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Caruaru - PE
2022
1
ANA THEREZA BEZERRA DOS SANTOS
ANDREZA DE KÁSSIA ALEIXO SIQUEIRA
ELAINE MARTINS DE MOURA LIMA
Caruaru – PE
2022
2
Parecer da comissão examinadora da defesa de trabalho de conclusão de curso, na Faculdade
Uninassau – Caruaru, de:
COMISSÃO EXAMINADORA
3
RESUMO
4
ABSTRACT
5
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
6
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
7
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 9
2 REVISÃO DA LITERATURA 11
2.1 Leishmanioses como problema de saúde pública 11
2.2 Leishmaniose visceral: etiologia e hospedeiros reservatórios 12
2.3 Flebotomíneos 13
2.4 Ciclo de vida 14
2.5 Fatores de Risco 15
2.6 Epidemiologia 16
2.7 Manifestações Clínicas 17
2.8 Diagnóstico 18
2.9 Tratamento 19
2.10 Medidas de Controle 20
3 JUSTIFICATIVA 22
4 OBJETIVOS 23
4.1 Objetivo Geral 23
4.2 Objetivos específicos 23
5 METODOLOGIA 24
5.1 Tipo de estudo 24
5.2 Área do estudo 24
5.3 Período de estudo 24
5.4 Coleta de dados 24
5.5 Análise dos dados 24
5.6 Considerações éticas 25
6 RESULTADOS E DISCUSSÃO 26
7 CONCLUSÕES 32
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 33
8
1. INTRODUÇÃO
9
a redução do investimento em saúde e educação, a descontinuidade das ações de controle. A
adaptação do vetor aos ambientes modificados pelo homem, novos fatores imunossupressores
como a infecção pelo HIV e as dificuldades de controle da doença em grandes áreas urbanas.
(DANTAS-TORRES e BRANDÃO-FILHO, 2006).
10
2. REVISÃO DE LITERATURA
11
Cerca de 90% dos casos de LV ocorrem em apenas seis países: Brasil, Índia,
Bangladesh, Sudão, Sudão do Sul e Etiópia. A situação da LV é uma das mais preocupantes no
cenário de saúde pública mundial, onde 90% dos casos estão em seis países. (ALVAR et al.,
2012). O aumento na distribuição da doença deve-se, em parte, às co-infecções com HIV/AIDS,
desnutrição e fatores genéticos. (ALVAR et al., 2008, 2012; DANTAS-TORRES, BRANDÃO-
FILHO 2006b; READY, 2014).
A LV em Pernambuco é semelhante à de outros estados do país, em que o aumento da
incidência em áreas urbanas está relacionado à pressão humana sobre o meio ambiente. O
padrão epidemiológico da LV no estado também é semelhante ao de outros estados. (AGUIAR
et al., 2003; DANTAS-TORRES; BRANDÃO- FILHO, 2005). Tem incidência em todas as
faixas etárias, acometendo principalmente crianças menores de 10 anos e adultos jovens do sexo
masculino. (ARAÚJO et al., 2012).
O aumento da densidade populacional humana, a diversidade de vetores, espécies de
Leishmania, reservatórios, condições ecológicas, epidemiológicas e culturais contribuem para
aumentar a disseminação da leishmaniose. Da mesma forma, a subnotificação de casos, a
ausência de uma vacina capaz de imunizar a população humana, o surgimento de resistência
parasitária aos medicamentos administrados dificultam o estabelecimento de políticas públicas
mais direcionadas e efetivas.. (DANTAS-TORRES, BRANDÃO-FILHO 2006b; READY,
2014)
12
ROQUE; JANSEN,2014). Marsupiais didelfídeos (Didelphis albiventris e Didelphis
marsupialis) (HUMBERG et al., 2012; QUINNELL; COURTENEY, 2009; SHERLOCK,
1996) e roedores (Nectomys squamipes, Rattus rattus e Holochilus scieurus) foram
encontrados naturalmente infectados no Brasil, na Colômbia e na Venezuela (DANTAS-
TORRES; BRANDÃO-FILHO, 2006b; LIMA et al., 2013; TRAVI et al., 1998; ZULUETA et
al., 1999), e podem estar envolvidos na manutenção do parasito em áreas endêmicas.
2.3 Flebotomíneos
13
2.4 Ciclo de vida
14
Os flebotomíneos digerem as proteínas do sangue produzindo proteases que são
secretadas no lúmen do intestino médio. A suscetibilidade da Leishmania à digestão no intestino
é específica para o estágio de desenvolvimento do parasita. formas em estágios intermediários
são extremamente suscetíveis à morte por enzimas digestivas. Um bolo alimentar denso é
formado dentro do intestino médio que atua como uma barreira à difusão de enzimas digestivas
atuando como um filtro seletivo. Após um período de uma a quatro horas de ingestão de sangue,
inicia-se a formação de uma matriz peritrófica, constituída por componentes secretados pelas
células do epitélio intestinal. As formas promastigotas podem resistir às atividades de enzimas
presentes no intestino médio do inseto. Eles escapam da matriz peritrófica, aderem ao epitélio
intestinal, completam o ciclo de vida dentro do inseto vetor e se desenvolvem e se diferenciam
em formas infecciosas. As barreiras naturais existentes dentro do flebotomíneo levarão à
refração ou suscetibilidade do inseto à infecção. Fatores que determinarão a competência
vetorial do inseto será determinado pelo estudo do flebotomíneo. (PIMENTA; SECUNDINO;
BLANCO, 2003).
A doença é transmitida ao hospedeiro mamífero quando flebotomíneos fêmeas inoculam
a forma promastigota metacíclica (infectante). Estes são liberados na epiderme do hospedeiro
e fagocitados por células do sistema fagocitário mononuclear. Dentro do fagolisossoma dos
macrófagos, diferenciam-se em formas amastigotas, que se multiplicam intensamente por.
divisão binária. Os macrófagos estão repletos dessas formas, são desvitalizados e se rompem,
liberando essas formas. Essas formas serão, em processo contínuo, fagocitadas por novos
macrófagos. A disseminação hematogênica ocorre então para outros tecidos ricos em células
do sistema mononuclear fagocitário. Esses tecidos incluem baço, medula óssea e placas de
Peyer. (CIARAMELLA; CORONA, 2003).
15
também foi apontada como fator de risco para a doença. (CUNHA et al., 1995). A presença de
outros reservatórios, como o gambá-de-orelha-preta (Didelphis marsupialis), no peridomicílio
também tem sido apontada como um fator de risco (CABRERA, 1999). Alexander et al. (2002)
demonstraram que a galinha pode ser um fator de risco na manutenção de vetores próximos as
habitações, entretanto a mesma não consegue sustentar infecções por Leishmania, sendo
refratária, pois várias características fisiológicas incluindo a temperatura corporal evitam o
parasitismo destes animais pela leishmania.
Foi demonstrado que à presença de bovinos podem aumentar (BERN et al., 2007;
BERN; COURTENAY; ALVAR, 2010) ou diminuir o risco para transmissão de LV no sul da
Ásia, segundo (SAHA et al., 2009).
A organização do espaço urbano pode ter grande influência na disseminação da doença.
Moreno et ai. (2005) verificaram que a falta de coleta de lixo pelo sistema público, o lixo não
armazenado ou depositado fora das residências, áreas de erosão no bairro, tempo de exposição
fora das casas entre 18:00 e 22:00 h em locais com presença do vetor..
2.6 Epidemiologia
16
que vários fatores poderiam contribuir para a disseminação da doença em Pernambuco. Dentre
estes, o intenso fluxo migratório intermunicipal, principalmente do interior do estado para a
Região Metropolitana do Recife, ou no sentido contrário. Muitas dessas famílias passaram a se
instalar nas periferias das médias e grandes cidades, formando aglomerados densamente
povoados que apresentam precárias condições de infraestrutura e saneamento básico. Além
disso, muitos deles passaram a viver em casas que não estavam bem equipadas para suas
necessidades. O ciclo zoonótico da LV, em Pernambuco, encontra-se estabelecido em áreas
periurbanas e urbanas, como nos municípios de Petrolina e Paulista (CESSE et al., 2001),
(DANTAS-TORRES; ALMEIDA; BRANDÃO-FILHO, 2005) e Caruaru (AGRA et al., 2016).
A LV continua sendo uma doença negligenciada, acometendo principalmente crianças.
Nas áreas rurais, as más condições de vida da população são importantes determinantes do
processo saúde-doença, assim como nas áreas urbanas e periurbanas. A LV é uma doença que
acomete principalmente crianças, principalmente na zona rural. (SILVA; VASCONCELOS,
2003), sobretudo as desnutridas (QUEIROZ; ALVES; CORREIA; 2004).
17
2.8 Diagnóstico
18
cultura (in vitro, isolamento em animais suscetíveis, in vivo) (BRASIL, 2006).
Com o advento da biologia molecular várias metodologias têm sido desenvolvidas
(SUNDAR; RAI, 2002). A hibridização de Ácido Desoxirribonucleico (DNA), por exemplo,
apresenta alta sensibilidade (LOPEZ et al., 1988). Porém, o processo de hibridização é um
pouco complexo, limitando o seu uso na rotina de diagnóstico (SUNDAR; RAI, 2002).
A PCR (reação em cadeia da polimerase) tem sido amplamente utilizada para
diagnosticar a LV. É considerada uma ótima ferramenta no diagnóstico molecular da LV,
através da pesquisa do DNA do parasita em diferentes materiais. Ele pode ser usado para testar
a presença do vírus em diferentes amostras. (CORTES et al., 2004; FISSORE et al., 2004;
MICHALSKY et al., 2011).
Alta sensibilidade e especificidade, capacidade de detectar e identificar o protozoário
envolvido, além de poder ser aplicado diretamente em amostras clínicas, produzindo um
resultado confiável em poucas horas, são vantagens inegáveis da PCR sobre os métodos
diagnósticos tradicionais de alta sensibilidade e especificidade. (IKONOMOPOULOS et al.,
2003).
A PCR tem sido uma importante ferramenta em estudos epidemiológicos, na tentativa
de identificar animais silvestres e domésticos como hospedeiros ou reservatórios da doença. A
PCR fez um avanço significativo em sua tecnologia, que é a PCR quantitativa em tempo real
(qPCR) neste estudo. A PCR é capaz de promover quantificação precisa e monitoramento em
tempo real do produto amplificado. Tem sido utilizado por diversos autores em amostras de
cães e humanos, possibilitando a realização de estudos relacionados à carga parasitária,
interação parasita-hospedeiro e monitoramento da terapia. (FRANCINO et al., 2006;
MORTARINO et al., 2004;).
2.9 Tratamento
19
solução deve ser diluída em soro fisiológico 5%. A anfotericina B não deve ser misturada com
outros medicamentos ou soluções que contenham eletrólitos. O efeito colateral deste
medicamento é enorme, incluindo: dor de cabeça, febre, calafrios, astenia, vômitos, hipotensão,
alterações pulmonares e complicações renais. O risco de precipitação é alto. (BRASIL, 2006).
A pentamidina tem sido mais utilizada na Europa e na África como droga alternativa no
tratamento da LV. Apesar de ser altamente tóxico, é muito útil em casos de pacientes que não
responderam ao antimônio ou que são hipersensíveis ao antimônio. (RATH et al., 2003).
No Brasil, esse medicamento é comercializado em ampolas contendo 300mg/sal. Em pacientes
com LV, a dose administrada é de 4 mg/kg/dia em dias alternados para um total de 15 doses,
não excedendo 2 g como dose total. (BRASIL, 2006).
A alta taxa de resistência aos antimoniais tornou-se um problema na Índia e no Sudão.
Diante desse fato, a Organização Mundial de Saúde (OMS) direcionou esforços para pesquisar
novos medicamentos e novas formulações para medicamentos que já estavam em uso. A OMS
também lançou uma campanha para aumentar a conscientização sobre a doença. (GENARO,
2005). Um novo medicamento oral conhecido como miltefosina tornou-se disponível. Esta
droga mostrou uma cura eficaz de 95% em um estudo de calazar indiano. (GONTIJO; MELO,
2004).
A paromomicina tem sido usada isoladamente ou em combinação com antimônio
pentavalente para o tratamento da LV. Em um estudo realizado no Sudão, verificou-se ser mais
eficaz do que o Sb5+ sozinho. Também se mostrou superior ao Sb4+ sozinho em alguns estudos
na Índia. (SEAMAN et al., 1993). O estudo. também demonstraram que a combinação com
antimônio pentavalente era. possível reduzir a duração do tratamento de 30 dias para 20 e 17
dias, respectivamente, com eficácia superior. e mortalidade reduzida. (SUNDAR;
CHATTERJEE, 2006).
Os critérios de cura para pacientes com LV são essencialmente clínicos, e com o passar
das semanas pode-se observar o desaparecimento da febre, redução da hepatoesplenomegalia e
melhora dos parâmetros hematológicos. O acompanhamento do paciente tratado deve ser feito
aos 3, 6 e 12 meses após o tratamento. (BRASIL, 2006).
20
flebotomíneos, eliminação dos reservatórios e atividades de educação em saúde (BRASIL,
2006).
Há alguns anos, foi sugerida a necessidade de aproximação entre pesquisadores e
trabalhadores da saúde pública. Isso lhes permitiria rever as estratégias de controle atuais e
definir procedimentos capazes de avaliar seu impacto. (COSTA; VIEIRA, 2001). Diversas
iniciativas foram desenvolvidas, incluindo a implementação de laboratórios de pesquisa que
prestam serviços de referência ao Ministério da Saúde. Recentemente, a partir do final dos anos
90, as atividades do Programa de Controle da Leishmaniose Visceral (PCLV) foram
descentralizadas e agora estão sobre responsabilidade dos municípios, com supervisão dos
estados. Entretanto, após esta descentralização, o desempenho das equipes locais deve ser
monitorado de forma central, que necessita não somente avaliar, mas também suportar as
atividades desenvolvidas. Isto é importante para melhoria do PCLV e desse modo seus impactos
poderiam ser melhor avaliados (DANTAS-TORRES; BRANDÃO-FILHO, 2006a).
De acordo com Shaw (2007), o sucesso na eficácia das estratégias de controle será
obtido quando se entender melhor a diversidade genética da Leishmania spp. e dos reservatórios
envolvidos no ciclo zoonótico de cada espécie.
Os esforços para combater os vetores são basicamente direcionados para as formas
adultas dos flebotomineos, porem ainda é desconhecido os criadouros da maioria das espécies,
o combate ao vetor e realizado por borrifação do peridomicilio para redução transmissão
parasitária e outras medidas como a educação sanitária da população são ações que integram e
que devem ser adotadas em conjunto para o controle do vetor (BRASIL, 2016).
21
3. JUSTIFICATIVA
22
4. OBJETIVOS
23
5. METODOLOGIA
A pesquisa do estudo foi entre o período de 2010 a 2020 de casos notificados no estado
de Pernambuco.
24
5.6 Considerações éticas
Não foi necessáriaa avaliação da comissão de ética por terem sido utilizados dados
secundários a partir da análise dos dados epidemiológicos do estado não havendo a descrição do
paciente. O trabalho segue as normas da resolução do Conselho Nacional de Saúde (CNS) nº
466, de 12 de dezembro de 2012.
25
6. RESULTADOS E DISCUSSÃO
200
185 181
170 175
118 113
87
71 72 70
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
26
Figura 2 – Casos de Leishmaniose Visceral no Estado de Pernambuco no período de 2010
a 2020. Fonte: SINAN, 2022.
No que se refere a proporção dos casos em relação ao sexo, a população masculina tem
sido mais afetada, somando o total de 973 casos de LV. Já a população feminina soma o total
de aproximadamente 505 casos para o mesmo período. (Figura 3)
A incidência apresentada é do sexo masculino nas mais variadas faixas etárias, em sua
maioria crianças menores de 10 anos e jovens adultos (ARAÚJO et al., 2012).
O presente estudo da doença se caracterizou principalmente, por acometer, indivíduos
do sexo masculino. Também foram encontrados resultados semelhantes alguns estudos (SILVA
et al, 2021; SOUSA, RAMALHO, MELO, 2018; CAVALCANTE, VALE, 2014; OLIVEIRA,
PIMENTA, 2014; SOUZA et al., 2012; PRADO et al., 2011; DUARTE, 2010).
Achados estes que possam justificar a tendencia da leishmaniose visceral ser
relativamente crônica e afetar crianças por serem mais vulneráveis e viverem em áreas
endêmicas, por serem, e pessoas de sexo masculino, devido à exposição mais frequente (PAHO,
2020; WHO, 2010; BELO et al., 2013).
Masculino Feminino
35%
65%
Dos 1442 casos confirmados, 1240 continham informações sobre a evolução clínica,
dos quais 71% (1024) evoluíram para a cura, 101 pacientes foram a óbito por LV, 43 foram a
óbito por outras causas. Destacando que 14% (202 casos) não possuíam informações sobre a
evolução da doença. (Figura 4).
27
Resultado semelhante foi encontrado por Leite (2016) que descreveu os resultados
encontrados no estado de Pernambuco, entre 2005 e 2014, houve 80,7% dos casos que
evoluíram para cura, 13,6% para óbito, 4,6% transferências e 0,5% abandono de tratamento.
Com relação ao número de óbitos, o achado se assemelha ao estudo de Silva et al. (2008)
que relataram um total de 11% de óbito dos pacientes identificados com LVH na Ilha de São
Luís, 2004 a 2006.
Apesar do alto índice de evolução para cura, a LV por ser uma doença sistêmica, de
caráter crônico, pode levar ao óbito em até 90% dos casos se não for tratada. Evidenciando
assim a necessidade de ações mais intensivas das equipes de saúde nas localidades com alto
potencial de casos de LV, combatendo os vetores, acompanhando os possíveis hospedeiros
e apresentando ações educativas para conscientização da população em relação aos locais
propícios para a proliferação do flebotomínio e a gravidade da doença.
3%
5%
0% 14%
7%
71%
28
dessa pesquisa. Essa migração de casos da zona rural para a zona urbana vem acontecendo em
outras regiões do país como no Nordeste (LEITE, 2016)
Esse fenômeno pode estar associado à redução de investimentos em saúde e educação,
medidas preventivas e mudanças ambientais e climáticas.
1%
11%
40%
48%
29
Ign/Branco Branca Preta Amarela Parda Indigena
2%
8%
11%
7%
1%
71%
A faixa etária de maior ocorrência foi entre as crianças de 1 a 4 anos, com 24,2% (349)
dos casos, e entre os adultos predomina a faixa etária dos 20 a 39, com 23,8% (343), sugerindo
que esses sãos grupos que tem maior frequência a infecção (Figura 7).
Sobral JM (2018) em seu estudo epidemiológico na cidade de Sobral no Ceará,
identificou a prevalência de casos na faixa etária de 1 a 4 anos e 20 a 39, corroborando com os
dados do presente estudo.
Segundo Souza (2018), a maior ocorrência na idade de 0 a 4 anos é decorrente de alguns
fatores: imunidade baixa, maior carência nutricional, maior contato das crianças com os
animais. Em relação a faixa etária de 20 a 39 anos o percentual de ocorrência pode estar
relacionado ao maior contato dos indivíduos com os flebótomos vetores da doença e,
consequentemente, a uma maior frequência da infecção.
30
casos
349 343
241
150
90 80
72
36 29 34
18
31
7. CONCLUSÕES
32
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