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DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

PROFESSOR: ENN ANDWSON - @enn_andwson


LÍNGUAPORTUGUESA /EDITAL VERTICALIZADO PMPI 2021:
1.0.Compreensão, interpretação e análise de textos de gêneros diversos considerados
em suas relações semântico-gramaticais;
1.1.Significação de palavras e expressões em contextos diversos;
1.2.A linguagem considerada em seus aspectos de variação e função.
2. Estrutura e elementos de comunicação;
2.1.Vícios de linguagem;
2.2.A linguagem figurada.
3.0.A Língua portuguesa em sua estrutura gramatical e em sua dimensão lógico-
semântica:
3.1.Aspectos fonológicos que incidem sobre a acentuação gráfica;
3.2.Morfologia: A palavra – estrutura, formação, classificação, flexão e emprego;
3.3.Sintaxe: A frase, a oração e o período; Período simples e período composto -
Relações sintáticas entre termos da oração e entre orações.
3.4. Sintaxe de Concordância nominal e verbal, de Regência nominal.
3.5. A crase.
DISCIPLINA:
3.6. Pontuação.LÍNGUA PORTUGUESA
PROFESSOR:
3.7. ENNoficial.
Ortografia ANDWSON - @enn_andwson
INTERPRETAR SIGNIFICA COMPREENDER SIGNIFICA

– JULGAR, TIRAR CONCLUSÕES, DEDUZIR. – ATENÇÃO AO QUE REALMENTE ESTÁ ESCRITO.

– TIPOS DE ENUNCIADOS – TIPOS DE ENUNCIADOS:


• Através do texto, INFERE-SE que… • O texto DIZ que…
• É possível DEDUZIR que… • É SUGERIDO pelo autor que…
• O autor permite CONCLUIR que… • De acordo com o texto, é CORRETA ou ERRADA a
• Qual é a INTENÇÃO do autor ao afirmar que… afirmação…
• O narrador AFIRMA…

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TEXTO – INFORMAÇÃO EXPLÍCITA E IMPLÍCITA

EXPLÍCITA: indica algo que está expresso (grafado) no texto de forma


clara.
Ex.: Ronaldo vai deixar de jogar.

IMPLÍCITA: indica algo que não está claramente expresso (grafado) no


texto. Está pressuposto, subentendido.
Ex.: Ronaldo está cansado de ser jogador.

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Pressupostos e subentendidos são informações implícitas (não
expressas) num texto, apenas sugeridas por marcas linguísticas
ou pelo contexto.

Os pressupostos são de mais fácil identificação, estando


sugeridos (compreendidos) no texto.

Os subentendidos são deduzidos (interpretados) pelo leitor,


sendo da sua responsabilidade.

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Ex.: Ronaldo está cansado de ser jogador.

Pressuposto: Ronaldo é jogador.

Subentendido: Talvez por conta da idade avançada já não tenha a


mesma habilidade ou há muita indisciplina em campo e tenha
medo de mais uma lesão grave.

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Linguagem
É a capacidade que possuímos de expressar nossos pensamentos, ideias, opiniões e
sentimentos.

A linguagem pode ser:


• Linguagem verbal.
• Linguagem não verbal.
• Linguagem mista.

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Linguagem verbal é aquela que utiliza palavras - o signo linguístico - na comunicação. Tem duas
modalidades: a língua escrita e a língua oral.
.

• Linguagem Denotativa é a forma de uso e manifestação da língua em seu sentido literal,


dicionarizado.
• Linguagem Conotativa é a forma de uso e manifestação da língua em seu sentido figurado.
• Linguagem técnica é uma linguagem culta. Basicamente há necessidade de que o leitor
entenda o assunto e os termos técnicos utilizados na área específica.
• Linguagem científica deve ser objetiva, precisa, isenta de qualquer ambiguidade. objetividade
da redação dos trabalhos científicos.
• Linguagem humorística é inclusiva e abrangente. ... Em sua percepção, o humor é inerente à
vida cotidiana. O comediante apenas compila os aspectos da realidade.

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Linguagem Não Verbal: é aquela que utiliza outros métodos de
comunicação, que não são as palavras. Dentre elas estão a linguagem de
sinais, as placas e sinais de trânsito, a linguagem corporal, uma figura, a
expressão facial, um gesto, etc.

Linguagem mista: a união da linguagem verbal e da linguagem não


verbal na comunicação.

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Linguagem
A linguagem informal é usada quando há familiaridade entre os interlocutores e as
suas características incluem: as variações regionais, o emprego de expressões
populares e coloquialismos, palavras abreviadas, relativa despreocupação com o uso
das normas gramaticais e utilização de gírias, gestos e onomatopeias.

A linguagem formal não usa coloquialismos, abreviações ou gírias. Usamos


principalmente linguagem formal ao escrever, como em artigos acadêmicos, e-mails
ou relatórios. No entanto, a linguagem formal também é utilizada em casos de
palestras ou apresentações.

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EMPREGO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Os pronomes demonstrativos podem ser utilizados para indicar a


posição espacial de um ser em relação às pessoas do discurso.

•Os demonstrativos de primeira pessoa (este e flexões, isto) indicam que


o ser está próximo à pessoa que fala. Pode ser usado em frases com os
pronomes eu, me, mim, comigo e com o advérbio de lugar aqui:

Esta caneta que está comigo é azul.


Este relógio que eu tenho nas mãos é de ouro.
Isto que está aqui comigo é um livro.

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•Os demonstrativos de segunda pessoa (esse e flexões, isso) indicam que
o ser está próximo à pessoa com quem se fala. Podem aparecer com os
pronomes tu, te, contigo, você, vocês e com o advérbio de lugar aí:

Essa caneta que está contigo é azul.


Esse relógio que tu tens nas mãos é de ouro.
Isso que está aí contigo é um livro.

•Os demonstrativos de terceira pessoa (aquele e flexões, aquilo) indicam que


o ser está próximo à pessoa de quem se fala, ou distante dos interlocutores.
Podem ser usados com os advérbios de lugar ali ou lá:

Aquela caneta que está com o aluno da outra sala é azul.


Aquele relógio que está lá na vitrine é de ouro.
Aquilo que está ali com o professor é um livro.

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Os demonstrativos servem também para indicar a posição temporal, revelando
proximidade ou afastamento no tempo, em relação à pessoa que fala.

•O demonstrativo de primeira pessoa este (e flexões) revela tempo


presente, ou bastante próximo do momento em que se fala:

Este dia está bom para se ir à piscina.


Pretendo fazer as compras ainda nesta semana.
Agora estou tranquilo: neste ano o colégio organizou uma festa à altura de suas tradições.

•O demonstrativo de segunda pessoa esse (e flexões) revela tempo


passado relativamente próximo ao momento em que se fala:

Em fevereiro fez muito calor; nesse mês pude ir várias vezes à piscina.
Há dois anos concluí meu curso de Francês; nesse ano pretendia morar na Europa.

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A semântica é o ramo da linguística que estuda os
significados e/ou sentido dos vocábulos da língua.

▪ Sinonímia e Antonímia
▪ Paronímia e Homonímia
▪ Polissemia

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a) Intumescia (Fazer inchar ou engrossar)
b) Vulgarizava (Popularizar)
c) Exasperava (Enfurecer)
d) Recrudescia (Tornar-se mais forte)
e) Exacerbava (Tornar(-se) mais intenso)

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Funções da linguagem
1) Função referencial ou denotativa
Transmite uma informação objetiva sobre a realidade. É a linguagem característica das notícias de jornal, do
discurso científico e de qualquer exposição de conceitos.

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2) Função expressiva ou emotiva
Reflete o estado de ânimo do emissor, os seus sentimentos e emoções. Um dos indicadores da função emotiva num
texto é a presença de interjeições e de alguns sinais de pontuação, como as reticências e o ponto de exclamação.

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3) Função apelativa ou conativa
Seu objetivo é influenciar o receptor ou destinatário, com a intenção de convencê-lo de algo ou dar-lhe ordens. É a
linguagem usada nos discursos, sermões e propagandas que se dirigem diretamente ao consumidor.

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4) Função poética
É aquela que põe em evidência a forma da mensagem, ou seja, que se preocupa mais em como dizer do que com o
que dizer. O escritor, por exemplo, procura fugir das formas habituais e expressão, buscando deixar mais bonito o seu
texto, surpreender, fugir da lógica ou provocar um efeito humorístico.

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5) Função fática
Tem por finalidade estabelecer, prolongar ou interromper a comunicação. É aplicada em situações em que o mais
importante não é o que se fala, nem como se fala, mas sim o contato entre o emissor e o receptor.

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6) Função metalinguística
Esta função refere-se à metalinguagem, que ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio
código. As gramáticas e os dicionários são exemplos de metalinguagem.

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Os vícios de linguagem são desvios não intencionais da
norma-padrão da língua, gerando problemas de
entendimento do enunciado ou ruídos na comunicação.
Estão relacionados a desvios de sintaxe, erros no
emprego de uma palavra, pleonasmo, ambiguidade,
arcaísmo, cacofonia entre outros problemas de
comunicação.

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Figuras de Linguagem
Metáfora
A metáfora é um tipo de comparação, mas sem os termos comparativos (tal como, como, são como, tanto quanto, etc).
Na metáfora, a comparação entre dois elementos está implícita, trazendo uma relação de semelhança entre eles.
Exemplo: Tempo é dinheiro.

Comparação
A comparação consiste na aproximação entre dois objetos por meio de uma característica semelhante entre eles, dando
a um as características do outro. Difere da metáfora porque possui, obrigatoriamente, termos comparativos.
Exemplo:
Tempo é como dinheiro.

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Metonímia
É a substituição de uma palavra por outra sendo que, entre ambas, há uma proximidade de sentidos, uma relação de
implicação.
Exemplos:
Não leu Machado de Assis.
Não leu a obra de Machado de Assis.

Eufemismo
O eufemismo ocorre quando utilizamos palavras ou expressões que atenuam e substituem outras que produzem um
efeito desagradável e chocante.
Exemplos:
Faltei com a verdade ao dizer que fui à igreja.
Menti ao dizer que fui à igreja.

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Antítese
A antítese consiste no uso de palavras, expressões ou ideias que se opõem.
Exemplo:
Soneto da Separação
De repente do riso fez-se o pranto
Silencioso e branco como a bruma
E das bocas unidas fez-se a espuma
E das mãos espalmadas fez-se o espanto
Vinícius de Moraes

Paradoxo
Paradoxo é a presença de elementos que se anulam numa frase, trazendo à tona uma situação que foge da lógica.
Exemplo:
Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;
Luís de Camões
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Personificação (ou prosopopeia)
A personificação, também chamada prosopopeia, consiste na atribuição de características humanas, como sentimentos,
linguagem humana e ações do homem, a coisas não-humanas.
Exemplo:
Congresso Internacional do Medo
Provisoriamente não cantaremos o amor,
que se refugiou mais abaixo dos subterrâneos.
Cantaremos o medo, que esteriliza os abraços,
não cantaremos o ódio, porque esse não existe,
existe apenas o medo, nosso pai e nosso companheiro.
Carlos Drummond de Andrade
Hipérbole
Esta figura de linguagem consiste no emprego de palavras que expressam uma ideia de exagero de forma intencional.
Exemplo:
Ela chorou rios de lágrimas.

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Ironia
É a expressão de ideias com significado oposto ao que se realmente pensa ou acredita.
Exemplo:
Moça linda, bem tratada,
Três séculos de família,
Burra como uma porta:
Um amor!
Mário de Andrade

Pleonasmo
Repetição de uma ideia por meio de outras palavras.
Exemplo:
Quando hoje acordei, ainda fazia escuro
(Embora a manhã já estivesse avançada).
Chovia.
Chovia uma triste chuva de resignação
Como contraste e consolo ao calor tempestuoso da noite.
Manuel Bandeira

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Elipse
Temos elipse quando, em um texto, alguns elementos são omitidos sem ocasionar a perda de sentido, uma vez que as
palavras omitidas ficam subentendidas através do contexto.
Exemplos:
Ela está passando mal! Depressa, um médico!
Ela está passando mal! Depressa, chamem um médico!

Zeugma
É parecido com a elipse, no entanto, só podemos identificar desta forma esta figura de linguagem quando há omissão
de algo que já foi expresso no texto. Sabemos que o termo foi omitido porque já foi apresentado.
Exemplo:
Canção do Exílio
Nosso céu tem mais estrelas
Nossas várzeas tem mais flores
Nossos bosques tem mais vida
Nossa vida mais amores
Gonçalves Dias

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Polissíndeto
Consiste na repetição de conjunções para garantir um texto mais expressivo.
Exemplo:
O olhar para trás
E o olhar estaria ansioso esperando
E a cabeça ao sabor da mágoa balançada
E o coração fugindo e o coração voltando
E os minutos passando e os minutos passando...
Vinícius de Moraes

Assíndeto
O assíndeto ocorre quando há omissão das conjunções. Exemplo:
Morte no avião
Acordo para a morte.
Barbeio-me, visto-me, calço-me.
Carlos Drummond de Andrade

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Onomatopeia
Temos onomatopeia quando há o uso de palavras que reproduzem os sons de seres vivos e objetos. É mais comum em
história em quadrinhos.

Sinestesia
A sinestesia traz textos que expressam as sensações humanas, com o cruzamento de palavras referentes aos cinco
sentidos.
Exemplo:
Recordação
Agora, o cheiro áspero das flores
leva-me os olhos por dentro de suas pétalas
Cecília Meireles
Aqui, vamos uma característica do olfato (cheiro) misturada com outra do tato (áspero).

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Gradação
Nesta figura as ideias aparecem de forma crescente ou decrescente dentro de um texto. Exemplo:
Meia noite em ponto em Xangai
A mulher foi-se encolhendo, agarrada aos braços da poltrona. Cravou o olhar esgazeado no retângulo negro do céu.
Encolheu-se mais ainda, cruzando os braços. Limpou as mãos pegajosas no brocado da bata. Susteve a respiração.
Lygia Fagundes Telles
Aqui a gradação crescente vem trazendo uma ideia da sensação do medo que vai aumentando.

Aliteração
Consiste na repetição de consoantes em uma sequência de palavras, trazendo um texto com um efeito sonoro. Confira um
exemplo no trecho da música Chove Chuva de Jorge Ben Jor:
Chove, chuva, chove sem parar

Neste caso, o ch repetido vem para dar a sonoridade da chuva, além de dar ritmo à música de Jorge Ben Jor.

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agüentar, aguentar,
conseqüência, consequência,
cinqüenta, O trema é cinquenta,
qüinqüênio, eliminado em quinquênio,
freqüência, palavras frequência,
eloqüente, portugueses e eloquente,
argüição, delinqüir, aportuguesadas. arguição, delinquir,
pingüim, tranqüilo, pinguim, tranquilo,
lingüiça linguiça
O trema permanece em nomes próprios estrangeiros e seus derivados:
Müller, mülleriano, hübneriano.
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assembléia, platéia, assembleia, plateia,
idéia, colméia, Não se acentuam ideia, colmeia,
boléia, panacéia, os ditongos boleia, panaceia,
Coréia, hebréia, abertos –ei e –oi Coreia, hebreia,
bóia, paranóia, nas palavras boia, paranoia,
jibóia, apóio (forma paroxitonas. jiboia, apoio (forma
verbal), heróico, verbal), heroico,
paranóico paranoico
- O acento nos ditongos –éi e –ói permanece nas palavras oxítonas e monossílabas tônicas de som
aberto: herói, constrói, dói, anéis, papéis, anzóis.
- O acento no ditongo aberto -éu permanece: chapéu, véu, céu, ilhéu.

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enjôo (subst. e forma enjoo (sbst. e forma
verbal) Não se acentua o verbal)
vôo (subst. e forma hiato -oo voo (subst. e forma
verbal) verbal)
corôo, perdôo, côo, coroo, perdoo, coo,
môo, abençôo, povôo moo, abençoo, povoo

Não se acentua o
crêem, dêem, lêem, hiato –ee dos verbos creem, deem, leem,
vêem, descrêem, veem, descreem,
relêem, revêem crer, dar, ler, ver e releem, reveem
seus derivados (3ª p.
pl.).
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pára (verbo), péla para (verbo), pela
(subst. e verbo), Não se acentuam (subst. e verbo),
pêlo (subst.), pêra as palavras pelo (subst.), pera
(subst.), péra paroxítonas que (subst.), pera
(subst.), pólo (subst.), polo
(subst.) são homógrafas.
(subst.)

- O acento diferencial permanece nos homógrafos: pode (3ª pessoa do


sing. do presente do indicativo do verbo poder) e pôde (3ª pessoa do
pretérito perfeito do indicativo).
- O acento diferencial permanece em pôr (verbo) em oposição a por
(preposição).

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FORMAÇÃO DE PALAVRAS

1. Aglutinação em + boa + hora = embora


a) Composição
2. justaposição passa + tempo = passatempo

b) Derivação

•Prefixal→ desleal
•Sufixal → lealdade
•Prefixal-sufixal→ deslealdade
•Parassintética( formação de verbo) → tarde - entardecer
•Regressiva (substantivação do verbo) → combater (combate)
•Imprópria (mudança da classe gramatical da palavra) belo ( o belo)

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Modo Indicativo Modo Subjuntivo
Presente Presente

Pretérito Pretérito imperfeito sse


a) Perfeito
b) Imperfeito va, ia
c) Mais que perfeito ra

Futuro Futuro
a) Presente rei
b) Pretérito ria
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Locuções verbais
Ocorre uma locução verbal quando dois verbos aparecem juntos na frase,
desempenhando o papel de um único verbo, ou seja, transmitindo apenas
uma ação verbal.

As locuções verbais são formadas por um verbo auxiliar mais um verbo


principal.

O verbo auxiliar é flexionado, indicando o tempo, o modo, o número e a


pessoa da ação verbal. O verbo principal aparece numa das formas
nominais: gerúndio, infinitivo ou particípio.
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Locuções verbais e os tempos compostos

As locuções verbais formadas com os verbos auxiliares ter, haver


ou ser, mais o verbo principal no particípio constituem os
tempos compostos.
Ex.: tenha estudado

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Locuções verbais e a conjugação perifrástica
As locuções verbais formadas com verbos auxiliares mais o verbo
principal no infinitivo ou gerúndio são também chamadas de
conjugação perifrástica.

Os principais verbos auxiliares são: ser, estar, ter, haver e ir.


Contudo, nestas locuções verbais, diversos verbos podem
desempenhar a função de verbo auxiliar, como poder, dever,
querer, começar a, deixar de, voltar a, continuar a, entre outros.
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VOZ DO VERBO
• ATIVA: SUJEITO + VERBO + COMPLEMENTO

• PASSIVA ANALÍTICA: COMPLEMENTO + VERBO + SUJEITO

• PASSIVA SINTÉTICA: VTD-SE

• REFLEXIVA: VI-SE
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VOZ DO VERBO
• PASSIVA SINTÉTICA: VTD-SE
CONTRATA-SE PROFESSOR EXPERIENTE.
VENDEM-SE CASAS.
ALUGA-SE APARTAMENTO.

• REFLEXIVA: VI-SE
VESTIU-SE RAPIDAMENTE.
BANHA-SE UMA VEZ AO DIA.
PENTEAVA-SE SEM USA CREME DE CABELO.
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Orações Subordinadas Substantivas
Conj. integrante
Subjetiva 1ª Pal. da or. principal é um verbo em 3ªp. do singular.
Obj. direta VTD ( = o que ? ) preposição
Obj. indireta VTI preposição
Comp. Nominal Substantivo QUE/SE
Predicativa V. Ligação
Apositiva :

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Ex.: "Paulo José observa que o anti-heroísmo é uma característica forte dos personagens da
cultura latino-americana.

Ex.: A nova máquina necessitava de que os funcionários supervisionassem mais o trabalho.

Ex.: Meu consolo era que o trabalho estava no fim.

Ex.: Sua falha trágica é a dificuldade de se relacionar à realidade.

Ex.:Há nas escolas uma norma: que os alunos são respeitados.

Ex.: É difícil que ele venha.

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Orações subordinadas adjetivas
Restritiva Sem vírgula
QUE
Explicativa Com vírgula

Pronome relativo

Ex.: O trabalho que realizei ontem foi produtivo.

Ex.: O computador, que é um meio rápido de comunicação, está conquistando todas


as famílias

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Conjunções coordenadas sindétcas

1) Aditivas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de acrescentamento ou adição. São elas: e,
nem (= e não), não só... mas também, não só... como também, bem como, não só... mas ainda.
2) Adversativas: ligam duas orações ou palavras, expressando ideia de contraste ou compensação.
São elas: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, não
3) Alternativas: ligam orações ou palavras, expressando ideia de alternância ou escolha, indicando
fatos que se realizam separadamente. São elas: ou, ou... ou, ora... ora, já... já, quer... quer, seja...
seja, talvez... talvez.
4) Conclusivas: ligam a oração anterior a uma oração que expressa ideia de conclusão ou
consequência. São elas: logo, pois (depois do verbo), portanto, então, por conseguinte, por isso,
assim.
5) Explicativas: ligam a oração anterior a uma oração que a explica, que justifica a ideia nela contida.
São elas: que, porque, pois (antes do verbo), porquanto.
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Conjunções subordinativas adverbiais
Causais Porque, pois, por isso que, uma vez que, já que, visto que, que, porquanto.
Condicionais Se, caso, salvo se, desde que, contanto que, dado que, a menos que, a não ser que.
Conformativas Conforme, segundo, como, consoante.
Concessivas Por mais que, por menos que, apesar de que, embora, conquanto, mesmo que, ainda que, se
bem que.
Comparativas Mais, menos, menor, maior, pior, melhor, seguidas de que ou do que. Qual depois de tal.
Quanto depois de tanto. Como, assim como, como se, bem como, que nem.
Consecutivas Tal, tão, tamanho, tanto (em uma oração, seguida pelo que em outra oração). De maneira
que, de forma que, de sorte que, de modo que.
Proporcionais À proporção que, ao passo que, à medida que, à proporção que.
Temporais Depois que, até que, desde que, cada vez que, todas as vezes que, antes que, sempre que, logo
que, mal, quando.
Finais A fim de que, para que.
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TIPOS DE SUJEITO
• SIMPLES
• COMPOSTO
• OCULTO
• INDETERMINADO
• ORAÇÃO SEM SUJEITO

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TIPOS DE SUJEITO
SIMPLES → um único núcleo
suj.+verbo+compl.
COMPOSTO → dois ou mais núcleos

OCULTO → verbo entre a 1ªps. à 2ªpl


verbo + compl. INDETERMINADO → verbo na 3ºp. do plural
ORAÇÃO SEM SUJEITO → verbos impessoais

I- Haver; Fazer (tempo passado)


II- Ser (tempo, data, hora,distância)
III- Fenômenos da natureza (sentido real)

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Concordância nominal

A concordância nominal se baseia na relação entre um


substantivo e as palavras que a ele se ligam para caracterizá-lo
(artigos, adjetivos, pronomes, numerais e particípios).
Basicamente, ocupa-se da relação entre nomes.

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Anexo, incluso, obrigado, mesmo, próprio

São adjetivos que devem concordar com o substantivo a que se referem.


Exemplos:
Envio-lhes, inclusas, as certidões./ Incluso segue o documento.
A professora disse: muito obrigada./ O professor disse: muito obrigado.
Ele mesmo fará o trabalho./ Ela mesma fará o trabalho.
A fotografia vai anexa ao curriculum.
Os documentos irão anexos ao relatório.
Dicas:
Quando precedido da preposição em, fica invariável.
Ex.: A fotografia vai em anexo.
Os documentos irão em anexo ao relatório.
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É bom, é necessário, é proibido

Só variam se o sujeito vier precedido de artigo ou outro determinante.


Exemplos:

É proibido entrada de estranhos./ É proibida a entrada de estranhos.


É necessário chegar cedo./ É necessária sua chegada.

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Concordância verbal

A regra geral de concordância verbal determina que o verbo deve


concordar em número (singular e plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª)
com o sujeito.

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1) Sujeito coletivo
Verbo fica sempre no singular.

A multidão ultrapassou o limite.

Por outro lado, se o coletivo estiver especificado, o verbo pode ser


conjugado no singular ou no plural.

A multidão de fãs ultrapassou o limite.


A multidão de fãs ultrapassaram o limite.
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Concordância verbal
2) Expressões partitivas (A maior parte, Mais da metade, A menor parte, Boa parte, Menos da
metade, ...)

A maioria gosta de maquiagem.


A maioria das mulheres gosta de maquiagem.
A maioria das mulheres gostam de maquiagem.

3) Porcentagem
1% sabe em quem votar.
22% sabem em quem votar.

1% dos eleitores sabe/sabem em quem votar. 22% dos eleitores sabem em quem votar.
1% do eleitorado sabe em quem votar. 22% do eleitorado sabem/sabe em quem votar.
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PARTÍCILA APASSIVADORA (VTD)
SE ÍNDICE DE INDETERMINAÇÃO DO SUJEITO
(VTI, VI e VL) 3ª pessoa do singular
Aprovou-se o novo candidato. (Verbo Transitivo Direto)

Precisa-se de técnicos em informática. (Verbo Transitivo Indireto)

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Concordância verbal com verbos impessoais

Nos verbos impessoais, ou seja, nos verbos que não apresentam sujeito, o
verbo deverá ser conjugado sempre na 3.ª pessoa do singular.

Os principais verbos impessoais são o verbo haver (com sentido de existir), o


verbo fazer (indicando tempo decorrido) e verbos que indicam fenômenos
atmosférico e da natureza, como os verbos chover, nevar, ventar, anoitecer,
escurecer,…

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Concordância verbal com o verbo haver

Há pastéis de carne e de queijo.


Havia várias crianças correndo no parque.
Há três minutos você ainda não tinha chegado.

Concordância verbal com verbo fazer

Vai fazer cinco anos que visitei o Canadá.


Faz três meses desde a última vez que te vi.
Faz duas horas que estou esperando você!
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PREPOSIÇÃO

Ordem Direta da Oração: Sujeito + verbo + Complemento

Ex.: Todos gostam de carnaval. •ALGO


QUEM •ALGUÉM
•ALGUMA COISA

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Ocorrência da crase:
REGRA GERAL

Preposição a + artigos a, as:


Fui à feira ontem.
Paulo se dedica às artes marciais.

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Principais casos em que não ocorre a crase:
1.Diante de substantivo masculino:
Compramos a TV a prazo.

2. Diante de verbo no infinitivo:


A pobre criança ficou a chorar o dia todo.

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3. Diante de pronome que não admite artigo (pessoal, de
tratamento, demonstrativo, indefinido e relativo):
Ele se dirigiu a ela com rudeza.
Direi a Vossa Majestade quais são os nossos planos.
Aonde você pensa que vai a esta hora da noite?
Devolva o livro a qualquer pessoa da biblioteca.
Todos os dias agradeço a Deus, a quem tudo devo.

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4. Diante do artigo indefinido uma:
O policial dirigiu-se a uma senhora vestida de vermelho.

5. Em expressões que apresentam substantivos repetidos:


Ela ficou cara a cara com o assassino.

6. Diante de numerais cardinais:


Após as enchentes, o número de vítimas chega a trezentos.

7. Diante da palavra casa/terra, quando esta não apresenta adjunto adnominal:


Estava frio. Fernando havia voltado a casa para apanhar um agasalho.
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Ocorrência facultativa da crase
1. antes de nome próprio feminino:
Paulo dedicou uma canção à Teresinha.
Paulo dedicou uma canção a Teresinha.

2. antes do pronome possessivo feminino:


Ele fez uma crítica séria à sua mãe.
Ele fez uma crítica séria a sua mãe.

3. depois da preposição até:


Vou caminhar até à praia.
Vou caminhar até a praia.

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Não se separam por vírgula:

a) predicado de sujeito;
b) objeto de verbo;
c) adjunto adnominal de nome;
d) complemento nominal de nome;
e) predicativo do objeto do objeto;

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A vírgula no interior da oração é utilizada nas seguintes situações:
a) separar o vocativo.
b) separar alguns apostos.
c) separar o adjunto adverbial antecipado ou intercalado.
d) separar elementos de uma enumeração.
e) isolar expressões de caráter explicativo ou corretivo.
f) separar conjunções intercaladas.
g) separar o complemento pleonástico antecipado.
h) isolar o nome de lugar na indicação de datas.
i) separar termos coordenados assindéticos.

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Reticências ( ... )
a) indicar dúvidas ou hesitação do falante.
Ex.: Sabe... eu queria te dizer que... esquece.

b) interrupção de uma frase.


Ex.: - Alô! João está?
- Agora não se encontra. Quem sabe se ligar mais tarde...

c) sugerir prolongamento de ideia.


Ex.: “Sua tez, alva e pura como um foco de algodão, tingia-se nas faces duns longes cor-de-rosa...”
(Cecília - José de Alencar)

d) indicar supressão de palavra(s) numa frase transcrita.


Ex.: “Quando penso em você (...) menos a felicidade.” (Canteiros - Raimundo Fagner)

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antessala, antessacristia,
ante-sala, ante-sacristia, autorretrato, antissoial,
auto-retrato,anti-scoial, antirrugas,
anti-rugas, arqui- Não se emprega o hífen arquirromântico,
romântico, arqui- nos compostos em que o arquirrivalidade,
rivalidade, auto- prefixo ou falso prefixo autorregulamentação,
regulamentação, auto- autossugestão,
sugestão, contra-senso, termina em vogal e o
contrassenso,
contra-regra, contra- segundo elemento contrarregra,
senha, extra-regimento, começa por r ou s, contrassenha,
extra-sístole, extra-seco, devendo essas extrarregimento,
infra-som, infra-renal, extrassístole, extrasseco,
ultra-romântico, ultra- consoantes se
infrassom, infrarrenal,
sonografia, semi-real, duplicarem. ultrarromântico,
semi-sintético, supra- ultrassonografia,
renal, supra-sensível semirreal, semissintético,
suprarrenal,
suprassensível

- O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper, inter, terminados em –r, aparecem
combinados com elementos também iniciados por –r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-
requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente, super-revista etc.
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auto-afirmação, auto- autoafirmação, autoajuda,
ajuda, auto- autoaprendizagem,
aprendizagem,auto- autoescola, autoestrada,
escola, auto-estrada, Não se emprega o hífen autoinstrução,
auto-instrução, contra- nos composto em que o contraexemplo,
exemplo, contra- prefixo ou falso prefixo contraindicação,
indicação, contra-ordem, termina em vogal e o contraordem, extraescolar,
extra-escolar, extra- extraoficial, infraestrutura,
oficial, infra-estrutura, segundo elemento infraocular, infrauterino,
infra-ocular, infra-uterino, começa por vogal neoexpressionista,
neo-expressionista, neo- diferente. neoimperialista,
imperialista, semi-aberto, semiaberto, semiárido,
semi-árido, semi- semiautomático,
automático, semi- semiembriagado,
embriagado,semi- semiobscuridade,
obscuridade, supra- supraocular, ultraelevado
ocular, ultra-elevado
- Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes,como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo,
antiamericanismo, coeducação, agroindustrial, socioeconômico etc.
- O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo elemento começa por h-: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-hemorrágico, extra-
humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem, supra-herpático etc.

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antiibérico, anti-ibérico, anti-
antiinflamatório, Emprega-se o hífen inflamatório, anti-
antiinflacionário, nos compostos ou inflacionário, anti-
antiimperalista, falso prefixo termina imperalista, arqui-
arquiinimigo, inimigo, arqui-
arquiirmandade, em vogal e o irmandade, micro-
microondas, segundo elemento ondas, micro-
microônibus, começa por vogal ônibus, micro-
microorgânico orgânico
igual.

- Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-se agora com hífen por força da regra anterior.
- Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-
observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-atmosferico, infra-assinado, infra-axiliar, semi-interno, supra-auricular, supra-axilar,
ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen permanece).
- No caso do prefixo co-, em geral, não se usa o hífen, mesmo que o segundo elemento comece pela vogal o: cooperação, coordenar.

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