Moïse Kabagambe, um imigrante congolês, foi assassinado no Rio de Janeiro em um quiosque. Isso levou a protestos contra o racismo e xenofobia no Brasil e em embaixadas brasileiras no exterior. Apesar dos protestos, a ameaça contra imigrantes congoleses aumentou, levando muitos a fugirem do Brasil. O documento discute como o racismo e a xenofobia são usados para dividir e explorar trabalhadores, e como ideias de extrema direita promovem ódio contra estrangeiros
Moïse Kabagambe, um imigrante congolês, foi assassinado no Rio de Janeiro em um quiosque. Isso levou a protestos contra o racismo e xenofobia no Brasil e em embaixadas brasileiras no exterior. Apesar dos protestos, a ameaça contra imigrantes congoleses aumentou, levando muitos a fugirem do Brasil. O documento discute como o racismo e a xenofobia são usados para dividir e explorar trabalhadores, e como ideias de extrema direita promovem ódio contra estrangeiros
Moïse Kabagambe, um imigrante congolês, foi assassinado no Rio de Janeiro em um quiosque. Isso levou a protestos contra o racismo e xenofobia no Brasil e em embaixadas brasileiras no exterior. Apesar dos protestos, a ameaça contra imigrantes congoleses aumentou, levando muitos a fugirem do Brasil. O documento discute como o racismo e a xenofobia são usados para dividir e explorar trabalhadores, e como ideias de extrema direita promovem ódio contra estrangeiros
Moïse Mugenyi Kabagambe, imigrante congolês, foi assassinado no
quiosque Tropicália no Rio de Janeiro, Pau-Brasil. A família só teve conhecimento da morte de Moïse no dia seguinte. No dia 5 de fevereiro, após políticos, celebridades, organizações de direitos humanos e o movimento negro organizados nas redes sociais, protestos ocorreram em várias cidades do Brasil, além das embaixadas brasileiras em Berlim (Alemanha) e Londres (Reino Unido). Os protestos contra a morte de Moïse, e denunciaram o racismo e a xenofobia. Apesar dos protestos e apoio de diversas organizações e políticos, a ameaça contra os imigrantes congoleses se intensificou, levando à fuga deles do Brasil para outros países. O racismo e xenofobia sendo uma das expressões consustancial à natureza do capitalismo, é como uma arma usada com a finalidade de divisão dos trabalhadores para potencializar a sua exploração. A instigação do racismo serve de instrumento legitimador de um conjunto de práticas, discriminações e opressões que recusam direitos, visando deixar um conjunto largo de trabalhadores mais indefesos perante as investidas do patronato. O preconceito racial ou racismo é outro mal que o mundo moderno ainda enfrenta e precisa ser detido. Por trás da xenofobia está frequentemente o racismo implícito. Porque o país de origem de uma pessoa geralmente significa outra etnia. É difícil determinar até que ponto o preconceito contra estrangeiros existe sozinho ou é baseado no racismo. Se a discriminação por ser migrante já é terrível, o acúmulo de preconceitos piora ainda mais a situação. Apesar da extensão da formação étnica do Brasil, onde a maioria da população é de ascendência hindu, brancura europeia e africana, incluindo os descendentes de muçulmanos, judias e orientais, a xenofobia se desenvolveu em nosso país. Os ideais de extrema direita, envolvendo racismo e xenofobia, cresceram e deixaram uma marca xenófoba em um segmento da população brasileira, particularmente os brancos de ascendência europeia. Na região sudeste (especialmente em São Paulo) existem grupos neonazistas como os Skinheads e os Carecas do Á-BÊ-CÊ. Eles se autodenominam grupos anti-imigrantista e promovem o ódio contra estrangeiros, nordestinos e nordestinos e pretos. Aborígene, lésbica, judeu, muçulmano. Quando reconhecemos as décadas de atuação de grupos como este e as crescentes taxas de imigração no Brasil, especialmente venezuelanos, africanos e muçulmanos do Oriente Médio, entendemos o quão preocupante é a situação.
REFERÊNCIAS
CABECINHAS, Rosa. Racismo e xenofobia: a actualidade de uma velha
questão. 2008. FAUSTINO, Deivison Mendes; OLIVEIRA, Leila Maria de. Xeno-racismo ou xenofobia racializada? Problematizando a hospitalidade seletiva aos estrangeiros no Brasil. REMHU: revista interdisciplinar da mobilidade humana, v. 29, p. 193-210, 2022. MATTOS, Alice Lopes. Racismo e xenofobia no Brasil: análise dos intrumentos jurídicos de proteção ao imigrante negro. 2016. CICONELLO, Alexandre et al. O desafio de eliminar o racismo no Brasil: a nova institucionalidade no combate à desigualdade racial. From Poverty to Power: how active citizens and affective states can change the worls. London: Oxfam, 2008