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UNIFAMAZ

Pós-Graduação. Lato sensu em Direito Penal e Processual Penal


Módulo Direitos Humanos, Poder Político e Constituição de 15/05/2021 e 16/05/2021
com Prof.º Msc Alexandre Fadel
Karen Teixeira de Siqueira – CPD 122828

Direitos Humanos, Poder Político e Constituição.

Após a segunda grande guerra mundial os direitos humanos são protegidos à


luz da Constituição Brasileira de 1988, bem como o impacto do Poder Político das
reformas constitucionais, no que tange ao constitucionalismo de direitos por ela
introduzido funcionando com um remédio para maioria ao impor limites, não sendo
inimiga de ninguém.
A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, desde seu
preâmbulo destaca a importância da construção de um Estado Democrático de Direito
"destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a
segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores
supremos de uma sociedade fraterna (...)".
Tendo em vista que, os princípios constitucionais, funcionam como vetores de
proteção aos preceitos fundamentais, prestando um serviço de garantia, para que não
seja retirado ou diminuído nenhum direito já conquistado, inclusive aqueles direitos
ainda não reconhecimento por normas constitucionais ou infraconstitucionais conforme
as mudanças e lutas sociais.
Conforme disposto, existe um limite material de alteração como as cláusulas
pétreas funcionando como uma barreira de contenção de garantia máxima ao
estabelece um limite sobre uma maioria eventual formada pelo poder político de
caráter eventual formado pelo Poder Legislativo.
É importante destacar que, em alguns casos o Poder Legislativo em questões
sociais, que vem o universo de direitos sociais desde da Declaração Universal dos
Direitos Humanos, se mantém inerte para que não indisponha com os seus eleitores,
repassando está árdua missão para Poder Judiciário de legitima um direito, que em
tese apenas teria uma missão de guardião da constituição e apenas se manifestaria
em casos que fosse provocado, cabendo ao Legislativo realiza a criação de leis que
atendem se as demandas da minorias.
É intrigante o fato de que a separação de poderes, porém há a interferência
do Poder Judiciário no Poder Legislativo, causando uma instabilidade e insegurança
jurídica, em virtude desta omissão. E, consequentemente dando mais poderes e
repassando tarefas ao Supremo Tribunal Federal, como o exemplo a demanda do
reconhecimento da união estável de casais homoafetivos no Brasil, sendo uma
transferência de responsabilidade.
Por fim, no que tange à proteção dos direitos humanos no Brasil, é importante
destina-se a limitar a atuação das influencias poder político nos mandamentos
constitucionais, para manutenção do Estado Democrático de Direito.

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