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Leia trechos da reportagem do portal de notícias G1 a respeito do caso do imigrante

congolês Moïse Kabagambe:

O congolês Moïse Kabagambe, de 24 anos, foi morto na segunda-feira (24) no Rio. Ele
trabalhava por diárias em um quiosque na Barra da Tijuca, na Zona Oeste da cidade.

Segundo a família, Moïse foi vítima de uma sequência de agressões após ter cobrado dois
dias de pagamento atrasado. Seu corpo foi achado amarrado em uma escada.

Moïse veio para o Brasil em 2014 com a mãe e os irmãos, como refugiado político, para
fugir da guerra e da fome. Ele trabalhava por diárias em um quiosque perto do Posto 8, na
Barra da Tijuca.

A família diz que o responsável pelo quiosque estava devendo dois dias de pagamento para
Moïse e que, quando o congolês foi cobrar, foi espancado até a morte. Imagens de câmeras
de segurança mostra uma briga entre o congolês e outros homens que estavam no
quiosque.

(Link completo da matéria:


https://g1.globo.com/rj/rio-de-janeiro/noticia/2022/01/31/moise-kabamgabe-o-que-se-
sabe-sobre-a-morte-do-congoles-no-rio.ghtml)

Considerado o caso Moïse Kabagambe, debata sobre xenofobia e racismo.

Após realizar suas reflexões, elabore um pequeno texto, contendo o mínimo 30 e o


máximo de 40 linhas, expondo sua argumentação, acerca do solicitado.

TEXTO: Fonte Arial 12, sem negrito ou itálico, alinhamento justificado e na cor
preta. Deixar uma linha em branco após o parágrafo do texto. Além de ser
digitado em espaçamento simples entre linhas, não deve haver nenhum tipo de
espaçamento do tipo “antes e depois”, nem entre parágrafos. Somente serão
aceitos textos encaminhados nesta formatação. Salvar o resumo em
formato .DOC ou .DOCX. Lembre-se de referenciar devidamente após a
escrita! o mínimo 30 e o máximo de 40 linhas
A xenofobia e o racismo são problemas que ainda afetam a sociedade
brasileira, e é possível ver ambas as mazelas no caso do congolês Moïse
Kabagambe que, segundo família, foi vítima de agressões após cobrar o
pagamento atrasado. A vítima era refugiada político no brasil e vinha fugindo
da guerra e da fome de seu pais natal a República Democrática do Congo.
Como sabemos, o Brasil é um país com uma cultura ampla e plural, que
recebeu e recebe pessoas de todos os lugares do mundo, onde o ideal seria
todos conviverem harmoniosamente e sem guerras. Entretanto, o sentimento
xenófobo infelizmente sempre existiu em nosso país. Apesar da herança
ancestral, indígena, africano, europeu e japonesa, os cidadãos de nosso país
tem sofrido episódios de xenofobia diariamente. Podemos evidenciar isso no
caso de Moïse Kabagambe que além de negro e ter que sofrer com o racismo
estrutural, ainda teve que lidar com a xenofobia por parte de brasileiros mal-
intencionados.
A família de Moïse Kabagambe alega que um dos motivos de sua morte
o racismo. O racismo ainda é um martírio para a população negra até os dias
de hoje. Quando os negros escravos foram “libertos” pela primeira vez no
brasil, houve uma grande falta de uma atenção à essa população, que por sua
vez, ficaram em sua grande maioria, sem moradia e alimento, o que resultou na
sua marginalização. Como consequência disso, foram viver em morros, em
guetos e infelizmente recorrer, ao mundo crime para sobreviver, isso teve como
consequência a situação de exclusão que leva ao racismo na sociedade
brasileira atual, mesmo para pessoas que vieram de outros países.
Casos de violência como o do Moïse Kabagambe é visto diariamente no
Brasil, em sua maioria sempre acontece com pessoas negras e de outros
países. Isso se deve pois existe um racismo estrutural em nossa sociedade. No
passado o povo europeu branco era visto como superior perante a sociedade
daquela época, enquanto povos indígenas, africanos e orientais eram vistos
como inferiores. Esse ponto de vista estabeleceu se culturalmente na
sociedade brasileira até os dias atuais, o que resulta em diversos casos de
violência xenofóbica e racial.
Por fim, para que casos como o do Moïse Kabagambe e de outros
refugiados, imigrantes e negros sejam resolvidos é necessária uma ação por
parte da sociedade e do governo. Para combater o racismo é preciso fazer uma
reforma legislativa específica para melhorar as medidas contra a discriminação
baseada na etnia; colocar medidas atribuídas a prevenir a violência e
discriminação contra os afro-brasileiros; fazer palestras, debates, seminários e
publicações que tratem da conscientização; fazer ações para mostrar o lado
bom de contar com o apoio de outros povos para o crescimento do país. Dessa
forma teremos uma sociedade mais justa e igualitária para todos.

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