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1 Aparelhos de Apoio
1.1 Introdução
Os aparelhos de apoio vinculam determinadas partes da superestrutura,
permitindo ao mesmo tempo, os movimentos previstos no projeto, provocados
pelos esforços de protensão, variação de temperatura, retração do concreto,
etc., que modificam as dimensões dos elementos.
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Nas pontes e nas construções de grande porte, a estrutura deve funcionar,
tanto quanto possível, de acordo com as hipóteses previstas no cálculo, sendo,
portanto necessária a utilização de aparelhos de apoio adequados nos locais
onde o cálculo admitiu a possibilidade de ocorrerem movimentos.
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Figura 2 – Aparelhos de apoio metálicos do tipo fixo.
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1.3 Aparelhos de apoio de concreto
Os aparelhos de apoio de concreto são construídos junto com a própria
estrutura, utilizando os mesmo materiais.
Articulação Mesnager;
Articulação Freyssinet;
Pêndulo de concreto.
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A articulação Mesnager (Figura 5) é obtida pelo estrangulamento da seção do
elemento de concreto. O concreto do trecho estrangulado não é considerado
como elemento resistente à reação transmitida pela articulação, e tem como
única função proteger a armadura, que portanto deve estar dimensionada para
resistir a toda a reação.
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Figura 6 – Articulação Freyssinet.
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Figura 7 – Pêndulos de concreto.
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A quarta característica, implica na dispensa de manutenção rigorosa, que é
necessária nos aparelhos de apoio metálicos; os aparelhos de apoio de
neoprene necessitam de manutenção semelhante à dedicada à própria
estrutura de concreto.
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Figura 9 – Características geométricas do neoprene
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Catalogo técnico da NEOPREX® - Tipos de aparelhos de apoio
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1.5 Dimensionamento – Apoios de Elastômeros (Neoprene)
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1.5.2 Comportamento à compressão
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No dimensionamento dos aparelhos, usa-se a tensão média σm.
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Modelos matemáticos utilizados em estudos teóricos desenvolvidos por
Topaloff, Courbon, Conversy e Rajade, mostram-se imprecisos pelo fato de as
deflexões atingirem com frequência, valores da ordem de grandeza das
dimensões originais, exigindo estudos que envolveriam teorias de ordens até
superiores a teorias de segunda ordem.
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Apenas para maior clareza, suponha que a superestrutura (A) está articulada à
sua mesoestrutura e infraestrutura através de apoios fixos e a superestrutura
(B) está apoiada sobre aparelhos de apoio de elastômero. Considere também
que as mesoestruturas e infraestruturas (A) apresentam as mesmas condições
geométricas e geotécnicas que as mesoestrutura e infraestruturas (B).
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pois a maior parte da deformação imposta pela superestrutura de (B) será
absorvida pela distorção dos aparelhos de elastômero.
É por esse conjunto de razões que pontes sobre pilares esbeltos podem
apresenta e a superestrutura monoliticamente ligada a esses pilares,
dispensando a utilização de aparelhos de apoio, como ilustrado na Figura 17.
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Quando se aplica um esforço horizontal H a um aparelho de apoio de área A e
altura total de elastômero T (incluindo-se as espessuras de recobrimento
superior e inferior), o aparelho se deslocará de u na direção de H e estará
submetido a uma tensão de cisalhamento constante de (ver Figura 18):
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1.5.3.3 Tensões de cisalhamento devido às forças horizontais
1.5.3.4 Distorção
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Nos aparelhos laminados, rotação total é alcançada por rotações
aproximadamente iguais de cada camada a qual absorve uma fração 1/n da
rotação total, onde n é o número de camadas. O aumento do número de
camadas é limitado pela segurança à instabilidade do conjunto.
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Num aparelho de elastômero laminado a tensão de cisalhamento de borda do
elastômero é:
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1.5.7 Verificação de Levantamento das Bordas do Aparelho
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1.5.10 Roteiro - Dimensionamento de Aparelho de Apoio de Elastômero
Fretado
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1.5.11 Exemplo: Dimensionamento de aparelho de apoio fretado
a) Dimensões do aparelho
b) Cargas normais
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d) Esforços horizontais transversais
e) Rotação de apoio
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