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UNIVERSIDADE PAULISTA

CURSO DE PSICOLOGIA
7^ SEMESTRE

TÉCNICAS PROJETIVAS

Profa, Carla Carotenuto

Coletânea de textos para fins


exclusivamente didáticos

OBS: É EXPRESSAMENTE PROIBIDA A DIVULGAÇÃO desse


material em meios de comunicação como a INTERNET
(SITES, BLOGS, etc) e NÃO ESTÁ AUTORIZADA PELA
AUTORA, conforme previsto pelo Art. 1- alínea "i" e Art.
18 do CÓDIGO DE ÉTICA PROFISSIONAL DO
PSICÓLOGO (Agosto/2005).
TÉCNICAS PROJETIVAS
Profa. Carla Carotenuto

O CONCEITO DE PROJECÂO

fflSTQRICO DAS TÉCNICAS PROJETIVAS

- 1939- L.K. Frank - "Os métodos projetivos para o estudo da personalidade"

(artigo publicado no Journal ofPsychology)

- Semelhanças entre três provas psicológicas:

• Teste de Associação de Palavras-Jung(1904)


• Manchas de Tinta-Rorschach (1920)
• Teste de Apercepçao Temática (TAT) - Murray (1935)
- Investigação holística e dinâmica da personalidade.

^ - Personalidade como estrutura em evolução.

J '- Influências: Gestalt e Psicanálise.

I ETIMOLOGIA ( do termo "projeção" )


3 . .
^ 1) Física: ação física - expulsão - jato (lançamento de projéteis)
^ • analogia Técnicas Projetivas - descarga de impulsos e emoções.
^ 2) Matemática: (Geometria Projetiva) - um ponto no espaço corresponde a
^ um ponto de uma reta (correspondência estrutural).
^ . • analogia Técnicas Projetivas - o que é projetado no protocolo
corresponde às características do individuo que projetou.

^ 3) Qtica: um foco luminoso envia raios sobre uma superfície (tela).


^ • analogia Técnicas Projetivas - o teste projetivo é como um revelador
^ (Raio-X) - ilumina o interno.

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CONCEITO DE PROJEÇÃO: Freud (1896) - projeção em dois momentos:

i- 1911- (caso Schreber) - definição de Freud: "Uma percepção interna é


reprimida e substituindo-a, seu conteúdo, após sofrer certa deformação,
w chega à consciência sob a forma de uma percepção vinda do exterior".
(mecanismo de defesa)

1913 - Freud retoma e amplia este conceito: "A projeção contém não
apenas emoções que o indivíduo rejeita em si, mas também, sentimentos
dos quais é parcialmente inconsciente e cuja existência atribui à realidade
externa", (expressão)

- É sobre essa ampliação do conceito original que vão se basear as técnicas


projetivas.

PROJEÇÃO (Freud)

(1911) (1913)
mecanismo de defesa expressão

1) é sempre inconsciente 1) nem sempre é inconsciente


2) função proteger o ego (defesa) 2) função basicamente expressiva
3) sempre reduz tensão 3) nem sempre reduz tensão

CARACTERÍSTICAS DO MATERIAL

- Os testes projetivos têm como objetivo, investigar a dinâmica e a estrutura


da personalidade. A sua caracterização se dá por:

1) Material ambíguo (pouco estruturado) - produzido com a finalidade de


retirar o recurso racional do ego.

^2) Liberdade tempo ( o tempo é livre)


Y resposta ( não tem resposta certa ou errada)
\o

^
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Ambos produzem um vazio racional- que o íiidivíduo deve preencher não
com os recursos intelectuais, mas sim com os aspectos mais profimdos de
sua personalidade.

BIBLIOGRAFIA CONSULTADA;

ANZIETI, D. (1991). Os Métodos Projetivos. Rio de Janeiro: Campus, f

LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J.B. {1992}. Vocabulário da Psicanálise.


Sãò Paulo: Martins Fontes, p.477-486.

MONTAGNA, M.E. (1989). Análise e Interpretação do CAT - Teste de


Apercepçao Infantil. São Fãulo:E.F.\J.

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. P s i c o l o g i a &m fo5ç
VoLl(l).JuljDe2 2008

Desvendando o Mecanismo da Projeção

5
I
.íá?ía ZKCÍO Barreto da Fonseca '
Universidade Federal do Vale do São Francisco - Bahia/Brasil
Maria do Socorro Sales Mariano^
Faculdade Pio Décimo/UNIT - Sergipe/Brasil

as'

Resumo: Este trabalho tem como objetivo ^resentar as variadas concepções sobie a projeção,
peipassando pelos estudos da neiuociência, com ên&se na psicanálise, fimdando a produção de instnmientos
projetivos. O estudo da projeção prevê, em geral, a per{q)ectiva de algo que se desloca de um lugar para outro
e neste ínterim sofre ^guma transformação, de modo que, o objeto original não é exatamente igual ao final,
mantendo ^enas algumas características que o identificam. Com base nos pressupostos da projeção
psicanalítica, foram estruturados diversos instrumentos que servem como desencadeador do processo
projetivo nas mais diferentes intervenções do psicólogo.

Palavras-chave: Projeção, neurociência e psicanálise.

f-j Developíng the Mechanism of Projection

ri
;H Abstract: This pqjer aims to present the various conceptions of the projection, pass through
^ for studies of neuroscience, with emphasis on psychoanalysis, founding the production of instrrmients
^ projects. TTie study provides the projection, in general, the prospect of somethingtíiatmovesfi-omone place
to another and in this meantime suffer any tansformation, so Ãat the origmal object is not exactly like the
i| end, leaving only some characteristics that identify. Under the projection of psychotherapy, were strucbired
^, various instruments that serve as launching the process project m tiie different mterventions of the
& psychologist

r-: Keywords: Projection, neuroscience and psychoanalyze.

' Professora do Colegiado de Psicologia da Universidade Federal do Vale São Francisco, doutoranda em Psicologia na UFES,
Mestrado em Educação pela UFBA, Psicóloga e Assistente Social.
^ Professora do Curso de Psicologia da Faculdade Pio Décimo e da Universidade Tiradentes em Sergipe, Mestrado em Psicologia
pela UFPB e Psicóloga.

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P s i c o l o g i a &m foco, Aracaju, Faculdade Pio Décimo, v. 1, n. 1, julVdez. 2008

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_ P s i c o l o g i a &m
VoH(l).JulJDez2008

O êsdido da projeção está associado a últimos sendo materiais ou humanos, definindo que
diversas áreas do conhecimento, entre elas esta ocorre através de uma operação projetiva. Sob
encontramos a física, a fisiologia, a neurologia e a este prisma todas as produções humanas, da mais
psicologia. Embora cada uma dessas áreas tenha seu involuntária a mais autónoma, manifestam alguma
próprio modo de compreender o processo projetivo, relação entre experiências passadas e recentes que
em comum encontra-se a perspectiva de refletem nas respostas comportamentais.
deslocamento de algo que no trajeto passa por (STEMBERG, 2004)
RN
alterações que resultam em algo "novo", com StMnberg (2004) apresenta os trabalhos do
alguma similaridade que o remete ao objeto original. alemão Fechener no século XIX, côm pesquisas
O termo projeção tem sua origem vinculada sobre sensação e percepção de estímulos, entre os
aos estudos da neurofisiologia, considerando-a uma mais importantes está à definição empírica relativa a
operação pela qual vm evento é deslocado do meio quantidade de sensação (quaUdade mental), em seus
externo e localizado no meio interno, estudos, este cientista estabeleceu uma relação direta
correspondendo as respostas do oiganismo às com a quantidade de estímulo a que o sujeito está
sensações e percepções neurológicas que lhe forem submetido [qualidadefisicaou material] e a resposta
provocadas. A citação de estímulos sensoriais comportamental.
provenientes do ambiente é conectada as áreas Um outro ponto de referência para o estudo
adequadas do Sistema Nervoso Central e da projeção em psicologia é destacado por
conjuntamente com as experiências anteriores, Laplanche e Pontalis (1986, p.479) quanto aos
transformam-se em respostas comportamentais. processos psicológicos da projeção, no que diz
Os estudos relativos à projeção sob o foco da respeito às relações interpessoais, descrito da
neurologia iniciaram com questões relativas ao seguinte forma;
aparelho ótico, estendendo-se para as transmissões - O indivíduo percebe o meio ambiente e lhe
sensoriais provocadas por estímulos externos e responde de acordo com seus "[...] interesses,
internos ao organismo. Na projeção ótica, buscava- aptidões, expectativíis e desejos [...]". Os
se compreender como ocorre o processamento da sujeitos escolhem seus pares por afinidade,
imagem captada do meio externo pelo olho, o semelhança, de tal sorte que as amizades se
registro na retina e a decodificação das informações constituem, em geral, por proximidade
pek) cérebro, através dos nervos do sistema ótico, territorial, político, profissional.
realizando o processo de elaboração visual da - "O indivíduo mostra pela sua atitude que
imagem externa. Assim, quando há algum assimila determinada pessoa a outra". Como
comprometimento neurológico ou cognitivo, em exemplotem-sea situação de projetar a imagem
qualquer das eteqjas necessárias ao processamento do pai sobre o patrão, comportando-se com este
i das informações, a projeção da imagem no cérebro é tomando como referência a relação estabelecida
alterada, alterando a percepção do real. Dessa forma, com aquele. Se submisso ou rebelde ao poder
quando é referendado algo sobre projeção pensa-se instituído, mantêm o estilo de relação nos
primeiro na relação estabelecida entre os aspectos da demais contextos. Este processo projetivo é
transposição ou decodificação de imagens. muitas vezes denominado como transferência -
Os conhecimentos da neuro-oftalmologia porém, este vínculo está definido diretamente na
serviram de referência para a psicologia t^tar relaç^ terapêutica.
explicar alguns comportamentos humanos diante de - "O indivíduo assimila-se a pessoas estranhas ou,
estímulos do ambientes. A ciência psicológica inversamente, assimila-se a si mesmo pessoas"
passou a utiUzar o conceito projeção defínindo-a [...], a personagens romanescos ou seres
como uma resposta comportamental que ocorresse inanimados (anmiais, plantas). Coloca-se na
em conseqiiência a relação sujeito-objeto - estes perspectiva de uma heroína de novela, passa a

P s i c o l o g i a &m foco, Aracaju, Faculdade Pio Dédmo, v. 1, n. 1, jul./dez. 2008

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FoL 1 (1). JulJDez 2008 '^^'''

desejar encontrar o herói cinematográfico, ou atinjam negativamente, são considerados sob a


imagina-se super-herói (comum em criticas na responsabilidade àquele(s) que ele projeta o delírio
idade pré-escolar). Este processo também é persecutório.
conhecido como identificação. A pessoa acometida pela paranóia justifica
- "O indivíduo atribui a outrem as tendências, os seu delírio, porém não apresenta nenhum
desejos, etc, que desconhece em si [—]". fimdamento de realidade, toma-se difícil estabelecer
Conteúdos inconscientes que foram recalcados um nexo lógico entre o real e o imaginário, o que
deslocam-se para o meio externo e são dirigidos promove a manutenção de comportamentos
a outros (sujeitos e/ou objetos) como estratégia inadequados às condições contextuais.
de satisfação. Ao estudar um caso clínico de paranóia, o
Dentre as teorias psicológicas, a que mais Caso Schreber, Freud (1887 - 1902/1985) detectou a
utiliza a projeção no arcabouço teórico é a existência de estratégias que serviriam como
Psicanálise. Para explicitar a manifestação da mecanismo de defesa dos conteúdos provenientes do
projeção, a teoria psicanalítica ampliou o sentido e inconsciente. Para este teórico, o sujeito paranóico
defímção do conceito, concebendo-a como uma projeta na pessoa ou grupo de pessoas os
operação na qual o sujeito expulsa de si e localiza no sentimentos, desejos, qualidades que existem no seu
outro, pessoa ou coisa, as qualidades, os desejos, os inconsciente, mas que não pode suportar e/ou
afetos, os sentimentos e até mesmo os "objetos" que admitir possuí-los. Com isto, ele desloca os
estão intemalizados e ele desdenha e/ou recusa conteúdos de dentro de si para fora e osteme,já que
aceitar e/ou admitir que lhe são pertencentes. os mesmos retomam em sua direção ameaçando-o,
(LAPLANCHE E PONTALIS, 1986). Para justificar agora ele é vítima, localizando os conteúdos intemos
a existência dos eventos por eles produzidos, o no extemo.
indivíduo desloca-os para alguém ou alguma coisa Embora sofi^ muito, para o sujeito é mais
que esteja fora, realizando imia ação projetiva. fíicil tolerar, pois o destitui da responsabilidade
Sandler (1989, p.l4) afirma que Freud usou sobre a existência de algo condenável, danoso,
este tenno de várias formas, mas, no sentido amplo, protegendo-o da punição, da culpa, do julgamento.
"[...] como a tendência a buscar uma causa externa, O sofiimento diante do delírio de perseguição o
antes que interna [...]". Assim, se algo é modificado coloca no lugar da vítima, necessitando de cuidados
no interior, tende-se a buscar explicar como sendo e proteção. Dessa forma, os sofiimentos e angustias
resultado de acontecimentos intemos ou externos, e decorrentes dos conteúdos inconscientes
se há dificuldade em aceitar a causa interna, de inapropriados é diluído, protegendo o ego, lançando
imediato, a dirigimos para o exterior. a projeção como mecanismo de defesa. (FREUD,
Para Freud (apud Laplanche e Pontalis, 1887-1902/1985)
1986), a projeção é uma defesa de origem muito Apesar de ter percebido a existência dos
arcaica, encontrada e;m ^ â o particularmente nos mecanismos de defesa projetivos no estudo da
casos de paranóia. Entretanto, para Freud, esta paranóia, Freud (1915 - 1926/1985) os vincula a
defesa também está presente em modos de pensar uma grande variedade de manifestações psíquicas;
das pessoas consideradas "normais", um exemplo é como as fobias, o masoquismo, o sadismo. O autor
o comportamento do supersticioso. No caso do acima ainda acrescenta que há presença desses
paciente paranóico, o sintoma mais presente é o mecanismos em mamfestações gmpais de diferentes
delírio persecutória, em que <y sujeito elege uma contextos e relações humanas; eomo a rehgião, o
pessoa ou um grupo específico de pessoas que preconceito, a cultura, de modo a expandir a
acredita ter intenção de atingi-lo, prejudicá-lo. O projeção como mecanismo de defesa comum a todos
sujeito paranóico passa a temer ser prejudicado, os indivíduos.
criando estratégias para a sua proteção. Nesta Para Freud (1915-1926/1985) o mecanismo
condição, todos os eventos que, de alguma forma, o projetivo consiste em procurar no exterior a origem
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Psicologia 5im foco, Aracaju, Faculdade Pio Dédmo, í,n. I.juiydez. 2008

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Vt^l(l).JuL/Dez2008"

de um desprazer, defendendo o sujeito daqueles O Superego é constituído na relação


sentimentos, desejos, que não suportaria percebê-los estabelecida entre o individuo e o meio social, a
como próprios. Segimdo L^lanche e Pontalis cultura com suas normas, valores, padrões
(1986), para Freud, a projeção se origina na pulsão - comportamentais, cumprindo a fimçâo de filtrar os
excitação geradora de tensão, geralmente conteúdos intenK>s, só permitindo a manifestação
proveniente da sexualidade. Esta excitação é dos conteúdos adequados ao meio extemo.
dividida em pulsão de vida - produtora de energia (LAPLANCHE & PONTALIS, 1986)
vital e mantenedora do sujeito em fimcionamento - e TiBud vê na consciência moraL, na auto-
a pulsão de morte - produtora de processos observaçâo, na formação de ideias, fuoções
destrutivos. do superego. [...] é definido como herdeiro do
A pulsão de vida é aquela que se podefiigire conqjlexo de Èâàpo; constitui-se por
se proteger, já na pulsão de morte, o sujeito não tem intmorização das exigências e das
como fugir e nem se proteger, por conto disto é intadições parentais". (LAPLANCHE &
PCOTALIS. 19g6, p. 643)
produtora de grande carga de sofrimento. Dessa O Ego aparece como instância psíquica que
forma, há uma articulação entre a dinâmica projetiva estabelece uma relação de dependência com as
e a pulsão de vida cujo objetivo é diminuir a pressão necessidades do Id e as imposições do Superego,
dispensada pela pulsão de morte diante de algo tentando manter-se em contato com a realidade. A
desagradável, produzindo um estado de íiiga que o princípio seria a consciência, pois é nela que estarão
leva a procurar no exterior as causas dos seus presentes os conteúdos que o sujeito necessita para
^ desconfortos. (LAPLANCHE & PONTALIS, 1986), manter-se conectado com a realidade externa, mas o
Novick &Kelly (Apud Sandler, 1989, p.23) Ego defende a personalidade dos conflitos eminentes
defende um ponto de comunhão entre as formas de da estratura neurótica. Isto ocorre através dos
definir o conceito de projeção. mecanismos de defesa que o protege dos conteúdos
"As diferenças nas várias definições de angustiantes. (LAPLANCHE & PONTALIS, 1986)
projeção como defesa conduziram à essàicia ^ "[...] aparelho adaptativo, diferenciado a
de uma ideia de 'projeção propriamente dita', partir do id em contato com a realidade
vista como sendo uma defesa contra um exteri<»:, qu^ deSnindo-o como o produto de
derivado pulsi<Hial especifico dirigido no identificações que levam à formação no seio
sentido do objeto' e 'motivado pela sequência da pessoa de um objecto de amor investido
de perigos Êmtasiados consequentes à pelo id [...] o ego é mais vasto do que o
expressão de pulsão" (Crivo do autor). sistema pré-consciente, na medida em que as
Para melhor compreender a ação da projeção, suas operações defensivas são em grande
é essencial esclarecer a direta relação desta com o parte inconscientes. (Laplanche & Pontalis,
funcionamento da estrutura psíquica e seus 1986,171-172).
componentes; Id, Ego e Superego, estabelecendo a Entretanto, a relação entre estas três estrutura
inter-relação entre estas instâncias psíquicas e suas não é harmoniosa, pois o Id produz sentimentos,
formas de manifostação. desejos que, muitas vezes, são contrários ao que o
O Id, enquanto estrutura primária, instintiva e Superego considera adequado à consciência, já que
natural, desenvolve e manifesta espontaneamente as este é instituído pelas regras sociais de determinãio
reações dos sujeitos, com respostas às sensações e contexto, o que produz conflitos intemos em vista do
percepções provenientes do meio interno e/ou choque entre o que é desejado e o que é permitido
extemo. "O Id scmstíftn o pólo pulsional da de^ar. Este conflito é constante, sempre há algo
personalidade; os seus conteúdos, e?q)ressões que é barrado, e o processo de resolução dos
psíquicas das pulsões, são inconscientes, em parte conflitos gera sofiimeatos psíquicos, e para
hereditários e inatos e em parte recalcados e marufestarem-se no Ego, têm que sofi-er
adquiridos". (LAPLANCHE & PONTALIS, 1986, transformações - redimensionando os conteúdos
originais - que impeçam conhecê-los
p.285).

P s i c o l o g i a Sm foco, Aracaju, Faculdade Pio Décimo, v. 1, n. 1, jul./dez. 2008


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P s i c o l o g i a &m f c
Vcá.l(l).JulJDez2008

conscientemente. (LAPLANCHE & PONTALIS, Para a teoria psicanalista, em todas as


1986). expressões humanas há a denuncia de cotitoúdos
Em sendo o Superego responsável pela inconscientes, com isto, os conflitos, os desejos,
filtragem dos conteúdos provenientes do Id, ele tem desafetos estão presentes em tudo quefiizem,dizem,
que bloquear a ação da força instintiva dos desejos, meano que, de maneira distorcida, isto porque todo
sentimaitos produzidos pelo Id, no entanto, o ofimcionamentopsíquico resulta do modo como os
exercício dessa fimçâo é bastante oneroso ao complexos foram elaborados. Então, ao analisar o
psiquismo, tendo em vista o potencial de discurso, a produção dos indivíduos, é inevitável
reestruturação e manipulação do Id. Por conta disto, aproximar-se dos conteúdos mais inconscientes -
o Superego não consegue barrar dguns conteúdos e mecanismo que decorre do processo projetivo.
estes terminam por chegar ao Ego. E embora se Tomando por base esse pressuposto, alguns
manifestem na consciência, os conteúdos do Id têm estudiosos montaram instrumentos que faciUtassem
que submetê-los ao crivo do Superego. Para tanto, os o acesso aos conteúdos intemos, que pudessem
conteúdos instintivos ou pulsionais sofi-em várias auxiliar a captaçâk) da manifestação dos conteúdos
alterações para se adaptarem e se mardfestarem no intemos e compreensão dos sofirimentos psíquicos.
Ego sob a forma de diferentes sintomas. Os instrumentos construídos para conhecer as ações
(LAPLANCHE E PONTALIS, 1986) do inconsciente foram denominados de técnicas
Laplanche e Pontalis (1986) defendem que o projetivas.
Ego é produto do Id em constante ad^tação às Bnbora Freud já utilizasse o termo
exigências provindas do meio extemo, estando o mecanismo projetivo na formulação teórica do
Superego vigilante quanto ao cumprimento das estudo do caso "Schereber^' em 1913, o uso da
regras sociais. Os conteúdos inconscientes passam expressão 'projetivo" enquanto algo relacionado a
por um processo de "decodificação" para se maiúfestações inconscientes em produções humanas
manifestarem no fimcionamento psíquico dos foi utilizada pela primeira vez por L. K. Frank, em
sujeitos, denunciado através dos sintomas. Os 1939. Este autor utilizou o termo projetivo para
sintomas seriam então, a marúfestação de diversos e?q)liair a relação de '^jarentesco" existente entre o
conteúdos recalcados do inconsciente que teste de Associação de Palavras de Jung de 1904, o
necessitam realizar-se, mas também ríecessitam de teste de manchas de tintas de Rorschach de 1920, o
uma forma de proteção do psiquismo, utilizando-se teste do Desenho em 1923 e TAT (Teste de
dos mecanismos de defesa, que transformam Apercepçâk) Temática) de Murray em 1935. Frank
conteúdos reprimidos em algo que se manifesta na aiiimou que estes testes levam a imia investigação
consciência sem ser c^az de denunciar os dinâmica e holística da personalidade, sendo um dos
conteúdos primários; alguns dos mecanismos de grandes instnunentos que o psicólogo dispõe na
defesa são conhecidos como atos alhos, sonhos e elaboração de um psicodiagnóstico.
projeções. (guando se feia em teste, vislumbra-se uma
As manifestações do inccm^iente ocorrem padronização e escolagem tão presentes nostestesde
através da deformação do seu conteúdo, na tentativa aptidão, isto abre um leque de discussões em tomo
de burlar a interferência do Superego, para, de na sua validação, já que esses aspectos não estão
alguma forma, aparecer como produto das ações de presentes nos testes projetivos. Estes testes
cada sujeito, sem que ele possa se dar conta do proporcionam o conhecimento mais efetivo da
significado original. Desse modo, quando a estrutura estrutura de personalidade do sujeito, e através do
psíquica constitui a neurose - relação entre o seu material ambíguo, pennite que os indivíduos se
Complexo de Édipo e o Complexo de Castração expressem com liberdade, sem relação com acertos
dentro dos padrões normativos do superego atuante - ou erros. A sua base teórica é a Psicanálise e a
demonstra dificuldades e conflitos intemos em todas Psicologia da forma.
as instâncias da vida, pessoal e profissional.

P s i c o l o g i a &m foco, Aracaju, Faculdade Pio Décimo, v. 1, n. 1, jut./dez. 2008

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o teimo projeção, utilizado por Frank, para Segundo Cunha (2000), o teste projetivo tem
alguns estilos de testes psicológicos, ampliou-se em bases semelhantes e diferentes em relação à
5' psicologia por conta do sentido da palavra que está psicanálise, nesta o cliente é convidado a falar
relacionado com evocações de Uvremente, sem um tema desencadeante, sem
multidimensionalidades, especificidades e diretriz, as ideias, impressões e s^timentos vão se
fecundidades. O primeiro denota uma ação física, ^resentando à consciência durante as verbaUzações
por amdogia metafórica, como visto acima, Freud do sujeito. Notesteprojetivo, o sujeitotemliberdade
designou que a Projeção é imia ação psíquica de falar, contudo, há uma duração a ser seguida, com
caracteristica da paranóia, que expulsa da a presentação do material, permite desencadear sua
consciência os sentimentos repreensíveis, subjetividade e o inquérito realizado nofinaldo teste
atribuindo-os a outra pessoa. Neste ponto, o sujeito direciona afeiado sujeito.
no teste projetivo, descarrega no material, tudo que Durante a eq)licação doteste,o cliente tom
recusa ser. (ANZIEU, 1981) liberdade para verbalizar o que desejar, dentro de
5 Anzieu (1981) afirma que o segundo sentido uma compreensão particular, mas tem um material
é matemático, da geometria projetiva. Por analogia, ao qual ele deve estar conectado, e o modo como
o teste leva o sujeito a produzir um protocolo de esse processo se dá possibilita as várias
respostas com uma estruturação correspondente à interpretações. Outra diferença existente entre a
estrutura da sua personalidade, na qual ficarão psicanálise e os testes projetivos diz respeito ao
conservadas todas as características desta. O terceiro número de sessões. Na primeira não há limite no
sentido é origi|iário do século XIX, na ótica, a teoria número de sessões, enquanto na segunda, o número
da projeção lurítinosa. A psicologia utiliza esta teoria de sessões é determinado pelo teste projetivo
na percepção da projeção dos dados afetivos, que qjlicado. (ANASTASI & URBINA, 1996; CUNHA,
são interiores e se exteriorizam através dos relatos 2000)
ou desenhos realizados pelos sujeitos em teste. Os testes projetivos são passíveis de uma
Freud utilizou o termo projeção no mesmo sentido interpretação psicolinguístíca, composta de dois
da ótica. eixos distintos da linguagem, a função paradigmática
A teoria psicanaUtica de Freud utiliza a (código) e a fimçâo sintagmátíca (mensagem). No
projeção em dois momentos distintos, embora seja teste de Rorschach, se utiliza essencialmente a
de maneira continuada. Freudfeiada projeção como fimçâo paradigmática, pois o que se utiUza não é a
um mecanismo de paranóia, usa o termo para resposta em si, mas o que ela significa combinada
explicar a repressão nos sintomas histéricos, na com outras respostas. (ANZIEU, 1981)
manipulação das resistências e da transferência que No TAT, por exemplo, as instrações levam
permite o tratamento dos sintomas. Desse modo, a para que o sujeito use a função sintagmática, ou seja,
projeção se manifesta por intermédio dos sintomas, o que vai ser analisado é a mensagem que está
aquilo que foi reprimido se manifesta na expressa na história, ele é umtestemais estmtarado
personalidade do sujeito de forma projetiva, para do que o Rorschach, pelo feto de que as suas
defender a consciência da repressão e libertar aquilo imagens contêm elementos, personagens, que são
que esta reprimido. No correr da obra, Freud explica percebidos por todos os sujeitos. Apenas os
mais detalhadamente os mecanismos de projeção, psicóticos não percebem as imagens como lhe são
definindo-a como uma percepção interna que é apresentadas. Na interpretação do TAT, dar-se
reprimida e é substituída por outras formas de ênfese ao verbo, enquanto enunciado de uma ação
manifestação. O conteúdo, após sofi-er certas do herói. Algumas personalidades neuróticas são
deformações, chega à consciência sob a forma de reconhecidas na alteração da função sintagmática,
imia percepção provinda do exterior. (ANASTASI & como temas múltiplos, ausência de desfecho ou
URBINA, 1996; CUNHA, 2000). estruturação deficiente do relato.
ri.

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Psicologia Sm
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Os primeiros trabalhos a utilizar as técrricas interpretação é realizada tomaruio por base as


projetivas datam de 1855, com os trabalhos de interpretação dos conteúdos marúfestos e
Burckhardt sobre a Renascença Italiana, muito latentes através das necessidades dos
embora este termo ainda não estivesse na evidência protagonistas, conflitos e ansiedade e
definida por Freud a partir do caso Schereber, em resolução de problemas.
1913. Ele recriou as estruturas de personalidade e a c) FÁBULA DE DUSS - Teste utilizado mais
atmosfera da época a partir da análise das obras de firequentemente com crianças, já que trabalha
arte de um autor, partindo do pressuposto de que a com temas restritos a vida dela. Otesteé
obra reflete a personalidade do autor, bem como a composto de várias abulas ou histórias com
época em que ele viveu. Sob e ^ premissa, Freud trechos pré estabelecidos, de modo que a
comenta algumas obras clássicas, e as características criança tenha que dar continuidade e fim a
de seus autores, a exemplo de Werther de Goethe, esta história. O teste é composto de dez
em seu manuscrito de 1897, Edipo-Rei de Hamlet, as abulas, aplicado em uma única sessão, as
obras Leonardo da Vinci. (AN2aEU, 1981; fóbulas sio; Fábula do Pássaro, Fábula do
ANASTASI & URBINA, 1996). Aniversário de Casamento, Fábula do
Inspirados no estudo das obras clássicas, Carneiro, Fábula do Enterro, Fábula do
muitos autores começaram a elaborar vários testes Medo, F^Jula do Elefente, Fábula do Objeto
projetivos, alguns bastante semelhantes, com a Fabricado, Fábula do Passeio com o Pai e a
finalidade de conhecer a personalidade dos Mãe, Fábula da Notícia e a Fábula do Sonho
indivíduos das mais v,^riadas faixas etárias, crianças, Mau. Cada fébula é dirigida a uma área da
adultos e idosos. Mesfeo com os testes projetivos vida do sujeito e busca disparar a
que aparentam uma certa distinção para com os manifestação de conteúdos latentes
demais, todos partem dos mesmos princípios reprimidos que possam estar provocando
teóricos; o registro de conteúdos inconscientes que angustias.
têm dificuldades de manifestação à consciência d) SIMONDS - Este teste foi criado Simonds,
Etentre os testes mais conhecidos estão: nos EUA, adaptando o TAT. É um teste
a) HTP (HOUSE TREE PERSON) - Testes indicado para adolescentes de 12 a 18 anos,
gráficos utilizados com crianças, de ambos os sexos. A princípio estetestefoi
adolescentes e adukos. No teste é solicitado criado com 42 lâminas, aos poucos foi sendo
que o sujeito desenhe uma casa, uma árvore, reduzido para vinte, tomando como
luna pessoa, a femilia de origem e a femflia referência aquelas que levavam os pacientes
ideal. A interpretação é baseada nos as melhores produções, de forma e conteúdo.
0
protocolos elaborados por diversos As lâminas são aplicadas em duas sessões de
estudiosos etemcomo referência o conjunto uma hora cada com a apUcação de 10
dos aspectos dos desenhos separadamente e lâminas. O paciente tem que contar uma
em conjunto. história sobre a lamina que lhe é apresentada,
b) TAT (TESTE DE APERCEPÇAO com início, meio e fim.
TEMÁTICA) - Teste plicado em e) PIRÂMIDE DE PFISTER - Pressupõe que as
adolescentes e adultos. É composto por 31 cores desempenham e manifestam as
lâminas ou gravuras, mas devem ser emoções, para tanto, utilizam as cores. É
aplicadas somente vinte, escolhidas de apresentado ao sujeito luna série de
acordo com sexo e idade do examinando. quadrilhos e pede-se que ele construa uma
Nestetesteo sujeito é solicitado a observar a pirâmide com eles, em seguida, pede-se que
imagem e a partir daí narre uma história com ele constma três pirâmides bonitas e três
inicio, meio e fim, a qual será registrada pirâmides feias. Na analise estão presentes os
integralmente pelo psicólogo. A aspectos estmturais da pirâmide em conjunto

Psicologia &m foco, Aracaju, Faculdade Pio ÍDédmo, v. 1, n. 1, JuiVdez. 2008

i . iO
Z Proibida a divulgação em meios de comunicação como a Internet (sites/blogs)

&
P s i c o l o g i a Sm f
VoLl(l).JtaJDez2008

com as cores escolhidas, classifícando-as de Entretanto, os testes projetivos, por estarem


acordo com a ordem em que o paciente referendados em luna interpretação de base analítica,
escolheu os quadrilhos. A análise tem por que preconiza a existéncia do inconsciente, não
base a tabela de frequência das cores e das poderiam cumprir os preceitos da ciência pura, pois
síndromes. prescreve a subjetividade humana &a. constsiuçâo
f) RORSCHACH - Otesteé composto por dez direta com o instrumento. Cada um desses
laminas com imagens representadas como instrumentos projetivos possui suas particularidades,
"manchas de tinta", que servem como com uma maneira própria de interpretar os
disparador, pela ambiguíd^e das imagens, resultados, além dos áaâos levantados terem uma
estimula a ântasia, e a percepção cognitiva. base de analise, mas apresenta sempre aigo peculiar
Os sujeitos são estimulados a descreverem o do sujeito da phcaçâo, emitindo o caráter próprio
que vêem nas manchas inteiras e/ou em do conteúdo inconsciente de cada indivíduo.
partes das imagens. A analise destetesteé
bastante complexa, exigindo muito treino e Referências
domínio do examinador quanto ao
instrumento. ANASTASI, A. & URBINA, S. Testagem
Existe uma grande quantidade de instrumentos Psicológica São Paulo: Herder, 1996.
psicotécnicos cuja base interpretativa é a projeção ANZIEU, D. Os Métodos Projetivos. Rio de
psicanalítica. Alguns deles são largamente Janeiro: Campus, 3° edição, 1981.
utilizados e até já conhecidQs pela sociedade em CUNHA, J. (ORG.) Psicodiagnóstico - V. Porto
geral, pelo fato de estarem pr^ntes em avaUações Alegre: Artmed, 2000,
psicométricas e processos psicodiagnóstico, os casos FREUD, S. Notas psicanalistas de imi caso de
mais corriqueiros são de exame para carteira de paranóia. In: edição Standard Brasileira das
habilitação, seleçâo de pessoal, orientação Obras Psicológicas Completas de Sigmimd
I profissional, entre outros e outros são resguardados a Freud. Rio de Janeiro: Imago, v. XE, 1985.
sitoações especificas. FREUD, S. Além do princípio do pra^r. In: edição
Muito embora haja uma vasta literatura sobre os Standard Brasileira das Obras Psicológicas
testes projetivos e muitos profissionais utilizem estes Completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro:
instrumentos para fins diagnósticos, existem muitos hnago, V. XVin, 1985. LAPLANCHE, J. &
questionamentos sobre a sua validade e PONTALIS, J. B. Vocabulário da Psicanálise.
fidedignidade deles, assim como sobre o arcabouço Tradução de Pedro Tamen. São Paulo: Martins
teórico que serve de interpretação. Isto ocorre pelo Fontes. 9" ed. 1986.
fato da teoria estar referendada em aspectos do SANDLER, J. Projeção, identificação, identificação
psiquismo que não são passíveis de comprovação, e projetiva. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989.
como tal, os resultados obtidos na aplicação dos STEMBERG, R. J. Psicologia cognitiva. Porto
testes projetivos não prevêem a perspectiva de Alegre: ARTMED, 2001.
reaplicação e controle de variáveis. Outra fragilidade Submetido em setembro de 2008
suige em direção à interpretação dos dados obtidos, Aceito em Novembro de 2008
que prescreve o conhecimento de aspectos da vida
do examinando para que a analise tenha maior
profimdidade. Estes instrumentos não possuem a
natureza apropriada para adquirir a conotaçâk)
científica, já que o rigor metodológico não é
possível,tendoem vista que os reailtados são tantos
quantos forem os sujeitos.

8
Psicologia &m foco, Aracaju. Faculdade Pio Dédmo, v. 1, n. 1, jul^dez. 2008

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H T P

H O U S E - T R E E - P E R S O N
TÉCNICAS PROJETIVAS

HTP - T É C N I C A DE APLICAÇÃO

MATERIAL

1) Aproximadamente 12 folhas de papel sulfite branco, tamanho ofício.


2) 2 lápis pretos n° 2
3) 1 borracha
4) 1 apontador

í ORDEM DOS DESENHOS

1°) Casa, folha na horizontal. <^


) 2°) Árvore, folha na vertical. v,
: 3°) Pessoa, foUia na vertical.
• 4°) Pessoa do sexo oposto, folha na vertical.

Durante a apHcação dos quatro desenhos, deixar sobre a mesa somente os dois
lápis pretos e a folha de papel sulfite. O restante do material deve ficar sobre
uma cadeira, ao lado do aplicador, fora do campo de visão do sujeito.

A borracha será entregue sempre que o sujeito solicitar, e retirada após o seu
' uso. Se o sujeito demonstrar que vai apagar todo o desenho, oferecer outra
folha. '

INSTRUÇÕES

Informar que o tempo para a execução dos desenhos é livre.


1) "Desenhe uma casa, da melhor maneira que puder".
) 2) "Desenhe uma árvore, da melhor maneira que puder".
Obs: Se o sujeito desenhar coqueiro, pinlieiro ou bananeira, aceitar o
desenho e, a seguir, apresentar outra folha, com a seguinte instrução: "Agora
' quero que desenhe outra árvore, menos pinlieiro, coqueiro ou bananeira".

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i 3
3) "Deseiihe uma pessoa, da melhor maneu-a que puder".
Obs: Se o sujeito desenhar uma figura esquemática, ou só o rosto, aceitar o
' desenho e, a seguir, apresentar outra folha com a seguinte instrução:
"Desenhe uma pessoa de corpo inteiro".

4) "Desenhe uma pessoa do sexo oposto, da melhor maneira que puder".


•> • '
ANOTAÇÕES

Durante a execução dos desenhos, o aplicador deve anotar:


- a sequência do desenho.
- os comentários do sujeito.
- expressões não verbais que mereçam destaque.

Após o término de cada desenho, é feito um Inquérito. Antes de iniciar o


inquérito, o aplicador deve retirar os íáÇãs, para evitar que o sujeito acrescente
novos elementos ao seu desenho. Durante o inquérito, as respostas do sujeito
devem ser anotadas exatamente com as palavras do sujeito.

Inquérij(o para O desenho da Casa:

1. De que é feita esta casa?


2. Esta casa é sua? Se a resposta for não: De quem é?
3. Você gostaria (ou gosta) de ser dono dela? Por que?
4. Que parte da casa você tomaria para si? Por que?
5. Com quem gostaria de morar nela?
6. Ao olhar a casa, ela lhe parece estar longe ou perto?
7. O que esta casa o (a) faz lembrar, pensar ou imaginar?
8. Que impressão esta casa lhe causa?
9. Alguém já fez mal a esta casa? Quem e o que?
10. Do que ela precisa mais?
11. Como está o tempo no desenho? Que dia, mês e ano é?
Obs: Qualquer elemento que não faça parte da casa, ou que não seja
claramente identificável, deve ser investigado, com perguntas como:
- "Fale-me sobre este elemento" ou "Explique o que, ou quem poderia ser".

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Inquérito do desenho da Árvore

1. Que i ^ o de árvore é essa?


2. Onde está localizada?
3. Qual a idade dela?
4. Esta árvore está viva?
Se a resposta for sim:
^ - O que lhe dá a impressão de vida?
- Existe alguma parte morta?
Se a resposta for morta:
- Há quanto tempo?
- 0?que provocou sua morte?

5. Se fosse uma pessoa, que sexo você daria?


6. O que provocou esta impressão?
^ 7. Esta árvore está sozinha ou em grupo?
3 8. O que esta árvore faz pensar, lembrar pu imaginar?
I 9. Existe vento soprando? X
I 10. Conio está o tempo no desenho? Que dia, mês e ano é?
Obs: Qualquer elemento que não faça parte da árvore, ou que desperte dúvida
no aplicador, deve ser investigado.

Inquérito do Desenho da Pessoa


3
As duas figuras devem ser inquiridas. O mesmo questionário será aphcado,
tanto para a primeira, quanto para a segunda figura humana.
•j

1. Qual o nome dessa pessoa?


2. Qual a idade dela?
3. Fale um pouco sobre essa pessoa.

<^ Após anotar o relato do sujeito, complementar com as seguintes perguntas:


5 a) O que ela faz?
3 b) Como se sente?
J , c) Que outras coisas gostaria de fazer?
í d) Do que ela precisa mais?
2 e) O que ela pensa de si mesma?

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i s
f) o que ela acha que os outros pensam dela?
g) Quem esta pessoa lhe lembra? Por que?
i h) Alguém já fez mal a esta pessoa? Quem? O que?
í) Qual o estado civil desta pessoa? A partir da resposta, perguntar como a
> pessoa se relaciona com os pais, ou com o (a) Gompanheiro(a),
namorado (a).
4. Gomo está o tempo no desenho? Que dia, mês e ano é?
Qual a melhor parte da figura?
6, Qual a parte mais feia da figura?

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TÉCNICAS PROJETIVAS

H I S T Ó R I C O DO HTP

• O desenho como instrumento d e investigação da personalidade foi usado


inicialmente por Emile Jucker ( S u í ç a , 1928), baseado numa análise puramente
intuitiva.

ÁRVORE:

• Karl Kocti (Lucerna,1949) f o i quem realizou um estudo sistemático ÍB


estatístico - "O Teste da Árvore".

• A árvore foi escolhida como s í m b o l o do Homem enquanto ser vertical, também


símbolo de crescimento, f e c u n d i d a d e e potência. X

• Instrução de Koch (duas á r v o r e s ) :

1) desenhe uma árvore frutífera, da melhor maneira possível.


2) desenhe uma árvore d i f e r e n t e da primeira. ,

• Renée Stora (França) fez a s e g u i n t e modificação ( quatro árvores):

1) qualquer árvore que n ã o seja pinheiro (por ser um estereótipo nas


sociedades europeias).
2) outra árvore qualquer e x c e t o pinheiro (modo de adaptação do indivíduo).
3) árvore dos sonhos ( desejos insatisfeitos).
4) árvore de olhos fechados (traumas de infância).

FIGURA HUMANA:

• Florence Goodenough - utilizou o desenho da figura humana como


instrumento para a avaliação d a inteligência.

, • 1949- Karen Machover - utilizou o desenho da figura humana como teste


projetivo:

I
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1) Parte n ã o verbal: desenhar uma pessoa, depois uma pessoa do sexo
^ s t o . r h a r c a r o tempo e a n o t a r comentários.

2) P ^ e verbal: questionário a p l i c a d o para cada desenho.

• O e s é i i i o da figura humana observando os aspectos; psicomotores, da


i n t e l í ^ n c i a e emocionais.

CASA:

• Não existe nenhum trabalho individual sobre o desenho da casa.

• A casa encontra-se inserida na b a t e r i a d o HTP ( H o u s e - T r e e - P e r s o n )

• J o h n Buck (1949) foi quem p r o p ô s uma integração das técnicas como um


conjunto (HTP).

Portanto, o d e s e n h o é considerado uma forma de e x p r e s s ã o g r á f i c a do


indivíduo.

# O d e s e n h o da C A S A :
- suscita afetos relacionados ao lar, à família, ao corpo.
- veiculação da imagem do corpo.

# O d e s e n h o da Á R V O R E :

- tem a representação do desenvolvimento


emocional indivíduo.
- relacionamento com o ambiente.

# O d e s e n h o da FIGURA H U M A N A :

representação mais próxima/direta do próprio


indivíduo.
e x p r e s s ã o da imagem corporal.

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i8
HTP - A S P E C T O S DE INTERPRETAÇÃO

^ u n d o a autora Odete L o u r e n ç ã o Van Kolck, existem três aspectos q u e


d e v e m è i r considerados na análise d o desenho:

1) A s p l ^ t o A d a p t a t i v o
2) A s p e c t o E x p r e s s i v o
3) A s p l i c t o d e C o n t e ú d o ( o u P r o j e t i v o )

1) A S P E C T O A D A P T A T I V O : é determinado pelo material oferecido pelo


indivíduo e pela adequação a t a r e f a solicitada.

análise consiste em verificar se a produção corresponde à idade e


c o n d i ç ã o cultural do sujeito.

Indica: f - nível sóeio-cultural do sujeito.


- n í v e l de m a t u r i d a d e ( idade).
- aspectos d o sexo (feminino/masculino).

2) A S P E C T O EXPRESSIVO : n o caso do desenho, corresponde às qualidades


g r á f i c a s da produção, ao estilo d e resposta particular do sujeito.

- Organização gráfica do d e s e n h o .
- Aspectos que estruturam o d e s e n h o .
- A s p e c t o s mais estáveis, m a i s fixos da personalidade.
- Corresponde ao "como" a p e s s o a desenha (forma).

TAMANHO TRAÇADO PRESSÃO SIMETRIA


MOVIMENTO DETALHES SEQUÊNCIA LOCALIZAÇÃO

3) A S P E C T O DE C O N T E Ú D O ( O U PROJETIVO): refere-se aos elementos do


tema, que foram enfatizados o u omitidos.

- Considera o "o que" a p e s s o a desenha.


- O conteúdo é mais passível de influências externas, mais vulnerável.

O HTP foi construído a t r a v é s dos aspectos funcionais de cada elemento.


Exemplo: porta, janela, raiz ( simbolismo).

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19
•.. H . T . P. • . • •

ASPECTOS EXPRESSIVOS

1. T A M A N H O : - indica o espaço que o sujeito ocupa no ambiente.


f - fomece dados a respeito da auto-estima do sujeito.
- expansão no ambiente.
- relação dinâmica entre o sujeito e o meio ambiente.
- Grande: ( 2/3, 1/2 da folha) - necessidade de expansão, domínio do
meio, maior valorização de si.

- Muito Grande - agressividade direcionada ao ambiente, valorização


de si compensatória.

- Grande ultrapassando as margens da folha - expansividade que des-


respeita os limites impostos pelo meio. Pode ser a realização compen-
satória de um sentimento de constrição ambiental.

..: - Médio: r 1/3, 1/4, 1/6, 1/8 da folha) - nada a inteipretar.

- Pequeno: ( 1/16, 1/32 da folha ) - sentimento de inadequação e de


inferioridade frente às demandas do meio retraimento e pressão am-
biental, inibição, dificuldade de lidar com o ambiente.

- Muito pequeno: ( menos de 1/64 da folha) - sentimento de inadequa-


ção, constrição, tendências ao isolamento e depressão.

2. PRESSÃO: indica o nível de energia do sujeito.

- Forte: energia, vitalidade, assertividade , finneza, decisão.

- Muito forte: mVel de agressividade.

- Fraca: baixo m'vel de energia, falta de confiança em-si, cautela em se


colocarno meio ambiente.

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20
-Sombreado: sensibilidade, traço artístico.

-Negrito: sinal de tensão ou conflito.

3. TRAÇADO: associado a controle, segurança.

- Descontínuo: indica falta de controle, vulnerabilidade, insegurança e


impulsividade.

- Contínuo: indica decisão , objetividade , predominância racional,


esforço dirigido, perseverança.

-Avanços e Recuos: sensibilidade, emotividade, hesitação, ansiedade.

- Traços Arredondados: sensibilidade, flexibilidade, feminilidade.

- Traços Retos ( angulosos!' agressividade (impulso, iniciativa, ação)


e associado à masculinidade.

4. DETALHES: indica expressão da afetívidade.

- Ausência: empobrecimento afetivo , vazio , isolamento emocional,


depressão.

- Excesso: intensa afetividade , intensa sensibilidade aos estímulos ,


expressão emocional exagerada , ansiedade.

- Minucioso: rigidez , obsessividade , compulsividade.

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2 i
=1

5. SIMETRIA: - é a preocupação em estabelecer igualdade entre os


lados do desenho.
* - relaciona-se com necessidade de segurança e equilíbrio
5 interno.
- quando em excesso, indica controle e rigidez.

6. SEQUÊNCIA: - indica a organização úitema do sujeito.


-a anáhse da sequência pode fornecer pistas sobre
associações que o sujeito faz incoscientemente e da-
dos sobre o seu desenvolvimento emocional.

7. M O V I M E N T O : - indica mna vida interna criativa, manifestação da


inteligência , ílexibihdade mental.

- Móvúnento em Figuras Humanas: indivíduo que tem ação sobre o


meio, iniciativa, capacidade de se colocar frente ao meio.

- Movimentos da Natureza: passividade do sujeito em relação ao meio.

8. LOCALIZAÇÃO:

^ - Centro da página: comportamento mais auto-dirigido.

- Direita: capacidade de adiar satisfações , extroversão , predominância


da atividade, relação com o futuro, com o progresso.

> - Esquerda: introversão , egoísmo , predomínio da afetividade , do


) passado , impulsividade.

j Proibida a divulgação em meios de comunicação como a Internet (sites/blogsj :


• . :
-0'

j • 22.
- Alto: espiritualidade, fantasia.

- Baixo: materialismo, orientação para o concreto, insegurança e


inadequação.

- QUADRANTES:

- Primeiro: contato ativo com a realidade, rebelião e ataque, projetos


para o futuro.

- Segundo: força dos impulsos, obstinação, teimosia.

- Terceiro: conflitos, egoísmo, regressão, fixação a estágios primitivos.

- Quarto: nostalgia , passividade, atitude de expectativa diante da vida,


inibição, reserva.

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23
O D E T E L. VAN K O L C H
4^.

ESPIRITUALISMO; MISTICISMO; ENERGIA; OBJETIVOS MUITO ALTOS,


POSSIVELMENTE INATINGÍVEIS; SATISFAÇÃO NA FANTASIA; "ESTAR NO AR"

4° QUADRANTE 1*» QUADRANTE


-PASSIVIDADE • CONTATO ATIVO COM A REAUDADE
- ATITUDE DE EXPECTATIVA DIANTE . • REBELIÃO E ATAQUE (CRIAR. FAZER)
DA VIDA - PROJETOS PARA 0 FUTURO
• INIBIÇÃO. RESERVA. NOSTALGIA
- DESEJO DE RETORNAR AO PASSA- ,
DO E/OU PERMANECER ABSORTO .
EM FANTASIA
- INTROVERSÃO - EXTROVERSÃO
- EGOÍSMO .4 • ' -ALTRUÍSMO
• PREDOMÍNIO OA -ATIVIDADE
AFETIVIDADE. 00 -SOCIALIZAÇÃO
PASSADO E 00 -RELAÇÃOCOM o
ESQUECIDO FUTURO
• COMPORTAMENTO 3° QUADRANTE ' 2*» QUADRANTE - PROGRESSO
COMPULSIVO
-CONFLITOS - FORÇA DOS DESEJOS. IMPULSOS E
- EGOÍSMO INSTINTOS
- REGRESSÃO -OBSTINAÇÃO £ TEIMOSIA
- FIXAÇÃO EM ESTÁGIO PRIMITIVO

MATERIALISMO; FIXAÇÃO À TERRA E AO INCONSCIENTE; ORIENTAÇÃO PARA


O CONCRETO; INSEGURANÇA E INADEQUAÇÃO COM DEPRESSÃO

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24
" "i*

T€lhado: an^a aa
RepR« s e n t a d o .f^ar^atr^c / vida
d e pod^R

corxtàto

Maio

: PécfoduRA
^ coníató
seleíivrdode de pRoteçao,
A S PeCTOS Dg? CO^fíTefíOÇ*
CASA

áo ppaivco , ql^^iv^cUxde :

^ 30rn€r\t€ t^-to ióf^domfnto d e viVcncA*<:


r\cx ftxntasro , fiiaco c o n t a t o com cx
liQac«*dadc, s u l b j t t í v f d a d e
—^ aosenoex. de t e t o ; f^pRCSsâo ^ x a i b i c õ b
d a a n c a d a faivitasía

-Telhado: ficlacOonado "a n ^ e s s i d a d e d e pitotcçob


m u i t o tizaboLlhado; c a R a c t c R i s t r c a s
o b s e ^ r v o - compu(3i*i/as
er\fasc d e s ^ o d e p i t o t e ç a o , r^ec.
d e sego R a n ç a
com Rombo ou ^ I h a ^ J senti*ment05 de
jLAvasão , d e ^ D R o i e ç õ o / e v a s ã o , í f b e -
Raqão '

• Sdtao RepResentaçQO libada *a far\ta«i'a


SonKo3 -
Po ROO R e p R ^ s e n t a ç ã o lioodo^ a o s aspectos
JC n cor\scji'en tes"

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2fe
So11da^, fiRme^ : bom descnvoIur -
rt\er\to do ejp . a s s o o iado^a fkJRça
do 090

-t> R e ^ R ç a d a s : nêc. de RefoRçoR as


aefçsas dog^p
deçconiírKiuQ^ ou ^ i i c ^ ^ r « :
f53 -ed- V u \e R < i b V I 1 dod e ao S ost Trnu -
los do^tWçro , Jimpui^tvrdade

- Po^ta: cor\ta€o 50CA».! com o mero fmedifcito.


Sfmboltcafnervtc a poRta «' a * boca
da ca^a"
* p€^u€r\ • Rctwxrmento , d f f \ * c u L l d a d € d c e^ea-
belGcçR cortato , •<:»mrde^, jCntRo-
vieRsao , jLT\díM\'duo ma«s v o l t a d o
p a R a SA*
• ^ R a r d ? \e / voRocAdo^de d « contato,
<dep€ndèrNC4a cjo mero ^ extRov/eesoo

-p r^chouduRO: defesa em RQla<^ão a o


£L rrvefo , d e s c o n f i a r i a ^ s u s p e i t a
nas R^la^ôeJ com o arobrente

- po^ta a b ^ í i t a : dependência do meTo , pouca


seíecjQO
• poR^a ^ec^ado; cau4r€la r\os coniatos

poata acrma da irrvha dCK c a ^ :


n £r\d^\ca xnaccssrbriidade

r Fa<:iKado> d a c a s a : defesa,
m o s c a RO s o o a l , Jindíy \ciuo'
n qu.e tervde a rxõb se ReueÍQR

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<auséncA*a de poAta : Ondjiyiduo cjue nob


/ p e r m i t e o. comunrcaqoup , ndu^ ho' acesso

Caminho*. soQeRC seletfvrdade r\oâ c o « t a t o 5


^- • V • .• (em Re(a<^âo aq meiXa » a p s afeios,

V • camfrvho mui*io longo Í sugere acesso

muita ^^^XX:::::^ y i > ^ ? ^ Seletrva


seleqao v:
V - Cep-çg : elemento oue irxdrca defesa ,demarca

' fesCQdo : xnd»ci*o d é defesa , sogeRC xnaces-


s^bilidade , supetioRidade

- . J a n e l a s : fois-ma secundaRi*a d e Cntenaçâo


com o mero.
• Simbolicamente a s Jarxelas
s a o os "olhos da ccura"
a/
— • devem sen cntcRpAetoda^s a s s o -
c i a d a m€n€e aos dados da poata
'jaivelos a b e r t a s ; deseio de estabelectR
contato
•janeJoT fechada-r; nec. de RetRaimento,
Relutôrvcra em Cn^^tLogífL C O Í A O S ootAos
* Jafv^lQS com vJidRaça , COíitír\as : Crxd» c a
c a u k l a í\ pelociorNamento , r\ contato
PP.
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RO^To contRoloda com pi m e i - o , caufelo e


a n s r c d a d € i\ çorxtQto v >
• j a n e l a s s e m coRtrna* o i ^
p R c d i s p o s i ç ã o em CAiOik^f^ceR ii^o<^pes de
foRma Reper\t«*r\ « d ^ S í M ^ a e s s e aijn^^^
c a d o se 4:ntensí'f,^a mui^íAâ jantia
• j a n e l a s com >íaso5 ^ f i o i í ^ V , e n f t i f r s ; V »a de
evpRQSsdò d a {«nivAruii^ade

- CKamí*ne : I»* ao di*:mVo/o d e m a d ç u f i*iuidadc


^ maiculi'n9

- ^ a n K a rmpoRtancia xnte/e-
pRetativa n a medtda em
íjjue s e d e s t a c a no desenho

. ^ ga r\ € í p peo cu pa 900 sey u a i , co u (o s rd a d €


sexual ou afrRmoçao d a m a s c u i r -
nAdade

a u se n o a í na"© qanha A.'mpoRtancia CnteRPR*-

• c o n t a d a t n d / c r o de senti*mentor de Irnti*-
ta^õTo , d e castRoçoo

- Fuma<^a : Cnd»*ca t e n s ã o Cn-teRno.

Simples índicat^ob ; mostRo ojue


ha' virda na c a s a , ^nd^uo das
emoc^ôes do sujerto

1^

SE p ^m ne^Rito: tndraxDS de conflito.


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, r.'

•fumaça comp peguemr nuvens;


ansrcdade€còr\tAtía cfou.
contRoíodd;
••.,•"4

- Posrçfto <
'•5?:

- •;í'- çosex d e s ç n B ^ í6om <x p a / i é e


fRontal a encontitodo
em çarxKptoií^^i^Pode «rrxdVcaA
oposi;çao / i í b i t t á ^

-i> casa RepReSij^ntada como dupla:


AiYNdica ambi-yaléncia . Pode seR
desenhoda poR filho de pats
sepaRadoS: ^

- PeRsptcttva V
• c o s a v i s t a de c»*ma: serv't»*m«nto possr\/«l<
mente defenfiwa , de supeRioR-rdode
. c a s a vivsta de barxo: sentimentos d e
inadequoc^db , dificuldade de atfr^TÃ
m e t a s e objetvvos

p uso da maR^em: ser\t4Yr\eoto de


j:t>se^uRar\^a « i'nadequa<^ao

- OulRos clementes*.

la • siVboto femrnino , maie^no


• RepR€5«irN^o9âo d a vvda uterina
• momento de um desejo R«gRessiiyo
- des^o de pROteçdb ^
Vaio RepResentat^Qo f «(^ue^tc , pode índ.coR
t R O Ç O S de RÇQRewalo o pRdpRio irx-
d^v^duo ReoR^drdo ou RepRe^enta-
coes de mhos- ^
30
: expafNScTo do
A no m e i o

aade pROdutlvr-
'dodevdej«/b
de R e a l i t a -

|>€iida, 5 a I h os: CO
pa CA' -
d a d e Ar\fc(€ctval
ambVva(énot'a
S u l c o s : lembRanças,
mancos

» M d d o a : tftauma^,
CQRcnaor
'"k

í ^ : CO rxtat o c om
a R e a l i d a d e , ne -
c e s s T d o d c d e apoio
e s e ^ u Rança 3i
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' ASP6ÇT03 D6 COMfétUDQ

• t".' - •

. cxu5€no;cx d e 3o(o: j : r d ( c a | s e r v s a ç 4 Ã b

5RQ.r^e.gi elemento de f i x a f ^ e h u i R i ^ a o .

« ^LAconsciente dpi;: jpeRsonoXidQde

J * ;?ai^ a b a i V o d o ^ o l o ; | í S :
j 0 f o n t e n e c e a 3 i * d a d e delmdnteR s e a s vrnouJos
^ oom o. ^famfUcL Capeqq) M -
ò <íue pRec4:sa s e ape^aR "^a R e a l i d a d e
: ( f a n t a s i a m u i t o , ame^^tçada" de peRdeR o
<tont:ato c o m a R e a l i d a d e ) ^
a m b a s  m p h c a m er»v í ^ m p u í s i v i d a d e
( p A e d o m í f u o d a imp. Jaob*e a Ra-lob)
: • R a i ^ apaRer\te\ m^íscontRolado,
mous a d a p t a d o
•^f^ Csobne o solo)
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- Linhas p^R«'feRfcas:
com RcfoRço -o nec. d e RÇ^RÇ^R
a s d e f e s a I d o e j o

2-} t é n u e -o v u l n e R a b i í i d a d e ,
c n s t a b i t t d a d e M

. ' • • • ' - •

• tROnco CURvado ; íníbfc^ab , pRessao ambienW

-o t R o n c © bífuR.cado t o m b i v a / ê n o a

I -s^i^^^^ e n ó d o a t desenvolvimento
Cmoc**ona.í do

i V —D nódoa ; tROumas (feRidos, macKucado^)


)
í:Ií^i\'l^f^^ í^^"" s . ; o r u ' f c a t i \ « ou.
^.^^7'^^''° '"^ d e r e n v o l v i m e n t o e m o - 3
CAOf\<xl d o C A d i v V d u o
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I. •

-o sulcos : "RUJIQJÍ* C /embAâACO^ /

• poó<xdps/l( òç^

- Copa: e x p i t e s s a o do £r\diMi*duo no mti'0


$oU>s^&Ctt'dad€ , pitodutiVi* d a d €

. ^ l i a n d € : p R o d u ç a o , •f€Rti*/A*dodc

— p R O p o R ç a b e r \ t R € a j j ^ o a s u R a « / o u c l t u M .
<io ^ R o n c o e m n a l a ç o b a o tarrvarvho d a copa.:

c o p a ^ R o n d c e tRonco c u R t o : m u / t o .
a m b í ^ c x b p/ pooços Aec(/Rso<r « ^ d T c o x

ambição
- • c o p a pc<^. e t R O h c o ^ d e : m u r t a eneii^ra
eneir^ia
d e e j o , <pjie n a o s e c Q n a i i 2 a c i d e -
( ^ a d a / e e m dfReçob " a pROdu^iVr//

c o p a a c h a t a d o : p R e a s o b a m b i e n t a l

c o p a cjjuic s e e x p a n d e p l o r n a :
í 1
f a n t a s i a e/ou a m b i ç ã o

copcí. c u j o í l a d o x p^r.d^ns

d e p R c s s o b d c p R e s s a ô
Cc/ Reacob)

e x : c K o R Ó b
3^
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sem consistê^íjCA)»:

f o í K o s ov f CCuV^o ( o v coados):
srrvokl d c d l
d € f>«iida

c a p a centRífO^i^: busca d€ contato,

copa ccntRcpcta: p n o t c ç ó b

l(
e defesa J o e^o , C5ocen-
eiLismo , 4r\ttou«p.íao

- <aaVt\o^ !
• secos í Lr\di*caiv\o
« pontvjdoSi a^Aesstvfdade
1
- fria ÇÇij>g%:

• F/oReS: ferfuruhdocfe, S€nsrbi/idade,\/ai*dodô

' F n u t o s ; p R o d o i í V i d o d e . feR.ti*lrdade
^ excQ^o: pRessão pf pROdu^iR ,
a u t o - e x i ; 5 ç r a o d« pRodutívidade,
busco, de Reconheaumento « va(oie**«a5»ô
- C o p a com Ramos.-, boa catoaodode
xntelcctval
. v á Rios xíxtcResses
• ambivalenaa
3S
• DesaRmOfvío. x excA tabrijídip^die, pRpixta o.

> b a s e dU9 tRphcol^^of^do n ó


*r\0Rrf\OL| em c R t ó Í K j ^
• d e p o i s d o x i d a n õ s r 4'r\far\tilidode,^
im<xtuRi*dade

( i d a d e , t e r v d c n a o a xrvtRoyeRsão

"o dL%R«tbA: c a p o o d a d e d e C o n t a t o ^

c o p o d e s e n h a d a m a i s p a R a a diReita)
nec. d e Reoli^açoíb, v o i d o d e , e x é R o -
vensoCb , d e s e m b a R o f o e m l i d a R c o m
o m u n d o ex-)€Rio<L^ confionço e m r#*

c o p a <ieser\haâa m a í s p o R a o e ^ u e p d a
^:^i:Rovep-SQLÒ j maXS v o l t a d o p a R a TÍ
a u t o - R e f ^ R ^ r x u a

- CO p a e n x u l i b R o d a ; a u t o - c o r v f i a r v c a .

r
e s?t t c x b i ( i d o d e , mat(^R.idode *
3fe
?5
<^k^ÇÇ^:: Slide Ha

ROS-to:

o tRonco;

e sexaoui's

contrRole peRnoT « p e í :
equA-irbRTo
ei-ÍQbí/rdoda
nr\obi*/rdode

Proibida a divulgação em meios de comunicação como a Internet (sites/blogs)' 3 ^


y•
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ASPECTOS m C0NT6UDQ

Ff 6UfiA HUrvSP^NA

ij Cabeza » sede d<x g a t õ b < e^^^

- trvdrcoi^juim xndrvtdúa: p R í v i I e o i a . o.
c:niel^êru:44?i. e Os a||ieí:H9is Cnielecwojur
- pRedom/tvco d a vcdaj^d* f^nta^iVx
i pQC|uera : C n d i o o de i rfeitiORVdade , s e n t i -
mento d e r o a d e ç j u a ç q b
• a c h e i ò d o t n d i * c . a p-engessao d a ^ /QAta^ias*
e d€x g-a^dò , poteíNoaí tAtelecK/al
p.epR**mi*do peVo mero a m b i e n t e
2.) R o s t o t expftessob d a socAabvlrdode
2.l-)olKos: d i s c u r m í n a ç a o da Readdode
• QRarxdec*. c o R i o s r d a d e , depervdènoa do am-
b«'ente . extBpveAsdb
• sem pupila: d i f i c u l d a d e de discRiminacob,
í rvibiijdb
•em ponto: crr\atuR»'dade nO contato com
o meio
• fecKadox ou sema-fecKodoc: e s t a d o d e
d e p e n d é n a a o u p a s s i v i d a d e fRente a o
m í i o , Recus-a do m«fo
. o l K o s muito maRcodOTí ( O I K O R foRft , ««^
d«*Recáo fixa) — sentrdo peíitecuto*R^O, o
frvdíviduo se servte objeRvodo e obíeRva
otteyvtamente ^ contRole ei^ogeBodo d o
o^mbrente
. olKo^ muito t:eoba(Kodor J Andrc/O de fçrvu*
fwirdade ^ a c n j u o l r d a d e
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2.2.) BQÇq" - ORa I i d á d e , elerr>eMo d ç tnóca cpm


- s^ntrdp duplo :í}pe^«^^
•prftCSsdbs iX€[e<'<}ao do rtiero / n c o o ç o ^

• 2Ronde ; voRpo*dad'iii^j^^

" • em rvegRito: e.on^(ifys r\<K aVea (fase OROO

• exfeRemamente fechado: Rcc4Asa^áo meiO

• d e n t e s : o-^RessiVidode
ceARadoft: o^Ressivi// contrdot
• aRPôdondadtot r feminrirdode

' e s t e R e o t i p o ^ maacoRa 30u)x( , nec. d e


a^RadoR ^ MontAde de S€R a.c«Cto ao-
cValmentc
• t Riste ta, %an^a

vlínqua : sexualidovde, aspecto endbco^aapecCo


fnORoto

ObS: o l h o X jLnteRpRetaçóô fundamentada


boca J i v a s u a funt^õb

rvlap-f^ : fo-lo C enc^uAnto foRma e na*© fun<^aoJ

*j9Rande: A c|jue c^eR s e afcRmoR

* a u s ê n c i a : r\ab e' xntCRpRetada.

• noR» t de peRftí ru^m Rosto de fseníe :


i n d i c a 4:r\fcxntjiArdade
Qficitos: s e n s i b i l i d a d e T p c i t / t c c a spoi>a.l

• s ò xnieiv|>Aê<?ada ^ o ^ v ò l p (Ç^Aeçe

• 3Raf>des; A suscetivel^:^ ofensas e í^es»*s-


^«*^^* > ' «MÍ^^ÍU^CI^
• moRcada^st A <^e se ^3(^i|^RÍ;a^^^^:«^ <^e
diC^em jdljBl^ .atentp , pjteo-
c^pa^õo
« pe^uenax? xnfeitiòiUddfii^é , de^Mo de ^

Cabefos pelos t T \)4*t:alidddè


1 WB-iiodode
l sensualiMdade ^

• lonjos : sensualrdade
• c o R « c a : sentimento d e desvitalilação

• e n c a r a c o l a d o s C desoPdènadosV! s e x u o l i d a d e
Cfanta^ia , p|LOblenr)d6*c«)
• benr^ O R d e n o d o a RepRessob d a s
fdntasiaa sexiiat*s
• f R a n J f n K a *. d i s s i m u l a ç ã o das fantasias

• R o - b o - d e - c a u a l o ^ f itinVxOS, f i u e l o s , la<;os ,
moLfi^íQ - c K i í j u j i n h Q : c o n t R o l e d a s e n s u a d d o d e

/ A n a : ReAnamento pessoal
• sonr\bRancelha
\: ceRto pRimiòViímo

• p a i o s , boRba e b*^oÓ€i 51'mbolo m a c c a l i n o ^


\ / i R i I I d a d e . ui-kAlidaóe íeKual'

Proibida a divulgação em meios de comunicação como a Internet (sites/blogs); 4 O


5^1 R-oncq: on-^abs \?i(:<x\s l v » ' d ô / i N s f e í n t í V a

V • ênJpçse IVO feRorveo: p R e o c u t p a c a b com o

• muito ftivo: 4:tNd«vi'dvQ|Í:Í^bj^;^^


r>a;S: • s u a ç • ;|p^^!Jf • • y

• RV^ido: ç n d i v / d u o defeheUdo, ILi^ i^e^

6-) Q mb ROS ;

• ^ROTvdej'; de3^*o de o(Vama<jao e domiAio

P • pe<juei\os; jCAfeR.foR4*dad« , con«feit4*çoíb

' • 0Lt\^glo4os: o . â R e « s i v i d a d e , a u t o r i d a d e ,
m a scul rvudad e
. aRR«dorvdodos.* sensibi-lidade , ^^inftwttóoàe

* ê n f a í « : p R e o c u p a ç a o com o. beleza coitpo-


fuxA e com o podea f-tírco

9.) P<e.5cocg: CLPCCVd e cor\tRol€ do4i jCmpulN^o^:


co^paR<xis , -fa,^ a li^ac^õb c o í n ,

• a u s e n a a : impulsividade

. muito ^ R a n d e : n e c d c contR.ol« e^a^cRado

] » delgado e f n o : xndica contRole Rr^i"dlo,


/ » moRali«mo

) \ compR«'do € l o r ^ o ; s^yt^itxdade mo^otl,exceí


^ ^ síAio contuole
• p e s c o ç o c o m 3 o l a : c o n t R ò / e , acet\<:vAr\do A
(ou c o l a a ) s^paP^^çh c n i A e o. RO^vab
e o s /jf>ati*ntas

vi • ^ R o p o R U o n o d o , lyxda^^fl^^

; • cftvi^íRa f r r a o u c o m fe^l»p)í^í polic<'om«néo

T^escov^ ^ 2 pontos d é oorxtRo/e

à-) raâoS jR í ~ RGcvIí^açõo


!^ ' I - c o n t a t o (3oci*cU?riidade)
) / ~ A^fcCJEAryiTdodC
l ~ s€xu«iC»dodc (maAtvR.bcv<jab}

•ionjoi; d€5^'o de domrfu*o,arrvbi"9aõ

• cuE-toS: s e n t i m e n t o d e >mpot€nci'a

• f ^ o s ; xndicam f R o ^ í í i d a d e

*woltado^t p/ t-RQj xfxdica f u ^ a ao c o n t a t o ,


a e j e i x j a o , n e c . d e cont-Ro/aa a
expR«t<ao d o s i m p u l s o s a^Rei^nio^

^ omiMicCò ; f o R t e s e n t i m e n t o d e Ahode^ua*
9ab e ( n c a p a c t d o d e d e h d o R
c o m o s pR.ob(efnas R«lao'onados

• p^ndentei íonjo d o coRpo: ^r^ai:i^^^^6oóe


j
• fíexiorvodos p a t o a m a : ambroao

• volWox Nf^^nte: dispox.cjao p( o contato


• CRu;^adOT no pçito: cc^,tvdc de juípe.ta e
42
3
Proibida a divulgação em meios de comunicação como a Irteinet (sites/blogs)
» na oTfvtviRa: d e « a f » ^ | : ^>

• no bolso: jtrubA^^oúb , *l^^uCm^nto

• p a R a feRa'A : R c c u í a , eva<ao , RelotancA*a «rn


e w b R a ^ ém: « o r \ t a ^
•omtssâb: e}cpR««^a pRoblema^f d« cowtato,
OLdapiraocCb ^oo>x(
- Dedos ;
• em p a i r t o : a o R o s s i V i d a d e
• mais de 5 d e a b s : a m b . ç a o e ^ a j R e s s . v i d o d e
• m e n o s de 3 d e d o s : Reaí^-taçao ^ n f o n e i l , ^
f a í t a de atencpolobwAi/oçao
• o r x h a r : coninole obsectfvo d a o^Rewi-vidòde
»•) Pe ftna/ < Pe's;
5 • P e i : es<rRvixjRa^ e s t a b i l i d a d e
^ambe^rvN RepR«sentanteJ frf/ico^f

• P c R r a s : eíjuilibRío,/ocomoção
Pep.nfts:

• ornissdb : -fo-^ta de autorvonfu*a e se^u/^ncoi


• l o n j o s : r\eces3(dode d c auéonomiia

• f i n a s : xncxdcqaaíiab pl conje^(ju*R xndeperv-


d«r\CA*a p«sjoo.l
• díspciBA-dovdÇ »vo t a m a n h o d a ^ p e R n a ^ :
o.mbi*vo.t«ncia no <^ue se ReftAL« a o Cmpo/-
s o poiRA a a</6ononru'A
43

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^ • 3Rovxdes: nec. «Ac € s t a b r i c d o ^ : l f , o r n b i ç o õ

U«);RovpaJ c AçewdR£0£:

^ - 5ervb*do de pftot«5<R !ô;acóit/?jo

r • b o t õ e x ; dependenajoi rrvoiejtna (e()uAVoi.(« "o


R.epitodAAÇCxb do iAmbr3o)

• v o t a : s í m b o l o de adec^uaçob sexupJ , «x *
pitessA «m ruíyel soo^l

OCOLICS: aAtepano , defesa , Cr\feUch*airdadle

• colaR.: contftole , f emA*»u'lfdade

• CATx-tO: cxo^ORO do COrvtRole

. bP-íiNCo: femAWIi^dade
• bolsos: de pende no'a mateana

• oKopeu : a p p e i e n t ^ c ^ ioo^al, scmbo/o de a u -


t o R « d a d c ma^^cu/^l^a.
• c\'jaRito, cacKrmbo. R e v ó l v e r , b e n o a i a
A u a M a - c h j u u â ; Si'mbolos aue dob ê n f a s e
*a vORi(»dad€ '
• objetoj^ r\ moo ( I ivjRox, j o R n a í , pacotex
f loRe^r, boUa ^ pcs^jto.) ; nec. de c o n t a t o '
c o m 0^190, n « c . d e apoio

44
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA:

ANZIEU, D. Os Métodos Projetivos. Rio de Janeiro: Campus,


1991.

BELLAK,L. & ABRAIVIS, D.V. CAT-A: Teste de apercepçao infantil


- figuras de animais. Adaptado à população brasileira por
Adele Miguel (ET.al). São Paulo: Vetor, 2010.

BUCK, J. H-T-P: casa-árvore-pessoa - técnica projetiva de


desentio: manual e guia de interpretação. São Paulo: Vetor,
2003.

CAROTENUTO, C. O pesadelo infantil e o teste CAT: uma


análise psicodinâmica. São Paulo: Vetor, 2003.

CUNHA, J.A. Psicodiagnóstico - V. 5- Ed. Porto Alegre: Artmed,


2000.

FONSECA, A.L.B. & MARIANO, M.S.S. Desvendando o


Mecanismo da Projeção. Psicologia em Foco. Vol.1 (1),
Jul./Dez., 2008, p. 1-8.

LAPLANCHE, J. & PONTALIS, J.B. Vocabulário de Psicanálise.


São Paulo: Martins Fontes, 1992, p. 477-486.

OCAMPO, M.L.S e col. O processo psicodiagnóstico e as


técnicas projetivas. 11- ed.. São Paulo: Martins Fontes, 2005.

VAN KOLCK, O.L. Testes projetivos gráficos no diagnóstico


psicológico. São Paulo: E.P.U., 1984.

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