SÍNDROME DE TOURETTE

Adriele RAMOS; Byanca STADUTO; Eliézer CORREA; Vinícius MACHADO

Profa. Dra. Raquel Mendonça Rosa Castro
Curso de Psicologia da Universidade de Sorocaba – UNISO

INTRODUÇÃO CONSIDERAÇÕES

A síndrome de Tourette é um distúrbio neuropsiquiátrico genético de

início na infância, caracterizado por múltiplos tiques físicos e pelo
menos um tique vocal. Esses tiques apresentam remissões e
recaídas características, podem ser suprimidos temporariamente e
podem ser precedidos por impulsos antecipatórios. Esta síndrome é
definida como parte de um espectro de transtornos de tiques que
inclui tiques transitórios e crônicos.
OBJETIVOS
Levantar dados em relação à Síndrome de Tourette, caracterizando seus
sintomas, desenvolvimento, histórico, dados estatísticos, além dos impactos
sociais e acadêmicos.
Divulgar os dados e resultados da pesquisa à comunidade, de maneira
compreensível, auxiliando no reconhecimento do transtorno,
democratizando o convívio do indivíduo e seu tratamento na sociedade em
geral.
A síndrome de Tourette não possui cura, mas os sintomas podem ser
gerenciados. A terapia comportamental, como a Terapia de Reversão
de Hábito, pode ser eficaz. Em alguns casos, a medicação pode ser
prescrita para controlar os sintomas graves.
É fundamental ampliar a conscientização sobre a Síndrome de
Tourette para reduzir o estigma e o isolamento que os afetados muitas
vezes enfrentam. A educação e a compreensão pública são
essenciais. O apoio familiar desempenha um papel crucial no
bem-estar das pessoas com síndrome de Tourette. Compreensão,
paciência e comunicação aberta são fundamentais e é indispensável
que as pessoas com a Síndrome de Tourette sejam encorajadas a
abraçar sua individualidade e não se definirem apenas pela condição.
A aceitação de si mesmo é um passo importante para o bem-estar
emocional

DESENVOLVIMENTO
A síndrome de Tourette é um distúrbio do sistema nervoso que
envolve movimentos repetitivos ou sons indesejados, ela se
manifesta geralmente na infância ou juventude do indivíduo,
BIBLIOGRAFIA
Gonçalves, D. M. et al. Síndrome de Tourette e terapia cognitivo-comportamental: um estudo de caso. Revista Brasileira de Terapias
Cognitivas, v.15, n.1, 2019. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-56872019000100008. Acesso
em: 19 nov. 2023.
Loureiro. N. I. V. et al. Tourette: por dentro da síndrome. Archives of Clinical Psychiatry v.32, n.4, p. 218-230, 2005. Disponível em:
https://www.scielo.br/j/rpc/a/x6yg7b59hfZSytLDPnDqQdq/. Acesso em: 19 nov. 2023.

eventualmente atingindo estágios classificados como crônicos. American Psychiatric Association (APA). Manual diagnóstico e estatístico de transtornos mentais: DSM-5. 5. ed. Porto Alegre: Artmed,
2014. Disponível em:https://www.institutopebioetica.com.br/documentos/manual-diagnostico-e-estatistico-de-transtornos-mentais-dsm-5.pdf.
Porém, no decorrer da vida adulta, frequentemente, os sintomas vão Acesso em: 19 nov. 2023.

aos poucos se amenizando e diminuindo.

Critérios diagnósticos oferecidos pelo DSM-5: Múltiplos tiques
motores e um ou mais tiques vocais em algum momento durante a
ANEXOS
doença, embora não necessariamente ao mesmo tempo (um tique é
um movimento ou vocalização súbita, rápida, recorrente, não-rítmica
e estereotipada)
Os tiques ocorrem muitas vezes ao dia (geralmente em ataques),
quase todos os dias ou intermitentemente durante um período de
mais de um ano, sendo que durante esse período jamais existe uma
fase livre de tiques superior a 3 meses consecutivos.
Antes de qualquer tratamento é preciso avaliar criteriosamente os
tiques, a localização, a frequência, a intensidade, a complexidade e o
modo que os tiques interferem na vida da pessoa são alguns pontos a
serem avaliados, por fim deve-se averiguar a necessidade do uso de
medicamentos.