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Disciplina: Pontes

Notas de Aula: Aparelhos de Apoio

As notas de aula aqui apresentadas foram elaboradas a partir das referências


bibliográficas listadas abaixo:

1. EL DEBS, M.K.; TAKEYA, T. Introdução às pontes de concreto. São


Carlos: EESC-USP, 2009. (Texto de Apoio à Disciplina SET – 412).

2. MARCHETTI, O. Pontes de concreto armado. 1ª. Edição. São Paulo,


Editora Edgard Blücher Ltda, 2008.

3. NEOPREX. Catálogo Técnico. São Paulo, 2009.

1 Aparelhos de Apoio
1.1 Introdução
Os aparelhos de apoio vinculam determinadas partes da superestrutura,
permitindo ao mesmo tempo, os movimentos previstos no projeto, provocados
pelos esforços de protensão, variação de temperatura, retração do concreto,
etc., que modificam as dimensões dos elementos.

Figura 1 ilustra o esquema da composição dos elementos de pontes.

Figura 1 – Esquema ilustrativo da composição das pontes - Aparelho de apoio.

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Nas pontes e nas construções de grande porte, a estrutura deve funcionar,
tanto quanto possível, de acordo com as hipóteses previstas no cálculo, sendo,
portanto necessária a utilização de aparelhos de apoio adequados nos locais
onde o cálculo admitiu a possibilidade de ocorrerem movimentos.

Os movimentos podem ser de rotação e de translação, em função dos quais,


os aparelhos de apoio podem ser classificados em três tipos: articulações fixas,
articulações móveis e articulações elásticas.

As articulações fixas permitem apenas os movimentos de rotação, gerando


reações vertical e horizontal no vínculo.

As articulações móveis permitem tanto a rotação como a translação, gerando


no vínculo apenas a reação vertical. Na realidade, surge também a reação
horizontal, por causa do atrito que não pode ser totalmente eliminado, mas nos
casos usuais ela pode ser desprezada por ter valor relativamente pequeno.

As articulações elásticas permitem também os dois movimentos, a rotação e a


translação, gerando, porém reações vertical e horizontal, esta última, com valor
que não pode ser desprezado, ao contrário das articulações móveis.

As articulações fixas e móveis podem ser metálicas (normalmente de aço), ou


de concreto.

As articulações elásticas são constituídas de elastômero (borracha sintética),


denominada comercialmente de neoprene.

1.2 Aparelhos de apoio metálicos


Os aparelhos de apoio metálicos podem ser obtidos combinando-se
adequadamente chapas e roletes metálicos.

No caso das articulações fixas (Figura 2) as chapas possuem cavidades


usinadas e lubrificadas onde se encaixa o rolete. Podem ser obtidas também
se combinando duas chapas metálicas, uma com a superfície plana e a outra
com a superfície curva e convexa.

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Figura 2 – Aparelhos de apoio metálicos do tipo fixo.

No caso das articulações móveis (Figura 3) um ou mais roletes ficam


confinados entre chapas planas. Podem ser obtidas também com pêndulos,
que nada mais são que os roletes sem as partes que não são necessárias.

Figura 3 – Aparelhos de apoio metálicos do tipo móvel.

Os aparelhos de apoio metálicos exigem manutenção periódica, pois a sujeira


e a corrosão do metal podem prejudicar o seu funcionamento correto.

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1.3 Aparelhos de apoio de concreto
Os aparelhos de apoio de concreto são construídos junto com a própria
estrutura, utilizando os mesmo materiais.

Os principais tipos são:

 Articulação de contato de superfícies;

 Articulação Mesnager;

 Articulação Freyssinet;

 Pêndulo de concreto.

Os três primeiros são articulações do tipo fixo, e o quarto é uma articulação do


tipo móvel.

A articulação de contato de superfícies (Figura 4) é construída por duas


superfícies cilíndricas em contato: uma superfície é convexa, e a outra é
côncava com raio de curvatura ligeiramente maior. As superfícies requerem um
acabamento cuidadoso para que haja distribuição adequada das tensões; com
essa finalidade, pode-se intercalar uma chapa delgada de chumbo de alguns
milímetros de espessura, ou ainda revestir as superfícies com chapas finas de
aço.

Figura 4 – Articulação de contato de superfícies.

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A articulação Mesnager (Figura 5) é obtida pelo estrangulamento da seção do
elemento de concreto. O concreto do trecho estrangulado não é considerado
como elemento resistente à reação transmitida pela articulação, e tem como
única função proteger a armadura, que portanto deve estar dimensionada para
resistir a toda a reação.

Figura 5 – Articulação Mesnager.

A articulação Freyssinet (Figura 6) é obtida também pelo estrangulamento da


seção do elemento de concreto, porém neste caso, a reação transmitida pela
articulação é resistida apenas pelo concreto do trecho estrangulado. O principio
de funcionamento tem como base o fato de que o concreto do trecho
estrangulado fica sujeito ao efeito de cintamento provocado pelo alargamento
das seções vizinhas; cria-se um estado duplo de tensões favorável, que
permite elevar o valor das tensões de compressão axial muito além da
resistência do concreto à compressão simples. É recomendada a colocação de
armadura na seção estrangulada quando a reação horizontal ultrapassa 1/8 da
reação vertical, ou quando existe a possibilidade de ocorrer reação negativa
que causa tração no concreto.

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Figura 6 – Articulação Freyssinet.

O pêndulo de concreto (Figura 7) é um elemento de concreto vinculado à


superestrutura e à infraestrutura por meio de uma das três articulações
descritas anteriormente, ou por meio de placas de chumbo ou de elastômero.

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Figura 7 – Pêndulos de concreto.

1.4 Aparelhos de apoio de neoprene


Neoprene é a denominação comercial de um elastômero (borracha sintética) à
base de policloropreno, que tem como características:

 Módulo de elasticidade transversal de valor muito baixo;

 Módulo de elasticidade longitudinal, também de valor muito baixo;

 Tensão normal de compressão de serviço com valor razoável, da ordem de

grandeza dos concretos usuais;

 Grande resistência às intempéries.

Intercalando-se placas de neoprene (Figura 10) de pequena espessura entre a


Superestrutura e a Mesoestrutura, obtém-se as articulações elásticas, nas
quais os movimentos de translação e de rotação são decorrentes,
respectivamente, da grande deformabilidade transversal e longitudinal do
neoprene, que é consequência das duas primeiras características relacionadas.

A terceira característica implica em placas de neoprene de dimensões


compatíveis com as das estruturas de concreto.

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A quarta característica, implica na dispensa de manutenção rigorosa, que é
necessária nos aparelhos de apoio metálicos; os aparelhos de apoio de
neoprene necessitam de manutenção semelhante à dedicada à própria
estrutura de concreto.

Para reações de apoio de pequena intensidade e espessuras das placas


também pequenas, pode-se utilizar apenas o neoprene. Porém, nos casos
usuais de pontes, são empregadas placas de neoprene intercaladas com
chapas de aço vulcanizadas no neoprene, formando um bloco único; as chapas
de aço exercem um efeito de cintamento sobre as placas de neoprene,
reduzindo o seu achatamento excessivo, e aumentando as tensões admissíveis
no apoio; os aparelhos de apoio assim constituídos são chamados de neoprene
cintado ou fretado.

Os aparelhos de apoio de neoprene disponíveis no mercado têm forma


retangular com dimensões desde 100mm até 900mm, variando de 50 em
50mm; as camadas de neoprene têm espessuras de 8, 10, 12, ou 16mm; as
chapas de aço de fretagem do neoprene têm espessuras de 2 a 4mm.

Figura 8 a Figura 10 apresentam características e detalhes do aparelho de


apoio de neoprene.

Figura 8 – Aparelho de apoio de neoprene.

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Figura 9 – Características geométricas do neoprene

Deformação transversal do neoprene Deformação longitudinal do neoprene

Neoprene simples Neoprene cintado ou fretado

Figura 10 – Deformações no aparelho de apoio de neoprene.

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Catalogo técnico da NEOPREX® - Tipos de aparelhos de apoio

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1.5 Dimensionamento – Apoios de Elastômeros (Neoprene)

Devido à grande reserva em relação à ruptura, aparelhos de apoio de


elastômero fretado, “laminated bearings”, são calculados no estado-limite de
utilização.

O projeto é baseado na hipótese de o elastômero ser um material elástico, cuja


deflexão sob compressão é influenciada pela forma do aparelho. As chapas de
aço de fretagem sevem ser quimicamente aderidas de modo a evitar o
deslocamento relativo no contato entre aço e o elastômero.

1.5.1 Características do elastômero

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1.5.2 Comportamento à compressão

Sob a ação de cargas verticais, os apoios de neoprene são solicitados a


tensões normais de compressão e apresentam recalques verticais, associados
a deformações laterais.

Figura 11 – Comportamento à compressão no aparelho de apoio de neoprene.

1.5.2.1 Tensões normais de compressão

1.5.2.2 Tensões de cisalhamento da força normal

Ao se realizar uma compressão centrada num aparelho de elastômero, verifica-


se que a distribuição de tensões normais não é uniforme. As tensões são
maiores na região central do aparelho pelo maior confinamento proporcionado
pela massa adjacente de elastômero. Junto ao perímetro, pela maior facilidade
de o elastômero ser expelido, a resistência do elastômero diminui, diminuindo
significativamente o valor das tensões de compressão.

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No dimensionamento dos aparelhos, usa-se a tensão média σm.

Figura 12 – Distribuição de tensões de compressão em aparelhos de apoio de


neoprene fretado.

Logo, sendo maiores as tensões de compressão central do aparelho, também


serão maiores as forças de atrito entre a superfície de elastômero e a estrutura.
Esse atrito provoca um confinamento (estado triplo de tensões) que é máximo
para o elastômero da região central do aparelho, mas que tende a zero para a
região periférica.

Ensaiando-se uma simples almofada de elastômero até a ruptura, nota-se que,


ao aumentarem-se significativamente as tensões de compressão, o atrito entre
o elastômero e as superfícies de contato estrutura-elastômero começa a ser
ultrapassado junto à periferia do aparelho e a massa de elastômero tende a
escoar quase que radialmente em direção às superfícies laterais.

O volume expelido de elastômero toma forma abaulada, aproximadamente


parabólica, com o máximo no plano médio da altura de elastômero (plano mais
distante das superfícies de confinamento proporcionadas pelo atrito com as
estruturas). Nos aparelhos retangulares, o maior volume é expelido através do
meio do maior lado dos aparelhos.

Conclui-se que, quanto maior o volume de elastômero expelido pelos


abaulamentos laterais, menor será a resistência à compressão e maiores serão
os recalques do aparelho. Assim, quanto maior a espessura da camada de
elastômero, maior o volume de elastômero que será expelido através dos
abaulamentos, causando maiores recalques e menor resistência à compressão
do aparelho. Por outro lado, para uma mesma área em planta e mesma
espessura de elastômero, aparelhos circulares apresentarão a maior
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resistência à compressão e os menores recalques. Analogicamente, o aparelho
retangular que apresentará maior resistência à compressão e os menores
recalques será o quadrado. Aparelhos fabricados com elastômero de maior
dureza também apresentarão recalques menores e, portanto, resistência maior.

Quando, ao se fabricar um aparelho fretado, vulcaniza-se o elastômero


juntamente com as chapas de aço, previamente tratadas, proporciona-se uma
aderência química entre o elastômero e as chapas de aço. Quando o aparelho
é solicitado à compressão essa aderência torna-se a principal responsável pela
formação de um estado triplo de tensões (direção vertical e horizontal x e y)
que também confina ao máximo a região central do aparelho. Da mesma
forma, esse confinamento diminui na região periférica.

Define-se o fator de forma de uma camada de espessura ti como sendo o


quociente da área em planta pela superfície lateral exposta. Para aparelhos
fretados, a e b são as dimensões comuns entre o elastômero e as chapas de
aço, ou seja, as dimensões em planta das chapas de aço (excluem-se os
cobrimentos laterais).

1.5.2.3 Recalque por compressão

A expressão fornecida a seguir, obtida a partir de resultados de ensaios, pode


ser usada para estimar a mudança de deflexão entre 30% e 100% da carga
total, com uma precisão de aproximadamente 25%.

Figura 13 – Recalque por compressão no aparelho de apoio de neoprene.

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Modelos matemáticos utilizados em estudos teóricos desenvolvidos por
Topaloff, Courbon, Conversy e Rajade, mostram-se imprecisos pelo fato de as
deflexões atingirem com frequência, valores da ordem de grandeza das
dimensões originais, exigindo estudos que envolveriam teorias de ordens até
superiores a teorias de segunda ordem.

Por isso, toda a formulação de dimensionamento de aparelhos de apoio é


baseada em ensaios.

Quando ensaiados à compressão, as deflexões dos aparelhos indicam uma


ecorva inicial que pode atingir até aproximadamente 2 mm, o que afeta em
muito a precisão dos cálculos teóricos e os resultados dos ensaios nessa faixa
de solicitação dos aparelhos. Aumentando-se as tensões de compressão,
ocorre a diminuição da altura de elastômero, levando ao aumento da rigidez do
aparelho, que se deforma cada vez menos com o mesmo acréscimo de tensão.
Nos casos em que a definição precisa das deflexões dos aparelhos for crítica
para o projeto da estrutura, a rigidez dos aparelhos deve ser definida por meio
de ensaios. Ainda assim, se forem ensaiados vários aparelhos com as mesmas
dimensões nominais, uma variação da ordem de +/- 20% pode ocorrer ao redor
do valor médio.

1.5.3 Comportamento a forças horizontais

1.5.3.1 Comportamento ao cisalhamento

Comparemos as duas estruturas:

Figura 14 – Duas estruturas de pontes: Sem / Com aparelho de apoio de


neoprene.

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Apenas para maior clareza, suponha que a superestrutura (A) está articulada à
sua mesoestrutura e infraestrutura através de apoios fixos e a superestrutura
(B) está apoiada sobre aparelhos de apoio de elastômero. Considere também
que as mesoestruturas e infraestruturas (A) apresentam as mesmas condições
geométricas e geotécnicas que as mesoestrutura e infraestruturas (B).

Se aplicar o mesmo esforço horizontal de frenagem F nas duas superestruturas


(A) e (B) e essa soma nos dois casos será igual a F. Entretanto, o
deslocamento na direção da força será maior na superestrutura (B), devido à
distorção dos aparelhos de apoio de elastômero (ver Figura 15).

Figura 15 – Deformações devido a efeito de frenagem.

Ao se comparar novamente as mesmas estruturas, porém agora sujeitas


apenas a deslocamentos impostos que podem ter origem (ver Figura 16):

 Na variação de temperatura da superestrutura.


 Na retração de deformação imediata e lenta do concreto sob a ação de
protensão.

Figura 16 – Deformações devido a deslocamentos impostos.

Graças à capacidade de deformação do aparelho de elastômero, as


mesoestruturas e infraestruturas (B) estarão solicitadas a esforços
significativamente menores do que as mesoestruturas e infraestruturas (A),

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pois a maior parte da deformação imposta pela superestrutura de (B) será
absorvida pela distorção dos aparelhos de elastômero.

Esse comportamento ficará mais acentuado à medida que for aumentando a


rigidez da mesoestruturas e infraestruturas e for diminuída a rigidez dos
aparelhos, ou seja, quando:

> Aumentam: a inércia longitudinal do pilar e a altura total de elastômero.

< Diminuem: a altura do pilar e o módulo de elasticidade transversal G do


elastômero e a área em planta do aparelho de apoio.

É por esse conjunto de razões que pontes sobre pilares esbeltos podem
apresenta e a superestrutura monoliticamente ligada a esses pilares,
dispensando a utilização de aparelhos de apoio, como ilustrado na Figura 17.

Figura 17 – Comportamento de pontes sobre pilares esbeltos.

Ressalta-se que é a soma das espessuras das camadas de elastômero que


afeta o comportamento ao cisalhamento, e não o valor da espessura de cada
camada. Ou seja, dois aparelhos com a mesma área em planta têm
comportamento idêntico ao cisalhamento, mesmo com o primeiro apresentando
5 camadas de 12 mm de elastômero e o segundo de 6 camadas de 10 mm.

As placas de aço não influem na rigidez à distorção.

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Quando se aplica um esforço horizontal H a um aparelho de apoio de área A e
altura total de elastômero T (incluindo-se as espessuras de recobrimento
superior e inferior), o aparelho se deslocará de u na direção de H e estará
submetido a uma tensão de cisalhamento constante de (ver Figura 18):

Figura 18 – Tensão de cisalhamento devido a forca horizontal.

Observa-se em ensaios que o elastômero se comporta de modo mais rígido


quando solicitado por cargas de curta duração.

Na ausência de ensaios, permite-se considerar que o deslocamento para uma


carga de curta duração é metade do valor do deslocamento para a mesma
carga aplicada lentamente.

1.5.3.2 Forças horizontais devido ao cisalhamento

Figura 19 – Comportamento ao cisalhamento.

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1.5.3.3 Tensões de cisalhamento devido às forças horizontais

1.5.3.4 Distorção

1.5.4 Comportamento a rotação

A rotação de um aparelho pode ter origem na rotação imposta pelas cargas


atuantes nas estruturas, mas pode também ser devida a uma falta de
paralelismo inicial entre as superfícies de contato como o elastômero, conforme
ilustrado na Figura 20.

Figura 20 – Comportamento a rotação.

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Nos aparelhos laminados, rotação total é alcançada por rotações
aproximadamente iguais de cada camada a qual absorve uma fração 1/n da
rotação total, onde n é o número de camadas. O aumento do número de
camadas é limitado pela segurança à instabilidade do conjunto.

Admite uma rotação residual permanente, devido às imperfeições de instalação


de 0 = 3 x 10-3 rad., em estruturas moldadas in loco e metálicas e de 0 = 10
x 10-3 rad. para estruturas pré-fabricadas.

1.5.4.1 Comportamento ao cisalhamento

As tensões de cisalhamento no elastômero causadas por rotações tornam o


aspecto da Figura 21.

Figura 21 – Tensões de cisalhamento no elastômero causadas por rotações.

A explicação física para a direção das tensões do diagrama é que, na borda


mais comprimida, o elastômero tende a ser expulso do aparelho. Na borda
menos comprimida, o elastômero tende a ocupar o aumento interno de espaço
adjacente entre as chapas. No meio do aparelho, ocorre a tendência natural de
o elastômero da parte mais comprimida ocupar o espaço que surge com o
maior afastamento das chapas de fretagem provocado pela rotação.

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Num aparelho de elastômero laminado a tensão de cisalhamento de borda do
elastômero é:

E a deformação por cisalhamento devida às rotações é:

Dessa forma, para que se consiga diminuir tensões de cisalhamento com


origem na rotação, deve-se:

 Aumentar o número de camadas de elastômero.


 Aumentar a espessura da camada elementar.
 Diminuir G.
 Na maioria dos casos, diminuir a dimensão do aparelho na direção
longitudinal da estrutura, pois a rotação na direção transversal em geral é
desprezível.

1.5.5 Tensão de Cisalhamento Total

1.5.6 Verificação a Esbeltez e Espessura Mínima

1.5.6.1 Verificação da estabilidade do aparelho de apoio à flambagem


(Esbeltez)

1.5.6.2 Verificação quanto à espessura mínima

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1.5.7 Verificação de Levantamento das Bordas do Aparelho

1.5.8 Verificação de Escorregamento do Aparelho

1.5.9 Verificação da espessura das chapas metálicas (Aço 1020)

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1.5.10 Roteiro - Dimensionamento de Aparelho de Apoio de Elastômero
Fretado

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1.5.11 Exemplo: Dimensionamento de aparelho de apoio fretado

a) Dimensões do aparelho

b) Cargas normais

c) Esforços horizontais longitudinais

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d) Esforços horizontais transversais

e) Rotação de apoio

e.1) Rotação residual permanente

e.2) Devido às cargas permanentes e variáveis

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