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REPÚBLICA DE ANGOLAGOVERNO DA PROVÍNCIA DE LUANDAGABI-

NETE PROVINCIAL DA EDUCAÇÃO /SAÚDEESCOLA DE FORMAÇÃO


TÉCNICA DE SAÚDE /ESCA PROJETO TECNOLÓGICO Trabalho de Con-
clusão do Curso Médio Técnico de Enfermagem TÉTANOCONHECIMENTOS,
ATITUDES E PRÁTICAS DOSESTUDANTES DA 12ª CLASSE DO CURSO
DEENFERMAGEM DA ESCA SOBRE AS MEDIDAS DEPREVENÇÃO DO
TÉTANO, DE OUTUBRO A MARÇO DE2020/2021. Luanda , 2020
CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DOS ESTUDANTESDA 12ª
CLASSE DO CURSO DE ENFERMAGEM DA ESCA SOBRE ASMEDIDAS
DE PREVENÇÃO DO TÉTANO, DE OUTUBRO A MARÇODE 2020/2021.
Trabalho apresentado à Escola de Formação deTécnicos de Saúde de Luanda
como um dosrequisitos para a obtenção do título de Técnicomédio de Enfer-
magem. AUTORAS Clementina Manuel BhauLaurinda Manuel FernandoMeure
Julieta Mulemba CucambaManuela Pacavira UssoleRoberta José BarrosRita
Augusto MiguelZenilda Moreno Aragão ORIENTADORA:
Eva Zau
Luanda, 2020
Autorizamos a reprodução total ou parcial deste trabalho do fim de curso para
finsacadémicos e científicos.
Assinatura__________________________________________________________
Data ___/___/20 FICHA CATALOGRÁFICA AUTORAS: Clementina
Manuel Bhau, Laurinda Manuel Fernando, Meure JulietaMulemba Cucamba,
Manuela Pacavira Ussole, Roberta José Barros, Rita AugustoMiguel, Zenilda
Moreno Aragão. CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DOS ES-
TUDANTES DA 12ªCLASSE DO CURSO DE ENFERMAGEM DA ESCA
SOBRE AS MEDIDASDE PREVENÇÃO DO TÉTANO, DE OUTUBRO A
MARÇO DE 2020/2021. Trabalho apresentado à Escola de Formaçãode Téc-
nicos de Saúde de Luanda como umdos requisitos para a obtenção do título
deTécnico médio de Enfermagem. ORIENTADORA:
Eva Zau
FOLHA DE APROVAÇÃO CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS
DOS ESTUDANTES DA 12ªCLASSE DO CURSO DE ENFERMAGEM DA
ESCA SOBRE AS MEDIDAS DEPREVENÇÃO DO TÉTANO, DE OUT-
UBRO A MARÇO DE 2020/2021. Trabalho apresentado à Escola de Formação
de Técnicos de Saúde de Luanda como um dosrequisitos para a obtenção do
título de Técnico de Enfermagem.Aprovado aos ______/______21 Banca
Examinadora Presidente: ____________________________In-
stituição:_________________Assinatura________1º Vogal
____________________________Institução:__________________Assinatura______
Vogal ____________________________Instituição:_________________Assinatura___
DEDICATÓRIA Dedicamos este trabalho aos nossos familiares,professores,colegas

1
e amigos pordisponibilizarem recursos para nossa formação, pelo apoio moral
e credibilidade nos nossosobjetivos e por terem nos incentivado a estudar.Em
especial a professora e Tutora Eva Zau, pela paciência que teve em nos instruir
pararealização deste trabalho.
AGRADECIMENTOS Primeiramente agradecemos a Deus pai todo poderoso
pela sabedoria que nos temconcedido e pelo fôlego de vida.Agradecemos aos
nossos pais, irmãos e amigos pela força e motivação.Agradecemos a
escola de saúde castelo (Esca) pela formação, aos professores, por teremdisponi-
bilizado seus conhecimentos.A orientadora Eva Zau pelo tempo disponibilizado
e por nos ter ajudado a concluirmos estetrabalho do fím do curso.
EPÍGRAFE O que ama a instrução ama o conhecimento, mas o que odeia a
repreensão é estúpido. PROVÉRBIOS 12:1
LISTA DE SIGLAS E ABREVIATURAS ESCA -
Escola de formação Castelo; C. tetani - Clostridium tetani; TCC

Trabalho de conclusão do curso; TCLE -Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido.UCI-unidades de cuidados intensivosRN-recem nascidoSAT-soro
antitetanicoTENT-IGHAT-DTP-DT-difteria e tetano
LISTA DE TABELAS Tabela de orçamento, pagina nºTabela de cronograma,
pagina nº ….
RESUMO Para o presente trabalho apresentado à Escola de Formação de Téc-
nicos de Saúde de Luandacomo um dos requisitos para a obtenção do título de
Técnico médio de Enfermagem,abordaremos sobre os conhecimentos, atitudes e
práticas dos estudantes da 12ª classe docurso de enfermagem da ESCA sobre
as medidas de prevenção do tétano, com base nas pesquisas feitas ao longo da
elaboração do mesmo trabalho. O enfermeiro tem aoportunidade de instruir e
treinar o paciente a criar habilidade nos cuidados diários a ter para prevenir-se
contra o tétano, visando assim evitar a constantes ocorrência dessa doença naso-
ciedade. Como metodologia: trata-se de uma pesquisa observacional descritiva
etransversal, foram estudadas diferentes variáveis em idade e sexo, conforme
ilustra as tabelas (…) . Tendo em conta os as nossas metas de avaliação quanto
aos conhecimentos,atitudes e práticas dos estudantes da 12ª classe do curso de
enfermagem da ESCA sobre asmedidas de prevenção do tétano, chegamos a con-
clusão que a maior parte dos alunosinqueridos têm conhecimentos moderados
sobre esta doença.Palavras – chaves: I Avaliar, II Conhecimentos, III Prevenção
do tétano.
SUMÁRIOINTRODUÇÃO …………………………………………………………. . 1 1.1
PROBLEMÁTICA ………………………………………………. . 3 1.2- JUSTIFICATIVA
………………………………………………… ... 3 2- OBJETIVOS ………………………………………………………......3
2.1 – Geral ……………………………………………………………….. 3

2
2.2-Específicos ………………………………………………………….. 4
2.3 Delimitação e limitação do estudo …………………………………. 5
3- CAPÍTULO II – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ………………. 6
3.1 – Definição de termos e conceitos ………………………………….. 6
3.2- AGENTE ETIOLÓGICO DO TÉTANO …………………… . …… 6
3.3- RESERVATÓRIO DOTÉTANO ………………………………………………………………... 7
3.4- PERÍODO DE INCUBAÇÃO DO TÉTANO …………………… 8
3.5- CLASSIFICAÇÃO DO TÉTANO ……………………………….. 8
3.6- O TÉTANO NEONATAL ………………………………………... 8
3.7- FATORES DE RISCO DO TÉTANO NEONATAL …………… 9
3.8- SINTOMAS DO TÉTANO NEONATAL ……………….………. 9
3.9- DIAGNÓSTICO DO TÉTANO NEONATAL ………………….. 9
3.10- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO TÉTANO NEONATAL .10 3.11-
TRATAMENTO DO TÉTANO NEONATAL ………………….. 10
3.12-MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DO TÉTANONEONATAL
………………………………………………………….… 10
3.13- TÉTANO GENERALIZADO …………………………………… 11
3.14- MODO DE TRANSMISSÃO DO TÉTANOGENERALIZADO
………………………………………………………11
3.15- PERÍODO DE INCUBAÇÃO DO TÉTANOGENERALIZADO
………………………………………………………11 3.16- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
DO TÉTANOGENERALIZADO ………………………………………………………11
3.17- TRATAMENTO DO TÉTANO GENERALIZADO ………….. 12
3.18- MEDIDAS DE PREVENÇÃO E CONTROLE DO TÉTANOGENERAL-
IZADO ……………………………………………………... 13
3.19- TÉTANO LOCALIZADO ……………………………………… 13 3.20- TÉTANO CE-
FÁLICO …………………………………………… 13 3.21- OS SINTOMAS DO TÉTANO CE-
FÁLICO …………………... 14
3.22- ASPECTOS GERAIS DE TRANSMISSÃO DO TÉTANO …....14
3.23- DIAGNÓSTICO GERAL DO TÉTANO ………………………. 15
3.24- MEDIDAS GERAIS DE PREVENÇÃO E CONTROLEDOTÉTANO
PREVENÇÃO ………………………………………….. 16 3.25- RECOMENDAÇÕES PARA
A VACINAÇÃO CONTRA OTÉTANO ...................................................................................................
16 3.26- COMPLICAÇÕES DA DOENÇA (TÉTANO) ………………... 16

3
3.27- RECOMENDAÇÕES PARA A SOROTERAPIA PARA OTRATA-
MENTO DO TÉTANO ………………………………………. 17
3.28- CAUSAS DA MORTE POR TÉTANO ………………………. 17
3.29- CUIDADOS DE SUPORTE A TER EM CONTA PARA OTRATA-
MENTO DO TÉTANO …………………………………..… 17
3.29- VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUSSIS,HEPATITE
B (RECOMBINANTE) E HAEMOPHILUS INFLUENZAEB (CONJUGADA)
(PENTA) …..………………… 18
3.29.1- APRESENTAÇÃO) …..………………………………..…… 18 3.29.2- COM-
POSIÇÃO) …..………………………………………... 18 3.29.3- INDICAÇÃO) …..…………………………………………...
18 3.29.4- CONTRAINDICAÇÃO) …..……………………………….. 18 3.29.5- ES-
QUEMA DE DOSE E VOLUME ……………………….. 19
4- CAPÍTULO III – METODOLOGIA ……………………………. 19
4.2 Local de estudo ………………………………..…………………. 19 4.3 População em estudo
e amostra.
……………………….………. 19 4.4 Critérios de inclusão e exclusão.
…………………….…………. 20 4.5 Procedimentos éticos.
…………………….………….…………. 20 4.6 Procedimentos de Recolha de dados
…………………….…..…. 20 4.7 Variáveis em estudo.
……………………………...….…………. 20 4.9 Procedimentos de análise e processamento
de dados ……….... 21 4.10 Instrumentos de colecta de dados …………………………......
21 FONTES BIBLIOGRAFICAS ………………………….................. 22
1.
INTRODUÇÃO O tétano é uma doença ocasionada pela contaminação de uma
neurotoxina que leva àhiperexcitabilidade do sistema nervoso central, resultando
em contracções espasmódicas que podem atingir os neonatos e adultos. O bacilo
gram-positivo causador é denominadoClostridium tetani (C. tetani), que pode
assumir a forma vegetativa em condições deanaerobiose, se reproduzindo e pro-
duzindo toxinas (Tavares, 2005).Pode-se considerar que essa doença é uma des-
ordem neurológica; é caracterizada peloaumento do tônus muscular e espas-
mos decorrentes da acção da tétanopasmina, proteína produzida pelo agente
C. tetani, que realiza o bloqueio da liberação dos neurotransmissoresinibitórios,
como glicina e ácido gama-aminobutírico, nos neurônios motores a, resultandono
enrrijecimento da musculatura. (Tavares, 2005).Mediante um ferimento, há a
liberação da toxina quando se liga nas terminações nervais motores periféricos
� e é transportada ao sistema nervoso central retrogradamente. A clostridium
tetani não possui característica invasora; a infecção localiza-se apenas na área
dotecido desvitalizado. Este tecido necrosado pode auxiliar, por meio dos sais
de cálcio e dascélulas piócitas, na germinação do esporo em sua forma vegetativa

4
(Murray et al., 2006).É uma doença infecciosa, não contagiosa que possui dis-
tribuição mundial. Acometetodas as espécies de animais domésticos, sendo os
equinos os mais susceptíveis (SMITH,2006).O tétano foi conhecido desde a an-
tiguidade, sendo descrito por Hipócrates, noséculo V a.C., sua causa continuou
sendo um mistério até o século XIX.Contudo sua causa foi descoberta somente
em 1884, por Carle e Rattone. Nicoleir reproduziu e confirmou as pesquisas e
observou nas feridas o agentedo tétano, observando ainda que o mesmo bacilo
esporulado podia encontrar-se na terra (THOMASSIAN, 2005). No ano de 1892,
Behring e Kitasato descobriram um método de imunização eficaz, como toxóide
ou toxina envelhecida, o que foi aperfeiçoado por Ramom e Descombey, em
1925,que detoxicaram a toxina pela acção do formol, denominando-a anatoxina.
Mediante umferimento, há a liberação da toxina quando se liga nas terminações
nervais motores periféricas � e é transportada ao sistema nervoso central ret-
rogradamente. (Murray et al.,2006).
Este trabalho é constituído por cinco capítulos: No I capítulo temos a intro-
dução, a problemática e a justificativa; No II capítulo abordamos sobre os ob-
jectivos preconizados; No III capítulo falamos sobre o tétano; No IV capítulo
encontrasse a metodologia; No V capítulo retracta os resultados da pesquisa
em forma de tabelas. No presente trabalho, identificamos os conhecimentos dos
alunos da 12ª classe deenfermagem da ESCA, acerca do tétano.
1.1
PROBLEMÁTICA TETÁNO é uma doença infecciosa aguda grave não
contagiosa causada pela infecçãoda bacteria clostridium tetani, que pode
levar a morte, ela entra no corpo através de feridas e produz que age no
sistema nervoso central, podendo ser um problema mundial principalmente
noa países subdesenvolvidos, por estas razoes surgiu em nos a seguintequestão.
CONHECIMENTOS, ATITUDES E PRÁTICAS DOS ESTUDANTES DA
12CLASSEDO CURSO DE ENFERMAGEM DA ESCA SOBRE AS MEDIDAS
DEPREVENÇÃO DO TÉTANO, DE OUTUBRO A MARCO. Diante desta
situação surgiu-nos a seguinte questão: Que conhecimentos têm os alunosda
ESCA, sobre os cuidados com o tétano? 1.2- JUSTIFICATIVA A escolha deste
tema foi de âmbito consensual, a fim de analisarmos os conhecimentos,atitudes
e práticas dos estudantes da 12ª classe da ESCA sobre o tétano, sendo esta
umadoença que acomete de forma considerável a sociedade e como técnicos de
saúde é degrande importância; através da informação, educação e comunicação.
O tétano é uma doença perigosa, e os espasmos podem causar dores terríveis,
caso não seja tratada rapidamente, aschances de morte são ainda maiores.
2- OBJETIVOS2.1 – GERAL �
Avaliar o conhecimento, atitudes e práticas dos estudantes da 12ª classe do curso
deenfermagem geral da ESCA, sobre o tétano de Outubro a Março de 2020/2021.
2.2-ESPECÍFICOS �
Caracterizar a população em estudo segundo as variáveis sócio demográficas:
sexo,idade, estado civil; �

5
Contextualizar as características do tétano, suas causas, sintomas, diagnos-
tico,epidemiologia, tratamento e prevenção;
3- CAPÍTULO III – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA3.1 – DEFINIÇÃO DE
TERMOS E CONCEITOS Segundo Borges et al., (2017); O tétano refere-se
a uma condição infecciosaocasionada por toxinas do Clostridium tetani, bacilo
Gram positivo e anaeróbico, o qual aosofrer lise e morte nos tecidos do hos-
pedeiro libera toxinas capazes de bloquear a liberaçãodo neurotransmissor in-
ibidor de glicina e a liberação do ácido gama-amino butírico, levandoa um quadro
de tetania. Tétano é uma intoxicação aguda provocada por uma neurotoxina pro-
duzida porClostridium tetani. Os sintomas são espasmos tónicos intermitentes
dos músculosvoluntários. Os espasmos dos masséteres são responsáveis pelo
trismo (BUSH,VAZQUEZ-PERTEJO; Manuais MSD edição para profissionais:
2018). E ocorre pela acção da toxina (tétano espasmina) oriundas dos esporos
convertidosem sua forma vegetativa, que ascendem os nervos periféricos até
atingirem a medulaespinhal ( NELSON; COUTO, 2010 ). 3.2- AGENTE ETI-
OLÓGICO DO TÉTANO A morfologia do C. tetani sofre variações em função
do meio de cultura, da presençaou não de oxigênio, do tempo de cultivo. Não
é fácil o seu isolamento em cultura pura, umavez que há grande frequência de
flora anaeróbia esporulada ao seu lado nos focos deinfecção, bem como de out-
ros germes anaeróbios facultativos.O Clostridium tetani, bacilo gram-positivo
esporulado, anaeróbico,morfologicamente semelhante a um alfinete de cabeça,
com 4 a 10µ de comprimento.Produz esporos que lhe permitem sobreviver no
meio ambiente por vários anos ( GUIA DEVIGILÂNCIA EM SAÚDE
– Volume único – 3ª edição: 169).
3.3- RESERVATÓRIO DO TÉTANO O Clostridium tetani é comumente en-
contrado na natureza, sob a forma de esporo,nos seguintes meios: pele, trato
intestinal dos animais (especialmente do cavalo e dohomem, sem causar doença),
fezes, terra, reino vegetal, águas putrefatas, instrumentoscortantes enferrujados,
poeira das ruas, etc. (Guia de Vigilância em Saúde – Volume único – 3ª edição:
169). 3.4- PERÍODO DE INCUBAÇÃO DO TÉTANO É o período compreen-
dido entre o ferimento (provável porta de entrada do bacilo) eo primeiro sinal
ou sintoma; é curto, variando de 5 a 15 dias. Ressalte-se que nos casos emque o
período de incubação é menor que 7 dias o prognóstico é pior. Quanto menor for
otempo de incubação, maior a gravidade e pior o prognóstico (SOUSA, Alexan-
dreb. 2014,15h: 23). 3.5- CLASSIFICAÇÃO DO TÉTANO
A doença é classificada em quatro formas clínicas distintas que representam
aextensão e localização dos neurónios envolvidos: (I) tétano generalizado, (II)
tétanolocalizado, (III) tétano cefálico e (IV) tétano neonatal (Hsu e Groleau,
2001; Rossetto et al.,2013).
3.6- O TÉTANO NEONATAL O tétano neonatal é uma toxi-infecção aguda dos
recém-nascidos produzida pelacontaminação do cordão umbilical ou do umbigo
não cicatrizado, quando a mãe não estáadequadamente imunizada.Segundo apud
Ventura, Thwaites et al.,( 2015), (Hsu e Groleau, 2001) e (Roper etal., 2007) . Os

6
primeiros sinais da doença manifestam a paralisia dos masseteres pelaincapaci-
dade de sucussão após o terceiro dia de vida Esta fase também é acompanhada
deuma debilidade geral e irritabilidade do recém-nascido, seguida de espasmos
musculares.Após o aparecimento dos primeiros sinais, a doença evolui de forma
semelhante ao tétanogeneralizado, apresentando as mesmas manifestações clíni-
cas.
3.7- FATORES DE RISCO DO TÉTANO NEONATAL Segundo Thwaites et
al., (2015), São factores de risco para o tétano neonatal as seguintessituações:a)
Baixas coberturas da vacina antitetânica em mulheres em idade fértil; b)
Partos domiciliares assistidos por parteiras tradicionais ou outros sem capaci-
tação esem instrumentos de trabalho adequados;c)
Oferta inadequada de pré-natal em áreas de difícil acesso;d)
Baixa qualificação do pré-natal;e)
Alta hospitalar precoce e deficiente acompanhamento do recém-nascido e da
puérpera;f)
Hábito cultural inadequado, associado ao deficiente cuidado de higiene com o
cotoumbilical e higiene com o recém-nascido;g)
Baixo nível de escolaridade das mães;h)
Baixo nível socioeconómico;i)
Baixa qualidade da educação em saúde. 3.8- SINTOMAS DO TÉTANO
NEONATAL O recém-nascido apresenta, em caso de tétano neonatal, os
seguintes sinais esintomas:a)
Choro excessivo; b)
Dificuldade para mamar e abrir a boca;c)
Irritabilidade;d)
Quando há presença de febre, ela é baixa;e)
Contracturas musculares ao manuseio ou espontâneas. 3.9- DIAGNÓSTICO
DO TÉTANO NEONATAL O diagnóstico do tétano neonatal é essencialmente
clínico e não existe examelaboratorial específico para confirmação do diagnós-
tico. Exames laboratoriais são realizadosapenas para controle das complicações
e respectivas orientações do tratamento (Guia deVigilância em Saúde, 2019:
170).
3.10- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO TÉTANO NEONATAL Septicemia
– na sepse do RN pode haver hipertonia muscular, porém o estado geral égrave
e cursa com hipertermia ou hipotermia, alterações do sensório e evidências do
focoséptico (diarreia, onfalite, etc.). O trismo não é frequente nem ocorrem os
paroxismosespáticos.Outros diagnósticos diferenciam principalmente, epilepsia,
lesão intracraniana portraumatismo do parto, peritonites, onfalites e meningites.

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3.11 - TRATAMENTO DO TÉTANO NEONATAL Segundo o Guia de Vigilân-
cia em Saúde (2019: 170). O tratamento do tétanoneonatal deve ser sempre em
ambiente hospitalar. O paciente deve ser internado em Unidadede Terapia Inten-
siva (UTI) ou em enfermaria apropriada, acompanhado por uma equipemédica
e de enfermagem experiente e treinada na assistência dessa enfermidade, o
que podereduzir as complicações e a letalidade. É necessário a administração
de imunoglobulinahumana antitetânica ou soro antitetânico, antibiótico, seda-
tivos e outras medidas de suporteque o caso exigir. 3.12-MEDIDAS DE PRE-
VENÇÃO E CONTROLE
DO TÉTANONEONATAL Para reduzir a ocorrência de casos de tétano neona-
tal no país é preciso ter em conta arealização do pré-natal e extremamente
importante para prevenir o tétano neonatal (Guia deVigilância em Saúde – Vol-
ume único – 3ª edição actualizada: 2019).E quando se inicia o estabelecimento
de um vínculo entre a usuária e a unidade desaúde, onde serão realizadas as
acções de vacinação (actualização ou inicio do esquemavacinal), promoção do
parto asséptico, da amamentação, do planeamento familiar e doscuidados de
higiene com o recém-nascido, em especial do coto umbilical. Nesse sentido,
énecessário melhorar a cobertura e a qualidade do pré-natal e da atenção ao
parto e puérpero.
3.13- TÉTANO GENERALIZADO No tétano generalizado, É o tipo mais fre-
quente, estando associado a 80% dos casosda doença. Resulta de uma invasão
do sistema circulatório por parte da TeNT, afectandodeste modo várias porções
neuronais (Ventura apud TAYLOr, 2006).
3.14- MODO DE TRANSMISSÃO DO TÉTANO GENERALIZADO Tendo em
conta o Guia de Vigilância em Saúde (2019). A infecção ocorre pelaintrodução
de esporos em solução de continuidade da pele e mucosas (ferimentossuperfi-
ciais ou profundos de qualquer natureza). Em condições favoráveis de anaer-
obiose,os esporos se transformam em formas vegetativas, que são responsáveis
pela produção detoxinas – tetanolisina e tetanopasmina. A presença de tecidos
desvitalizados, corposestranhos, isquemia e infecção contribuem para diminuir
o potencial de oxirredução e,assim, estabelecer as condições favoráveis ao de-
senvolvimento do bacilo. 3.15- PERÍODO DE INCUBAÇÃO DO TÉTANO
GENERALIZADO Período compreendido entre o ferimento (provável porta de
entrada do bacilo) e o primeiro sinal ou sintoma. E curto: em media, de 5
a 15 dias, podendo variar de 3 a 21 dias.Quanto menor for o tempo de in-
cubação, maior a gravidade e pior o prognostico (Guia deVigilância em Saúde,
2019: 170). 3.16- DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DO TÉTANO GENERAL-
IZADO Segundo a Secretaria de Vigilância em Saúde / MS. Tétano Acidental
(2010). Emrelação às formas generalizadas do tétano, incluem-se os seguintes
diagnósticos diferenciais:a)
Intoxicação pela estricnina – há ausência de trismos e de hipertonia general-
izada,durante os intervalos dos espasmos; b)
Meningites – há febre alta desde o início, ausência de trismos, presença dos

8
sinais deKerninge Brudzinsky, cefaleia e vómito;c)
Tetania – os espasmos são, principalmente, nas extremidades, sinais de
Trousseau eChvostek presentes, hipocalcemia e relaxamento muscular entre os
paroxismos;d)
Raiva – história de mordedura, arranhadura ou lambedura por animais, convul-
são,ausência de trismos, hipersensibilidade cutânea e alterações de comporta-
mento;e)
Histeria – ausência de ferimentos e de espasmos intensos. Quando o paciente
sedistrai, desaparecem os sintomas;
f)
Intoxicação pela metoclopramida e intoxicação por neurolépticos – podem levar
aotrismo e hipertonia muscular;g)
Processos inflamatórios da boca e da faringe, acompanhadas de trismo – dentre
as principais entidades que podem causar o trismo, citam-se: abscesso den-
tário, periostite alvéolo- dentária, erupção viciosa do dente siso, fractura ou
osteomielite demandíbula, abscesso amigdalino ou retro faríngeo;h)
Doença do soro – pode cursar com trismo, que é decorrente da artrite têmpora-
mandibular, que se instala após uso de soro heterólogo. Ficam evidenciadas
lesõesmaculopapulares cutâneas, hipertrofia ganglionar, comprometimento renal
e outrasartrites. 3.17- TRATAMENTO DO TÉTANO GENERALIZADO
A imunoglobulina humana hiperimune antitetânica (IGHAT) é indicada para
otratamento de casos de tétano, em substituição ao SAT, nas seguintes situ-
ações:hipersensibilidade ao soro heterólogo, história pregressa de alergia ou
hipersensibilidade aouso de outros soros heterólogos (Martins Castiñeiras). É
importante que a equipe de enfermagem realize, quando necessário, a aspi-
raçãotraqueobrônquica, a fim de manter as vias aéreas livres de secreções pul-
monares,usando todas as precauções para evitar espasmos reflexos e acidentes,
bem comoinfecções respiratórias ( Menegueti et al., 2012). 3.18- MEDIDAS DE
PREVENÇÃO E CONTROLE
DO TÉTANOGENERALIZADO Segundo o Guia de Vigilância em Saúde
(2019). A susceptibilidade desta doença éuniversal, e a principal medida de
prevenção contra o tétano é a vacinação dos susceptíveisna rotina das unidades
básicas de saúde em todo o país. No Calendário Básico de Vacinaçãodo
Programa Nacional de Imunizações.
3.19- TÉTANO
LOCALIZADO Na forma de tétano localizado (também chamado tétano as-
cendente), as toxinas deviajam ao longo da rota neural (nervos periféricos),
causando uma doença confinada àsextremidades e visto com mais frequência
em pessoas inadequadamente imunizados; apenasos nervos que inervam os mús-
culos são envolvidos (espasmos ocorrem num grupo demúsculos próximos da

9
ferida). O tétano localizado pode durar semanas ou meses, masnormalmente
resolve-se espontaneamente, regredindo por si só (GROLEAU, 2001).
O tétano localizado, embora possa evoluir para a forma generalizada, tem como-
característica principal uma contracção persistente nos músculos adjacentes à
regiãoanatómica lesada. A sua incidência é de 13%, sendo a taxa de mortalidade
associadaa cerca de 1% dos casos (VENTURA, 2015, apud HSU e GROLEAU,
2001). 3.20- TÉTANO CEFÁLICO O tétano cefálico é mais comum em crianças
e associa-se com a otite média crónica.Resulta de ferimentos na cabeça e afecta a
face, mais comummente nos músculos inervados por nervos cranianos inferiores
especial. Muitas vezes, a contaminação é consequência do ‘tratamento’ do co
to umbilical comsubstâncias contaminadas segundo costumes e tradições prat-
icadas por pessoas comfalta de higiene que dão assistência no parto. A falta
de higiene é a causa da maioriados casos de tétano neonatal. O período de
incubação é de 5 a 12 dias, aparecendo os sintomas geralmente no 7º dia, daí
chamado também ‘mal dos sete d ias. ( Meneguetiet al., 2012). O tétano ce-
fálico pode ser convertido em generalizado. Curiosamente, o tétanocefálico pode
ocorrer em pessoas totalmente imunizadas, o resultado geralmente é pobre,mas
casos leves (muitas vezes associada com otite média) têm resultados mais fa-
voráveis.Após tétano num recém-nascido pode haver surdez bilateral. 3.21- OS
SINTOMAS DO TÉTANO CEFÁLICO Os sintomas são:
a)
Trismos(dificuldade de abrir a boca); b)
Rigidez do pescoço e costas; c)
Risus sardonicus(riso causado pelo espasmo dos músculos em volta da boca); d)
Dificuldade de deglutição; e)
Rigidez muscular do abdómen; f)
Contracção de músculos dos braços e pernas; g)
Opistotóno, (espasmo tetânico em que se recurvam para trás a cabeça e oscal-
canhares, arqueando-se para diante o resto do corpo); h)
Insuficiência respiratória.Para BUSH e VAZQUEZ-PERTEJO (2018); O
paciente permanece lúcido esem febre. A rigidez e espasmos dos músculos
estendem-se de cima para baixo no corpo.Sinais típicos do período toxémico
incluem uma elevação da temperatura corporal de entre 2a 4 °C, sudorese(suor
excessivo), aumento da tensão arterial, taquicardia(batida rápida docoração).
3.22- ASPECTOS GERAIS DE TRANSMISSÃO DO TÉTANO Queimaduras
e tecidos necrosados também são uma porta de entrada, o que favoreceo
desenvolvimento da bactéria. Não apenas pregos e cercas enferrujados podem
provocar adoença: a bactéria do tétano pode ser encontrada nos mais diversos
ambientes (Fiocruz,2019).Segundo o

10
Guia de bolso 8ª Edição - Doenças Infecciosas e Parasitárias. Depois que pene-
tram no organismo, as bactérias e seus esporos elaboram duas potentes toxinas
ouvenenos, que entram na corrente sanguínea e vão agir nos grandes centros
nervosos etambém produzir espasmos tônico-clônicos. Na nossa visão tendo
em conta as referencias acima; a contaminação de feridas comesporos leva ao
desenvolvimento e multiplicação local de bacilos. Eles não são invasivos enão
invadem outros órgãos, permanecendo junto à ferida. 3.23- DIAGNÓSTICO
GERAL DO TÉTANO O diagnóstico de tétano geralmente é baseado nos sinais
clínicos, que sãocaracterísticos, e no histórico de trauma, tosquia, castração ou
qualquer outro manejo que
possa gerar uma porta de entrada para o agente. No entanto, podem ser real-
izadas uma sériede provas biológicas que confirmem a suspeita clínica (TONI et.
al., 2010).É importante chamar a atenção para as condições que, mesmo excep-
cionalmente, podem figurar no diagnóstico diferencial do tétano, tais como:a)
Osteoartrite cervical aguda com rigidez de nuca; b)
Espondilite septicémica;c)
Hemorragia retroperitoneal;d)
Úlcera péptica perfurada;e)
Outras causas de abdome agudo;f)
Epilepsia;g)
Outras causas de convulsões.O diagnóstico do tétano é eminentemente clínico-
epidemiológico, não dependendo deconfirmação laboratorial. O laboratório
auxilia no controle das complicações e tratamentodo paciente (TONI et. al.,
2010).O hemograma habitualmente é normal, excepto quando há infecção não
especificadaassociada. As transumanasses e ureia sanguíneas podem elevar-se
nas formas graves (TONIet. al., 2010). 3.24- MEDIDAS GERAIS DE PRE-
VENÇÃO E CONTROLE DOTÉTANO PREVENÇÃO Segundo o Guia de
bolso 8ª Edição - Doenças Infecciosas e Parasitárias; O tétanonão é contagioso,
porém, mesmo aqueles que já contraíram a doença, não adquiremanticorpos
para evitá-lo novamente. A vacinação é a única forma de protecção. Para
umaimunização adequada, em caso de ferimento, é preciso ter tomado três
doses de toxóidetetânico (presente em todas as seguintes vacinas: DTP, DT e
dT), tendo sido a última dosehá menos de dez anos. Profundas, porque o pó e
o tecido morto favorecem o crescimentodas bactérias Clostridium tetani.
3.25- RECOMENDAÇÕES PARA A VACINAÇÃO CONTRA OTÉTANO Se-
gundo a OMS (Organização Mundial da Saúde). Recomenda-se o esquema
vacinalcompleto contra o tétano a todas as pessoas ainda não vacinadas ou
àquelas com esquemaincompleto, independente da idade e sexo. Deve-se consid-
erar como dose válida apenas asque podem ser comprovadas por caderneta de
vacinação. Como o bacilo encontra-se nomeio ambiente, a exposição acidental
ao mesmo através de um ferimento é universal. Amanutenção de altas taxas

11
de cobertura vacinal torna-se prioritária, tendo em vista agravidade do quadro
clínico, a elevada taxa de letalidade e as sequelas decorrentes dascomplicações.
3.26- COMPLICAÇÕES DA DOENÇA (TÉTANO) Segundo o Guia de bolso 8ª
Edição - Doenças Infecciosas e Parasitárias Os espasmos podem durar semanas
e a recuperação completa pode levar meses. Complicações da doençaincluem
espasmos da laringe(cordas vocais), músculos secundários (aqueles do peitou-
sados para respiração), e diafragma(o músculo primário usado na respiração);
fracturasde ossoslongos por causa de espasmos violentos; e hiperactividade do
sistema nervosoautónomo. 3.27- RECOMENDAÇÕES PARA A SOROTER-
APIA PARA OTRATAMENTO DO TÉTANO O soro antitetânico (SAT) é
indicado para a prevenção e o tratamento do tétano. Asua indicação depende
do tipo e das condições do ferimento, bem como das informaçõesrelativas ao uso
do próprio SAT e do número de doses da vacina contra o tétano recebidoanteri-
ormente. O SAT é composto a partir do soro de equinos hiperimunizados com
toxóidetetânico e apresenta-se sob forma líquida, em ampolas de 5ml (5000 UI).
A dose e o volumedo SAT dependem do motivo que justificou sua indicação.
A dose profiláctica é de 5000 UI(para crianças e adultos) e a dose terapêutica
de 20 mil UI. 3.28- CAUSAS DA MORTE POR TÉTANO Insuficiência respi-
ratória é a causa mais comum de morte. Espasmo de laringe erigidez e espasmos
da parede abdominal, do diafragma e de músculo da parede torácica provocam
asfixia. Hipoxemia também pode induzir parada cardíaca e espasmo faríngeo,
levando à aspiração de secreções orais com pneumonia subsequente, con-
tribuindo paramorte por hipoxemia. Embolia pulmonar também é possível
(Fiocruz, 2019). 3.29- CUIDADOS DE SUPORTE A TER EM CONTA
PARA OTRATAMENTO DO TÉTANO Nos casos moderados ou graves, o
paciente deve ser intubado. A ventilaçãomecânica é essencial quando o bloqueio
neuromuscular é necessário para controlarespasmos musculares que prejudicam
a respiração. 3.29.1- VACINA ADSORVIDA DIFTERIA, TÉTANO, PERTUS-
SIS,HEPATITE B (RECOMBINANTE) E HAEMOPHILUS INFLUENZAEB
(CONJUGADA) (PENTA)3.29.2- APRESENTAÇÃO A vacina adsorvida
difteria, tétano, pertussis, hepatite B (recombinante) eHaemophilus influenza e
b (conjugada) apresenta-se sob a forma líquida em frascosmultidose. (Manual
de Normas e Procedimentos para Vacinação, 2014: 79) 3.29.3- COMPOSIÇÃO
De acordo com o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, (2014:
79). Écomposta pela combinação de toxóides purificados de difteria e tétano,
suspensão celularinativada de Bordetella pertussis (células inteiras), antígeno
de superfície da hepatite B(recombinante) e oligossacáridos conjugados de
Haemophilus influenzae b (conjugada).Tem como adjuvante o fosfato de
alumínio e como conservante o tiomersal. 3.29.4- INDICAÇÃO A vacina
protege contra a difteria, o tétano, a coqueluche, a hepatite B e as infeçõescau-
sadas pelo Haemophilus influenza e b. E indicada para a vacinação de crianças
menoresde 5 anos de idade como dose do esquema básico. (Manual de Normas
e Procedimentos paraVacinação, 2014: 79)
3.29.5- CONTRAINDICAÇÃO

12
Segundo o Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação, (2014: 79).
Tambémnão deve ser administrada quando a criança apresentar quadro neu-
rológico em actividade ouquando, após dose anterior de vacina com estes com-
ponentes, a criança registar qualquer dasseguintes manifestações:a)
Convulsão nas primeiras 72 horas após a administração da vacina. b)
Episódio hipotonico-hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após a adminis-
tração davacina.c)
Encefalopatia aguda grave depois de sete dias após a administração de dose
anteriorda vacina.d)
História de choque anafiláctico após administração de dose anterior da vacina.e)
Usuários a partir de 7 anos de idade. Nestas situações, encaminhe o usuário.
3.29.6- ESQUEMA DE DOSE E VOLUME Visando o Manual de Normas e
Procedimentos para Vacinação, (2014: 79). Oesquema corresponde a três doses,
administradas aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade, comintervalo de 60 dias
entre as doses. São necessárias doses de reforço com a vacina adsorvidadifteria,
tétano e pertussis (DTP), que devem ser administradas aos 15 meses e aos 4
anos deidade. O volume a ser administrado e de 0,5 mL. A idade máxima para
se administrar asvacinas com o componente pertussis de células inteiras. 3.29.7-
CUIDADOS DE ENFERMAGEM AO PACIENTE COMTÉTANO. Para
Menegueti et al. (2012), A enfermagem tem um papel importante na
assistênciaao paciente com tétano. Podemos destacar as seguintes ações:a)
- Manter jejum absoluto e não instalar SNG nas primeiras 48 horas de internação;
b)
- Fazer sondagem vesical permanente se o paciente não conseguir urinarespon-
taneamente;c)
- Suprimir qualquer tipo de estímulo, seja ele sonoro ou luminoso;d)
- Realizar as atividades durante o período máximo de sedação do paciente;
e)
- Manter o paciente em quarto especial onde possa evitar estímulos de qualquere-
spécie;f)
- Manter vigilância rigorosa para controle da frequência das contraturas;g)
- Manter punção venosa para casos de emergências;h)
- Caso seja tétano neonatal, proteger o olho com gazes umedecidas em sorofisi-
ológico para evitar lesão na córnea;i)
- Realização da higiene nasotraqueobrônquica por aspiração; j)
- Realização da higiene corporal;k)
- Mudança de decúbito;l)

13
- Controle de diurese. 4- CAPÍTULO III – METODOLOGIA4.1 TIPO DE ES-
TUDO Tratou-se de um estudo observacional, descritivo e transversal com a
abordagemqualitativa e quantitativa para avaliar o nível de conhecimento dos
estudantes da 12ª classeda ESCA sobre os cuidados e prevenção do tétano. Es-
tudo observacional, é todo estudo quetem por base a observação do fenómeno
biomédico ou social, não existindo, porconseguinte, qualquer intervenção exper-
imental (ZASSALA, 2012).O estudo transversal descritivo, descreve um fenó-
meno que ocorre numa população,comunidade ou instituição (ZASSALA, 2012).
4.2 LOCAL DE ESTUDO O estudo foi realizado no municipio de talatona bairro
benfica rua das tendas institutoesca é uma instituição de formação de técnicos
de saúde. 4.3 POPULAÇÃO EM ESTUDO E AMOSTRA A população deste
estudo é de 200 estudantes de ambos os sexos, com idadescompreendidas entre
os 16 á 30 anos de idade, todos estudantes da 12ª classe da ESCA, comuma
amostra de 100 estudantes seleccionados aleatoriamente.
4.4 CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO Foram Incluídos todos estu-
dantes da 12ª classe do curso de enfermagem da ESCA, no período do nosso
estudo, com disponibilidade a participar no nosso estudo. Serão excluídosto-
dos que não reuniram os critérios de inclusão como os que não são estudantes
destainstituição de formação (ESCA) e não tenham acetado participar do in-
quérito ou seausentaram a quando do mesmo. 4.5 PROCEDIMENTOS ÉTI-
COS O protocolo de pesquisa com aprovação da orientadora foi submetido à
comissãoCientífica, que encaminhou uma carta de pedido de autorização para
a colecta de dados àDirecção da ESCA. Após a aprovação do protocolo com o
ofício da Direcção da ESCA,entramos em contacto com os estudantes da ESCA,
os mesmo que se enquadravam noscritérios de inclusão e foram informados so-
bre os objectivos do estudo, da confiabilidade dosdados, assim como o modo de
aplicação e o destino dos dados obtidos. Estando de acordo,assinaram o Termo
de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). 4.6 PROCEDIMENTOS DE
RECOLHA DE DADOS As recolhas de dados foram realizadas por intermédio
de um inquérito que contem 10 perguntas dentre elas abertas e fechadas que será
dirigida aos estudantes da 12ª classe docurso de enfermagem da ESCA, que foi
preenchida -pelos pesquisadores. 4.7 VARIÁVEIS EM ESTUDO As variáveis em
estudo neste trabalho foram analisadas com base nos seguintesdomínios temáti-
cos : Conceito, factores de risco, causa, prevenção, vacinação, tratamento. 4.8
VARIÁVEIS SÓCIO DEMOGRÁFICAS E ACADÉMICAS FORAM: �
Idade; �
Género; �
Estado civil; �
Curso enfermagem

Nível académico 12classe
4.9 PROCEDIMENTOS DE ANÁLISE E PROCESSAMENTO DEDADOS Os

14
dados que foram obtidos pelo inquérito foram devidamente codificados, inseri-
dos eanalisados no programa Microsoft Word. Será feita uma primeira análise
a todos osquestionários preenchidos com o intuito de se eliminarem aqueles que
se encontravamincompletos ou indevidamente preenchidos. 4.10 INSTRUMEN-
TOS DE COLECTA DE DADOS Para este estudo foi feito um inquérito ou
grelha de entrevista estruturada com perguntas abertas e fechadas com base
nos objectivos da pesquisa.Para o mesmo levamos em conta as exigências éticas
e cientificas fundamental parauma pesquisa. Aos participantes foi-lhes entregue
um consentimento livre esclarecido,respeitando assim os princípios da etnicidade,
ou seja, autonomia em participar neste estudo, a beneficência, o anonimato e
evidenciando assim a justiça.
Tabela 1. Distribuição dos estudantes da 12ª Classe do curso de enfermagem do
ESCA naSecção de Medicina quanto ao sexo. Sexo Fr % Masculino 15 38Fem-
inino 35 62 Total 50 100Interpretação: a tabela acima revela que dos 50 estu-
dantes da 12ª Classe do curso deenfermagem inquiridos na secção de medicina
15 (38%) eram do sexo feminino e 35 (62%)eram do sexo masculino.
Tabela 2. Distribuição dos estudantes da 12ª Classe do curso de enfermagem do
ESCA naSecção de Medicina quanto a Idade. Agosto de 2018 Faixa etária/anos
Fr % 17 – 22 33 42,823 – 29 17 28,6 Total 50 100Interpretação: a tabela acima
revela que dos 50 estudantes da 12ª Classe do curso deenfermagem inquiridos
na secção de medicina 33 (42,8%) estavam na faixa etária dos 17-22,ao passo
que 17 (28,6%) estavam na faixa etária dos 23-29.
Tabela 3. Distribuição dos estudantes da 12ª Classe do curso de enfermagem do
ESCA naSecção de Medicina quanto ao conhecimento do tétano. Conhecimento
do tétano Fr % Definição do tétanoE sua Causa32 81 Não citaram 18 19 Total 21
100Interpretação: a tabela acima revela que dos 21 profissionais de enfermagem
inquiridos nasecção de medicina do Hospital do Prenda 17 (81%) eram solteiro
e 4 (19%) eram casados.
Tabela 4. Distribuição dos estudantes da 12ª Classe do curso de enfermagem
do ESCA naSecção de Medicina quanto as medidas de prevenção do tétano.
Medidas de prevenção do tétano Fr % Fazer a vacina anti-tétanoEm caso da
gestante deve fazero pré-natalEm áreas de fácil acessocom alta qualidade de pré-
natal48 38,1 Não aceitaram 2 47,6 Total 50 100Interpretação: a tabela acima
revela que dos 21 profissionais de enfermagem inquiridos nasecção de medicina
do Hospital do Prenda 10 (47,6%) eram licenciados ao passo que 3(14,3%) eram
bacharéis.
FONTES BIBLIOGRAFICAS Bio-Manguinhos/Fiocruz 2019Guia de Vigilân-
cia Epidemiológica – 6ª edição (2005) – 2ª reimpressão (2007) Últimarevisão:
12/08/2009;Guia de Vigilância em Saúde – Volume único – 3ª edição ac-
tualizada (SVS/MS) 2019;Guia de bolso 8ª Edição - Doenças Infecciosas
e Parasitárias;Manual de Normas e Procedimentos para Vacinação edição,
2014 pag 79;OMS, Cuidados hospitalares para crianças NORMAS PARA
O MANEJO DE DOENÇASFREQUENTES COM RECURSOS LIMITA-

15
DOS;SÁ, T. C.; BORGES, J. L.; FERNANDES, E. P.; OTUTUMI, L. K.
Tétano canino – relatode caso. Arq. Ciênc. Vet. Zool. UNIPAR, Umuarama,
v. 20, n. 4, p. 237-240, out./dez. 2017;SOUSA, Alexandreb. Reservatorio
Descrição da Doença, Publicado: Quinta, 27 de Marçode 2014, 15h23 | Última
actualização em Quarta, 25 de Junho de 2014, 14h35 Tweetar @Receba em
seu email;RIBEIRO, Túlio Ribeiro. O TÉTANO E SUAS IMPLICAÇÕES
A SAÚDE PÚBLICA:UMA REVISÃO BIBLIOGRA-FICA, 2011Ventura,
Nelson João Carneiro; As Neurotoxinas de Clostridium sp. – Os mecanismos
deacção e a sua importância clínica Universidade Fernando Pessoa. Porto:
2015.Secretaria de Vigilância em Saúde / MS. Tétano Acidental ; Brazil. 2010.
CRONOGRAMA Actividades Outubro Nove Dez Jan Fev MarcElaboração
da introdução e dos objectivosPesquisa BibliográficaCompilação dos dados da
pesquisaBibliográficaColecta de Dados no CampoTabulação de dadosMontagem
do TCC em WordRevisão do TCCEncadernação do TCCMontagem do TCC
em PowerPointEntrega do TCC em WordEnsaio de Apresentação
ORÇAMENTO Produto Q.t.t Preço Unitário Sub TotalMaterial Permanente
Pen drive 02 4000kz 8.000kzSub. Total 8.000.00kz Material de Consumo Im-
pressão 40 100,00 AOA 4.000.00kz Esferográficas 8 50,00kz 400.00kz Lápis 04
50,00kz 200.00kzSub. Total 4.600.00kz Consumo pessoal Alimentação 2 DIAS
2.000,00kz 2.000kz Transporte 10 DIAS 1.000,00kz 10.000kz Biblioteca 1DIAS
2000 14.000kzSub. Total 26.000.00kz TOTAL 31.400.00kz
REPÚBLICA DE ANGOLAMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO /SAÚDEESCOLA
DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DE LUANDATRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO MÉDIO TÉCNICO DEENFERMAGEM.TERMO
DE CONSENTIMENTO LIVRE ESCLARECIDO Nos, abaixo assinado
,finalista do curso______________________________da Escola
deSaúde Castelo-Lda, referente ao ano lectivo_________Estamos a realizar
uma pesquisa sobre___________________ com (a) senhora (o). Por
isso,estamos a pedir a sua colaboração para participar no estudo, respondendo
um instrumentocontendo varias questões relacionadas aos conhecimento
sobre o assunto em epigrafo.A participação no estudo é voluntária e não
terá nenhum custo ou risco para sua pessoa: asua identidade será mantida no
anonimato.Declaro que a pós ter recebido e entendido os esclarecimentos, aceito
participar no estudoLuanda, aos______de_________________de
20____.Assinatura do (a) entrevistado (a) Assinatura dos Pesquisadores
_____________________________ _____________________________
_____________________________ _____________________________
_____________________________ _____________________________
_____________________________
REPÚBLICA DE ANGOLAMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO /SAÚDEESCOLA
DE FORMAÇÃO DE TÉCNICOS DE SAÚDE DE LUANDATRABALHO DE
CONCLUSÃO DE CURSO MÉDIO TÉCNICO DEENFERMAGEM.FICHA
DE INQUÉRITOTITULO:

16
Conhecimentos, atitudes e práticas dos estudantes da 13ª classe do curso deen-
fermagem geral no bairro Benvindo, município de belas sobre o tétano, de Out-
ubroa Março de 2020/2021.
Agradecemos que respondam as questões com sinceridade.INQUÉRITO: 1 .Sexo:
Masculina: Feminino: 2.Idade _________anos 3.Nivel de Escolaridade: a)
Sem habitação literárias b) I Cicloc) II Ciclod) Ensino Superior 4. Já ouviste
falar do tétano a) Sim: b)
Não:c)
Se sim o que é o tétanod)
R:5. Sabes quais são os fatores de risco do tétano a) Sim: b) Não:c) Se sim o
que é o tétano ?R:
6. Conheces algumas causas do tétano? a) Sim b) NãoSe sim cita alguns
delesR: 7. Conheces os sinais e sintomas do tétano? a) Sim b) NãoSe sim
cites alguns sinais e sintomas do tétanoR: 8 Conheces algumas medidas de
prevenção do tétano ? a) Sim b) Não Se sim cita algumas delas9. Conheces
as complicações do tétano a) Sim___________ b) Não_________.
10.0 Que fazes a uma ferida antes de ires a uma unidade hospitalar a) Lavar
a ferida com água e Sabão b) Colocar vinagrec) Cobrir a feridaColocar areia
na feridae) Outros__________________________ ESCOLA DE
SAÚDE CASTELO LIMITADA aos___________de__________2020
O inquiridor o participante __________________________
__________________________

17

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