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TEORIA GERAL DA

ADMINISTRAÇÃO I

Clarisse Dias
O que é a administração
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

 Reconhecer a importância da história e do surgimento da


Administração.
 Identificar a evolução das teorias administrativas até a atualidade.
 Relacionar os conceitos de eficiência e efetividade dentro do universo
empresarial.

Introdução
Neste capítulo, você observará que, nos tempos primórdios, quando o
capitalismo começou a ganhar força, identificou-se, na produção, algu-
mas práticas de gestão que se designavam a visualizar a Administração
como ciência.
No início, as formas de gestão eram baseadas nos acertos, desconsi-
derando os erros, uma vez que as atividades eram voltadas ao sistema
fabril. Posteriormente, ao longo do tempo, dos avanços e das conquistas
alcançadas, a gestão foi sendo adotada dentro das organizações. Contudo,
até o início do século XX, este ritmo foi lento, considerando a predomi-
nância de pequenas organizações. Após este período, podemos afirmar
que a história da administração se fez de estudiosos junto à revolução
industrial, considerando, em suma, o avanço tecnológico que impulsionou
a passagem da produção artesanal para a industrial.

Evolução das Teorias administrativas


Sempre existiu uma forma de administrar, mesmo sendo rudimentar, que
contribuiu para o desenvolvimento da Teoria Administrativa de um modo
geral, fomentando e alicerçando as conquistas ao longo dos tempos.
2 O que é a administração

Um dos primeiros trabalhos sobre a Teoria da Administração foi feito no


despertar do século XX, quando os engenheiros desenvolveram trabalhos
voltados à Administração. Assim, conhecemos um personagem que podemos
denominar de um dos grandes precursores dos estudos da Administração:
Frederick Winslow Taylor, que criou a Escola de Administração Científica
(1856-1915), a qual propunha a divisão da produtividade, tornando as atividades
repetitivas e superficiais. Com isso, obtinha-se um controle do que era reali-
zado, premiando o trabalhador que produzisse mais, em menos tempo. Neste
período, os trabalhadores eram substituídos a todo momento, pois o que se
esperava era que ele produzisse em grande quantidade e em pouco tempo. Não
se exigia que o trabalhador tivesse experiência, desconsiderando investimentos
em formação e treinamentos, tornando o processo de demissão mais prático.
Observamos que, em um primeiro momento, a Administração era tratada
como trabalho racional. Posteriormente, foi estendida aos princípios da Ad-
ministração, o que considerava a redução de custos, a ociosidade do traba-
lhador, entre outros fatores. Neste momento, então, fez-se necessário cativar
o trabalhador a colaborar com a organização, gerando lucro e beneficiando-o
financeiramente. Neste momento, ainda, o trabalhador era associado ao pro-
cesso de trabalhar somente pelo retorno financeiro.
É neste momento que ocorre o primeiro passo da Teoria Administrativa,
apesar das dificuldades encontradas no decorrer do processo. Assim, enquanto
Taylor desenvolvia a sua Teoria, nos Estados Unidos, sobre a Administração
Científica (1903), a Teoria Burocrática (1909) evidenciava a organização,
adequando-se exclusivamente à racionalidade e à eficiência. Muitos dos as-
pectos burocráticos podem ser reconhecidos nos modelos de Taylor e Fayol.
Jules Henri Fayol, engenheiro francês, grande precursor da Administração
Clássica e autor da Administração Industrial, divulgava o desenvolvimento,
abordando a Administração como Gestão Administrativa.
A Teoria Burocrática também defende que cada funcionário deve agir
dentro da organização, sendo possível que suas emoções possam interferir
no desempenho de suas funções. Um modelo de administração o qual admi-
nistradores resistiram a adotar.

Funcional versus hierarquia versus autoridade


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Enquanto isso, na França, crescia rapidamente a Teoria Clássica da Ad-


ministração (1916), liderada por Fayol. Nesse momento, o que se destaca é a
realização de tarefas, por parte da Administração Científica, em contrapartida
à construção da organização para ser eficiente, por parte da Teoria Clássica.
Identificada como um movimento contrário à Teoria Clássica, a Teoria das
Relações Humanas (1932) foi criada pelas ideias de Elton Mayo, combatendo
o formalismo na Administração.
Já a Teoria Estruturalista (1947) chega objetivando a integração das escolas
já mencionadas até o momento, e adota um comportamento moderno às demais
escolas quando reconhece que ocorrem conflitos dentro das organizações, e
que é preciso rever para o desenvolvimento de ambos.
A Teoria dos Sistemas (1951), como o próprio nome já diz, reconhece a
organização como um sistema, assim como o meio que esta envolve. Objetiva
produzir teorias e formulações que auxiliem na resolução dos problemas da
organização. Esse foi o momento em que o trabalhador começou a se preo-
cupar com a eficiência de seu trabalho, identificando, assim, o surgimento
da Teoria Neoclássica (1954), considerando vantagens e desvantagens que a
descentralização proporciona.
Uma gestão de sucesso se concretiza quando gerida democraticamente
com diretrizes específicas e identificando as particularidades do grupo. Grupo
este estimulado por um líder que, além de estar engajado com os objetivos da
gestão, também deve pertencer a este grupo.
A Teoria Comportamental (1957) foca no comportamento e em soluções
democráticas aos problemas organizacionais. Seguindo este ritmo, o Desen-
volvimento Organizacional (1962) surge atuando no desenvolvimento das
organizações, com pessoas diferentes trabalhando em prol de um mesmo
objetivo.
Na Teoria da Contingência (1972), apresenta-se que nada é definitivo, tudo
é relativo. Nesta Teoria, também se olha de dentro para fora da organização.
A Era Clássica (1900-1950) representava o início da Industrialização,
momento de regularidades e certezas, onde não eram previstas mudanças, e
sim o foco na industrialização. Já nas Novas Abordagens (1990), apresentam-se
novas modalidades de Administração, cada uma com suas contribuições para
o desenvolvimento e a evolução da própria Administração.
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Nos dias atuais, a Administração é questionada entre ser uma ciência ou uma arte, uma
vez que se caracteriza por aspectos da ciência e da arte. Com o estudo detalhado das
teorias administrativas ao longo deste capítulo, observaremos as relações dos autores
com o perfil do trabalhador.
Na administração e em seus processos, as proposições são primárias, mas se com-
pletam. Assim, estes processos vão se adaptando, tornando-se vigentes para auxiliar
nos dias atuais.
Os processos crescem a todo momento, incluindo os níveis hierárquicos da organi-
zação, criando um link entre produtividade e capacidade humana.

As Teorias Administrativas até a Atualidade

Teoria da Burocracia (1909)


Quando pensamos em burocracia, automaticamente nos vem à mente um
monte de papéis, não é verdade? E nada mais é do que isso mesmo, papéis e
mais papéis. Muitas vezes, questionamo-nos por que nossas vidas são movidas
a tanto papel. Isso é mesmo necessário? Mas será que não estamos olhando
apenas para o lado negativo da burocracia?
Para o sociólogo Max Weber, a burocracia trata da maneira ideal para se
organizar as empresas. Com isso, através de seus estudos, trouxe um método
analítico para entender a Administração, com o objetivo de analisar e des-
crever suas características e auxiliar no andamento da organização. O autor
defendia a Administração baseada na racionalidade, no trabalho designado,
e na relação entre cargos. Weber sustentava, ainda, que existia uma relação
entre cargos, e não uma relação entre pessoas, respeitando a hierarquia dentro
das organizações.
Todas as organizações obedecem a determinados processos, e estes se
definem pelas rotinas realizadas dentro da organização, reconhecendo aspectos
que definem o caráter legal, formal e racional (divisão de trabalho). Os setores
públicos e burocráticos se encantaram por essa maneira de conduzir este tra-
balho até os dias atuais, pois ele é feito dentro de processos pré-estabelecidos.
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Teoria Clássica (1916)


Iniciada por Taylor, a Administração Clássica determina a gerência administra-
tiva, nomeando a organização como estrutura formal de gestão, valorizando as
tarefas da organização como processo de descobrimento de um novo propósito
de gestão. Na Teoria Clássica, podemos citar princípios básicos, como:

 autoridade e responsabilidade;
 divisão do trabalho;
 norteamento, comando;
 direção;
 disciplina;
 interesses gerais;
 remuneração;
 hierarquia;
 centralização;
 ordem;
 equidade;
 estabilidade dos funcionários;
 iniciativa;
 espírito de equipe.

Teoria Neoclássica (1954)


A Teoria Neoclássica surge com os princípios da Administração Clássica,
propondo um resgate e modernizando as ideias de seus autores. Porém, com
enfoque em atender o cenário, destacando-se pela racionalidade. A Adminis-
tração Neoclássica defende que as ações devem ser planejadas, controladas e
direcionadas. A Teoria retoma alguns princípios do que já existia em adminis-
tração para um novo processo de abordagem. Como principais características,
podemos citar:

 Prática administrativa: aliar a prática à teoria, fazendo sentido.


 Postulados clássicos: Teoria Clássica versus Teoria Comportamental.
 Princípios gerais da Administração: buscar soluções mais práticas.
 Busca de objetivos e resultados: para que a empresa se torne eficiente.

Objetivos Claros → Equilíbrio → Desempenho


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A Teoria Neoclássica aborda o processo administrativo sob dois aspectos


principais: enfoque funcional e enfoque processual.

 Enfoque funcional: os processos são visualizados e estudados de maneira


individual, considerando que cada parte deve ser tratada separadamente.
 Enfoque processual: os processos são visualizados como um todo.

Podemos citar três principais características dentro do processo


administrativo:

 continuidade (contínuo);
 dinamicidade (pode se alterar/ flexível);
 iteratividade (segue o itinerário).

A Teoria Neoclássica mostra como a Administração pode se equilibrar,


utilizando características das demais teorias e revelando-se, portanto, eclética.

Teoria das Relações Humanas (1932)


Ao contrário da Teoria Burocrática, a Teoria das Relações Humanas foca no
desenvolvimento humano de seus funcionários, valorizando o trabalhador
como indivíduo e analisando o que ele cultiva dentro do ambiente de trabalho.
Nesta Teoria, as atitudes do trabalhador se tornam importantes para que a
empresa seja bem-sucedida.
No início do século XX, Elton Mayo identifica que somente retorno finan-
ceiro não tornava o trabalhador mais motivado a desenvolver suas funções
dentro da organização. O autor identifica, também, que a satisfação e a produção
do trabalhador estavam voltadas a fatores sociais. Com experiências empíri-
cas, os psicólogos identificaram que os trabalhadores, ao serem observados,
produziam surpreendentemente mais do que o normal.
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Confira no vídeo a experiência de Hawthorne, que


aplicou luz em diferentes intensidades a um grupo de
trabalhadores.

https://goo.gl/aL8NYg

Teoria Comportamental (1937)


O autor Abran Maslow, psicólogo humanista do início do século XX, acre-
dita que todo indivíduo tenha potencial e capacidade para se desenvolver.
Segundo ele, o ser humano nasce com determinadas necessidades, e estas
vão se colocando em destaque ao longo de seu percurso. Maslow ainda nos
traz as motivações de um funcionário em uma organização em relação as suas
necessidades primárias:

 estima;
 relacionamento;
 segurança;
 fisiologia.
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Autorrealização

Estima

Social

Segurança

Fisiológica

Figura 1. Pirâmide das necessidades. Realização pessoal:


realização consigo mesmo. Estima: estágio da confiança,
do respeito e da autoestima; respeito mútuo. Necessidade
de relacionamento/social: ser aceito em grupo social, fa-
mília unida, emprego, relações de amizade; inspirar pes-
soas. Necessidade de segurança: necessidade quanto a
um grupo. Necessidades fisiológicas: necessidades para
sobreviver.

O objetivo da Administração em estudar as necessidades se dá na impor-


tância de estudar gestão de pessoas. Com isso, os estudiosos se baseiam na
Teoria de Maslow, que oferece subsídios para interpretar o que é importante
para as pessoas.
Em uma organização, o trabalhador busca, em primeiro lugar, satisfazer
suas necessidades fisiológicas e assim sucessivamente, como determina a
Pirâmide. O ponto crucial para um gestor é descobrir em que estágio da
Pirâmide o trabalhador se encontra para que ele adote técnicas a fim de que
possam suprir essas necessidades e fazer com que o funcionário se sinta
motivado para o trabalho desenvolvido. Maslow aborda, também, que estas
necessidades são sequenciais, ou seja, o indivíduo somente vai suprir uma
determinada necessidade se a anterior estiver sanada. O que acontece, muitas
vezes, é que o trabalhador ainda está em um estágio não suprido, e pode se
frustrar se a empresa não conseguir identificar isso. Enquanto gestora, cabe
à empresa adotar técnicas gerenciais que possam identificar em que estágio
o colaborador se encontra para que as necessidades da pirâmide sejam todas
supridas.
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A Pirâmide de Maslow foi criada para as pessoas de forma geral, e não para
as organizações. Entretanto, as organizações a utilizam como uma ferramenta
colaborativa de gestão para auxiliar no desenvolvimento de seus colaboradores.

Teoria da Contingência (1972)


Podemos denominar contingência como algo incerto. São elementos que ocor-
rem no ambiente em relação aos quais, muitas vezes, não estamos preparados.
O ambiente interfere na estrutura das organizações, embora cada orga-
nização tenha uma estrutura particular de ação. A Teoria da Contingência
afirma que tudo é relativo e que a organização deve estar apta e/ou ter um
plano para agir quando estas interferências vierem à tona. Uma das premissas
das organizações diz que não há um único jeito de organizar, pois este se dá
pelas condições ditadas fora (ambiente externo). As contingências podem ser
consideradas como oportunidades de mudanças ou ameaças que venham a
influenciar o ambiente interno da organização.
A Teoria Contingencial surgiu a partir da necessidade de as organizações
se adaptarem às situações externas, influenciando o ambiente interno. Existem
quatro tipos de ambientes:

 Homogêneo: apresenta adesão, entre outros elementos.


 Heterogêneo: constitui-se de elementos variados.
 Estável: invariável, firme, seguro.
 Instável: não tem estabilidade; varia, muda.

Sendo as organizações de natureza sistêmica, elas estão todas ligadas ao


ambiente externo, assim se dando a importância da Teoria Contingencial.

Foi no início do século XX que o autor Abran Maslow, a partir de seus estudos, identificou
que os trabalhadores tinham objetivos e necessidades que os faziam agregar valor
à organização. Contudo, nos dias atuais, acompanhamos diversas organizações com
dificuldade de encontrar as verdadeiras necessidades e objetivos na relação profissional
vs. pessoal. Cabe a nós, administradores, interferirmos, auxiliando e guiando na busca
do alcance destas realizações.
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Eficiência e efetividade
Eficiência e efetividade são consideradas palavras sinônimas por muitas pes-
soas, porém existem diferenças sutis entre elas. Enquanto a eficiência define
a obtenção de resultados através das circunstâncias do meio, a efetividade é
perceptível através da percepção do cliente ao meio.
Antonio Cesar Amaru Maximiano é professor e pesquisador do Depar-
tamento de Administração da Faculdade de Economia, Administração e
Contabilidade da USP, e autor de grandes obras sobre a Administração, tais
como: Introdução a Administração e Teoria Geral da Administração. Ele nos
diz que eficiência é a qualidade do trabalho executado com metas planejadas,
uma característica positiva no comportamento humano, principalmente de
gestores, pois estes desempenham papéis de liderança e estão suscetíveis a
todo momento a desenvolver atividades de eficiência (MAXIMIANO, 2017).
Ressaltamos, porém, que há outras qualidades para que um profissional seja
eficaz, tais como: proatividade, produtividade, liderança, entre outras, mas
todas estão atreladas à eficiência.
Para Maximiano (2017), a efetividade se caracteriza pelo que é real, estado
efetivo, legítimo. Podemos dizer, também, que é aquilo que podemos verificar,
que existe e não há como desconsiderarmos. A efetividade na administração
está atrelada àquilo que a organização é capaz de atingir através de seus planos
e de suas metas, concretizando seus objetivos.
No processo administrativo, a efetividade está acentuada no que cada uma
das partes envolvidas entrega e na finalidade do que estas deveriam entregar,
o valor desta entrega.
Quando falamos em uma pessoa, máquina ou qualquer elemento obtendo
certo resultado de uma determinada ação, estamos falando de efetividade,
um processo de aperfeiçoamento na busca dos melhores resultados a serem
atingidos. Como estamos dentro de um meio organizacional, é a busca constante
por qualidade no desenvolvimento das ações que esta resulta.
A eficiência se acentua normalmente nas áreas onde as ações necessitam
dar resultados específicos e controlados, como, por exemplo, no caso áreas
empresariais. Com isso, a efetividade da ação busca primeiramente ter acesso
aos recursos e procedimentos apropriados que tragam os melhores resultados
para a atividade desenvolvida. Nestas áreas, concretizar resultados é crucial,
pois isto garante o seu sucesso no negócio.
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Segundo Maximiano (2017), para que um trabalhador desenvolva, com


motivação, seu trabalho, independentemente do grau hierárquico que este ocupe
dentro da organização, é necessário considerarmos os três “e’s”: eficiência,
efetividade e eficácia.
Em um primeiro momento, podemos pensar que já sabemos o significado
destas três palavras, porém muitos misturam os conceitos e podem interpretar
a eficiência, a eficácia e a efetividade em um mesmo bloco de significados.
Por exemplo, ao falarmos de indicadores de eficiência, estamos nos referindo
ao modo, à forma que utilizamos mínimos recursos para atingirmos os objeti-
vos, fazendo as coisas certas. Ao concluirmos que atingimos estes objetivos,
dizemos que tivemos eficiência na realização desta atividade.
Ao falarmos de eficácia, não nos referimos à utilização de recursos, e
sim ao fato de atingir o resultado que havia se proposto, independente da
qualidade. Quanto mais eficaz, melhor o resultado, denotando a questão de
tempo, qualidade e avaliação desta atividade. O que importa, na eficácia, é
realizar a tarefa com o melhor esforço possível.
Na efetividade, o conceito é macro, pois nele é descrito se, de alguma
forma, o seu objetivo interferiu positivamente, mudando o meio, e qual o seu
impacto. Tem a ver com qualidade e satisfação. Está ligado ao que aconteceu
depois do processo e em como podemos medir e analisar este processo no
ambiente externo.

É possível ter eficiência sem ter eficácia? Um exemplo: a construção de um hospital


no tempo previsto com a verba destinada, mas este nunca foi inaugurado. A atividade
foi realizada com eficiência, mas não teve efetividade.
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Eficiência: está relacionada à atividade meio. Refere-se ao caminho, à metodologia,


o como fazer a atividade. Está voltada aos métodos da Teoria Clássica.
Eficácia: está relacionada à atividade fim. Totalmente voltada ao produto, ao re-
sultado. Executar uma atividade independente da qualidade e no menor tempo
possível. Ao atingir o objetivo, estamos sendo eficazes. Evidencia o cumprimento da
tarefa designada.
Efetividade: está relacionada ao valor agregado. Percorre do alcance da eficiência
e da eficácia simultaneamente, trata-se da maneira generalizada a qual a atividade
impactou o meio, de que forma transformou o ambiente externo.

Referência

MAXIMIANO, A. C. A. Teoria geral da administração: da revolução urbana à revolução


digital. 8. ed. São Paulo: Atlas, 2017.

Leituras recomendadas
BASTOS, M. Administração geral: conceito e função. [S.l.]: Portal Administração, 2014.
Disponível em: <http://www.portal-administracao.com/2013/10/administracao-geral-
-especial.html>. Acesso em: 28 nov. 2017.
CARLES, G. H. A diferença entre eficiência, eficácia e efetividade. [S.l.]: Admin. Tron In-
formática, 2010. Disponível em: <http://www.tron.com.br/blog/a-diferenca-entre-
-eficiencia-eficacia-e-efetividade/>. Acesso em: 28 nov. 2017.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 7. ed. Rio de janeiro: Cam-
pus, 2004.

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