PREFEITURA MUNICIPAL DE PALMAS

SECRETARIA DE PLANEJAMENTO, GESTÃO E

DESENVOLVIMENTO HUMANO
ESCOLA DE GESTÃO PÚBLICA DE PALMAS

RELATÓRIO PARCIAL DE CURSO

Identificação:
Curso: A magia da matemática nos Anos Iniciais;
Carga horária: TOTAL: 40 HORAS;
Relatada nesse documento – 20h
Período de realização: 12/08/2016 – 30/11/2016 em andamento;
Local de realização: Escola Municipal de Tempo Integral Eurídice de Melo
Instrutor (a): Deyze Ilma Oliveira Silva

Comentários sobre o desenvolvimento do curso

Já realizamos dois módulos, dos quatro, previstos no projeto.
O 1º módulo teve como objetivo principal proporcionar aos participantes um
momento de discussão é reflexão sobre a prática docente quanto ao ensino de
matemática e sobre os eixos temáticos dessa área de conhecimento, observando os
tipos avaliação diagnóstica que poderiam ser utilizados para compreender o que o aluno
já sabe e como trabalhar o cálculo mental nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.
Iniciamos com uma mensagem de abertura e apresentação da pauta. Depois
desse momento partimos para a nossa primeira atividade, na qual pedimos que cada
participante fizesse um desenho que representasse sua experiência com a matemática e
escrevesse um pequeno texto descrevendo o desenho. Depois os participantes
socializaram suas produções. Foi um momento muito rico de compartilhamento de
vivências e conhecimentos.
Alguns professores nesse momento ressaltaram o gosto pela disciplina desde
muito cedo. Outros, porém, relataram sua aversão à matemática, ilustrando com
imagens como uma carinha chorando, palmatória, etc. Uma parte mostrou-se inerte
quanto ao sentimento em relação à matemática, porém enfatizaram a vontade de
aprender mais apesar das suas limitações.
Depois fizemos a leitura de um trecho do livro “A matemática nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender”, de Nacarato, Mengali &
Passos (2009), onde as autoras falam da vivência de algumas professoras com relação
à matemática e fizemos um comparativo das vivências.
Outro ponto que considero interessante nesse momento foi ver professores de
formações distintas atuando nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, alguns, inclusive,
com formação matemática, o que não é comum em grande parte das escolas brasileiras,
mas mostra-se uma organização pedagógica da escola interessante e que pode trazer
benefícios aos estudantes.
Em um segundo momento, falamos sobre o diagnóstico em matemática.
Levantamos alguns questionamentos e depois fizemos uma leitura discutida do texto
“Diagnóstico em Matemática: você sabe o que eles já sabem?”, de Anderson Moço e do
texto “Atividades que o professor pode propor às crianças para identificar os
conhecimentos que elas têm sobre os números”, trecho do livro “A Matemática na
Formação de Professores dos Anos Iniciais: aspectos teóricos e metodológicos”, de
Passos & Romanatto (2010). Nesse momento os professores puderam refletir sobre a
prática de diagnosticar o quais conhecimentos matemáticos o aluno já se apropriou.
Enfatizamos a importância desse trabalho para o êxito do ensino e aprendizagem dessa
disciplina. Um dos participantes citou o texto Na Vida Dez na Escola Zero, de Terezinha
Carraher, ressaltando que muitos alunos apresentam dificuldades na matemática
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ensinada em sala de aula, porém no dia a dia consegue lidar com problemas da
natureza dessa ciência sem maiores dificuldades. Diante dessa assertiva surgiu uma
discussão sobre a importância de revermos o nosso modo de ensinar e diagnosticar o
que a criança já sabe, visando a valorização do conhecimento que a criança já tem.
Em um terceiro momento apresentamos os eixos temáticos de conhecimento
matemático e abrimos para discussão sobre o que se trabalhar em cada um deles.
Falamos ainda do momento de transição e da construção da Base Nacional Curricular,
focando os direitos de aprendizagens de cada eixo para os Anos Iniciais do Ensino
Fundamental.
Desenvolvemos uma atividade de cálculo mental. Iniciamos falando da importância
de oportunizar a realização de cálculos mentais para a formação de vários conceitos
matemáticos.
Pedimos que cada participante resolvesse mentalmente algumas questões
envolvendo o cálculo mental e depois explicasse o método usado para resolver cada
uma.
Notamos que alguns apresentaram dificuldade na resolução de algumas questões.
Porém no momento da socialização foi possível perceber que o modo como um resolveu
ajudou o outro a visualizar uma possibilidade de resolução da sua questão.
Discutimos sobre a importância da realização de atividades desse cunho com as
crianças: de resolução de cálculos mentais e socialização do método utilizado. Falamos
sobre como isso é importante tanto para quem consegue resolver quanto para quem não
consegue, tendo em vista que a criança terá então um leque de possibilidades de
resolução.
Nesse momento surgiu ainda uma discussão conceitual sobre o número.
Explicamos a diferença entre número e algarismos fazendo um comparativo entre letras
e palavras. Notamos que os professores apropriaram-se desse momento de discussão
fazendo apontamentos e dando exemplos práticos.
Em seguida fizemos a leitura de um trecho do texto “O aprendizado matemático”,
trecho do livro “A Matemática na Formação de Professores dos Anos Iniciais: aspectos
teóricos e metodológicos”, de Passos & Romanatto (2010), no qual nos aportamos para
discutir sobre a atividade realizada.
Encerramos explicando qual seria a atividade à distância que os professores
deveriam fazer: Realizar um diagnóstico de matemática em uma turma, de acordo com
os textos estudados neste módulo e uma atividade sobre o tema “operações com
números”.
Fizemos a avaliação do encontro e passamos a frequência, encerrando o 1º
módulo.
O 2º módulo, que foi realizado no dia 24, teve como objetivo principal firmar os
conceitos estudados no 1º módulo, com ênfase na prática docente.
Iniciamos fazendo a socialização da atividade sugerida no módulo anterior. Nesse
momento nos surpreendemos com o fato de que todos os participantes presentes
realizaram uma atividade embasada nas discussões do 1º módulo. Todos relataram
experiências exitosas e deram exemplos de jogos e atividades matemáticas que eles
realizaram.
Fizemos a leitura do texto Folhas Secas, de Francisco Marques, onde relata uma
experiência de aula de matemática nos Anos Iniciais. Nesse momento dizemos uma
breve discussão sobre a prática do ensino de matemática, ressaltando o quanto o
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ensino muitas vezes pode ser maçante e cansativo e que cabe aos professores
proporcionar um momento de aprendizagem que seja significativo aos alunos.
Em seguida fizemos a leitura de um trecho do texto “Aprender e ensinar matemática
nos Anos Inicias”, constante no livro “A matemática nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental: tecendo fios do ensinar e do aprender”, de Nacarato, Mengali & Passos
(2009). Falamos sobre a importância de o professor assumir o papel de mediador da
aprendizagem e instigar o estudante a ser um investigador do conhecimento.
Partimos então para a atividade prática, onde, com base nas sugestões deixadas
pelos participantes no módulo anterior, fizemos uma oficina de construção de jogos e
atividades matemáticas.
Inicialmente apresentaremos alguns jogos prontos e sugestões de jogos para serem
realizados. Entregamos um material impresso com algumas sugestões de jogos e
atividades matemáticas. Explicamos os objetivos e regras de cada jogo.
Em seguida pedimos que os participantes construíssem um jogo ou atividade visando
o ensino e aprendizagem matemática das crianças dos Anos Iniciais e depois
compartilhem com os colegas, explicando o objetivo e desenvolvimento da mesma.
Esse foi um momento muito rico, pois os professores puderam produzir algo que
depois poderiam utilizar em sua aula. Além disso, tiveram a oportunidade de conhecer e
compartilhar experiências.
Explicamos qual seria a atividade à distância: a realização de um dos jogos
apresentados nesse módulo com seus alunos.
Criamos um grupo fechado em no Facebook, onde eles já compartilharam as fotos e
relatos das atividades realizadas.
Fizemos a avaliação do encontro e frequência.
A carga horária do curso até o presente momento foi organizada da seguinte
maneira:

PERÍODO ATIVIDADE(S) C.H.

DE EXECUÇÃO
12/08/2016 Módulo I 4h
12/08/2016 a 23/11/2016 Atividade prática referente ao Módulo I 6h
24/11/2016 Módulo II 4h
24/11/2016 a 30/11/2016 Atividade prática referente ao Módulo II 6h
Total 20h

A proposta para a realização dos próximos encontros é a seguinte:

PERÍODO ATIVIDADE(S) C.H.
DE EXECUÇÃO
Janeiro/2017 Módulo III 8h
Fevereiro/2017 Atividade prática referente ao Módulo III 4h
Janeiro/2017 Módulo IV 8h
Total 20h
C.H. total do curso 40h

Aspectos positivos observados durante a realização do curso

Consideramos positivo a participação dos professores nas discussões levantadas
assim como o empenho na realização das atividades propostas. Outro ponto positivo foi
a parte à distância do curso, pois os professores tiveram a oportunidade de levar para a
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sala aquilo que foi aprendido no curso até o momento, tendo ainda a oportunidade de
compartilhar experiência com seus pares, no 2º módulo e por meio do grupo fechado
que criamos no Facebook.

Aspectos negativos observados durante a realização do curso

Até o presente momento o único aspecto negativo é a falta de espaço no calendário
escolar para formação, pois tivemos dois encontros/módulos até o momento, quando a
previsão era concluir o curso em Dezembro.
A Diretora sugeriu que fizéssemos mais um encontro em dezembro e o encerramento na
semana pedagógica, em Janeiro, na semana de formação que antecede o início das aulas.

Críticas e Sugestões
No 1º módulo os professores sugeriram que os encontros tivessem duração de 8h
e que tivessem mais atividades práticas. Acatamos a sugestão das atividades práticas e
já realizamos no 2º módulo.
Na avaliação do 2º modulo os professores tornaram pedir para que a carga horária
seja aumentada e que mais professores possam ter a oportunidade de participar da
formação. Pediram para continuar com as atividades práticas.
Coadunamos com as sugestões apresentadas e estamos estudando a
possibilidade de reorganizar o cronograma do curso e carga horária prevista do curso,
fazendo encontros presenciais com carga horária maior, contemplando um período para
realização de atividades práticas.

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Assinatura da instrutora
Deyze Ilma Oliveira SIlva