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O escritor e filósofo francês Pascal Bruckner definiu a felicidade

compulsória como: "Sempre detestamos o sofrimento, é normal. A novidade é


que agora as pessoas não têm mais o direito de sofrer. Então, sofre-se em dobro.
Querer que as pessoas se calem sobre a dor física ou psicológica é apenas agravar
o mal." Esse sofrimento em dobro é o que na maioria das vezes vai ocasionar
uma ansiedade, depressão e um sentimento de frustração que, ao invés de
motivar, podem intensificar os sentimentos negativos com os quais a pessoa está
lidando.
Sob essa perspectiva, convém enfatizar que a felicidade compulsória vem
sendo buscada nos dias atuais, e essa ambição pela felicidade tem se
transformado em uma obsessão, em que é quase uma obrigação sentir- se feliz o
tempo todo. No Brasil, a busca pelo bem-estar constante tem se agravado,
principalmente nos últimos anos, trazendo consequências graves para a saúde
emocional da população.
De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é
o país com maior prevalência de transtornos de ansiedade do mundo, atingindo
9,3% da população. Além disso, a depressão afeta cerca de 5,8% dos brasileiros,
de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esses dados alarmantes
mostram que a pressão pela felicidade contínua está prejudicando a saúde
emocional dos brasileiros.
Portanto, o Estado Brasileiro deve investir em políticas públicas de saúde
mental, realizando projetos educativos como palestras e oferecendo psicólogo
gratuito e de qualidade em todas as regiões do país. Pelos problemas
ocasionados, a população tem que se conscientizar e buscar ajuda com os órgãos
públicos, quando a pessoa reconhece a ansiedade contribui na solução do caso.

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