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29/08/2019 Base Biólogica e Epidemiologia de Transtorno Depressivo em Itapuranga-Goiás - Portal Educação

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Base Biólogica e Epidemiologia de Transtorno Depressivo em Itapuranga-Goiás

PSICOLOGIA (/conteudo/artigos/psicologia/17)

Autoria: Liliane de Sousa Silva;


Tatiane Ferraz de Sousa;
Carla Rosane Mendanha da Cunha

Considerando o crescente diagnóstico em transtornos psiquiátricos no mundo a rmado pela


Organização Mundial de Saúde (OMS), estima-se que cerca de 450 milhões de pessoas sofrem
atualmente com algum tipo de transtorno mental em todo o mundo. Dessas, 121 milhões é afetado
pela depressão, o que equivale a algo próximo de 2% da população mundial total.

No Brasil, a depressão atingia, em 2008, um contingente populacional de 7.837.541 pessoas (ou


4,1% da população). A depressão esta relacionada a um baixo nível de neurotransmissores nas
áreas do cérebro que são responsáveis pelo prazer, os distúrbios na síntese de dopamina,
serotonina e noradrenalina estão intimamente ligados ao transtorno depressivo.

A pesquisa tem o objetivo de compreender o processo biológicos de transtornos depressivos,


assim bem como, a sua prevalência no município de Itapuranga-GO, realizando uma pesquisa
clínica biológica, que teve como base os pacientes acima de 18 (dezoito) anos de idade, que buscam antidepressivos na Farmácia Básica da
Estratégia Saúde da Família Central.

A coleta será por meio de um questionário mediante autorização do paciente ou responsável que assinar o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido de acordo com a Resolução nº. 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Foram coletados dados de 52 pacientes nos meses de julho e
agosto de 2012, sendo 44 mulheres e 08 homens, dos quais 65% são casados. A idade dos pacientes variou de 18 a 73, com o nível de escolaridade
predominante Ensino Fundamental Incompleto e Ensino Médio Completo.

De acordo com o Self reporte Questionnarie desenvolvido por HARDING et.al (1980) e validado no Brasil pelo MARI, J. & WILLIANS (1986) para
diagnosticar Transtorno Mental Comum (TMC), 82,6% dos pacientes obtiveram probabilidade de possuir TCM e na Escala de HAD criado por
AGUIAR (1995) - para identi car nível de depressão 57% obteve resultado de improvável, 19% possível e 23% provável para depressão. Há uma falta
de informação oferecida pelos médicos esta relacionada ao fato da maioria das prescrições serem efetuadas por clínico geral, mas mesmo assim
os pacientes relataram uma resposta de melhora signi cativa dos sintomas após ter iniciado o tratamento.

O gênero feminino é o que mais utiliza antidepressivo principalmente entre os casados. A idade entre os pacientes que buscam antidepressivos
variou de 18 a 73 anos sendo o grupo de maior predominância dos 40 aos 59 anos. Em relação especialidade do médico que prescreveu o
medicamento, foi observado que a maioria é de clinico geral, sendo 83% (n=43) dos receituários e apenas 11,5% (n=06) receitada por neurologista.
Dos entrevistados relataram ter sentido reações desagradáveis após o uso do medicamento entre essas reações o que mais foi relatado é falta de
apetite, sonolência, boca seca, tonturas e indisposição. Em relação às orientações medicas sobre efeitos adversos os índices foram relativamente
baixo em que 46% (n=24) dos pacientes relataram não ter sido informado sobre riscos de: dependência, orgânicos, comportamental e terapêutica.

A falta de informação oferecida pelos médicos esta relacionada ao fato da maioria das prescrições serem efetuadas por clínico geral. Os pacientes
também relataram uma resposta de melhora signi cativa após ter iniciado o tratamento. Nove pacientes que deram negativo para TMC e
improvável para depressão fazem tratamento para enxaqueca.

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