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Agricultura em Moçambique

antes e depois da
independência
A agricultura no período colonial manteve-se subdesenvolvida pois a grande maioria da
população manteve-se no campo produzi do apenas com enxadas de cabo curto. No entanto o
subdesenvolvimento da agricultura fora planificado para servir os interesses da acumulação
primitiva de capital através da dextração do excedente económico dos camponeses, sob forma
de forca de trabalho para produção de mais-valia, ou sob forma de produção de produtos dos
camponeses comprados a preços de “banana” muito baixos.

A agricultura no período colonial era praticada de uma forma muito precária, em condições
completamente desumanas. Eram utilizados instrumentos rudimentais tas como a enxada de
cabo curto, e para mais eficiência eram obrigados a recorrer a atracão animal. Na falta destes
animais os próprios homens eram obrigados a desempenhar o papel dos animais “eles
próprios eram obrigados a puxar charrua”. E para irrigação dos campos agrícolas os
camponeses dependiam somente da chuva, utilizavam a irrigação a sequeiro. Por falta de
fertilizantes a única opção que eles tinham era a adubação verde.

Agricultura depois da independência


O Governo de Moçambique, tendo em conta as lições do passado tomou medidas concretas
de suporte ao sector agrário, optando em apostar no potencial existente, de modo a
transformá-lo em fonte de riqueza, com vista à melhoria do bem-estar da população e do
desenvolvimento sócio-económico do País.

No período pós-independência, o País apostou na intensificação e modernização da produção


agropecuária e florestal com o uso de fertilizantes, pesticidas, semente melhorada,
inseminação artificial e maquinaria, tendo realizado as seguintes acções:

1) Criação de empresas estatais de produção agropecuária tais como (CAIA, CAIL, CAPEL,
Avícola E:E, Gado de Corte e Leite, IFLOMA e Mecanagro.);

2) Criação de empresas especializadas para a comercialização (Agricom, Gapecom,


Hortofrutícola, etc.);

3) Movimento das cooperativas de produção agrícola;

4) Desenvolvimento do sector nacional de sementes (SEMOC);

5) Contratação de técnicos estrangeiros;


6) Envio massivo de estudantes nacionais para formação especializada no estrangeiro (Cuba,
União das Repúblicas Socialistas Soviéticas, Bulgária, Alemanha entre outros países);

7) Reforma dos curricula do ensino técnico agrário orientada para responder às necessidades
do sector produtivo;

8) Forte investimento público na irrigação (hidráulica agrícola) – Hidromoc e Secretaria de


Estado de Hidráulica Arícola.

Agricultura antes da
independência em
Moçambique
A agricultura no período colonial manteve-se subdesenvolvida pois a grande maioria da
população manteve-se no campo produzi do apenas com enxadas de cabo curto. No entanto o
subdesenvolvimento da agricultura fora planificado para servir os interesses da acumulação
primitiva de capital através da extração do excedente económico dos camponeses, sob forma
de forca de trabalho para produção de mais-valia, ou sob forma de produção de produtos dos
camponeses comprados a preços de “banana” muito baixos.

A agricultura no período colonial era praticada de uma forma muito precária, em condições
completamente desumanas. Eram utilizados instrumentos rudimentais tas como a enxada de
cabo curto, e para mais e eficiência eram obrigados a recorrer a atracão animal.

Na falta destes animais os próprios homens eram obrigados a desempenhar o papel dos
animais “eles próprios eram obrigados a puxar charrua”. E para irrigação dos campos
agrícolas os camponeses dependiam somente da chuva, utilizavam a irrigação a sequeiro. Por
falta de fertilizantes a única opção que eles tinham era a adubação verde.

A importância da agricultura como fonte de emprego As estatísticas disponíveis sobre a força laboral
podem não ser totalmente credíveis, e uma elevada proporção da população moçambicana está
empregue no sector informal, mas a agricultura emprega a maioria da população nas últimas duas
décadas (Tabela 1). A medida que a economia de um país cresce, espera-se uma redução na
proporção da população que depende da agricultura. Em Moçambique, pelo contrário, desde os
acordos de paz em 1992, a economia cresceu significativamente, sendo o PIB per capita em 2009 o
dobro daquilo que era a 20 anos atrás. Mas a proporção da população empregue na agricultura não
variou muito, apesar de rápida urbanização e crescimento económico

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