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A Ceia do Senhor também é chamada

de “mesa do Senhor” (1 Co 10:21),


“santa comunhão”, “cálice de bênção” (1
Co 10:16) e “partir do pão” (At 2:42).

Na Igreja primitiva, também se chamava


de “eucaristia”, ou ação de graças (Mt
26:27), e geralmente pela Igreja latina
“missa”, um nome derivado da fórmula
de dispensa, Ite, missa est, ou seja, ” Vá,
está liberado.”

O relato de quando Jesus instituiu esta


ordenança da comunhão está em
Mateus 26:26-29, Marcos 14:22-25,
Lucas 22:19-20 e 1 Coríntios 11:24-26.
Esta é uma ordenança permanente na
Igreja de Cristo, e deve ser observada
“até que ele venha” novamente.

O texto bíblico primário sobre a


natureza e significado da Ceia/Mesa e
Comunhão do Senhor é 1 Coríntios
11:23-34. Aqui estão dez breves
observações sobre o que vemos neste
texto.
1. Estimula em nossos corações a
lembrança da pessoa e obra de Jesus.

A Ceia do Senhor destina-se


principalmente (mas não
exclusivamente) a suscitar ou estimular
em nossos corações a lembrança da
pessoa e obra de Jesus: “Fazei isto em
memória de mim” (1 Cor. 11:25).

2. Essa lembrança é uma ordem.

A participação na Mesa do Senhor não


é uma opção. A ausência prolongada
dela é espiritualmente insalubre e a
negligência voluntária pode ser motivo
para a disciplina da igreja.
3. Esta lembrança faz uso de elementos
tangíveis.

Esta lembrança implica o uso de elementos


tangíveis: pão e vinho. Não é suficiente
simplesmente dizer: “Lembre-se!” Os elementos
pão e vinho são para mexer com nossas
mentes e corações.

A ação física de comer e beber é para nos


lembrar que espiritualmente “ingerimos” e
dependemos de Jesus e dos benefícios
salvadores de sua vida, morte e ressurreição.

Assim como comida e bebida são essenciais


para sustentar a existência física, também as
bênçãos e benefícios que nos chegam por meio
do corpo e sangue de Cristo são primordiais
para nosso florescimento espiritual.

4. É uma lembrança pessoal.

Devemos nos lembrar de Jesus. O foco não está


em Abraão, Moisés ou Isaías. O foco não está
mais na Páscoa judaica ou na noite de sua
traição ou qualquer outra coisa. Mas, o foco é
Jesus. “Fazei isto em memória de MIM” (1 Cor.
11:25).
5. Nesta recordação há também a confissão.

Ao participar dos elementos, declaramos:


“Cristo deu seu corpo e sangue por mim. Ele
morreu por mim.”

Esta é uma entre muitas razões pelas quais eu


rejeito a prática de crianças participarem. Se
alguém não pode e não confessa pessoal e
conscientemente que o pão e o vinho
simbolizam o corpo e o sangue de Jesus
sacrificado pelos pecadores, não deve, de fato,
participar deles.

6. Nesta lembrança também proclamamos a


morte do Senhor até que ele venha.

Esta, então, não é meramente uma ordenança


que olha para o passado. É uma ordenança de
esperança que aponta para o futuro.
7. Não se deve participar de maneira indigna da
Ceia do Senhor.

Participar da Mesa do Senhor de maneira indigna


(v. 27) é tomá-la sem levar em conta o seu
verdadeiro valor, não o seu.

Participar indignamente é vir complacente,


alegremente, sem pensar no que os elementos
significam. IH Marshall explica:

“Em alguns círculos cristãos hoje, o medo de


participar indignamente da Ceia leva os crentes
de caráter excelente a se absterem de vir à mesa
do Senhor. Quando isso acontece, a advertência
de Paulo está sendo mal interpretada. A Ceia do
Senhor é o lugar onde o perdão do pecado é
proclamado e oferecido a todos os que o
receberem. Paulo não advertiu aqueles quem
levava uma vida indigna e ansiavam por perdão,
mas quem zombavam do mais sagrado e solene
por seu comportamento na a refeição”.

Assim, participar de uma “maneira indigna”


envolve pelo menos três coisas: (a) desrespeito
insensível pelos outros no corpo de Cristo (ver vv.
20-22); (b) uma tentativa de combinar a
participação em festas pagãs (demoníacas) com a
participação na mesa do Senhor (veja 1 Cor.
10:14-22 ); e (c) desrespeito irreverente pelo que
os elementos representam (vv. 23-26).
8. Não podemos ser culpados do corpo e
sangue do Senhor.

Ser “culpado do corpo e sangue do Senhor” (v.


27) é tratar como comum ou profano algo que
é sagrado. A Ceia do Senhor não é apenas mais
uma refeição.

9. Devemos examinar a nós mesmos.

Portanto, devemos “examinar a nós mesmos” (v.


28). Devemos testar nossos motivos e atitudes
ao nos aproximarmos da mesa para ter certeza
de que estamos participando pelas razões
certas e com a compreensão correta do que os
elementos representam.

Este é mais um argumento contra crianças


tomarem a Santa Ceia. Se alguém não pode
obedecer a este comando paulino, não está
preparado ou qualificado para participar dos
elementos.
10. Ficar sem participar da Ceia do Senhor pode
levar à disciplina.

Finalmente, deixar de fazê-lo pode levar à


disciplina divina (1 Cor. 11:29-34). Tal castigo do
Pai é para que os crentes sejam poupados da
condenação que vem ao mundo incrédulo.

Alguns em Corinto já haviam sofrido a disciplina


de Deus (“fracos e doentes”); alguns até
morreram fisicamente (“dormem”).

E esta foi uma expressão do compromisso


gracioso de Deus para preservar seu povo “para
que não sejamos condenados junto com o
mundo” (1 Cor. 11:32b).

Fonte de onde o texto foi retirado : https://bibliotecadopregador.com.br/coisas-que-


voce-deve-saber-sobre-a-ceia-e-a-comunhao-do-senhor/

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