade. Este é um sintoma natural Subjetivo para a
mulher. O muco não deve ser testado através do papel higiênico e dedos e transformado num
Sinal objetivo. Esta prática é a base da padronização reivindicada pelo CrMS. Ele não é superior.
Ele perde muito em simplicidade e precisão ao ignorar a apreciação subjetiva do sinal fértil.
É lamentável que esta crítica tenha se tornado necessária porque a WOOMB Internacional
concorda com o Dr. Hilgers em princípios fundamentais da Lei Natural, o que nos coloca ambos
15
Este comentário foi escrito, a fim de esclarecer as diferenças entre as metodologias, para que os
casais que desejam escolher um método de regulação natural da fertilidade tenham uma boa
compreensão dos fatos.
ADENDO
OS ABSOLUTOS DA FERTILIDADE
Tenho estado envolvido em praticamente todos os avanços na reprodução entre 1950 e 1990,
incluindo o desenvolvimento de métodos de monitoramento ovariano e função da placenta;
desenvolvimento e testes da pílula anticoncepcional; momento da ovulação; utilização segura de
gonadotrofinas; importância dos hormônios no câncer de mama, ovário e útero; momento de
coleta do óvulo; e uso de gonadotrofinas para isto na FIV; o uso de ultrassom e da aplicação do
conhecimento adquirido ao Planejamento Natural Familiar. Isso equivale a uma vida inteira de
descobertas e eu tenho muito mais para publicar. Estes 750.000 ensaios não incluem os muitos
milhares aplicados como um teste de função da placenta no final da gravidez: tenho orientado o
seu desempenho e interpretação e meus assistentes sempre têm referido quaisquer resultados
novos e incomuns para mim.
Os Absolutos da Fertilidade:
1. Fertilidade envolve atividade cíclica muito definida. As mudanças ocorrem com tamanha
rapidez, especialmente na fase crucial da ovulação, que observações ao menos diárias são
necessárias para monitorá-las adequadamente. Isto é facilmente obtido pelos sintomas de
muco utilizados pelo Método de Ovulação Billings™ (MOB) e por ensaios hormonais na
urina. É uma impossibilidade prática o uso de exames de sangue ou ultrassonografia, para
grandes números. As observações que são as mesmas, dia após dia provam infertilidade
através do período sem nenhuma mudança. Isso define o Padrão Básico de Infertilidade
(PBI). A mulher vai reconhecer qualquer alteração no PBI para alertá-la para um retorno à
potencial fertilidade.
2. A ovulação capaz de produzir uma gravidez ocorre apenas uma vez durante um ciclo
menstrual. Um mecanismo muito confiável opera para detectar um folículo com defeito e, se
necessário, substituí-lo por um melhor, mas quando um folículo ovula, a ovulação de novos
folículos durante esse ciclo é positivamente inibida. Este processo inibitório leva pouco
tempo para operar e durante este tempo, é possível que vários folículos sincronizados de
modo exato ovulem e, assim, produzam uma gravidez múltipla.
4. O sangramento sempre segue a ovulação desde que a mulher não esteja grávida e tenha
um endométrio receptivo à estimulação hormonal. O sangramento pode ou não seguir a
atividade ovariana anovulatória ou um folículo luteinizado não rompido (LUF).
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Resumo
O MOB foi reconhecido como uma valiosa ferramenta diagnóstica na saúde reprodutiva da mulher
desde os primeiros dias (1953) do desenvolvimento do MOB, permitindo, assim, que as mulheres
detectem qualquer desvio do que é normal e procurem rapidamente a assistência de especialistas
apropriados. O MOB oferece cursos aos médicos para trabalharem com instrutores
credenciados e, gradualmente, o valor do MOB está se tornando muito apreciado pela profissão
médica, que encaminham casais para a regulação da fertilidade e o combate à esterilidade com
uma frequência cada vez maior.
O Dr. Hilgers, em seu livro texto intitulado "Prática Médica e Cirúrgica da NaProTECNOLOGIA",
Editora Instituto Paulo VI, Omaha Nebraska, Julho de 2004, reconhece que ele começou sua
pesquisa com o MOB em 1976 e começou a mudá-lo para fazer o Modelo Creighton Fertility Care
System (CrMS), afirmando que esta era uma modificação do MOB.
• Ele afirma ter padronizado o sistema MOB, alterando o método de fazer observações
dos fluxos na vulva, introduzindo um novo sistema de registro e alterando as regras.
• Ao mesmo tempo, ele manteve os gráficos do MOB, os selos coloridos, mas com
significados alterados, até mesmo o diagrama circular do MOB. Tudo isso levou muita
confusão aos casais que pensam que MOB & CrMS são os mesmos. Eles não são, e os
dois métodos devem ser mantidos separados.
No MOB as observações (não interpretações) são registrados em um gráfico com selos coloridos
ou símbolos internacionais, cada um com um significado específico. As interpretações de
infertilidade e fertilidade são feitas de acordo com os padrões do muco que se seguem de forma
confiável os padrões hormonais, como mostrado pelo Professor Brown há mais de 53 anos e
750.000 ensaios.
Esta mudança no sistema de gráficos do MOB é mais confusa para aqueles que não conhecem
bem os métodos.
• Dr Hilgers introduziu uma rotina de limpeza com papel higiênico em horários fixos, de
testar qualquer fluxo com os dedos, e reconhecer a sensação escorregadia limpando a
vulva com papel higiênico, julgando a sensação escorregadia pela forma como ele desliza
sobre a vulva.
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Abaixo de cada símbolo no gráfico, ela descreve com uma ou duas palavras dela própria,
escolhidas para descrever o fluxo sentido e visto na vulva. Ela descreve os fatos com fidelidade.
Ela sabe que eles são precisos e, portanto, que as regras serão aplicadas de forma precisa. Ela
pode, então, avaliar desde o dia de hoje sua infertilidade naquele dia ou sua possível fertilidade.
Pode haver aqui espaço para um erro de julgamento por parte da mulher em encontrar sua própria
imagem. Ela pode selecionar a opção "mais próxima". Ela nem sempre vai encontrar a imagem do
fluxo que se encaixa na sua observação. Ignorar como a vulva sente-se naquele momento é uma
importante omissão.
• CrMS instrui a mulher a esperar urinar após a relação sexual dentro de uma hora, e
então expelir o líquido seminal, limpando até secar. Ela emprega os exercícios de Kegel, e
empurra-o para baixo.
No dia após a relação sexual a mulher muitas vezes experimenta um fluxo de líquido seminal. No
MOB este é registrado e descrito, e naquele dia evita-se a relação sexual. Se o dia seguinte for
um dia de PBI, a noite está disponível. Esta regra para os primeiros dias do ciclo é de "noites
alternadas de PBI estão disponíveis para relações sexuais" se a escolha for de evitar a
concepção.
• CrMS ignora a mudança de seca para úmida e a registra com um selo verde liso.
O MOB considera este dia como o primeiro ponto de mudança, refletindo um aumento nos níveis
de estrógeno e o início da possível fertilidade. É registrado com um selo branco com bebê.
Ele não leva em conta o fato de que pode não haver nenhum muco visível no Ápice.
• Ele considera a mudança da observação subjetiva do muco pela mulher para a técnica
objetiva do papel higiênico / dedos e dicionário de imagem, como uma melhoria, resultando
em Ápices divididos, Duplos e Múltiplos quando há apenas um único Ápice.
No esforço para padronizar o MOB, um mais destrutivo afastamento do MOB ocorreu. O Ápice do
MOB deve ser claramente entendido. É definido como "o último dia de sensação escorregadia".
Não há nenhuma sensação molhada ou escorregadia após o Ápice. O Ápice foi nomeado e
definido na década de 1960. A progesterona do corpo lúteo em desenvolvimento produz uma série
complexa de eventos que resulta em um Ápice.
• Dr. Hilgers sustenta que a ovulação ocorre Ápice -3 dias durante o Ápice +3 dias.
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