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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LIDIA MALTA PRATA LIMA e tjal.jus.br, protocolado em 28/09/2022 às 09:47 , sob o número WRLA22800039540
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5F80186.
Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

AO JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE RIO


LARGO/AL

08.2022.00053313-6

Autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051

O Ministério Público Estadual, por seu Órgão Ministerial, em face do inciso I do


art. 129 da Magna Carta e art. 41 do Código de Processo Penal, vem, perante Vossa
Excelência, oferecer DENÚNCIA em desfavor de

JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO,


brasileiro, natural de Campo Alegre/AL, nascido em
26/05/1986, filho de José Francisco de Albuquerque e
Maria José de Jesus, inscrito no CPF de nº
069.153.784-48, residente na Rua São Francisco, nº 1488,
Centro, Olho D’água Grande/AL, Telefone: (82)
98182-6683

Pelos fatos que passa a expor.

I – Dos Fatos

No dia 18 de julho de 2022, por volta das 14:30, nas margens da BR101, em Rio
Largo, o denunciado foi preso em flagrante por transportar 0,742kg de cocaína
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LIDIA MALTA PRATA LIMA e tjal.jus.br, protocolado em 28/09/2022 às 09:47 , sob o número WRLA22800039540
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5F80186.
Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

entorpecente ilícito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou


regulamentar, para fins de comercialização.

Durante fiscalização rotineira no Posto da Polícia Rodoviária Federal em Rio


Largo, o ônibus em que o denunciado estava foi parado, sendo realizada revista nas
bagagens. Nesse interim, o denunciado apresentou nervosismo e não sabia informar
quais pertences tinham em sua mala de mão, momento em que ao ter sua bagagem
revistada foi encontrado um tablete de entorpecente envolvido em fita marrom.

Ao ser questionado, o denunciado confessou estar transportando a droga de


Maceió para a rodoviária de Recife/PE pela quantia de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos
reais), ocasião em que foi preso. Em sede de interrogatório o denunciado confessa que
receberia o valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) pelo transporte do material.

II – Da autoria e da materialidade

A materialidade delitiva encontra-se consubstanciada através do termo de


apreensão de fl. 06, do laudo de constatação provisória de fls. 25-28, assim como pelo
laudo definitivo do entorpecente de fls. 83-87.

A autoria também se encontra robustamente comprovada através de uníssona


prova testemunhal e confissão do denunciado.

III – Do Pedido

Posto isto, tendo o denunciado praticado a conduta descrita no art. 33


(transportar) da Lei 11.343/06, o Ministério Público requer a Vossa Excelência, após
o recebimento e autuação da presente Denúncia, que se digne mandar citá-lo para
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LIDIA MALTA PRATA LIMA e tjal.jus.br, protocolado em 28/09/2022 às 09:47 , sob o número WRLA22800039540
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Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

interrogatório e, enfim, para se ver processar até final julgamento.

Pede ainda que sejam intimadas as pessoas do rol abaixo para virem depor em
juízo, em dia e hora a serem designados por V. Exª, sob as cominações legais.

IV – Das diligências

Requeiro a Vossa Excelência que se seja certificado sobre a existência de


processos, findos ou em tramitação, onde constem os denunciados na qualidade de réu.
Requer ainda seja oficiado o Instituto de Identificação do Estado de Alagoas solicitando
os antecedentes criminais dos denunciados.

Outrossim, requer seja oficiada a Delegacia de Homicídios e Repressão ao


Narcotráfico da Capital requisitando o envio do auto circunstanciado de destruição das
drogas, nos termos do art. 50, § 5º da lei 11.343/2006.

Pede deferimento.

Rio Largo, 28 de setembro de 2022.

LÍDIA MALTA PRATA LIMA


Promotora de Justiça

Rol das Testemunhas:


Eduardo Rodrigo Domingos Ribeiro, policial rodoviário federal, qualificado à fl. 03;
Diogo de Barros Mendonça Vasconcelos, policial rodoviário federal, qualificado à fl.
05.
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POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0443.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

Ofício nº 2627534/2022 - DRE/DRCOR/SR/PF/AL


Maceió/AL, 18 de julho de 2022.

A Sua Excelência o(a) Senhor(a)


Juiz Plantonista - Flagrante

Assunto: Comunicação de flagrante


Referência: 2022.0048493-SR/PF/AL (favor mencionar na resposta)

Senhor(a) Juiz(a),

Em cumprimento ao item LXII do Artigo 5º da Constituição Federal, comunico a Vossa


Excelência a prisão em flagrante delito, nesta data, nos autos supra indicado, dos custodiados
qualificados a seguir, pela prática do(s) crime(s) previsto(s) no(s) Art. 33 - Lei 11.343/2006 - Lei
Antidrogas, o(s) qual(is) foi(ram) encaminhado(as) ao presídio, permanecendo à disposição deste
Juízo.

Conduzido: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, sexo masculino, nacionalidade


brasileira, uniaoestavel(a), filho(a) de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE e MARIA JOSE
DE JESUS, nascido(a) aos 26/05/1986, natural de Campo Alegre/AL, instrução médio
incompleto, profissão representante comercial, CPF nº 069.153.784-48, residente na(o) SAO
FRANCISCO, nº 1488, bairro CENTRO, CEP 57445-000, Olho d'Água Grande/AL, BRASIL,
fone(s) (82) 981826683.

Em anexo, cópia do Auto de Prisão em Flagrante, do(s) Auto(s) de Apresentação e Apreensão


e da(s) Nota(s) de Ciência das Garantias Constitucionais e de Culpa.

Ademais, solicito a certificação da regularidade formal do laudo de constatação e


determinado-se a DESTRUIÇÃO DAS DROGAS APREENDIDAS, guardando-se amostras
necessárias à realização do laudo definitivo (art. 50, § 3º, da Lei 11.343/06). Além da solicitação
para destruição dos móveis em que a droga se encontrava (já que está todo danificado).

E, considerando que em poder do conduzido estava celular que podem conter gravações de
mensagens, e-mail e de ligações que auxiliariam na identificação de coautores e partícipes da
prática criminosa realizada por ela, razão pela qual REPRESENTO pela autorização do acesso
aos dados gravados nos celulares citados, inclusive envolvendo aplicativos.

Respeitosamente,

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h44, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
18a9a5e7d68d829c40d8da9aee804d5206949ccb

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h37, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
860ec1318f09a957d22b58e4b623223a103ad20e
Fl. 1fls. 5
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

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DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

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AUTO DE PRISÃO EM FLAGRANTE


2022.0048493-SR/PF/AL

No dia 18/07/2022, na presença de GUSTAVO VIANA GATTO , Delegado de Policia


Federal, pelos motivos que seguem, autua-se o presente Inquérito Policial por este Auto de Prisão
em Flagrante.

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h00, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
8a2d7cd7813fa563a627e6ea92c2f5f611348752
Fl. 2fls. 6
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

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DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

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TERMO DE DEPOIMENTO N° 2627506/2022


2022.0048493-SR/PF/AL

CONDUTOR (TESTEMUNHA) EDUARDO RODRIGO DOMINGOS RIBEIRO

No dia 18/07/2022, nesta DRE/DRCOR/SR/PF/AL, na presença de GUSTAVO VIANA


GATTO, Delegado de Policia Federal, que determinou a qualificação dos envolvidos neste ato:

Condutor: EDUARDO RODRIGO DOMINGOS RIBEIRO, policial, matrícula 1152248 e


lotado(a) em PRF/AL.

Em seguida o(a) depoente foi alertado do compromisso de dizer a verdade e, inquirido(a) a


respeito dos fatos, RESPONDEU:
QUE; no início da tarde de hoje o depoente montou uma barreira policial no posto da Polícia
Rodoviária Federal instalado às margens da BR101, Município de Rio Largo/AL, com o intuito de
realizar fiscalização nos veículos que trafegam naquela rodovia; QUE; por volta das 14:30hs foi
parado um ônibus da empresa REAL ALAGOAS, placas RGS6G77, e o depoente e o PRF
VASCONCELOS subiu no ônibus para conferir documentação dos passageiros e verificação das
bagagens; QUE; o passageiro identificado por JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO
quando abordado passou a demonstrar nervosismo incomum e dificuldades em responder
perguntas simples, tais como o que havia em sua mala de mão; QUE; essa bagagem de mão era
tipo case de notebook, mas aparentava guardar objetos diversos; QUE; diante de tal situação foi
pedido ao passageiro JOSÉ FRANCISCO que descesse do ônibus para verificação mais acurada;
QUE; já do lado de fora do ônibus foi pedido a JOSÉ FRANCISCO que abrisse sua bagagem de
m ão; QUE; ao abrir a bolsa, foi encontrado um tablete sólido envolto em fita adesiva de cor
marrom, objeto bastante característico de acondicionamento de drogas; QUE; o passageiro JOSÉ
FRANCISCO foi indagado sobre o que se tratava, ele respondeu que não sabia o que era; QUE; o
passageiro JOSÉ FRANCISCO não quis dar maiores detalhes sobre quem são o fornecedor e o
destinatário final da droga, nem mesmo por quanto aquele tablete foi adquirido; QUE; JOSÉ
FRANCISCO disse somente que recebeu a “encomenda” em Maceió/AL para entrega-la na
rodoviária de Recife/PE e que receberia R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) pela entrega; QUE;
diante da situação constatada, foi dada voz de prisão a JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE
RIBEIRO, sendo o mesmo conduzido até esta Delegacia da PF em Maceió/AL.

Nada mais havendo, este Termo de Depoimento foi lido e, achado conforme, assinado pelos
presentes.

As assinaturas foram colhidas na certidão de assinatura eletrônica.


Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h44, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
214a972c4450607c2e92340b166ee827012f4b98
Fl. 3fls. 7
SR/PF/AL
2022.0048493

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h11, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
f2e4ec2b9fa783a06a9b6ec3b5441a63425c8817

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Fl. 4fls. 8
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

TERMO DE DEPOIMENTO N° 2629969/2022


2022.0048493-SR/PF/AL

TESTEMUNHA DIOGO DE BARROS MENDONCA VASCONCELOS

No dia 18/07/2022, nesta DRE/DRCOR/SR/PF/AL, na presença de GUSTAVO VIANA


GATTO, Delegado de Policia Federal, que determinou a qualificação dos envolvidos neste ato:

Testemunha: DIOGO DE BARROS MENDONCA VASCONCELOS , policial, matrícula 2312755


e lotado(a) em PRF/AL.

Em seguida o(a) depoente foi alertado do compromisso de dizer a verdade e, inquirido(a) a


respeito dos fatos, RESPONDEU: QUE; no início da tarde de hoje o depoente, juntamente com o
PRF EDUARDO RIBEIRO montou uma barreira policial no posto da Polícia Rodoviária Federal
instalado às margens da BR101, Município de Rio Largo/AL, com o intuito de realizar
fiscalização nos veículos que trafegam naquela rodovia; QUE; por volta das 14:30hs foi parado
um ônibus da empresa REAL ALAGOAS e o depoente e o PRF EDUARDO RIBEIRO subiu no
ônibus para conferir documentação dos passageiros e verificação das bagagens; QUE; o
passageiro identificado por JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO quando abordado
passou a demonstrar nervosismo incomum e dificuldades em responder perguntas simples, tais
como o que havia em sua mala de mão; QUE; essa bagagem de mão era tipo case de notebook,
mas aparentava guardar objetos diversos; QUE; diante de tal situação foi pedido ao passageiro
JOSÉ FRANCISCO que descesse do ônibus para verificação mais acurada; QUE; foi pedido a
JOSÉ FRANCISCO que abrisse sua bagagem de mão; QUE; ao abrir a bolsa, o depoente logo
encontrou um tablete sólido envolto em fita adesiva de cor marrom, objeto bastante
característico de acondicionamento de drogas; QUE; indagado ao passageiro JOSÉ FRANCISCO
sobre o que se tratava, ele respondeu que não sabia o que era; QUE; o passageiro JOSÉ
FRANCISCO não quis dar maiores detalhes sobre quem são o fornecedor e o destinatário final da
droga, nem mesmo por quanto aquele tablete foi adquirido; QUE; JOSÉ FRANCISCO disse
somente que recebeu a “encomenda” em Maceió para entrega-la na rodoviária de Recife/PE;
QUE; diante da situação constatada, foi dada voz de prisão a JOSÉ FRANCISCO DE
ALBUQUERQUE FILHO, sendo o mesmo conduzido até esta Delegacia da PF em Maceió/AL.

Nada mais havendo, este Termo de Depoimento foi lido e, achado conforme, assinado pelos
presentes.
As assinaturas foram colhidas na certidão de assinatura eletrônica.

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h44, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
9941823058dc5e7e9c1c0409b73ac75769b27db2

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h13, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
ce6e2d02b602abd5c3ae1bad8a13cde9df08df60
Fl. 5fls. 9
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

TERMO DE APREENSÃO Nº 2627531/2022


2022.0048493-SR/PF/AL

No dia 18/07/2022, nesta DRE/DRCOR/SR/PF/AL, em Maceió/AL, por determinação


d e GUSTAVO VIANA GATTO , Delegado de Policia Federal, foi realizada a qualificação dos
envolvidos neste ato e a formalização da apreensão das coisas abaixo discriminadas:
Apreensão nº : 175/2022
Item Descrição Quant. Unidade Observação
1 Pasta Base 742 GR tablete de cor marrom claro contendo substância
aparetado ser pasta base de cocaína. LACRE n.º
B00007331
2 Telefone Celular 1 UN aparelho de smartphone de cor predominante cinza escuro
com capa transparente - IMEI 354204171035884 28
IMEI 354204171035892 28 - SENHA para desbloqueio -
201486 - LACRE n.º A00337714
Envolvidos:
Conduzido: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, sexo masculino, nacionalidade
brasileira, uniaoestavel(a), filho(a) de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE e MARIA JOSE
DE JESUS, nascido(a) aos 26/05/1986, natural de Campo Alegre/AL, instrução médio
incompleto, profissão representante comercial, CPF nº 069.153.784-48, residente na(o) SAO
FRANCISCO, nº 1488, bairro CENTRO, CEP 57445-000, Olho d'Água Grande/AL, BRASIL,
fone(s) (82) 981826683;

Condutor: EDUARDO RODRIGO DOMINGOS RIBEIRO, policial, matrícula 1152248 e


lotado(a) em PRF/AL;

Declarante: DIOGO DE BARROS MENDONCA VASCONCELOS , policial, matrícula 2312755


e lotado(a) em PRF/AL.

As assinaturas foram colhidas na certidão de assinatura eletrônica.


Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h44, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
f71b12fc01d02a3df6f6a68c10c14b887512544f

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 16h39, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
3d5b0f2215384fda23fb8463c1bf62fa648f9849
Fl. 6fls. 10
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

NOTA DE CULPA
2022.0048493- SR/PF/AL

GUSTAVO VIANA GATTO , Delegado de Policia Federal, Matrícula n°. 15455 , lotado(a) e em exercício na
DRCOR/SR/PF/AL,

FAZ SABER
JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, sexo masculino, nacionalidade brasileira, uniaoestavel(a), filho(a) de JOSÉ
FRANCISCO DE ALBUQUERQUE e MARIA JOSE DE JESUS, nascido(a) aos 26/05/1986, natural de Campo Alegre/AL,
instrução médio incompleto, profissão representante comercial, CPF nº 069.153.784-48, residente na(o) SAO FRANCISCO, nº
1488, bairro CENTRO, CEP 57445-000, Olho d'Água Grande/AL, BRASIL, fone(s) (82) 981826683 preso(a) em flagrante na
seguinte situação: Durante abordagem de rotina da PRF na UOP em Rio Largo, foi encontrada quantidade de substância aparentando
pasta base de cocaína em posse de JOSÉ FRANCISCO ALBUQUERQUE FILHO, CPF 069.153.784-48, a qual foi trazida a esta
DRE/DRCOR/SR/PF/AL., o que, em tese, configura a prática do(s) crime(s) no(s) Art. 33 - Lei 11.343/2006 - Lei Antidrogas.

CONDUTOR / TESTEMUNHA 1: EDUARDO RODRIGO DOMINGOS RIBEIRO, policial, matrícula 1152248 e lotado(a) em
PRF/AL
TESTEMUNHA(S): DIOGO DE BARROS MENDONCA VASCONCELOS, policial, matrícula 2312755 e lotado(a) em PRF/AL

Para a sua ciência, foi entregue a presente Nota de Culpa.

Maceió/AL, 18 de julho de 2022.


As assinaturas foram colhidas na certidão de assinatura eletrônica.
Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h19, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
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Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h01, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
3d2050d50370f78e162726af0dfb2ea2d2b2356f
Fl. 7fls. 11
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

TERMO DE QUALIFICAÇÃO E INTERROGATÓRIO N° 2627507/2022


2022.0048493-SR/PF/AL

No dia 18/07/2022, nesta DRE/DRCOR/SR/PF/AL, na presença de GUSTAVO VIANA


GATTO, Delegado de Policia Federal, que determinou a qualificação dos envolvidos neste ato.

Conduzido: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, sexo masculino, nacionalidade


brasileira, uniaoestavel(a), filho(a) de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE e MARIA JOSE
DE JESUS, nascido(a) aos 26/05/1986, natural de Campo Alegre/AL, instrução médio
incompleto, profissão representante comercial, CPF nº 069.153.784-48, residente na(o) SAO
FRANCISCO, nº 1488, bairro CENTRO, CEP 57445-000, Olho d'Água Grande/AL, BRASIL,
fone(s) (82) 981826683.
CIÊNCIA DAS GARANTIAS CONSTITUCIONAIS
Ato contínuo, o conduzido preso(a) em flagrante delito nesta data pelo(s) crime(s) previsto(s) no(s) Art. 33 - Lei 11.343/2006 - Lei
Antidrogas, foi cientificado que o artigo 5º, incisos XLIX, LXIII e LXIV, da Constituição Federal lhe assegura os seguintes direitos:

1. respeito à integridade física e moral;


2. de permanecer calado, de assistência da família e de advogado (caso não tenha ou não
informe o nome de seu advogado, será encaminhado cópia do Auto de Prisão à Defensoria
Pública);
3. comunicação de sua prisão à família ou a quem indicar;
4. identificação dos responsáveis por sua prisão e por seu interrogatório policial;
5. se estrangeiro, direito à notificação consular de sua prisão.

Ainda antes de ser ouvido, ficou informado o seguinte.


Pessoa que fez o contato telefônico:
Telefone ao qual foi feito contato:
Existência de filhos e respectivas idades:
Filhos portadores de necessidades especiais:
Nome e o contato de eventual responsável pelos cuidados dos filhos:
Detalhes de eventual prisão anterior:
Detalhes de eventual processo criminal anterior:
O interrogado então RESPONDEU:
QUE; neste momento o conduzido fez uma ligação para sua mãe MARIA JOSÉ DE JESUS, fone
82-99381-5894, comunicando sua prisão; QUE; não sofreu qualquer tipo de violência no
momento em que foi abordado pelos policiais; QUE; sabia que estava transportando algo de
errado, mas não sabia que era droga; QUE; achava que podia ser arma de fogo; QUE; a pedido de
um conhecido, o conduzido ia levar a droga da rodoviária de Maceió/AL para a rodoviária de
Recife/PE; QUE; para realizar tal serviço ficou acertado que o conduzido receberia R$ 1.500,00
(mil e quinhentos reais); QUE; não sabe para quem ia entregar a droga na rodoviária de
Recife/PE, ficando acertado que o conduzido receberia uma ligação telefônica assim que
chegasse no destino, passando as instruções de entrega da droga; QUE; acha que ia receber os R$
Fl. 8fls. 12
SR/PF/AL
2022.0048493

1.500,00 quando entregasse a droga; QUE; não sabe o nome da pessoa que lhe entregou a droga
próximo à rodoviária de Maceió/AL, e também desconhece a pessoa para quem seria entregue;
QUE; é a primeira vez que faz esse tipo de transporte ilegal; QUE; possui 03 pessoas (esposa e 2

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
filhos menores de idade) que vivem às expensas do conduzido; QUE; autoriza à policia federal à

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
acessar todos os dados constantes em seu aparelho telefônico que foi apreendido neste momento,
tendo o conduzido fornecido a senha de acesso.

Foi então advertido(a) da obrigatoriedade de comunicação de eventuais mudanças de endereço,


em face das prescrições dos artigos 366 e 367 do CPP. Nada mais havendo, este Termo de
Qualificação e Interrogatório foi lido e, achado conforme, assinado pelos presentes.
As assinaturas foram colhidas na certidão de assinatura eletrônica.

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h18, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
b2d8ce520d8698970caab4f4b7431c1d078f5ea6

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h08, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
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Fl. 9
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 13

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Fl. 10
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 14

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Fl. 11
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 15

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Fl. 12
SR/PF/AL
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Fl. 13
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 17

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Fl. 14
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 18

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fls. 19
Fl. 15
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

CERTIDÃO N° 2630604/2022
IPL 2022.0048493-SR/PF/AL
Maceió/AL, 18 de julho de 2022.

CERTIFICO que o advogado LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS, OAB/AL 14640, esteve nesta DRE/AL, após a lavratura
do flagrante e solicitou juntada de sua procuração. CERTIFICO que os pertences pessoais do preso que não foram apreendidos
foram entregues a seu advogado pelo próprio preso (JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, CPF 069.153.784-48).

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h56, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
58d820e849ea7f6988a73f456132ebae5ca289a6
fls. 20
Fl. 16
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

BOLETIM INDIVIDUAL CRIMINAL - BIC


2022.0048493-SR/PF/AL
DADOS GERAIS
Delegacia do IPL: DRE/DRCOR/SR/PF/AL
Cidade/UF: Maceió / AL
Número do Procedimento: IPL 2022.0048493-SR/PF/AL
Data de autuação: 18/07/2022
Data da expedição do prontuário: 18/07/2022
Matrícula PF do identificador: 16304
Presidente do IPL: DPF - GUSTAVO VIANA GATTO - Mat. 15455

QUALIFICAÇÃO COMPLETA DO INDICIADO


Conduzido: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO , sexo masculino, nacionalidade brasileira,
uniaoestavel(a), filho(a) de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE e MARIA JOSE DE JESUS, nascido(a) aos
26/05/1986, natural de Campo Alegre/AL, instrução médio incompleto, profissão representante comercial, CPF nº
069.153.784-48, residente na(o) SAO FRANCISCO, nº 1488, bairro CENTRO, CEP 57445-000, Olho d'Água
Grande/AL, BRASIL, fone(s) (82) 981826683; INDICIADO no Art. 33 - da Lei 11.343/2006 - Lei Antidrogas.
Data do fato: 18/07/2022

______________________________________________________
As assinaturas foram colhidas na certidão de assinatura eletrônica.

OBSERVAÇÕES

FLAGRANTE

USO DA PAPILOSCOPIA (não preencher)


Chave BIC
Tipo
Registro Federal
SEI

Pesquisa Nominal / SINIC Pesquisa AFIS


Data: ( ) Consta
( ) Nada Consta
____/_____/_____ Criminal______________________ PPF:__________________
( ) Consta -
( ) Nada Consta Estrangeiro____________________
RF:________________
( ) Sem condições Outros________________________ Usuário
Data: ____/_____/_____
de pesquisa ( ) Incluído AFIS:_______________
PPF:______________________

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h34, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
ba1f95f1e2d579c277c3f7b8f12011bc8ffd30e2
fls. 21
Fl. 17
SR/PF/AL
2022.0048493

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POLÍCIA FEDERAL
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

BOLETIM DE VIDA PREGRESSA (art. 6º, inc. IX e X, do CPP)


com
Formulário de identificação de fatores de risco para COVID-19

Data da entrevista: 18 de julho de 2022.

Qualificação do entrevistado:
Conduzido: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, sexo masculino, nacionalidade
brasileira, uniaoestavel(a), filho(a) de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE e MARIA JOSE
DE JESUS, nascido(a) aos 26/05/1986, natural de Campo Alegre/AL, instrução médio
incompleto, profissão representante comercial, CPF nº 069.153.784-48, residente na(o) SAO
FRANCISCO, nº 1488, bairro CENTRO, CEP 57445-000, Olho d'Água Grande/AL, BRASIL,
fone(s) (82) 981826683.

Informações básicas
Nome social (se cabível):

Transsexual/Travesti (
Sexo/Gênero: Homem ( X ) Mulher ( )
)

Se for mulher, perguntar:


Sim ( ) Não ( X )
Grávida?

Cor/raça: Indígena ( ) Preto ( ) Pardo ( X ) Branco ( ) Amarela ( )

Houve necessidade de tradução? Sim ( ) Não ( X )

Situação Pessoal e Familiar


Pergunta Sim Não
Já foi preso anteriormente? X
Descreva, caso a resposta seja "SIM".
Possui algum vício? X

Descreva, caso a resposta seja "SIM".


Há quanto
Pergunta Não Sim Profissão atual do cônjuge?
tempo?
Possui cônjuge X DO LAR

Você tem filhos ou dependentes


Sim ( X ) Não ( )
(pais avós, enteados, etc)?
fls. 22
Fl. 18
SR/PF/AL
2022.0048493

Perguntas sobre dependentes Não Sim Quantos? Quem / Idade?


Possui filhos menores de 13 anos? X 1 1 ANO E 3 MESES

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Filhos com deficiência ou com doença grave? X

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Dependentes idoso, com deficiência ou no X
grupo de risco para a COVID-19*?
* Grupo de risco para a COVID-19 é composto por: pessoas idosas, gestantes e pessoas com doenças crônicas,
imunossupressoras, respiratórias e outras comorbidades preexistentes que possam conduzir a um agravamento do
estado geral de saúde a partir do contágio, com especial atenção para diabetes, tuberculose, doenças renais, HIV e
infecções.

Informe o nome e contato de outro responsável pelos cuidados dos filhos menores e/ou com
deficiência?

(DDD) -
Nome do responsável Endereço
Telefone
TAINÁ SANTOS LISBOA

Situação Financeira
Não ( ) - responder a partir da pergunta
Está empregado? Sim ( X )
3
1) Qual a sua profissão atual?
A quanto tempo? 4 ANOS
REPRESENTANTE DE VENDAS
2) Qual o seu salário atual fixo? Qual o seu salário atual variável? R$ 2.600,00

3) Qual foi sua última profissão? Tempo desempregado?

4) Você possui outras fontes de renda? NÃO R$


5) Informe a renda familiar total (cônjuge e filhos que moram
R$
juntos)?

Situação Patrimonial
Pergunta NÃO SIM Valor aproximado
É proprietário do imóvel onde reside? X R$

Vive em imóvel de aluguel? Informar valor do aluguel e


X R$ 500,00
não do imóvel.

Possui outros imóveis? X R$

Possui outros bens superiores à R$ 10.000,00 (carros,


X R$
aplicações etc)?
Detalhar outros imóveis e outros bens:
fls. 23
Fl. 19
SR/PF/AL
2022.0048493

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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Situação de vulnerabilidade Social (Preencher somente em caso de vulnerabilidade social)
Você possui moradia Não ( ) - responder a pergunta
Sim ( X ) - responder as perguntas 1 e 2
fixa? 3

1) Quantas pessoas moram no imóvel? 4

2) Quantos cômodos tem o imóvel (sem contar


4
banheiro)?
Não ( X ) - responder a pergunta
3) Você passa a noite na rua? Sim ( )
4
Não ( X ) - responder a pergunta
4) Você passa a noite em albergue? Sim ( )
5
5) Há quanto tempo você está em situação de PREJUDICADO
rua?

Perguntas sobre fatores de risco à saúde


Você possui alguma doença crônica (ex: diabetes, doenças renais),
imunossupressora Sim ( Não (
(ex: HIV / AIDS, lúpus), respiratória (ex: asma e tuberculose) ou outras doenças ) X )
graves como (hepatites virais e tuberculose)?
Se a resposta for afirmativa, indicar qual(is):
Sim ( Não (
Você está sendo atendido em alguma unidade de saúde (Hospital, CAPS etc.)?
) X)
Se a resposta for afirmativa, indicar qual(is):

Sim ( Não (
Você possui alguma deficiência?
) X )

Se a resposta for afirmativa, indicar qual(is):

Sim ( Não (
Faz tratamento ou usa medicação?
) X)

Se a resposta for afirmativa, indicar qual(is):

Sintomas para COVID-19


Você apresenta ou apresentou febre nos últimos dias (temperatura acima de Sim ( Não (
37,8º)? ) X )
fls. 24
Fl. 20
SR/PF/AL
2022.0048493

Você apresenta algum sintoma respiratório, como tosse, dificuldade para Sim ( Não (
respirar, entre outros? ) X)

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Você manteve contato próximo** com caso suspeito ou confirmado de Sim ( Não (X

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coronavírus nos últimos 14 dias? ) )

** Contato próximo constitui estar a menos de dois metros de um paciente com suspeita de caso por 2019-nCoV,
dentro da mesma sala ou área de atendimento (ônibus, aviões ou outros meios de transporte), por um período
prolongado, sem uso de equipamento de proteção individual.

Orientações para identificação de Grupo de Risco para COVID-19

A partir do levantamento das informações acima, a pessoa custodiada poderá ser classificada
como caso suspeito para coronavírus/COVID-19, conforme protocolo de manejo clínico do
Ministério da Saúde de acordo com as situações a seguir:

Situação 1: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de viagem para área com transmissão local,
de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.

Situação 2: Febre E pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar,
batimento das asas nasais entre outros) E histórico de contato próximo de caso suspeito para o
coronavírus (2019-nCoV), nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou
sintomas.

Situação 3: Febre O U pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para
respirar, batimento das asas nasais entre outros) E contato próximo de caso confirmado de
coronavírus (2019-nCoV) em laboratório, nos últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos
sinais ou sintomas.

Providências imediatas
Caso o(a) autuado(a) apresente algum sintoma nas dependências da delegacia ou sede policial:

- O(a) autuado(a) deve receber máscara, ser isolado imediatamente em espaços apartados (ex.
cela específica), assim como encaminhado a serviço de saúde que esteja recebendo os casos
relativos à Covid-19.

- A autoridade policial deverá higienizar as mãos imediatamente. Igualmente deve ser avaliada a
sua inclusão em regime de quarentena sanitária.

Em caso de prisão, qual será a fonte de renda da sua família? Como a sua família será mantida
financeiramente?

NÃO SABE INFORMAR

ESTADO DE ÂNIMO (Descreva o estado de ânimo antes, durante e depois do crime):

CALMO
fls. 25
Fl. 21
SR/PF/AL
2022.0048493

Descreva outros elementos que contribuam para apreciação do temperamento e caráter do


entrevistado:

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ESTAVA CALMO DESDE A PRISÃO E ACEITOU ESSA SITUAÇÃO

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
OUTROS DADOS JULGADOS ÚTEIS

NADA A INFORMAR

______________________________________________________
Diogo de Lima Medeiros Ferraz
EPF -16.304
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0498413448b667342faa3f23f16b9440c2886221
fls. 26
Fl. 22
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

Ofício nº 2628483/2022 - DRE/DRCOR/SR/PF/AL


Maceió/AL, 18 de julho de 2022.

Ao(À) Senhor(a) Chefe do SETEC

Assunto: Exame pericial (entorpecentes)


Referência: 2022.0048493-SR/PF/AL

Senhor Chefe,

Visando instruir os autos do procedimento 2022.0048493-SR/PF/AL, solicito coleta de


amostragem na(s) substância(s) constante(s) no Auto de Apresentação e Apreensão, cópia anexa,
arrecadadas em 18/07/2022, em poder de JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, sexo
masculino, nacionalidade brasileira, uniaoestavel(a), filho(a) de JOSÉ FRANCISCO DE
ALBUQUERQUE e MARIA JOSE DE JESUS, nascido(a) aos 26/05/1986, natural de Campo
Alegre/AL, instrução médio incompleto, profissão representante comercial, CPF nº 069.153.784-
48, residente na(o) SAO FRANCISCO, nº 1488, bairro CENTRO, CEP 57445-000, Olho d'Água
Grande/AL, BRASIL, fone(s) (82) 981826683, requisitando, nos termos do art. 2º, § 2º, da Lei
12.830/2013, com urgência por se tratar de inquérito com indiciados presos, Exame Preliminar de
Constatação e elaboração de Laudo Pericial definitivo (para entorpecentes), devendo os(as)
senhores(as) peritos(as) designados(as) responder aos seguintes quesitos:
1. Qual a natureza e as características da substância submetida a exame?
2. Qual o peso do material apresentado?
3. No estado em que se encontra, pode causar dependência física e/ou psíquica?
4. A substância examinada está relacionada na atualização vigente do Anexo I da Portaria nº
344 da ANVISA? Se sim, em qual das listas?
5. Caso positivo para cocaína, qual a forma de apresentação da substância (pasta-base; cocaína-
base; crack; cloridrato de cocaína etc.)?
6. Caso positivo para o item 4, existem logos ou marcas que identifiquem a substância? Se sim,
fotografar o logo/marca para inclusão no banco de dados da CGPRE/DCOR.
7. Caso positivo para o item 4, proceder a extração de amostra suficiente, nos termos do
Memorando-Circular 15 (SEI DOC 9014857), e envio ao SEPLAB/DPER/INC/DITEC para
fins de inclusão no Projeto Pequi.
8. Outros dados julgados úteis.

Por fim, requisito que o laudo e eventuais anexos (em formato PDF) sejam carregados no ePol. Os arquivos em formatos
distintos deverão ser encaminhados em mídia.

Atenciosamente,

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 16h30, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
b1bfe9fd553fe0e5a10ee736be474f8390b3933b
fls. 27
Fl. 23
SR/PF/AL
2022.0048493

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 16h26, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
f64b8a6b22f917d0ee3d03b2adbe0490a7cad5c1

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
fls. 28
Fl. 24
SR/PF/AL
2022.0048493

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MJSP - POLÍCIA FEDERAL

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SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE POLÍCIA FEDERAL EM ALAGOAS

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SETOR TÉCNICO-CIENTÍFICO

LAUDO Nº 204/2022-SETEC/SR/PF/AL

LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL


(QUÍMICA FORENSE)

Em 18 de julho de 2022, no SETOR TÉCNICO-CIENTÍFICO da


Superintendência Regional de Polícia Federal em Alagoas, designados pelo Chefe, Perito
Criminal Federal GUILHERME OLIVEIRA CARDOSO, os Peritos Criminais Federais
GUILHERME OLIVEIRA CARDOSO e RÔMULO VILELA FERREIRA elaboraram o
presente laudo pericial, no interesse do Inquérito Policial no 2022.0048493-SR/PF/AL, a fim
de atender a solicitação do Delegado de Polícia Federal GUSTAVO VIANA GATTO, contida
no Ofício no 2628483/2022-DRE/DRCOR/SR/PF/AL de 18/07/2022, registrado no Sistema de
Criminalística sob o no 229/2022-SETEC/SR/PF/AL em 18/07/2022, descrevendo com
verdade e com todas as circunstâncias tudo quanto possa interessar à Justiça e respondendo
aos quesitos formulados, abaixo transcritos:
“Para o exame preliminar de constatação:
1. Qual a natureza e as características da substância submetida a exame?
2. Qual o peso do material apresentado?
3. No estado em que se encontra, pode causar dependência física e/ou
psíquica?
4. A substância examinada está relacionada na atualização vigente do Anexo
I da Portaria nº 344 da ANVISA? Se sim, em qual das listas?
5. Caso positivo para cocaína, qual a forma de apresentação da substância
(pasta-base; cocaína-base; crack; cloridrato de cocaína etc.)?
6. Caso positivo para o item 4, existem logos ou marcas que identifiquem a
substância? Se sim, fotografar o logo/marca para inclusão no banco de dados
da CGPRE/DCOR.
7. Caso positivo para o item 4, proceder a extração de amostra suficiente,
nos termos do Memorando-Circular 15 (SEI DOC 9014857), e envio ao
SEPLAB/DPER/INC/DITEC para fins de inclusão no Projeto Pequi.
8. Outros dados julgados úteis.

A forma eletrônica deste documento contém assinatura digital que garante sua
autenticidade, integridade e validade jurídica, nos termos da Medida Provisória nº
2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
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Fl. 25
SR/PF/AL
2022.0048493
LAUDO Nº 204/2022-SETEC/SR/PF/AL

I - MATERIAL
Ao Perito foram apresentados um tablete em forma de paralelepípedo, envoltos

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por fita adesiva de cor bege, contendo em seu interior substância em forma pastosa, de cor

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
bege, perfazendo a massa total de 743,50 g (setecentos e quarenta e três virgula cinco
gramas).
Foi observado, ainda, que o referido tablete não apresentavam
inscrições/desenhos estampados. O material apresentado encontra-se ilustrado na Fotografia
1, a seguir.

Fotografia 1 – Ilustra material recebido para exames.

O referido material foi encontrado em poder de JOSE FRANCISCO DE


ALBUQUERQUE FILHO, conforme consta na requisição do exame.

A forma eletrônica deste documento contém assinatura digital que garante sua autenticidade, integridade e validade
jurídica, nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
fls. 30
Fl. 26
SR/PF/AL
2022.0048493
LAUDO Nº 204/2022-SETEC/SR/PF/AL

II - OBJETIVOS
Os exames visam a fornecer a natureza, as características e a possível

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identificação preliminar dos materiais apresentados.

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III - EXAME
Conforme preceitua a Lei nº 11.343, de 23 de agosto de 2006, art. 50, parágrafo
1º, o(a) Signatário(a) procedeu exames preliminares na substância descrita na seção I –
MATERIAL.
Os testes químicos preliminares foram efetuados com o Teste de Scott para o
material apresentado, resultando positivo para o alcalóide COCAÍNA.

IV - CONCLUSÃO
Trata-se de 01 tablete, embalado com fita adesiva de cor bege, contendo
substância pastosa, compactada, de cor bege, com massa bruta total de 743,50 g (setecentos e
quarenta e três virgula cinco gramas).
Procedendo a identificação com reagentes químicos específicos obteve-se
resultado positivo para COCAÍNA. A cocaína é uma substância entorpecente, de USO
PROSCRITO NO BRASIL, podendo causar dependência física e/ou psíquica, de acordo com
a Portaria nº 344/98 – SVS/MS e suas atualizações.
O tablete não apresentava inscrições/desenhos conforme descrito e ilustrado na
seção I - MATERIAL.
Salienta-se que foram retiradas 02 (duas) amostras da substância, uma com
massa de 1,30g (um grama e trinta centigramas), consumida no exame de constatação, e outra
com massa líquida total de 3,97g (três gramas e noventa e sete centigramas), que foi
acondicionado em 01 (um) envelope plástico de segurança lacrado sob o nº B00219274 para
os exames definitivos e contraprova.
O restante do material com massa bruta, incluindo embalagens, com 766,70 g
(setecentos e sessenta e seis gramas e setenta centigramas) foi acondicionado em 01(uma)
embalagem plástica lacrada sob os número B00219282 devolvido ao requisitante.
Cabe reportar que os quesitos 1, 2 e 6 foram abordados neste laudo de
constatação. Os demais serão em exame definitivo.

A forma eletrônica deste documento contém assinatura digital que garante sua autenticidade, integridade e validade
jurídica, nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
fls. 31
Fl. 27
SR/PF/AL
2022.0048493
LAUDO Nº 204/2022-SETEC/SR/PF/AL

Nada mais havendo a lavrar, os Peritos Criminal encerram o presente laudo

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 19/07/2022 às 09:38 , sob o número 07010644820228020051.
elaborado em 4 (quatro) páginas.

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CB0445.
GUILHERME OLIVEIRA CARDOSO
PERITO CRIMINAL FEDERAL

RÔMULO VILELA FERREIRA


PERITO CRIMINAL FEDERAL

A forma eletrônica deste documento contém assinatura digital que garante sua autenticidade, integridade e validade
jurídica, nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
fls. 32
TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em : 20/07/2022 - 08:11:10
Consulta de Processos Página: 1 de 1

Parâmetros do relatório:
Listar os incidentes, ações incidentais, recursos e execuções de sentenças
Nome da parte/alcunha: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO (Nome completo)
Polo: Todos

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CBDF66.
Foro:
Nome da mãe: MARIA JOSE DE JESUS
Polo: Todos
Processos: Físicos, digitais
Ordenação: Classe(ascendente)

Processo Tarjas Segredo Classe Vara Situação


0000058-87.201 - N Ação Penal - Procedimento Vara do Único Ofício de Em andamento
5.8.02.0020 Ordinário Maravilha
0000216-70.201 Meta 2 N Ação Penal - Procedimento Vara do Único Ofício de Em andamento
1.8.02.0057 Ordinário Viçosa
0701064-48.202 Réu Preso N Auto de Prisão em Flagrante 3ª Vara de Rio Largo / Em andamento

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 20/07/2022 às 09:45 .
2.8.02.0051 Criminal
0000115-51.201 - N Carta Precatória Criminal Vara do Único Ofício de Baixado
9.8.02.0025 Olho DÁgua das Flores
0000046-15.202 - N Carta Precatória Criminal Vara do Único Ofício de Baixado
1.8.02.0036 São José da Tapera
0001696-61.201 - N Carta Precatória Criminal 4ª Vara Criminal de São Baixado
2.8.02.0053 Miguel dos Campos
0001376-74.201 - N Carta Precatória Criminal 4ª Vara Criminal de São Baixado
3.8.02.0053 Miguel dos Campos
0000807-97.201 - N Carta Precatória Criminal 4ª Vara Criminal de São Baixado
8.8.02.0053 Miguel dos Campos
0000529-91.202 - N Carta Precatória Criminal 4ª Vara Criminal de São Baixado
1.8.02.0053 Miguel dos Campos

Total de processos: 9

SAJ/PG5 SOFTPLAN
fls. 33

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CC06DB.
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 20/07/2022 às 10:23 .
Autos nº: 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho

TERMO DE ASSENTADA

Aos 20 de Julho às 09:30 horas, na 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio


Largo, presente a MM. Juíza de Direito Integrante da 3ª Vara Criminal da Comarca de
Rio Largo, presente Leopoldo José Cachate da Silva, Escrivão Judicial, presente a
representante do Ministério Público, Dra. Lídia Malta Prata Lima presente o
flagranteado Jose Francisco de Albuquerque Filho, acompahado pelo Advogado, Dr.
Cledson da Fonseca Calazans, para participar da audiência de custódia em epígrafe.

ABERTA AUDIÊNCIA de custódia, foi esclarecido ao flagranteado o


objetivo do ato processual, bem como informado que ele tinha o direito de permanecer
em silêncio. Em seguida, foram formulados questionamentos acerca de sua qualificação
pessoal, antecedentes criminais e circunstâncias objetivas em que foi realizada a prisão,
facultando-se a defesa técnica e ao Ministério Público perguntas compatíveis com a
natureza do ato, conforme se verifica na mídia inserida. Encerrada a oitiva, o Ministério
Público opinou pela homologação do Auto de Prisão em Flagrante e a sua conversão em
Prisão Preventiva. Por sua vez, a defesa técnica pugnou pelo relaxamento da prisão e,
subsidiariamente pela a homologação do Auto de Prisão em Flagrante e a conversão da
Prisão em Flagrante em liberdade provisória; tudo nos termos da mídia gravada.

Após, passou a MM. Juíza a proferir a seguinte DECISÃO oral, que segue
integralmente na mídia, com o seguinte dispositivo: Inexistentes, portanto, vícios
formais ou materiais que venham a macular o Auto de Prisão em Flagrante,
HOMOLOGO-O (...) Isto posto, com fulcro nos arts. 311, 312 e 313, todos do CPP,
converto a prisão em flagrante em prisão preventiva, devendo o Sr. JOSE
FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO permanecer segregado.Expeça-se o
competente mandado de prisão, encaminhando-o à autoridade policial e à central
de mandados da Polícia Civil. Atualize-se o Banco Nacional de Mandados de
Prisão e o histórico de partes. Decisão publicada em audiência. Presentes
intimados. Aguarde-se em Cartório a juntada do respectivo Inquérito Policial e,
em seguida, dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Cumpra-se.

Nada mais havendo para relatar, manda encerrar o presente termo que, após lido, assina.
Eu,o digitei. Eu, Andressa Herculano Feitoza Gomes, Assessora Técnica, o digitei e
subscrevi.

Mod. Assentada - Genérico


Juíza de Dire

Mod. Assentada - Genérico


Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio
fls. 34

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 20/07/2022 às 10:23 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CC06DB.
fls. 35

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CC13F7.
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

MANDADO DE PRISÃO

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 20/07/2022 às 13:25 .
Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado Jose Francisco de Albuquerque Filho
Número Nacional: Expediente dispensado de numeração nacional em virtude da
impossibilidade de acesso ao Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do CNJ em
20/07/2022 - 10:42:21.

RJI: Não foi gerado o Registro Judiciário Individual (RJI) devido a impossibilidade de acesso ao
Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do CNJ em 20/07/2022 - 10:41:26.

Mandado Saj:051.2022/003084-5 - Zona do Mandado << Informação indisponível >>

O(A) Doutor(a) Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira, Juíza de Direito da(o) 3ª
Vara de Rio Largo / Criminal, da Rio Largo, na forma da lei, etc.
MANDA que o Senhor Oficial de Justiça ou a autoridade policial a quem este for
apresentado EFETUE A PRISÃO da pessoa abaixo mencionada, cientificando-a do motivo da
prisão, observando-se as disposições do art. 5º, inc. LXII, LXIII e LXIV, da Constituição Federal,
consoante decisão do feito em referência.
MOTIVO DA PRISÃO: Preventiva
VALIDADE: 18/07/2054
DELITO COMETIDO: Art. 33 "caput" do(a) SISNAD
DATA DO DELITO COMETIDO: 18/07/2022
DESTINATÁRIO: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, Brasileira,
Solteiro, Comerciante, RG 30720001, CPF 06915378448, pai Jose Francisco de Albuquerque,
mãe Maria Jose de Jesus, Nascido/Nascida 26/05/1986, natural de Campo Alegre - AL, com
endereço à Rua São Francisco, 1488, Centro, CEP 57445-000, Olho D'agua Das Flores - AL
TIPO DE PRISÃO: Preventiva
PRAZO DA PRISÃO: Prazo da Prisão << Informação indisponível >>
REGIME DE CUMPRIMENTO: Regime de Cumprimento de Pena << Informação
indisponível >>
OBSERVAÇÃO: MANDADO INCLUÍDO NO BNMP-CNJ/INFOSEG.
Recaptura:

Rio Largo (AL), 20/07/2022 - 10:42:21


Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira
Juíza de Direito
Outros mandados de prisão em aberto: A Lista de Outros Mandados de Prisão no
BNMP para a parte selecionada não pode ser consultada em virtude da impossibilidade de
acesso ao Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do CNJ em 20/07/2022 - 10:42:21
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

*05120220030845*
fls. 36

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 20/07/2022 às 13:25 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CC13F7.
fls. 37

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 21/07/2022 às 10:00 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CCD234.
fls. 38

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 21/07/2022 às 10:00 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CCD234.
fls. 39

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 21/07/2022 às 10:00 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CCD234.
fls. 40

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 21/07/2022 às 10:00 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CCD234.
fls. 41

ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CEA962.
CERTIDÃO DE EMISSÃO DE MANDADO DE PRISÃO RETROATIVA

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051

Ação: Auto de Prisão em Flagrante


Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 25/07/2022 às 11:26 .
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Número do Mandado (SAJ): 051.2022/003084-5 RJI: 224455613-60

CERTIFICO que o mandado de prisão acostado à fl. Página 32, expedido em


20/07/2022 10:42:20, foi transmitido nesta data ao Banco Nacional de Monitoramento
de Prisões e cadastrado sob o n. 0701064-48.2022.8.02.0051.01.0001-25

Eu, Leopoldo José Cachate da Silva, o digitei, e eu, ________, Leopoldo José Cachate
da Silva, Escrivã(o) Judicial, o conferi e subscrevi.

Rio Largo (AL), 25 de julho de 2022

Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira


Juiz(a) de Direito

Lista de outros mandados de prisão no BNMP: Na data 25/07/2022 - 11:26:34, não


foram encontrados outros mandados de prisão para a parte no Banco Nacional de
Monitoramento de Prisões do CNJ.

Mod. Certidão de Emissão de Mandado de Prisão Retroativo - BNMP - Endereço: Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP
57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
fls. 42

SAJ

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D153A9.
PODER JUDICIÁRIO
3ª Vara de Rio Largo / Criminal

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 28/07/2022 às 13:37 .
Autos n.º 0701064-48.2022.8.02.0051
Classe Auto de Prisão em Flagrante

CERTIDÃO

Certifico, para os devidos fins, que o(s) arquivo(s) listado(s) abaixo foram
importados para o sistema pelo seguinte motivo:

audiência de custódia em 20/07/2022

Arquivo Duração
0701064-48.2022.8.02.0051 custodia em 20.07.2022 00:14:12

Do que dou fé.

Rio Largo, 28 de julho de 2022.

Leopoldo José Cachate da Silva


Técnico Judiciário
fls. 43

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 28/07/2022 às 13:37 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CC5493.
fls. 44

AO MM. JUÍZO DA JUSTIÇA ESTADUAL DA 3ª VARA CRIMINAL DA COMARCA DE


RIO LARGO –AL

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 13:20 , sob o número WRLA22700077601
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D2221A.
PROCESSO Nº 0701064-48.2022.8.02.0051

José Francisco de Albuquerque Filho, brasileiro, portador da cédula de identidade sob o


n.º 307200 SSP/AL e inscrito no CPF/MF sob o n.º 069.153.784-48 residente e domiciliado na Rua
Antonio L. Felix n.º 108, bairro Planalto, Arapiraca/Alagoas, devidamente intermediado por seu
mandatário ao final firmado – instrumento procuratório acostado – causídico inscrito na Ordem
dos Advogados do Brasil, Seção de Alagoas, sob o nº 14.640, com seu escritório profissional
consignado no timbre desta, onde, em atendimento à diretriz do art. 103, do Novo Código de
Processo Civil, indica-o para as intimações necessárias, vem diligentemente perante V.Exa., com
endereço eletrônico henriquefarias.fariasadv@gmail.com , requerer a V.Exª:

A juntada do instrumento procuratório de mandato (Doc. 01) e do substabelecimento (Doc.


02) o qual é sem reservas ao causídico Dr. Cledson da Fonseca Calazans.

Ante o exposto requer a juntada dos instrumento de mandato e substabelecimento para


habilitação e acesso ao feito.
Nestes termos,
Pede
e espera deferimento.

Maceió-AL, 29 de julho de 2022

Lozinny Henrique Gama Farias Edivaldo Almeida da Silva


OAB/AL 14.640.

Rua Guido Duarte, 183 – Centro, 1º andar – CEP: 57020-410, Maceió/AL


Fone: 82 – 99940-2737 e ou 82 – 99927-9730
fls. 45

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 13:20 , sob o número WRLA22700077601 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D2221D.
fls. 46

.
LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS – OAB/AL Nº 14.640

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 13:20 , sob o número WRLA22700077601
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D2221F.
SUBSTABLECIMENTO

Substabeleço, sem reserva de iguais, os poderes que me foram conferidos pelo outorgante o (a)
Sr. (a) José Francisco de Albuquerque Filho, CPF 069.153.784-48, tramitando na 3ª Vara
Cível da Comarca de Rio Largo/AL processo n.º 0701064-48.2022.8.02.0051 em favor do
advogado CLEDSON DA FONSECA CALAZANS, OAB/AL Nº 8.525, com escritório
situado na Rua Guido Duarte, 183-A, centro, Maceió-AL, podendo, a partir da assinatura deste
instrumento, praticar todos os atos processuais necessários ao fiel cumprimento do instrumento
de procuração juntado aos autos, de forma irretratável e irrenunciável.

Maceió, 29 de julho de 2022.

____________________________________________________________________

Lozinny Henrique Gama Farias

OAB/AL Nº 14.640
fls. 47

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 13:30 , sob o número WRLA22700077628 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D22A5D.
fls. 48

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLEDSON DA FONSECA CALAZANS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 16:11 , sob o número WRLA22700077709
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA DE RIO
LARGO / CRIMINAL.

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D23D43.
Proc. Nº 0701064-48.2022.8.02.0051

JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, já


devidamente qualificada nos autos do processo em epígrafe, por seu
advogado in fine assinado, vem mui respeitosamente à presença de
V. Exa. requerer a

REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA

com base no artigo 5º, LVII e LXVI, da CF/88, pelas razões de fato
e de direito que passa a aduzir.

DOS FATOS

Aos 18 (dezoito) dias do mês de julho de


2022 o requerente, foi abordado dentro de um ônibus da empresa
Real Alagoas por Policiais Rodoviários Federal, que ao revistarem
sua mala de mão, encontraram um tablete sólido envolto em fita
adesiva de cor marrom, contendo substância aparentando ser
cocaína;

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fls. 49

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLEDSON DA FONSECA CALAZANS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 16:11 , sob o número WRLA22700077709
Foi encaminhado dada voz de prisão ao
Requerente, sendo o mesmo conduzido até a Delegacia da PF em

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D23D43.
Maceió/AL onde foi lavrada a ocorrência, enquadrando-se o fato
acima descrito como tipificado no artigo 33 da lei nº 11.343/06.

Na Audiência de Custódia realizada no dia


20/07/22, foi convertida a prisão em flagrante em prisão
preventiva pelo M.M. Juízo, determinando a custódia cautelar do
requerente.

Ao ser interrogado, o requerente informou


que sabia que estava transportando algo de errado, mas não sabia
que era droga, pois achava que podia ser arma de fogo; Que ia
levar a droga da rodoviária de Maceió/AL para a rodoviária de
Recife/PE a pedido de um conhecido, ficando acertado que receberia
R$ 1.500,00. Por fim, disse que era a primeira vez que fazia esse
tipo de transporte ilegal e que possui 03 pessoas (esposa e 2
filhos menores de idade) que vivem às suas expensas.

É do conhecimento de todos que o atual


sistema carcerário brasileiro tem péssimas instalações,
superlotação, as situações de torturas e maus tratos são um
combustível para a violência. Em suma, deixa de cumprir sua
principal função de reinserir o indivíduo na sociedade, com a
regeneração do condenado para torná-lo apto ao convívio em
sociedade livre, para formar novos marginais, como uma espécie de
“faculdade do crime”.

Desta forma, Excelência, a prisão


preventiva deve ser revogada, na forma do art. 316 do CPP, eis que
ausentes os motivos para a subsistência da respectiva prisão
cautelar de urgência.

Isto, pois, conforme se comprova nos


documentos anexos, o acusado é primário e de bons antecedentes,

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLEDSON DA FONSECA CALAZANS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 16:11 , sob o número WRLA22700077709
isto é, jamais foi preso ou processado por qualquer crime,
conforme se constata nos antecedentes criminais anexado aos autos;

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D23D43.
tem boa conduta social, uma vez que se trata de pessoa com ótimo
comportamento em seu meio social e em suas atividades concernentes
ao trabalho.

Além disso, o requerente possui residência


fixa junto com sua esposa e os dois filhos (doc. em anexo) e tem
ocupação lícita, conforme informou na audiência de custódia, é
proprietário de uma empresa de cosméticos.

Assim, conforme restou demonstrado, a


decretação da prisão preventiva deve ser devidamente revogada,
devendo o requerente ser posto imediatamente em liberdade, uma vez
que se encontra recolhido – sem necessidade, visto que não
restaram preenchidos os requisitos constantes no art. 312 do CPP –
no PSM I (Presídio de Segurança Máxima).

DO DIREITO

Data máxima vênia, nesta oportunidade,


resta fácil concluir que os motivos que ensejaram a custódia NUNCA
existiram, visto que o requerente não praticou nenhuma conduta
tida como típica, tão pouco em qualquer momento se negou a prestar
todos os esclarecimentos sobre o fato, e de nenhum modo quer
atrapalhar as investigações, pois sabe que no final será
absolvido, uma vez que nunca praticou crimes, possuindo o direito
de ter de volta sua liberdade e sua família.

Gize-se, que o réu possui endereço certo,


familiares, inclusive 2 filhos, restando destarte demonstrada a
não necessidade da manutenção do cárcere, mormente por ser ele
primário e portador de bons antecedentes (documentos acostados),

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLEDSON DA FONSECA CALAZANS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 16:11 , sob o número WRLA22700077709
bem como não deseja se ausentar do distrito da culpa sem que haja
autorização judicial para tanto, pretendendo comparecer a todos os

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atos processuais designados, com o fito de demonstrar total
ausência de responsabilidade na prática das imputações que lhe
foram impostas.

DA AUSÊNCIA DE QUAISQUER REQUISITOS AUTORIZADORES DO DECRETO DE


PRISÃO PREVENTIVA:

Sabe-se que a prisão no Ordenamento


Jurídico Brasileiro somente pode ser decretada em última hipótese;
a prisão tem caráter de “ultima ratio”. Quanto à prisão
preventiva, tem-se que esta somente pode ser decretada como
garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da
instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal,
quando houver prova da existência do crime e indício suficiente de
autoria (art. 312, CPP).

Observa-se que na decretação da prisão


preventiva, o juízo não deve se ater, simplesmente, na gravidade
do delito hipoteticamente imputado, mas sim nos requisitos
enumerados taxativamente pelo art. 312 do CPP. Conforme será
demonstrado a seguir, não restou configurado os requisitos para a
decretação da prisão preventiva.

Contudo, a autoridade judicial converteu a


prisão em flagrante em preventiva, sem qualquer fundamentação
plausível. Sua Excelência, simplesmente, fundamentando a
conversão, limitou-se a afirmar que: “Conforme se verifica na
fundamentação constante na mídia em anexo, a prisão preventiva se
faz necessária para a garantia da ordem pública”.

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLEDSON DA FONSECA CALAZANS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 16:11 , sob o número WRLA22700077709
Observa-se, que o magistrado apenas repetiu
a letra fria da lei, não demonstrando razões objetivas, tampouco

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motivos concretos, que justificassem a respectiva decisão.

Sobre o tema, é uníssono o entendimento


jurisprudencial no sentido de que a decretação da prisão
preventiva deve fundar-se em razões objetivas, demonstrativas da
existência de motivos concretos. Não basta como fundamento dizer
que é para garantia da ordem pública, por conveniência da
instrução criminal e/ou para assegurar a aplicação da lei penal,
repetindo a letra fria da lei (NILTON RAMOS, 2002).

Vejamos o que já decidiu a jurisprudência:

“PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. PRISÃO


PREVENTIVA. PRESSUPOSTOS. FUNDAMENTAÇÃO
INSUFICIENTE. A prisão preventiva, medida
extrema que implica sacrifício à liberdade
individual, concebida com cautela à luz do
princípio constitucional da inocência
presumida, deve fundar-se em razões objetivas,
demonstrativas da existência de motivos
concretos, suscetíveis de autorizar sua
imposição. Meras considerações sobre a
periculosidade da conduta e a gravidade do
delito, bem como à necessidade de combate à
criminalidade não justificam a custódia
preventiva, por não atender aos pressupostos
inscritos no art. 312, do CPP. Recurso
ordinário provido. Habeas Corpus concedido.”
(RHC nº 5747-RS, Relator Ministro Vicente
Leal, in DJ de 02.12.96, p. 47.723)

Conforme já citado, não se vislumbra neste


caso concreto, de antemão, quaisquer motivos autorizadores da
custódia preventiva.

Em primeiro lugar, tem-se que a ordem


pública não se encontra comprometida em uma provável soltura do
requerente. Sabe-se que este fundamento consiste em buscar impedir
que o agente continue a delinquir, pondo em risco a segurança da

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sociedade. Ora, não é razoável pensar que um cidadão pai de 2
filhos, que foi detido pelo fato de transportar material sem ter o

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cuidado de verificar o que era, sendo, portanto, réu primário e de
bons antecedentes, venha pôr em risco a ordem pública.

De mais a mais, é notável o entendimento de


que a manutenção da prisão pelo argumento da ordem pública não
pode e não deve ser definida por um critério subjetivo e temerário
de “gravidade de delito”, mas sim por critérios objetivos que
garantam que o acusado voltará a cometer outros delitos, pondo em
risco a segurança da sociedade.

Inclusive, o entendimento do STJ é no


sentido de que “a prisão para garantir a ordem pública tem por
escopo impedir a prática de novos crimes (...) Clamor popular,
isoladamente, e gravidade do crime, com proposições abstratas, de
cunho subjetivo, não justificam o ferrete da prisão, antes do
trânsito em julgado de eventual sentença condenatória”.

Assim, pode-se concluir que no caso em


análise não há que se falar em manutenção da prisão pelo argumento
da ordem pública, uma vez que se trata de réu primário e de bons
antecedentes, que jamais cometeu qualquer outro crime. Excelência,
o judiciário não pode manter detido ao nosso lamentável sistema
prisional – reconhecido pela contínua violação de direito humanos
– indivíduo sem qualquer histórico de violação da paz social e de
prática de outros crimes.

Tampouco se afigura razoável fundamentar a


prisão do requerente ao argumento legal da conveniência da
instrução criminal. Este fundamento visa impedir que o agente
perturbe ou impeça a produção de prova, como, por exemplo, ameaçar
testemunhas.

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Ora, excelência, como já relatado por
diversas oportunidades, o requerente não tem qualquer histórico

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criminal, nunca praticou qualquer crime, e contra ele não pode
militar, sem qualquer evidência séria e concreta – devidamente
demonstrada nos autos – mera presunção de que, talvez em
liberdade, venha a obstruir a instrução criminal.

Caso contrário, todo cidadão que, por algum


motivo, vier a cometer algum delito teria que ficar detido
preventivamente, uma vez que recairia sobre ele a dúvida quanto à
obstrução da instrução criminal, o que não se mostra razoável em
nosso Estado Democrático de Direito que tem como princípio
fundamental o da Presunção de Inocência.

Deste modo, neste caso concreto, também não


há que se falar em manutenção da prisão do requerente pelo
argumento da conveniência da instrução criminal, uma vez que o
acusado jamais foi condenado, sempre tendo uma conduta social
exemplar, não podendo presumir que este acusado - réu primário -
obstruirá a instrução criminal. Ademais, não há na decisão
impugnada a indicação de qualquer fator que leve a concluir que o
acusado oferece risco para a instrução criminal, sendo irregular a
prisão de uma pessoa se o decreto não estiver convincentemente
motivado, limitando-se em meras conjecturas.

Por fim, o CPP apresenta como eventual


fundamento para a decretação da prisão preventiva, a devida
aplicação da lei penal. Este fundamento busca impedir que o agente
obste a aplicação da lei, como, por exemplo, o risco de evasão,
inviabilizando futura execução da pena.

Neste caso concreto, também não se mostra


razoável a manutenção da prisão do requerente pelo argumento da
garantia da aplicação da lei penal, uma vez que não se pode

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presumir que o acusado oferece riscos para a aplicação da lei
penal, visto que possui residência fixa, convive com a companheira

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e seus filhos, tem empresa aberta, sendo o único responsável pela
manutenção de sua família. Ademais, não há quaisquer elementos
objetivos que indicam a possibilidade de o requerente burlar a
aplicação da lei pena.

Assim, conclui-se pela evidente falta de


fundamentação para a manutenção da prisão cautelar, visto que não
há qualquer conduta do requerente que autorize o decreto
preventivo.

DA APLICAÇÃO DE MEDIDA CAUTELAR DIVERSA DA PRISÃO:

Por tudo o que foi exposto, e tendo como norte a


presunção de inocência como garantia constitucional e a
consequente excepcionalidade da prisão antes do trânsito em
julgado, com fulcro no art. 319 do Código de Processo Penal, tem-
se que, no presente caso, revela-se suficiente a aplicação de
medida cautelar diversa da prisão ao requerente.

Ora, no presente caso, o que se revelam os autos é que


não há como justificar a medida extrema da prisão preventiva do
requerente, principalmente pelo fato de que a aplicação de
quaisquer das medidas cautelares diversas da prisão – art. 319 –
serão suficientes e proporcionais para garantir o curso normal da
instrução processual.

PEDIDO

Ex positis, requer a REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA


decretada contra o requerente, sendo-lhe aplicada medida cautelar

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diversa da prisão, entre as insculpidas no art. 319 do CPP,
permitindo àquela que responda ao processo em liberdade e possa

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D23D43.
trabalhar para ajudar no sustento de sua família, por ser medida
de Justiça.

Por fim, requer que se for o entendimento de Vossa


Excelência, que seja aplicada a medida cautelar de monitoramento
eletrônico, limitando o raio ao trabalho e a residência do
requerente.

Termos em que,
Pede deferimento.

Maceió/AL, 29 de julho de 2022.

CLEDSON DA FONSECA CALAZANS


OAB/AL 8.525

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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D23D46.
fls. 58

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLEDSON DA FONSECA CALAZANS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 16:11 , sob o número WRLA22700077709 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D23D48.
fls. 59

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por CLEDSON DA FONSECA CALAZANS e tjal.jus.br, protocolado em 29/07/2022 às 16:11 , sob o número WRLA22700077709 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D23D49.
fls. 60

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D46C62.
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 03/08/2022 às 09:10 .
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho

DESPACHO

Dê-se vista dos autos ao Ministério Público, a fim de que se manifeste


sobre o pleito formulado às fls. 45/53.

Rio Largo(AL), 03 de agosto de 2022.

Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira


Juíza de Direito
fls. 61

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 03/08/2022 14:08


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D4E732.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0404/2022, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Lozinny Henrique Gama Farias (OAB 14640/AL) D.J
Cledson da Fonseca Calazans (OAB 8525/AL) D.J

Teor do ato: "Dê-se vista dos autos ao Ministério Público, a fim de que se manifeste sobre o pleito formulado
às fls. 45/53."

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 03/08/2022 às 14:08 .
Rio Largo, 3 de agosto de 2022.
fls. 62

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 04/08/2022 11:06


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D58321.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0404/2022, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 04/08/2022. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 08/08/2022, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Lozinny Henrique Gama Farias (OAB 14640/AL) 5 12/08/2022
Cledson da Fonseca Calazans (OAB 8525/AL) 5 12/08/2022

Teor do ato: "Dê-se vista dos autos ao Ministério Público, a fim de que se manifeste sobre o pleito
formulado às fls. 45/53."

Rio Largo, 4 de agosto de 2022.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 04/08/2022 às 11:06 .
fls. 63

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5D59C75.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-
mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

CERTIDÃO DE REMESSA DE CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO - PORTAL ELETRÔNICO

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas

CERTIFICA-SE, que em 04/08/2022 o ato abaixo foi encaminhado para

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 04/08/2022 às 12:08 .
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.

Ministério Público Estadual de Alagoas


Destinatário do Ato: Ministério Público do Estado de Alagoas

Teor do Ato: Dê-se vista dos autos ao Ministério Público, a fim de que se manifeste sobre
o pleito formulado às fls. 45/53.

Rio Largo (AL), 04 de agosto de 2022

Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Rodovia AL
210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
fls. 64

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DB0A1B.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

CERTIDÃO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO – PORTAL ELETRÔNICO

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas

CERTIFICA-SE que, em 14/08/2022, transcorreu o prazo de leitura no portal

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 15/08/2022 às 02:33 .
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 15/08/2022, com previsão de
encerramento em 19/08/2022.

Destinatário do Ato: Ministério Público do Estado de Alagoas


Ministério Público Estadual de Alagoas

Teor do Ato: Dê-se vista dos autos ao Ministério Público, a fim de que se manifeste
sobre o pleito formulado às fls. 45/53.

Rio Largo (AL), 15 de agosto de 2022.

Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Rodovia AL 210,
KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
fls. 65

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LIDIA MALTA PRATA LIMA e tjal.jus.br, protocolado em 16/08/2022 às 09:38 , sob o número WRLA22800032448
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DC1185.
Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

08.2022.00053313-6

Autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051

C/v

MM Juíza,

Trata-se de pedido de revogação da prisão preventiva protocolado às fls. 45-53,


por José Francisco de Albuquerque Filho, por meio de seu advogado, sob a alegação de
ausência dos requisitos autorizadores da prisão preventiva aliada às condições
favoráveis, bem como alega que o acusado não tinha ciência que estaria transportando
drogas, requerendo, de maneira subsidiária, a aplicação de medidas cautelares diversas
da prisão.

Em que pese a prisão preventiva se tratar de medida extrema, o contexto fático


do delito em comento impõe a necessidade da segregação cautelar em razão da garantia
da ordem pública diante da expressiva quantidade de entorpecente encontrada sob a
posse do denunciado, principalmente devido à sua maior nocividade. Neste sentido,
nota-se que o denunciado transportava 742g (setecentos e quarenta e dois gramas) de
cocaína entre os estados de Alagoas e Pernambuco, denotando sua habitualidade no
tráfico.

Ademais, não há dúvidas quanto aos indícios de autoria, uma vez que o acusado
confessa o transporte do material ilícito e, apesar de alegar não saber que era droga e
achar que se tratava de arma de fogo, ambas as condutas são tipificadas e restou clara a
voluntariedade do acusado em transportar material ilícito mediante o pagamento da
quantia de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais).
fls. 66

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LIDIA MALTA PRATA LIMA e tjal.jus.br, protocolado em 16/08/2022 às 09:38 , sob o número WRLA22800032448
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DC1185.
Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

Outrossim, conforme se observa à fl. 29, o acusado responde por outros crimes,
inclusive com emprego de grave ameaça, corroborando com a demonstração de sua
periculosidade e a consequente necessidade de manutenção da prisão preventiva outrora
decretada.

No que diz respeito à alegação de ausência de fundamentação na decisão que


decretou a prisão preventiva, os argumentos utilizados pela defesa não merecem
prosperar, uma vez que, apesar de não constar na ata de forma detalhada, tendo tal
documento resumido o ato, a mídia anexada à fl. 39 traz o inteiro teor da decisão e a
motivação exposta de forma pormenorizada, na qual o juízo entendeu pela necessidade
da prisão preventiva para garantir a ordem pública tanto pela quantidade e natureza da
droga apreendida, como no fato de o crime ter sido praticado no interior de transporte
público.

Assim, não há o que se falar em ausência de fundamentação da decisão e,


consequentemente, em ausência de requisitos para a manutenção da segregação cautelar.
Quanto ao pedido de aplicação de medidas cautelares da prisão, também não merece
prosperar devido à insuficiência para o acautelamento da ordem pública, evidenciada
pela reiteração delitiva e circunstâncias flagranciais.

Ante o exposto, o Ministério Público, entendendo que se mantêm presentes as


condições autorizadoras da segregação cautelar, opina pelo INDEFERIMENTO do
pleito defensivo, com a consequente manutenção de sua prisão preventiva, visando a
garantia da ordem pública.

Rio Largo, 16 de agosto de 2022.

LÍDIA MALTA PRATA LIMA


Promotora de Justiça
fls. 67
Fl. 28
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
DESPACHO N° 2636242/2022
2022.0048493-SR/PF/AL

I - Trata-se de situação de prisão em flagrante delito de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, surpreendido por
Policiais Rodoviários Federais transportando substância entorpecente proibida (cocaína);
II - Narraram os Policiais Rodoviários Federais que na tarde de ontem realizavam barreira policial no posto da PRF em Rio Largo,
instalado na BR101, com vistas a fiscalizar veículos que transitavam por aquela rodovia. Quando da abordagem a um ônibus de linha,
o passageiro JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO apresentou nervosismo incomum e dificuldades em responder
perguntas simples, o que motivou o pedido para que descesse do veículo e abrisse a bagagem de mão que trazia consigo. Logo que
a bolsa de mão foi aberta os policiais encontraram um tablete marrom característico de acondicionar drogas. Indagado a respeito,
JOSÉ FRANCISCO não deu explicações para aquela substância suspeita;
III - O passageiro foi conduzido até esta Delegacia da PF em Maceió/AL e entrevistado por esta Autoridade Policial relatou que
tinha consciência de que transportava material ilícito e que receberia R$ 1.500,00 pela empreitada criminosa;
IV - A substância em questão foi analisada pelos experts da Polícia Federal em Laudo Preliminar, sendo confirmada a suspeita de
que se tratava de cocaína. Assim, presentes prova da materialidade e suficientes indícios de autoria, DECRETO A PRISÃO EM
FLAGRANTE de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, devendo o Senhor Escrivão adotar as seguintes
providências:

1. Autuar o presente auto de prisão em flagrante delito, o termo de apreensão da droga e do celular do conduzido, a nota de
culpa, certificando a coleta das assinaturas de todos;

2. Juntar a procuração apresentada pelo advogado do preso, certificando que não esteve presente durante o interrogatório e
entregando os pertences do preso ao advogado;

3. Elaborar BIC e BVP do preso;

4. Juntar aos autos o ofício que encaminhou a droga para perícia e o respectivo laudo preliminar;

5. Oficiar ao Juiz de Direito e ao Promotor de Justiça criminal da Comarca de Rio Largo/AL comunicando a prisão em flagrante
e solicitando autorização para destruir a droga apreendida e acesso aos dados gravados no celular apreendido;

6. Oficiar ao IML solicitando exame de corpo de delito no preso;

7. Oficiar encaminhando o preso ao sistema prisional do Estado;

8. Após, conclusos.

Maceió/AL, 19 de julho de 2022.


Documento eletrônico assinado em 19/07/2022, às 10h32, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
dd82b16cc8bd2b5d68e75e4600dc7624f2c9667f
fls. 68
Fl. 29
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

Ofício nº 2627533/2022 - DRE/DRCOR/SR/PF/AL


Maceió/AL, 18 de julho de 2022.

A Sua Excelência o(a) Senhor(a)


Promotor de Justiça Plantonista - Flagrante

Assunto: Comunicação de flagrante


Referência: 2022.0048493-SR/PF/AL (favor mencionar na resposta)

Senhor(a) Promotor(a) de Justiça,

Em cumprimento ao item LXII do Artigo 5º da Constituição Federal, comunico a Vossa


Excelência a prisão em flagrante delito, nesta data, nos autos supra indicado, dos custodiados
qualificados a seguir, pela prática do(s) crime(s) previsto(s) no(s) Art. 33 - Lei 11.343/2006 - Lei
Antidrogas, o(s) qual(is) foi(ram) encaminhado(as) ao presídio, permanecendo à disposição do
Juízo.
Conduzido: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, sexo masculino, nacionalidade
brasileira, uniaoestavel(a), filho(a) de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE e MARIA JOSE
DE JESUS, nascido(a) aos 26/05/1986, natural de Campo Alegre/AL, instrução médio
incompleto, profissão representante comercial, CPF nº 069.153.784-48, residente na(o) SAO
FRANCISCO, nº 1488, bairro CENTRO, CEP 57445-000, Olho d'Água Grande/AL, BRASIL,
fone(s) (82) 981826683.
Em anexo, cópia do Auto de Prisão em Flagrante, do(s) Auto(s) de Apresentação e
Apreensão e da(s) Nota(s) de Ciência das Garantias Constitucionais e de Culpa.
Atenciosamente,

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h44, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
2bff064db7cda0b728089eab5ff2da8b1fee5c90

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h37, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
7b9d46e5395d9cb3d1fa7cdde5c61513660c368a
fls. 69
Fl. 30
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

Ofício nº 2627534/2022 - DRE/DRCOR/SR/PF/AL


Maceió/AL, 18 de julho de 2022.

A Sua Excelência o(a) Senhor(a)


Juiz Plantonista - Flagrante

Assunto: Comunicação de flagrante


Referência: 2022.0048493-SR/PF/AL (favor mencionar na resposta)

Senhor(a) Juiz(a),

Em cumprimento ao item LXII do Artigo 5º da Constituição Federal, comunico a Vossa


Excelência a prisão em flagrante delito, nesta data, nos autos supra indicado, dos custodiados
qualificados a seguir, pela prática do(s) crime(s) previsto(s) no(s) Art. 33 - Lei 11.343/2006 - Lei
Antidrogas, o(s) qual(is) foi(ram) encaminhado(as) ao presídio, permanecendo à disposição deste
Juízo.

Conduzido: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, sexo masculino, nacionalidade


brasileira, uniaoestavel(a), filho(a) de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE e MARIA JOSE
DE JESUS, nascido(a) aos 26/05/1986, natural de Campo Alegre/AL, instrução médio
incompleto, profissão representante comercial, CPF nº 069.153.784-48, residente na(o) SAO
FRANCISCO, nº 1488, bairro CENTRO, CEP 57445-000, Olho d'Água Grande/AL, BRASIL,
fone(s) (82) 981826683.

Em anexo, cópia do Auto de Prisão em Flagrante, do(s) Auto(s) de Apresentação e Apreensão


e da(s) Nota(s) de Ciência das Garantias Constitucionais e de Culpa.

Ademais, solicito a certificação da regularidade formal do laudo de constatação e


determinado-se a DESTRUIÇÃO DAS DROGAS APREENDIDAS, guardando-se amostras
necessárias à realização do laudo definitivo (art. 50, § 3º, da Lei 11.343/06). Além da solicitação
para destruição dos móveis em que a droga se encontrava (já que está todo danificado).

E, considerando que em poder do conduzido estava celular que podem conter gravações de
mensagens, e-mail e de ligações que auxiliariam na identificação de coautores e partícipes da
prática criminosa realizada por ela, razão pela qual REPRESENTO pela autorização do acesso
aos dados gravados nos celulares citados, inclusive envolvendo aplicativos.

Respeitosamente,

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h44, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia Federal, na
forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser conferida no
site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
18a9a5e7d68d829c40d8da9aee804d5206949ccb

Documento eletrônico assinado em 18/07/2022, às 17h37, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
860ec1318f09a957d22b58e4b623223a103ad20e
fls. 70
Fl. 31
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

Ofício nº 2634421/2022 - DRE/DRCOR/SR/PF/AL


Maceió/AL, 19 de julho de 2022.

Ao(À) Senhor(a) Responsável pelo Depósito da DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Assunto: Material Apreendido (encaminha)


Referência: 2022.0048493-SR/PF/AL

Senhor(a) Responsável,

Em cumprimento à determinação de GUSTAVO VIANA GATTO , Delegado de Policia


Federal, encaminho a Vossa Senhoria o material abaixo relacionado, descrito no Termo de
Apreensão (cópia em anexo), solicitando que seja guardado até a destinação final a ser
determinada posteriormente pelo presidente dos autos.
Apreensão nº : 175/2022
Item Descrição Quant. Unidade Observação
1 Pasta Base 742 GR tablete de cor marrom claro contendo substância aparetado
ser pasta base de cocaína. LACRE n.º B00007331
2 Telefone Celular 1 UN aparelho de smartphone de cor predominante cinza escuro
com capa transparente - IMEI 354204171035884 28 IMEI
354204171035892 28 - SENHA para desbloqueio -
201486 - LACRE n.º A00337714
Atenciosamente,

Recibo/Entrega
Data____/_____/_______
Ass. _________________
Documento eletrônico assinado em 19/07/2022, às 09h40, por DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ, Escrivao de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento pode ser
conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
abdb2cfd4accd9b46660ce6a37cd3c3b6283f578
Fl. 32
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 71

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Fl. 33
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 72

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Fl. 34
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 73

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Fl. 35
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 74

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
fls. 75
Fl. 36
SR/PF/AL
2022.0048493
Diogo de Lima Medeiros Ferraz

De: Diogo de Lima Medeiros Ferraz


Enviado em: terça-feira, 19 de julho de 2022 09:52
Para: 'nimp.flagrantes@mpal.mp.br'

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Assunto: Comunica Prisão em Flagrante - IPL 2022.0048493 - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Anexos: 2022.0048493-Autos Principais-até fls. 27-2022.07.18.pdf

Encaminho a Vossa Excelência cópia do IPL 2022.0048493 – DRE/DRCOR/SR/PF/AL (flagrante).

DIOGO DE LIMA MEDEIROS FERRAZ


Escrivão de Polícia Federal
DRE/DRCOR/SR/PF/AL
DELEPAT/DRCOR/SR/PF/AL
Mat. 16.304 – Classe Especial

3216-6893 (Telefone da sala)


9-9112-7305 (Telefone funcional e WhatsApp)

1
fls. 76
Fl. 37
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
DESPACHO N° 2703060/2022
2022.0048493-SR/PF/AL

Deve o Senhor Escrivão adotar as seguintes providências:

1. Juntar o laudo do IML/AL;

2. Pesquisar o andamento processual deste flagrante, juntando aos autos a decisão judicial
tomada na audiência de custódia;

3. Após, conclusos em razão de indiciado preso.

Maceió/AL, 22 de julho de 2022.

Documento eletrônico assinado em 22/07/2022, às 16h16, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento
pode ser conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
dd371dacf95504778b957d6b89dc6bd05c5c775a
Fl. 38
SR/PF/AL
2022.0048493
fls. 77

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
fls. 30
Fl. 39 78
SR/PF/AL
2022.0048493

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal

.
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

5CC06DB.
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
o númeroàsWRLA22700085850
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

10:23 .
Autos nº: 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho

20/07/2022
, sob
TERMO DE ASSENTADA

16:46em
àsautos
Aos 20 de Julho às 09:30 horas, na 3ª Vara Criminal da Comarca de Rio

liberado nos
em 18/08/2022
Largo, presente a MM. Juíza de Direito Integrante da 3ª Vara Criminal da Comarca de
Rio Largo, presente Leopoldo José Cachate da Silva, Escrivão Judicial, presente a
representante do Ministério Público, Dra. Lídia Malta Prata Lima presente o
flagranteado Jose Francisco de Albuquerque Filho, acompahado pelo Advogado, Dr.

DE OLIVEIRA,
Cledson da Fonseca Calazans, para participar da audiência de custódia em epígrafe.

tjal.jus.br, protocolado
ABERTA AUDIÊNCIA de custódia, foi esclarecido ao flagranteado o
objetivo do ato processual, bem como informado que ele tinha o direito de permanecer

ACIOLYe MACHADO
em silêncio. Em seguida, foram formulados questionamentos acerca de sua qualificação
pessoal, antecedentes criminais e circunstâncias objetivas em que foi realizada a prisão,
facultando-se a defesa técnica e ao Ministério Público perguntas compatíveis com a
natureza do ato, conforme se verifica na mídia inserida. Encerrada a oitiva, o Ministério

VIANA GATTO
Público opinou pela homologação do Auto de Prisão em Flagrante e a sua conversão em
Prisão Preventiva. Por sua vez, a defesa técnica pugnou pelo relaxamento da prisão e,

ELIANA AUGUSTA
subsidiariamente pela a homologação do Auto de Prisão em Flagrante e a conversão da
Prisão em Flagrante em liberdade provisória; tudo nos termos da mídia gravada.

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO


Após, passou a MM. Juíza a proferir a seguinte DECISÃO oral, que segue
integralmente na mídia, com o seguinte dispositivo: Inexistentes, portanto, vícios
formais ou materiais que venham a macular o Auto de Prisão em Flagrante,
HOMOLOGO-O (...) Isto posto, com fulcro nos arts. 311, 312 e 313, todos do CPP,
converto a prisão em flagrante em prisão preventiva, devendo o Sr. JOSE
FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO permanecer segregado.Expeça-se o
competente mandado de prisão, encaminhando-o à autoridade policial e à central
de mandados da Polícia Civil. Atualize-se o Banco Nacional de Mandados de
Prisão e o histórico de partes. Decisão publicada em audiência. Presentes
intimados. Aguarde-se em Cartório a juntada do respectivo Inquérito Policial e,
em seguida, dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Cumpra-se.

Nada mais havendo para relatar, manda encerrar o presente termo que, após lido, assina.
Eu,o digitei. Eu, Andressa Herculano Feitoza Gomes, Assessora Técnica, o digitei e
subscrevi.

Mod. Assentada - Genérico


Mod. Assentada - Genérico

Juíza de Dire
Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 20/07/2022 às 10:23 .

Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br


Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CC06DB.

Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal

2022.0048493
fls. 79

SR/PF/AL
Fl. 40
fls. 31
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
fls. 32
Fl. 41 80
SR/PF/AL
2022.0048493

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal

.
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
5CC13F7.
o númeroàsWRLA22700085850
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

MANDADO DE PRISÃO

13:25 .
Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado Jose Francisco de Albuquerque Filho

20/07/2022
Número Nacional: Expediente dispensado de numeração nacional em virtude da
impossibilidade de acesso ao Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do CNJ em
20/07/2022 - 10:42:21.

, sob
16:46em
RJI: Não foi gerado o Registro Judiciário Individual (RJI) devido a impossibilidade de acesso ao

àsautos
Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do CNJ em 20/07/2022 - 10:41:26.

liberado nos
Mandado Saj:051.2022/003084-5 - Zona do Mandado << Informação indisponível >>

em 18/08/2022
O(A) Doutor(a) Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira, Juíza de Direito da(o) 3ª

DE OLIVEIRA,
Vara de Rio Largo / Criminal, da Rio Largo, na forma da lei, etc.

tjal.jus.br, protocolado
MANDA que o Senhor Oficial de Justiça ou a autoridade policial a quem este for
apresentado EFETUE A PRISÃO da pessoa abaixo mencionada, cientificando-a do motivo da
prisão, observando-se as disposições do art. 5º, inc. LXII, LXIII e LXIV, da Constituição Federal,
consoante decisão do feito em referência.

ACIOLYe MACHADO
MOTIVO DA PRISÃO: Preventiva
VALIDADE: 18/07/2054
DELITO COMETIDO: Art. 33 "caput" do(a) SISNAD

VIANA GATTO
DATA DO DELITO COMETIDO: 18/07/2022
DESTINATÁRIO: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, Brasileira,

ELIANA AUGUSTA
Solteiro, Comerciante, RG 30720001, CPF 06915378448, pai Jose Francisco de Albuquerque,
mãe Maria Jose de Jesus, Nascido/Nascida 26/05/1986, natural de Campo Alegre - AL, com

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO


endereço à Rua São Francisco, 1488, Centro, CEP 57445-000, Olho D'agua Das Flores - AL
TIPO DE PRISÃO: Preventiva
PRAZO DA PRISÃO: Prazo da Prisão << Informação indisponível >>
REGIME DE CUMPRIMENTO: Regime de Cumprimento de Pena << Informação
indisponível >>
OBSERVAÇÃO: MANDADO INCLUÍDO NO BNMP-CNJ/INFOSEG.
Recaptura:

Rio Largo (AL), 20/07/2022 - 10:42:21


Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira
Juíza de Direito
Outros mandados de prisão em aberto: A Lista de Outros Mandados de Prisão no
BNMP para a parte selecionada não pode ser consultada em virtude da impossibilidade de
acesso ao Banco Nacional de Monitoramento de Prisões do CNJ em 20/07/2022 - 10:42:21
* 05120220030845*
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 20/07/2022 às 13:25 .

Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br


Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CC13F7.

Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal

2022.0048493
fls. 81

SR/PF/AL
Fl. 42
fls. 33
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 21/07/2022 às 10:00 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CCD234.

2022.0048493
fls. 82

SR/PF/AL
Fl. 43
fls. 34
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 21/07/2022 às 10:00 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CCD234.

2022.0048493
fls. 83

SR/PF/AL
Fl. 44
fls. 35
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 21/07/2022 às 10:00 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CCD234.

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SR/PF/AL
Fl. 45
fls. 36
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 21/07/2022 às 10:00 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5CCD234.

2022.0048493
fls. 85

SR/PF/AL
Fl. 46
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
fls. 86
Fl. 47
SR/PF/AL
2022.0048493

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL


MJSP - POLÍCIA FEDERAL
DITEC – INSTITUTO NACIONAL DE CRIMINALÍSTICA

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
LAUDO Nº 2281/2022 – INC/DITEC/PF

LAUDO DE PERÍCIA CRIMINAL FEDERAL


(QUÍMICA FORENSE)

Em 28 de julho de 2022, no INSTITUTO NACIONAL DE CRIMINALÍSTICA


a Polícia Federal, designada pelo Diretor, Perito Criminal Federal RICARDO GUANAES
COSSO, a Perita Criminal Federal NATHÁLIA VALLE SOUZA RODRIGUES elaborou o
presente Laudo de Perícia Criminal Federal, no interesse do Procedimento 2022.0048493-
SR/PF/AL, a fim de atender à requisição do Delegado de Polícia Federal GUSTAVO VIANA
GATTO contida no Ofício nº 2628483/2022 – DRE/DRCOR/SR/PF/AL de 18/07/2022,
encaminhado por meio do Ofício nº 024/2022/SETEC/SR/PF/AL de 19/07/2022, protocolado
no SEI sob o nº 08230.005958/2022-17 em 18/07/2022, e registrado no SISCRIM sob o
nº 2188/2022-INC/DITEC/PF em 25/07/2022, descrevendo com verdade e com todas as
circunstâncias tudo quanto possa interessar à Justiça e respondendo aos quesitos formulados,
abaixo transcritos:

1. Qual a natureza e as características da substância submetida a exame?


2. Qual o peso do material apresentado?
3. No estado em que se encontra, pode causar dependência física e/ou
psíquica?
4. A substância examinada está relacionada na atualização vigente do
Anexo I da Portaria nº 344 da ANVISA? Se sim, em qual das listas?
5. Caso positivo para cocaína, qual a forma de apresentação da substância
(pasta-base; cocaína-base; crack; cloridrato de cocaína etc.)?
6. Caso positivo para o item 4, existem logos ou marcas que identifiquem
a substância? Se sim, fotografar o logo/marca para inclusão no banco
de dados da CGPRE/DCOR.
7. Caso positivo para o item 4, proceder a extração de amostra suficiente,
nos termos do Memorando-Circular 15 (SEI DOC 9014857), e envio
ao SEPLAB/DPER/INC/DITEC para fins de inclusão no Projeto
Pequi.
8. Outros dados julgados úteis.

Laboratório de Ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob o número CRL 1392.

A forma eletrônica deste documento contém assinatura digital que garante sua
autenticidade, integridade e validade jurídica, nos termos da Medida Provisória
nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
fls. 87
Fl. 48
SR/PF/AL
2022.0048493
LAUDO Nº 2281/2022 – INC/DITEC/PF

I - MATERIAL
A Perita recebeu um envelope de segurança nº B00219274, lacrado,

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apresentando etiqueta autoadesiva que apresentava os dizeres: “Reg. 313/2022 -

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
SETEC/SR/PF/AL”, dentre outros, que encerrava um saco plástico contendo 3,75 g de
substância pastosa de coloração amarelada (fotografia 01).

Essa amostra é parte extraída do total de 742 g, conforme teor do Apreensão nº


175/2022 (Termo de Apreensão nº 2627531/2022 – 2022.0048493-SR/PF/AL). Lavrado em
18/07/2022.

Fotografia 1 – Material recebido para os exames.

II - OBJETIVO
Visam fornecer a natureza e as características do material recebido e identificar
seu(s) princípio(s) ativo(s), além de outros dados julgados úteis.

III - EXAME

III.1 - Método
O material questionado foi inicialmente submetido à inspeção visual, buscando-
se características como coloração, textura, inscrições, dentre outras.
2
Laboratório de Ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob o número CRL 1392.

A forma eletrônica deste documento contém assinatura digital que garante sua autenticidade, integridade e validade
jurídica, nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
fls. 88
Fl. 49
SR/PF/AL
2022.0048493
LAUDO Nº 2281/2022 – INC/DITEC/PF

Em seguida, alíquotas do material questionado foram processadas conforme


diretrizes preconizadas pelo Sistema de Gestão da Qualidade do INC, sendo submetidas às

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seguintes análises:

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
▪ Cromatografia Gasosa com Detecção por Espectrometria de Massas (CG/EM),
conforme documento MET-I-SEPLAB-09;
▪ Espectroscopia de Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR), conforme
documento MET-I-SEPLAB-02;
▪ Determinação da presença da forma de sal e/ou da forma de base livre da cocaína,
conforme documento MET-I-SEPLAB-13.

Por fim, foi realizada consulta à última atualização do Anexo I (Listas de


Substâncias Entorpecentes, Psicotrópicas, Precursoras e Outras sob Controle Especial) da
Portaria nº 344-SVS/MS, de 12/05/1998, a fim de verificar o enquadramento da substância
identificada nos exames.

III.2 – Resultados
As análises realizadas no material questionado resultaram positivas para o
alcaloide Cocaína, na forma de base livre.

IV - RESPOSTAS AOS QUESITOS


1. Qual a natureza e as características da substância submetida a exame?
2. Qual o peso do material apresentado?
5. Caso positivo para cocaína, qual a forma de apresentação da substância (pasta-base;
cocaína-base; crack; cloridrato de cocaína etc.)?
As características e a massa líquida do material questionado encontram-se
descritas na seção I – MATERIAL, sendo que, quanto à natureza, as análises realizadas no
material questionado resultaram positivas para o alcaloide Cocaína, na forma de base livre.

3. No estado em que se encontra, pode causar dependência física e/ou psíquica?


4. A substância examinada está relacionada na atualização vigente do Anexo I da Portaria
nº 344 da ANVISA? Se sim, em qual das listas?

3
Laboratório de Ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob o número CRL 1392.

A forma eletrônica deste documento contém assinatura digital que garante sua autenticidade, integridade e validade
jurídica, nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
fls. 89
Fl. 50
SR/PF/AL
2022.0048493
LAUDO Nº 2281/2022 – INC/DITEC/PF

Sim. A cocaína, independentemente de sua forma de apresentação (sal, cocaína


base, crack, etc.), é uma substância entorpecente de uso proscrito no Brasil, podendo causar

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dependência física ou psíquica, estando relacionada na Lista F1 – Substâncias Entorpecentes

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
de Uso Proscrito no Brasil, da Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº 676-ANVISA, de
28/04/2022, que atualiza a Portaria nº 344-SVS/MS, de 12/05/1998, republicada no D.O.U. de
01/02/1999.

6. Caso positivo para o item 4, existem logos ou marcas que identifiquem a substância? Se
sim, fotografar o logo/marca para inclusão no banco de dados da CGPRE/DCOR.
A Perita recebeu amostra do material questionado. A fotografia encontra-se na
seção I – MATERIAL.

7. Caso positivo para o item 4, proceder a extração de amostra suficiente, nos termos do
Memorando-Circular 15 (SEI DOC 9014857), e envio ao SEPLAB?DPER/INC/DITEC
para fins de inclusão no Projeto Pequi.
Foi retirado 1,04 g do material questionado para o Projeto Pequi. Esse material
foi acondicionado em envelope de segurança padrão, lacrado sob o nº 0013232 e identificado
no SISCRIM sob o no 2802/2022-INC/DITEC/PF.

8. Outros dados julgados úteis.


Nada a acrescentar.

Tendo por bem esclarecido o assunto, a Perita informa que, para permitir uma
adequada sistemática de análises, foi consumido 0,13 g de substância, permanecendo
acautelado 2,58 g de material como contraprova em envelope de segurança padrão, lacrado sob
o nº 0013238 armazenado na guarda de contraprovas do INC/DITEC/PF, identificado no
SISCRIM sob o no 2801/2022-INC/DITEC/PF, conforme preceitua o Art. 170 do Código de
Processo Penal.

4
Laboratório de Ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob o número CRL 1392.

A forma eletrônica deste documento contém assinatura digital que garante sua autenticidade, integridade e validade
jurídica, nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
fls. 90
Fl. 51
SR/PF/AL
2022.0048493
LAUDO Nº 2281/2022 – INC/DITEC/PF

Nada mais havendo a lavrar, a Perita Criminal Federal encerra o presente Laudo,
elaborado em cinco páginas, digitalmente assinado e encaminhado com a(s) respectiva(s)

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Ficha(s) de Acompanhamento de Vestígios.

(assinado digitalmente)
NATHÁLIA VALLE SOUZA RODRIGUES
PERITO CRIMINAL FEDERAL

5
Laboratório de Ensaio acreditado pela Cgcre de acordo com a ABNT NBR ISO/IEC 17025, sob o número CRL 1392.

A forma eletrônica deste documento contém assinatura digital que garante sua autenticidade, integridade e validade
jurídica, nos termos da Medida Provisória nº 2.200-2, de 24 de agosto de 2001.
fls. 91
Fl. 52
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

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DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
DESPACHO N° 3003747/2022
2022.0048493-SR/PF/AL

Deve o Senhor Escrivão adotar as seguintes providências:

1. Juntar aos autos o Relatório que apresento;

2. Com a chegada da folha de antecedentes, encaminhar os autos à Justiça Estadual, com meus
cumprimentos, para conhecimento e providências.

Maceió/AL, 12 de agosto de 2022.

Documento eletrônico assinado em 12/08/2022, às 15h59, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento
pode ser conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
d26e117cc426e10e226835f3a8e2513b7b274e2c
fls. 92
Fl. 53
SR/PF/AL
2022.0048493

POLÍCIA FEDERAL

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DELEGACIA DE REPRESSÃO A DROGAS - DRE/DRCOR/SR/PF/AL

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
Endereço: Av. Walter Ananias, nº 705 - Jaraguá - CEP: 57022-065 - Maceió/AL

RELATÓRIO N° 3003098/2022
2022.0048493-SR/PF/AL

INQUÉRITO POLICIAL: IPL 2022.0048493-SR/PF/AL


Processo Judicial nº:
Data do fato: 18/07/2022
Data do protocolo: 18/07/2022
Data da instauração: 18/07/2022
Data do término da investigação: 12/08/2022

Tipos penais: Art. 33 - Lei 11.343/2006 - Lei Antidrogas


Bens apreendidos: telefone celular (fls. 05)

Indiciados:
JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, art. 33 da Lei 11/343/2006 -
PRESO

I- FATO INVESTIGADO E SUAS CIRCUNSTÂNCIAS

Trata-se de Inquérito Policial instaurado por Auto de Prisão em Flagrante Delito por
ocasião da prisão de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, que foi
surpreendido por Policiais Rodoviários Federais transportando substância entorpecente
proibida (cocaína) na data de 18 de julho de 2022.
O Policial Rodoviário Federal Eduardo Rodrigo Domingos Ribeiro, condutor do preso,
disse às fls. 02:

QUE; no início da tarde de hoje o depoente montou uma barreira policial no posto da
Polícia Rodoviária Federal instalado às margens da BR101, Município de Rio Largo/AL,
com o intuito de realizar fiscalização nos veículos que trafegam naquela rodovia; QUE;
por volta das 14:30hs foi parado um ônibus da empresa REAL ALAGOAS, placas
RGS6G77, e o depoente e o PRF VASCONCELOS subiu no ônibus para conferir
documentação dos passageiros e verificação das bagagens; QUE; o passageiro
identificado por JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO quando abordado passou
a demonstrar nervosismo incomum e dificuldades em responder perguntas simples, tais
como o que havia em sua mala de mão; QUE; essa bagagem de mão era tipo case de
notebook, mas aparentava guardar objetos diversos; QUE; diante de tal situação foi pedido
ao passageiro JOSÉ FRANCISCO que descesse do ônibus para verificação mais acurada;
QUE; já do lado de fora do ônibus foi pedido a JOSÉ FRANCISCO que abrisse sua
bagagem de mão; QUE; ao abrir a bolsa, foi encontrado um tablete sólido envolto em fita
adesiva de cor marrom, objeto bastante característico de acondicionamento de drogas;
QUE; o passageiro JOSÉ FRANCISCO foi indagado sobre o que se tratava, ele respondeu
fls. 93
Fl. 54
SR/PF/AL
2022.0048493

que não sabia o que era; QUE; o passageiro JOSÉ FRANCISCO não quis dar maiores
detalhes sobre quem são o fornecedor e o destinatário final da droga, nem mesmo por
quanto aquele tablete foi adquirido; QUE; JOSÉ FRANCISCO disse somente que recebeu a
“encomenda” em Maceió/AL para entrega-la na rodoviária de Recife/PE e que receberia

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por GUSTAVO VIANA GATTO e tjal.jus.br, protocolado em 18/08/2022 às 16:46 , sob o número WRLA22700085850 .
R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais) pela entrega;

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE59CD.
O passageiro JOSÉ FRANCISCO foi conduzido até esta Delegacia da PF em
Maceió/AL e entrevistado por esta Autoridade Policial, relatando (fls. 07/08):

QUE; sabia que estava transportando algo de errado, mas não sabia que era droga; QUE;
achava que podia ser arma de fogo; QUE; a pedido de um conhecido, o conduzido ia levar
a droga da rodoviária de Maceió/AL para a rodoviária de Recife/PE; QUE; para realizar tal
serviço ficou acertado que o conduzido receberia R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais);
QUE; não sabe para quem ia entregar a droga na rodoviária de Recife/PE, ficando acertado
que o conduzido receberia uma ligação telefônica assim que chegasse no destino,
passando as instruções de entrega da droga; QUE; acha que ia receber os R$ 1.500,00
quando entregasse a droga; QUE; não sabe o nome da pessoa que lhe entregou a droga
próximo à rodoviária de Maceió/AL, e também desconhece a pessoa para quem seria
entregue; QUE; é a primeira vez que faz esse tipo de transporte ilegal;

A substância em questão foi analisada pelos experts da Polícia Federal em Laudo


Preliminar, sendo confirmada a suspeita de que se tratava de cocaína (fls. 24/27).

II- PROVA DE MATERIALIDADE E INDÍCIOS DE AUTORIA

Consta no Laudo Definitivo de drogas (fls. 47/51)

III- OUTRAS CONSIDERAÇÕES

O flagranteado teve sua prisão em flagrante convertida em preventiva, conforme R.


Decisão de fls. 39/40.

IV- CONCLUSÃO

Posto isto, encerram-se os trabalhos de Polícia Judiciária, remetendo-se os presentes


autos para apreciação e demais providências que se entendam pertinentes,
permanecendo este órgão policial à disposição para eventuais outras diligências que
sejam imprescindíveis ao oferecimento da denúncia (art. 16 c/c art. 46/CPP).

É o relatório.
Documento eletrônico assinado em 12/08/2022, às 15h55, por GUSTAVO VIANA GATTO, Delegado de Policia
Federal, na forma do artigo 1º , inciso III, da Lei 11.419, de 19 de dezembro de 2006. A autenticidade deste documento
pode ser conferida no site https://servicos.dpf.gov.br/assinatura/app/assinatura, informando o seguinte código verificador:
64ca02aaf060f0ccd3ff553bd77a41dbba9c492d
fls. 94

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5DE9AAC.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 23/08/2022 às 11:45 .
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos nº: 0701064-48.2022.8.02.0051


Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho

DECISÃO

Trata-se de pedido de revogação da prisão preventiva, formulado pela


defesa do investigado (fls. 45/53), sob a alegação de que restam ausentes os
motivos que a autorizariam, haja vista tratar-se de réu "primário e de bons
antecedentes, isto é, jamais foi preso ou processado por qualquer crime, conforme
se constata nos antecedentes criminais anexado aos autos; tem boa conduta social,
uma vez que se trata de pessoa com ótimo comportamento em seu meio social e
em suas atividades concernentes ao trabalho".

Acrescenta que "possui residência fixa junto com sua esposa e os dois
filhos (doc. em anexo) e tem ocupação lícita, conforme informou na audiência de
custódia, é proprietário de uma empresa de cosméticos".

Instado a manifestar-se, o Ministério Público opinou pelo indeferimento


do pleito (fls. 62/63).

É o relato do necessário. Decido.

Inicialmente, importante tecer as seguintes considerações:

1. É certo que a prisão cautelar, seja a preventiva ou a temporária, é


medida de caráter excepcionalíssimo, consoante se extrai da simples leitura do art.
5º, LXI, LXV e LXVI da Constituição Federal, sendo a liberdade, portanto, a regra.
Entretanto, o próprio texto constitucional e os arts. 312 e 313 do CPP a admite,
repito, em casos excepcionais, mediante a presença de alguns requisitos;

2. Como medida cautelar que é, além da prova de materialidade e


indícios de autoria, a prisão deve ser necessária para a garantia da ordem pública,
da instrução criminal ou aplicação da lei penal, assim com adequada à gravidade
do delito, às circunstâncias fáticas e condições pessoais dos Réus (art. 282 do CPP).

Pois bem. Analisando detidamente os autos, a materialidade do crime


restou devidamente comprovada, recaindo sérios indícios de autoria em desfavor
do investigado.
fls. 95

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Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

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Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Outrossim, a prisão preventiva faz-se necessária como garantia da


ordem pública, em se considerando as circunstâncias em que crime foi praticado,
com grande quantidade de droga apreendida e no interior de transporte público, o
que denota possível intenção de venda/distribuição da droga apreendida e,
portanto, sua propensão à prática delituosa, de forma que sua liberdade implica
perigo concreto ao meio social.

Dos autos consta que o conduzido foi preso após abordagem da


autoridade policial em um ônibus da empresa Real Alagoas, oportunidade
em que, verificado nervosismo do flagranteado, foi-lhe solicitado que
abrisse sua mala, momento em que encontrado um tablete sólido envolto
em fita adesiva de cor marrom.

Após a abertura do envólucro, verificou-se substância


aparentando tratar-se de pasta base de cocaína, pesando 742g (setecentos
e quarenta e dois gramas).

Realizada perícia (fls. 25/28), os peritos concluíram que "obteve-


se resultado positivo para COCAÍNA".

Entendo, ainda, como adequada a manutenção da segregação cautelar,


haja vista as circunstâncias em que o crime foi praticado, bem como pelo
preenchimento dos requisitos legais.

Frise-se, por oportuno, que as condições pessoais favoráveis, tais


como primariedade, residência fixa e ocupação definida, não ensejam, por
si só, na revogação de prisão preventiva ou na impossibilidade de sua
decretação ou manutenção. Estas devem ser analisadas em conjunto com as
circunstâncias do crime, que são, consoante supra delineado, desfavoráveis,
assim como a gravidade concreta do delito, que estão presentes em razão da
forma como o delito foi praticado, com grande quantidade de droga apreendida e no
interior de transporte público, o que denota possível intenção de venda/distribuição
da droga apreendida.

Neste sentido vem decidindo reiteradamente o STJ. Vejamos:

RECURSO EM "HABEAS CORPUS". CRIME CONTRA A VIDA. TRIPLO


HOMICÍDIO QUALIFICADO POR GRUPO DE EXTERMÍNIO.
ALEGAÇÃO DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PLEITO PELA
REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. MATERIALIDADE E
INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA DELITIVA. INVIABILIDADE DE
APROFUNDAMENTO DE EXAME NA VIA ELEITA. CIRCUNSTÂNCIAS
AUTORIZADORAS PRESENTES. CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. PEDIDO PARA SUBSTITUIR A PRISÃO
CAUTELAR POR MEDIDA DIVERSA. INADEQUAÇÃO /
fls. 96

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INSUFICIÊNCIA. PRECEDENTES.
1. Os elementos informativos coletados no inquérito policial em que
se baseou a denúncia demonstram indícios suficientes de autoria
delitiva do recorrente; portanto, presente a justa causa para a
persecução criminal.
2. A necessidade da segregação cautelar se encontra fundamentada
na garantia da ordem pública em face da periculosidade do
recorrente, caracterizada pela reiteração de práticas delituosas.
3. O Superior Tribunal de Justiça, em orientação uníssona,
entende que persistindo os requisitos autorizadores da
segregação cautelar (art. 312, CPP), é despiciendo o
recorrente possuir condições pessoais favoráveis.
4. Recurso em "habeas corpus" a que se nega provimento.
(RHC 447746/SP, Rel. Min. Mauro Ribeiro, 5ª Turma, DJe
21/02/2014) - destaquei

HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NÃO-


CABIMENTO. ROUBO MAJORADO. PRISÃO EM FLAGRANTE
CONVERTIDA EM PREVENTIVA. PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA
MEDIDA CONSTRITIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA.
PERICULOSIDADE CONCRETA DO ACUSADO, EVIDENCIADA PELO
MODUS OPERANDI DO DELITO. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE
ILEGALIDADE QUE PERMITA A CONCESSÃO DE ORDEM EX OFFICIO.
ORDEM DE HABEAS CORPUS NÃO CONHECIDA.
1. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal e ambas as
Turmas desta Corte Superior, após evolução jurisprudencial,
passaram a não mais admitir a impetração de habeas corpus em
substituição ao recurso ordinário, nas hipóteses em que esse último
é cabível, em razão da competência do Pretório Excelso e deste
Tribunal Superior tratar-se de matéria de direito estrito, prevista
taxativamente na Constituição da República.
2. Entretanto, a impetração de writ substitutivo de recurso
ordinário não impede a concessão de ordem de habeas corpus de
ofício, em situações de flagrante ilegalidade, o que não ocorre na
hipótese.
3. A imposição da custódia preventiva encontra-se suficientemente
fundamentada, em face das circunstâncias do caso que, pelas
características delineadas, retratam, in concreto, a periculosidade
do agente, a indicar a necessidade de sua segregação para a
garantia da ordem pública, considerando-se, sobretudo, a especial
gravidade da conduta, revelada pelo modus operandi do delito.
4. No caso, conforme bem narrou o Juízo sentenciante, o Paciente e
seu comparsa invadiram a residência das vítimas e, em seguida,
desferiram vários socos e tapas no rosto do ofendido Joaquim, que
foi também derrubado e pisoteado. Enquanto ameaçavam as
vítimas de morte, os acusados agrediram também a ofendida Luiza,
que foi amarrada, arrastada pelos cabelos e esganada com um fio
condutor de eletricidade.
5. O Superior Tribunal de Justiça já firmou o entendimento
de que "o modus operandi, os motivos, a repercussão social,
fls. 97

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Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

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Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

dentre outras circunstâncias, em crime grave (na espécie,


inclusive, hediondo), são indicativos, como garantia da
ordem pública, da necessidade de segregação cautelar, dada
a afronta a regras elementares de bom convívio social."
(RHC 15.016/SC, Quinta Turma, Rel. Ministro FELIX
FISCHER, DJ de 09/02/2004.)
6. Segundo já decidiu o Supremo Tribunal Federal, "[...] não há
lógica em permitir que o réu, preso preventivamente durante toda
a instrução criminal, aguarde em liberdade o trânsito em julgado da
causa, se mantidos os motivos da segregação cautelar" (STF, HC
89.824/MS, Rel. Min. AYRES BRITTO, Primeira Turma, DJe
28/08/2008.)
7. As "condições pessoais favoráveis do paciente, por si sós,
não impedem a decretação da segregação antecipada,
existindo nos autos elementos capazes de autorizar a adoção
da providência extrema" (HC 142.534/ES, Rel. Min. OG
FERNANDES, Sexta Turma, DJe 09/08/2010).
8. Ausência de patente constrangimento ilegal que, eventualmente,
imponha a concessão de ordem ex officio.
9. Ordem de habeas corpus não conhecida.
(HC 241696/MG, Rel. Min. Laurita Vaz, 5ª Turma, DJe 17/02/2014)
- destaquei

Registre-se que o modus operandi, neste caso, deixa evidente a


concreta periculosidade do Acusado, o que impede, aliado às demais
circunstâncias já explicitadas, a revogação da prisão preventiva em seu favor.

Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de


fls. 62/63, indefiro o pedido formulado em favor do investigado JOSÉ
FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, às fls. 45/53 e mantenho a prisão
preventiva em seu desfavor, tudo nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do
CPP.

Diante da juntada do Inquérito Policial (fls. 64/90), dê-se vista


dos autos ao Ministério Público.

Intimem-se.

Rio Largo , 19 de agosto de 2022.

Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira


Juíza de Direito
fls. 98

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 23/08/2022 13:27


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5E0C108.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0449/2022, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Lozinny Henrique Gama Farias (OAB 14640/AL) D.J
Cledson da Fonseca Calazans (OAB 8525/AL) D.J

Teor do ato: "Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de fls. 62/63, indefiro o
pedido formulado em favor do investigado JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, às fls. 45/53 e
mantenho a prisão preventiva em seu desfavor, tudo nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do CPP. Diante da
juntada do Inquérito Policial (fls. 64/90), dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Intimem-se."

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 23/08/2022 às 13:27 .
Rio Largo, 23 de agosto de 2022.
fls. 99

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 24/08/2022 11:03


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5E16048.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0449/2022, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 24/08/2022. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 26/08/2022, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Lozinny Henrique Gama Farias (OAB 14640/AL) 5 30/08/2022
Cledson da Fonseca Calazans (OAB 8525/AL) 5 30/08/2022

Teor do ato: "Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de fls. 62/63, indefiro o
pedido formulado em favor do investigado JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, às fls. 45/53 e
mantenho a prisão preventiva em seu desfavor, tudo nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do CPP. Diante
da juntada do Inquérito Policial (fls. 64/90), dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Intimem-se."

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 24/08/2022 às 11:03 .
Rio Largo, 24 de agosto de 2022.
fls. 100

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5EE626F.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-
mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

CERTIDÃO DE REMESSA DE CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO - PORTAL ELETRÔNICO

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas

CERTIFICA-SE, que em 15/09/2022 o ato abaixo foi encaminhado para

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 15/09/2022 às 11:17 .
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.

Ministério Público Estadual de Alagoas


Destinatário do Ato: Ministério Público do Estado de Alagoas

Teor do Ato: Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de fls.
62/63, indefiro o pedido formulado em favor do investigado JOSÉ FRANCISCO DE
ALBUQUERQUE FILHO, às fls. 45/53 e mantenho a prisão preventiva em seu desfavor, tudo
nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do CPP. Diante da juntada do Inquérito Policial (fls.
64/90), dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Intimem-se.

Rio Largo (AL), 15 de setembro de 2022

Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Rodovia AL
210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
fls. 101

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5F571A4.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

CERTIDÃO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO – PORTAL ELETRÔNICO

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas

CERTIFICA-SE que, em 25/09/2022, transcorreu o prazo de leitura no portal

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 26/09/2022 às 02:38 .
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 26/09/2022, com previsão de
encerramento em 30/09/2022.

Destinatário do Ato: Ministério Público do Estado de Alagoas


Ministério Público Estadual de Alagoas

Teor do Ato: Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de fls.
62/63, indefiro o pedido formulado em favor do investigado JOSÉ FRANCISCO DE
ALBUQUERQUE FILHO, às fls. 45/53 e mantenho a prisão preventiva em seu
desfavor, tudo nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do CPP. Diante da juntada do
Inquérito Policial (fls. 64/90), dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Intimem-se.

Rio Largo (AL), 26 de setembro de 2022.

Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Rodovia AL 210,
KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
fls. 102

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5F935BC.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 29/09/2022 às 11:06 .
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos nº: 0701064-48.2022.8.02.0051


Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho

DECISÃO

I. DA DENÚNCIA OFERECIDA

Notifique-se o acusado para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo


de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e,
até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas, conforme art. 55, § 1º, da Lei n.º
11.343/06.

Em caso de não apresentação da resposta no prazo acima especificado,


desde já, NOMEIO o Defensor Público em exercício neste Juízo para oferecer, no
prazo legal, a referida defesa, concedendo-lhe vista dos autos com fulcro art. 55, §
3º da Lei n.º 11.343/06.

Providências necessárias.

Juntada a defesa prévia, façam os autos imediatamente conclusos para


nova deliberação (art. 55, § 4º, Lei 11.343/06).

Cumpra-se.

Determino, ainda, as seguintes providências:

1. Oficie-se à Secretaria de Defesa Social de Alagoas, a fim de que


encaminhe a este Juízo a folha de antecedentes criminais do acusado;

2. Certifique-se acerca da existência de outro processo criminal em


desfavor do acusado nesta jurisdição;

3. Juntem-se certidões criminais das justiças estadual, federal, eleitoral;

4. Aloque-se a denúncia para o início do processo.

II. DO PEDIDO DE INCINERAÇÃO DA DROGA APREENDIDA


fls. 103

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5F935BC.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 29/09/2022 às 11:06 .
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Trata-se de pedido de autorização para destruição de droga apreendida,


formulado pelo Ministério Público (fl. 101).

Relatado. Decido.

De acordo com as mudanças trazidas pela Lei n. 12.961/2014, quando


houver laudo de constatação provisória, o juiz certificará a regularidade formal e
determinará a destruição das drogas apreendidas, devendo ser armazenada
amostra necessária para realização do laudo definitivo, conforme prescreve art. 3°,
§3° da Lei n. 12.961/2014, que altera o art. 50 da Lei n. 11.343/06.

Assim, a Lei n. 12.961/2014 antecipa a incineração da droga apreendida


na fase investigativa, dispensando a formação de culpa. Isso se dá devido aos
riscos de armazenamento de droga pelo poder público, riscos a saúde dos agentes
públicos, assim como custo ao erário.

Deste modo, defiro o pedido formulado pelo Ministério Público e


determino a destruição da droga apreendida, conforme auto de apresentação e
apreensão de fl. 06, nos termos do art. 72 da Lei 11.343/06.

Oficie-se a autoridade de polícia para que execute a determinação


supramencionada, devendo comunicar ao Ministério Público dia e hora da
incineração com a antecedência necessária, lavrando auto de levantamento das
condições encontradas, com a delimitação do local, asseguradas as medidas
necessárias para a preservação da prova, conforme prescreve o art. 32, da Lei
11.343/06.

Providências necessárias.

Intimem-se.

Rio Largo , 29 de setembro de 2022.

Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira


Juíza de Direito
fls. 104

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 29/09/2022 13:42


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5F9881C.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0518/2022, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Lozinny Henrique Gama Farias (OAB 14640/AL) D.J
Cledson da Fonseca Calazans (OAB 8525/AL) D.J

Teor do ato: "I. DA DENÚNCIA OFERECIDA Notifique-se o acusado para oferecer defesa prévia, por escrito,
no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar testemunhas,
conforme art. 55, § 1º, da Lei n.º 11.343/06. Em caso de não apresentação da resposta no prazo acima
especificado, desde já, NOMEIO o Defensor Público em exercício neste Juízo para oferecer, no prazo legal, a

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 29/09/2022 às 13:42 .
referida defesa, concedendo-lhe vista dos autos com fulcro art. 55, § 3º da Lei n.º 11.343/06. Providências
necessárias. Juntada a defesa prévia, façam os autos imediatamente conclusos para nova deliberação (art. 55, §
4º, Lei 11.343/06). Cumpra-se. Determino, ainda, as seguintes providências: 1. Oficie-se à Secretaria de Defesa
Social de Alagoas, a fim de que encaminhe a este Juízo a folha de antecedentes criminais do acusado; 2.
Certifique-se acerca da existência de outro processo criminal em desfavor do acusado nesta jurisdição; 3.
Juntem-se certidões criminais das justiças estadual, federal, eleitoral; 4. Aloque-se a denúncia para o início do
processo. II. DO PEDIDO DE INCINERAÇÃO DA DROGA APREENDIDA Trata-se de pedido de autorização para
destruição de droga apreendida, formulado pelo Ministério Público (fl. 101). Relatado. Decido. De acordo com as
mudanças trazidas pela Lei n. 12.961/2014, quando houver laudo de constatação provisória, o juiz certificará a
regularidade formal e determinará a destruição das drogas apreendidas, devendo ser armazenada amostra
necessária para realização do laudo definitivo, conforme prescreve art. 3°, §3° da Lei n. 12.961/2014, que altera o
art. 50 da Lei n. 11.343/06. Assim, a Lei n. 12.961/2014 antecipa a incineração da droga apreendida na fase
investigativa, dispensando a formação de culpa. Isso se dá devido aos riscos de armazenamento de droga pelo
poder público, riscos a saúde dos agentes públicos, assim como custo ao erário. Deste modo, defiro o pedido
formulado pelo Ministério Público e determino a destruição da droga apreendida, conforme auto de apresentação e
apreensão de fl. 06, nos termos do art. 72 da Lei 11.343/06. Oficie-se a autoridade de polícia para que execute a
determinação supramencionada, devendo comunicar ao Ministério Público dia e hora da incineração com a
antecedência necessária, lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do local,
asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova, conforme prescreve o art. 32, da Lei
11.343/06. Providências necessárias. Intimem-se."

Rio Largo, 29 de setembro de 2022.


fls. 105

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 30/09/2022 11:06


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 5FA6075.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0518/2022, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 30/09/2022. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 04/10/2022, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Lozinny Henrique Gama Farias (OAB 14640/AL) 5 10/10/2022
Cledson da Fonseca Calazans (OAB 8525/AL) 5 10/10/2022

Teor do ato: "I. DA DENÚNCIA OFERECIDA Notifique-se o acusado para oferecer defesa prévia, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias, podendo arguir preliminares e invocar todas as razões de defesa, oferecer
documentos e justificações, especificar as provas que pretende produzir e, até o número de 5 (cinco), arrolar
testemunhas, conforme art. 55, § 1º, da Lei n.º 11.343/06. Em caso de não apresentação da resposta no prazo
acima especificado, desde já, NOMEIO o Defensor Público em exercício neste Juízo para oferecer, no prazo
legal, a referida defesa, concedendo-lhe vista dos autos com fulcro art. 55, § 3º da Lei n.º 11.343/06.
Providências necessárias. Juntada a defesa prévia, façam os autos imediatamente conclusos para nova

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 30/09/2022 às 11:06 .
deliberação (art. 55, § 4º, Lei 11.343/06). Cumpra-se. Determino, ainda, as seguintes providências: 1. Oficie-se
à Secretaria de Defesa Social de Alagoas, a fim de que encaminhe a este Juízo a folha de antecedentes
criminais do acusado; 2. Certifique-se acerca da existência de outro processo criminal em desfavor do
acusado nesta jurisdição; 3. Juntem-se certidões criminais das justiças estadual, federal, eleitoral; 4.
Aloque-se a denúncia para o início do processo. II. DO PEDIDO DE INCINERAÇÃO DA DROGA
APREENDIDA Trata-se de pedido de autorização para destruição de droga apreendida, formulado pelo
Ministério Público (fl. 101). Relatado. Decido. De acordo com as mudanças trazidas pela Lei n. 12.961/2014,
quando houver laudo de constatação provisória, o juiz certificará a regularidade formal e determinará a
destruição das drogas apreendidas, devendo ser armazenada amostra necessária para realização do laudo
definitivo, conforme prescreve art. 3°, §3° da Lei n. 12.961/2014, que altera o art. 50 da Lei n. 11.343/06.
Assim, a Lei n. 12.961/2014 antecipa a incineração da droga apreendida na fase investigativa, dispensando a
formação de culpa. Isso se dá devido aos riscos de armazenamento de droga pelo poder público, riscos a
saúde dos agentes públicos, assim como custo ao erário. Deste modo, defiro o pedido formulado pelo
Ministério Público e determino a destruição da droga apreendida, conforme auto de apresentação e apreensão
de fl. 06, nos termos do art. 72 da Lei 11.343/06. Oficie-se a autoridade de polícia para que execute a
determinação supramencionada, devendo comunicar ao Ministério Público dia e hora da incineração com a
antecedência necessária, lavrando auto de levantamento das condições encontradas, com a delimitação do
local, asseguradas as medidas necessárias para a preservação da prova, conforme prescreve o art. 32, da Lei
11.343/06. Providências necessárias. Intimem-se."

Rio Largo, 30 de setembro de 2022.


fls. 106

CERTIDÃO

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A5631.
Autos: 0701064-48.2022.8.02.0051
Classe: Auto de Prisão em Flagrante

Certifico e dou fé que foi realizada renumeração nas páginas do presente


processo nos seguintes termos:
Número anterior Número atual

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 21/10/2022 às 11:04 .
1 4
2 5
3 6
4 7
5 8
6 9
7 10
8 11
9 12
10 13
11 14
12 15
13 16
14 17
15 18
16 19
17 20
18 21
19 22
20 23
21 24
22 25
23 26
24 27
25 28
26 29
27 30
28 31
29 32
30 33
31 34
32 35
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67
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57
56
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44
43
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40
39
38
37
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33

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36
fls. 107

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 21/10/2022 às 11:04 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A5631.
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73

101
100

Rio Largo, 21 de outubro de 2022.


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3
2
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82
81
80
79
78
77
76

101
100

Leopoldo José Cachate da Silva


fls. 108

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 21/10/2022 às 11:04 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A5631.
equívoco no endereçamento.
Rio Largo, 21 de outubro de 2022.
Autos: 0701064-48.2022.8.02.0051
Classe: Auto de Prisão em Flagrante
CERTIDÃO

substituído(s) por essa certidão, pelo seguinte motivo:

Leopoldo José Cachate da Silva


Certifico, para os devidos fins, que tornei sem efeito o(s) documento(s)
fls. 109

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 21/10/2022 às 11:24 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A5EB0.
fls. 110

ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A5C50.
OFÍCIO

Autos n°: 0701064-48.2022.8.02.0051


Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Ofício nº: <<Valor do campo atualizado somente após o salvamento>>

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 21/10/2022 às 11:21 .
Ao
Superitendência Regional da Polícia Federal em Alagoas
Avenida Walter Ananias, 705, Jaraguá
Maceió-AL
CEP 57025-080

Assunto: incineração de drogas apreendidas

Senhor(a) delegado

DE ORDEM da MM juíza de Direito da 3ª vara da comarca de


Rio Largo/criminal, Dra Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira, solicito a
incineração da droga apreendida no bojo do Inquérito Policial 2022.0048493-
SR/PF/AL, consoante o art. 50 da lei 11.343/06 e nos termos da decisão proferida nos
autos do processo em epígrafe.

Certo de vossa habitual deferência, renovo votos de estima e consideração

Rio Largo , 21 de outubro de 2022.

Leopoldo José Cachate da Silva


Chefe de Secretaria

Mod. Ofício - DE ORDEM - Genérico sem AR


fls. 111

ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A5CD2.
OFÍCIO

Autos n°: 0701064-48.2022.8.02.0051


Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Ofício nº: <<Valor do campo atualizado somente após o salvamento>>

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 21/10/2022 às 11:22 .
Ao
SECRETARIA DE DEFESA SOCIAL-ALAGOAS
Rua Zadir Indio, S/N, Centro
Maceió-AL
CEP 57020-480

Assunto: folha de antecedentes criminais

DE ORDEM da MM Juíza de Direito da 3ª Vara da Comarca de


Rio Largo/Criminal, dra. Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira, solicito de V.
Senhoria que seja encaminhada folha de antecedentes criminais do acusado JOSÉ
FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, brasileiro, natural de Rio Largo/AL,
nascido em 26/05/1986, filho de José Francisco de Albuquerque e Maria José de Jesus,
inscrito no CPF de nº 069.153.784-48, residente na Rua São Francisco, nº 1488, Centro,
Olho D’água Grande/AL.

Certo de vossa habitual deferência, renovo votos de estima e consideração

Rio Largo , 21 de outubro de 2022.

Leopoldo José Cachate da Silva


Chefe de Secretaria

Mod. Ofício - DE ORDEM - Genérico sem AR


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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A68EB.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 21/10/2022 às 11:50 .
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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A68F8.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 21/10/2022 às 11:50 .
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TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em : 21/10/2022 - 11:53:16
Consulta de Processos Página: 1 de 1

Parâmetros do relatório:
Listar os incidentes, ações incidentais, recursos e execuções de sentenças
Nome da parte/alcunha: jose francisco de albuquerque filho (Nome completo)
Polo: Todos

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A6993.
Foro:
Polo: Todos
Processos: Físicos, digitais
Ordenação: Classe(ascendente)

Processo Tarjas Segredo Classe Vara Situação


0000058-87.201 - N Ação Penal - Procedimento Vara do Único Ofício de Em andamento
5.8.02.0020 Ordinário Maravilha
0000216-70.201 Meta 2 N Ação Penal - Procedimento Vara do Único Ofício de Em andamento

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LEOPOLDO JOSE CACHATE DA SILVA, liberado nos autos em 21/10/2022 às 11:52 .
1.8.02.0057 Ordinário Viçosa
0701064-48.202 Réu Preso N Auto de Prisão em Flagrante 3ª Vara de Rio Largo / Em andamento
2.8.02.0051 Criminal
0000115-51.201 - N Carta Precatória Criminal Vara do Único Ofício de Baixado
9.8.02.0025 Olho DÁgua das Flores
0000046-15.202 - N Carta Precatória Criminal Vara do Único Ofício de Baixado
1.8.02.0036 São José da Tapera
0001696-61.201 - N Carta Precatória Criminal 4ª Vara Criminal de São Baixado
2.8.02.0053 Miguel dos Campos
0001376-74.201 - N Carta Precatória Criminal 4ª Vara Criminal de São Baixado
3.8.02.0053 Miguel dos Campos
0000807-97.201 - N Carta Precatória Criminal 4ª Vara Criminal de São Baixado
8.8.02.0053 Miguel dos Campos
0000529-91.202 - N Carta Precatória Criminal 4ª Vara Criminal de São Baixado
1.8.02.0053 Miguel dos Campos
0700074-87.201 - N Procedimento do Juizado 6º Juizado Especial Cível Baixado
9.8.02.0075 Especial Cível da Capital

Total de processos: 10

SAJ/PG5 SOFTPLAN
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Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 60A5652.
mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 26/10/2022 às 08:57 .
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Mandado nº 051.2022/005523-6

Acesse os autos através do site www.tjal.jus.br com a seguinte senha do processo: Senha de
acesso da pessoa selecionada

MANDADO DE NOTIFICAÇÃO – URGENTE RÉU PRESO

O(A) Doutor(a) Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira, Juiz(a) de


Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal, da Comarca de Rio Largo, na forma da lei etc.

MANDA o(a) Senhor(a) (0), Oficial(a) de Justiça a quem este for


distribuído que, em cumprimento ao presente, extraído do processo acima indicado, PROCEDA A
NOTIFICAÇÃO DO ACUSADO para oferecer defesa prévia, por escrito, no prazo de 10(dez)
dias, consistente em defesa preliminar e exceções, na qual o acusado poderá arguir preliminares e
invocar todas as razões de defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que
pretende produzir e, até o número de 5(cinco), arrolar testemunhas, nos termos do art. 55 da Lei
11.343/2006.

OBSERVAÇÃO: O Oficial de Justiça deverá perguntar ao acusado acerca da condição financeira


para constituir Advogado, certificando, e esclarecer que, caso a sua resposta não seja ofertada no
prazo legal, o Juiz de Direito nomeará desde logo Defensor Público para oferecê-la, na forma do art.
396-A §2º, do CPP

Destinatário(s)
Indiciado: JOSE FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, Brasileira, Solteiro, Comerciante,
RG 30720001, CPF 06915378448, pai Jose Francisco de Albuquerque, mãe Maria Jose de Jesus,
Nascido/Nascida 26/05/1986,Outros endereços: Rua São Francisco, 1488, Centro, CEP 57445-000,
Olho D'agua Das Flores – AL atualmente recolhido ao Sistema prisional de Maceió

Eu, _________________, Leopoldo José Cachate da Silva, chefe de secretaria, o


digitei e subscrevo.

Rio Largo , 21 de outubro de 2022.

Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira


Juíza de Direito

*05120220055236*
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Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 612E5DB.
Autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas
Indiciado: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Mandado nº 051.2022/005523-6

CERTIDÃO

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANDERSON VIEIRA CAVALCANTE, liberado nos autos em 03/11/2022 às 15:28 .
Certifico que, em cumprimento ao mandado acima indicado, compareci à
Penitenciária de Segurança Máxima II, às 09:30 horas do dia 03/11/2022, onde
NOTIFIQUEI Jose Francisco de Albuquerque Filho por todo o conteúdo do
mandado. Após a leitura, recebeu a contrafé e exarou seu visto de ciente. Findo o ato, o
réu declarou que possui advogado particular. O referido é verdade; dou fé.

Maceió, 03 de novembro de 2022.

Anderson Vieira Cavalcante


Oficial de Justiça
M88805
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ANDERSON VIEIRA CAVALCANTE, liberado nos autos em 03/11/2022 às 15:39 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 612E7FE.
LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS
OAB/AL Nº 14.640
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AO MM. JUÍZO DA JUSTIÇA ESTADUAL DA 3ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE RIO

.
LARGO -ALAGOAS

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 12:02 , sob o número WRLA22700122887
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 614F4C2.
Processo 0701064-48.2022.8.02.0051

LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS e CLEDSON DA FONSECA CALAZAN,


ambos advogados, regularmente inscrito na OAB/AL 14.640 e OAB/AL 8.525, na qualidade de
procurador do réu, habilitados nos autos da presente ação criminal, e não mais desejando patrocinar
a presente demanda, por motivos de foro íntimo, vem diligentemente à presença de Vossa
Excelência, renunciar ao mandato de páginas 793 o qual é titular responsável pelo escritório jurídico
Farias Advocacia & Assessoria quanto ao patrocínio do feito, requerendo que se digne a juntada dos
substabelecimentos em anexo, para constituir novos patronos do réu José Francisco de Albuquerque
Filho.

Nestes termos,
Pede e espera deferimento.
Maceió/AL., 07 de outubro de 2022

Lozinny Henrique Gama Farias Cledson da Fonseca Calazans


OAB/AL n.º 14.640 OAB/AL 8.525

Edivaldo Almeida da Silva


01/11/2022 10:32

https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/KtbxLxgGDSMLGWlCmqNNPMGBWwPBqphJfg?projector=1&messagePartId=0.1
IMG_20221031_122428.jpg
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 12:02 , sob o número WRLA22700122887 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 614F4C3.
01/11/2022 10:32

https://mail.google.com/mail/u/0/#inbox/KtbxLxgGDSMLGWlCmqNNPMGBWwPBqphJfg?projector=1&messagePartId=0.1
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2/2

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 12:02 , sob o número WRLA22700122887 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 614F4C3.
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por LOZINNY HENRIQUE GAMA FARIAS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 12:02 , sob o número WRLA22700122887 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 614F4C4.
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.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 22:36 , sob o número WRLA22700123352
AO JUÍZO DA 3º VARA CRIMINAL DA COMARCA DE RIO LARGO -

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6158B42.
ALAGOAS.

Autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051

JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, já qualificado nos autos em


epígrafe, vem, por intermédio de seus advogados que abaixo subscrevem e com
procuração anexa aos autos, muito respeitosamente, perante Vossa Excelência,
apresentar

RESPOSTA À ACUSAÇÃO

com supedâneo nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo Penal quanto à pretensão
condenatória ostentada em seu desfavor, contra argumentando-a para, ao final, requerer
sua absolvição, com fundamento nas razões de fato e de direito a seguir delineadas.

I – SITUAÇÃO FÁTICA

A denúncia narra que no dia 18/07/2022, por volta das 14:30h, em Rio Largo, o
denunciado foi preso em flagrante por transportar 0,742kg de cocaína entorpecente
ilícito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar, para
fins de comercialização.

Durante fiscalização rotineira no Posto da Polícia Rodoviária Federal em Rio


Largo, o ônibus em que o denunciado estava foi parado, sendo realizada revista nas
bagagens. Nesse interim, o denunciado apresentou nervosismo e não sabia informar
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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 22:36 , sob o número WRLA22700123352
quais pertences tinham em sua mala de mão, momento em que ao ter sua bagagem

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6158B42.
revistada foi encontrado um tablete de entorpecente envolvido em fita marrom.

Em acordo com os termos relatados pelo altivíssimo parquet, ao ser questionado,


o denunciado confessou estar transportando a droga de Maceió para a rodoviária de
Recife/PE pela quantia de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), ocasião em que foi preso.
Em sede de interrogatório o denunciado confessa que receberia o valor de R$ 1.500,00
(mil e quinhentos reais) pelo transporte do material.

É a síntese dos fatos até o momento.

II – PRELIMIRNAMENTE: DA REJEIÇÃO RETROATIVA DA DENÚNCIA


COM BASE NO ART. 395, inciso II DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL

Preliminarmente, entende a defesa, que a denúncia ora combatida, está eivada de


vício, pois, carece, de um dos elementos essenciais para seu recebimento, qual seja, a
FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL OU CONDIÇÃO PARA O
EXERCÍCIO DA AÇÃO PENAL, no que se refere a exordial ao tratar sobre os
requisitos para a criação de uma relação processual dotada de validade, o que não ocorre
no caso em tela, conforme será constatado abaixo.

Decorre, mormente, que o a conduta narrada pelo agente de polícia responsável


pela apreensão do denunciado, está completamente descrita e caracterizada na
exclusão do dolo imputado nos termos do art. 33 da lei 11.3432/2006, conforme narra
a denúncia, qual seja:
Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir,
fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito,
transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar,
entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente,
sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou
regulamentar:
Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento
de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.

Se estamos falando de uma conduta dolosa, caracterizado pelo verbo transportar,


conforme trazido nos termos da denúncia, se faz necessário a comprovação do dolo do
agente de dolosamente transportar o material ilícito, o que não se configurou no caso em
questão, conforme o próprio agente de polícia narra em seu depoimento, vejamos:
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Depoimento de Eduardo Rodrigo Domingos Ribeiro (fls

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6158B42.
6):
{...} QUE; o passageiro identificado por JOSÉ
FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO quando abordado
passou a demonstrar nervosismo incomum e dificuldades em
responder perguntas simples, tais como o que havia em sua mala
de mão; QUE; essa bagagem de mão era tipo case de notebook,
mas aparentava guardar objetos diversos; QUE; diante de tal
situação foi pedido ao passageiro JOSÉ FRANCISCO que descesse
do ônibus para verificação mais acurada; QUE; já do lado de fora
do ônibus foi pedido a JOSÉ FRANCISCO que abrisse sua
bagagem de mão; QUE; ao abrir a bolsa, foi encontrado um tablete
sólido envolto em fita adesiva de cor marrom, objeto bastante
característico de acondicionamento de drogas; QUE; o
passageiro JOSÉFRANCISCO foi indagado sobre o que se
tratava, ele respondeu que não sabia o que era;

No que tange os fatos contidos na exordial e nos depoimentos dos policiais, a


ausência de elemento que demonstra que o suposto acusado agiu de forma dolosa se faz
essencial para a concretização da imputação e continuidade da persecução penal.

Nesse sentido, constata-se que a ausência de dolo do agente denunciado


desconstrói o conceito doutrinário de tipicidade do fato, que está inserido no conceito
analítico do que se constitui o fato como crime, sendo ele: fato típico, antijurídico e
culpável.

Vejamos também o que ressalta o respeitosíssimo doutrinador Guilherme Nucci:

{...} O engano a respeito de um dos elementos que


compõem o modelo legal de conduta proibida sempre exclui o
dolo, podendo levar à punição por crime culposo (art. 20, caput,
CP). Manual do direito penal – Guilherme Nucci

Nesse ponto, entende a defendente que verifica-se a ausência de PRESSUPOSTO


PROCESSUAL OU CONDIÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA AÇÃO PENAL. O art.
395 do Código de Processo Penal brasileiro determina as hipóteses em que a Denúncia
deverá ser rejeitada assim que recebida, estabelecendo como pressuposto processual ou
condição para o exercício da ação penal no seu inciso II.

Segundo o mestre Aury Lopes Jr, com propriedade que lhe é peculiar, são
condições da ação penal:

I- prática de fato aparentemente criminoso – fumus


commissi delicti;
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II- punibilidade concreta;

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III- legitimidade de parte;
IV- justa causa
Ao exercício da ação penal, falta, portanto, PRÁTICA DE FATO APARENTEMENTE
CRIMINOSO, tendo em vista a AUSÊNCIA DE FATO TÍPICO, face a inexistência de
elemento subjetivo do tipo, qual seja, o DOLO, vez que, propriamente conforme trazido em
depoimento de testemunhas pelo altivíssimo parquet, relatos de que o acusado NÃO SABIA DO
QUE SE TRATAVA O MATERIAL, ACREDITANDO SER OUTRO OBJETO que estava
em sua bolsa.

Dessa forma, sob vigência da Constituição Federal de 1988, tem-se que o


processo penal é regido, dentre outros, pelo princípio do in dubio pro reo, isto é, cabe ao
Estado comprovar a sua pretensão punitiva em desfavor do acusado, seja a conduta de
traficância conforme mencionado na denúncia, uma vez que a garantia da liberdade deve
prevalecer sobre esta, o que não aconteceu no caso em questão.

Verifica-se, nesse aspecto, que o Ministério Público, em sua denúncia, não


conseguiu trazer nenhum fato ou elemento probatório que seja contrário a todas as
evidências que pesam em favor do denunciado. Portanto, em virtude de não haver
nenhum elemento capaz de contrariar tais evidências, sendo o ônus de comprovar a
autoria do acusado neste processo do parquet, fica evidente a ausência de condições para
a ação penal para a denúncia realizada.

Pelo exposto, é que a defesa de JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE


FILHO pugna pela adequada medida de rejeição retroativa de denúncia, uma vez
entendendo o STJ que: “é possível ao Juiz reconsiderar a decisão de recebimento da
denúncia, para rejeitá-la, quando acolhe matéria suscitada na resposta preliminar
defensiva relativamente às hipóteses previstas nos incisos do art. 395 do Código
de Processo Penal.”

Não se perfilhando Condições para a ação penal para o recebimento da denúncia


quanto à suposta prática do crime de tráfico de drogas, nos termos do Art. 395, II do
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CPP, deve Vossa Excelência rejeitar retroativamente a denúncia para que o réu não

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figure no polo passivo da presente ação penal.

Nesse sentido, vejamos o que menciona o ilustríssimo doutrinador Aury Lopes


Jr:
[...] a) se a causa de exclusão de ilicitude ou culpabilidade estiver
demonstrada no momento em que é oferecida a denúncia ou queixa,
poderá o juiz (das garantias) rejeitá-la, com base no art. 395, II (falta uma
condição da ação penal, qual seja, a prática de um fato aparentemente
criminoso); b) se o convencimento do juiz (das garantias) sobre a
existência de causa e exclusão da ilicitude ou da culpabilidade, somente
for atingido após a reposta do acusado, já tendo sido a denúncia ou queixa
recebida portanto, a decisão será de absolvição sumária (art. 397).

No entanto, caso Vossa Excelência não rejeite a peça acusatória, o que não se
espera, a defesa atesta que durante a instrução processual, restará demonstrada a
inocência do acusado, vez que as acusações trazidas na exordial não merecem respaldo.

Por fim, será acertado o ato jurisdicional de REJEIÇÃO RETROATIVA DA


DENÚNCIA, após a análise desta primeira manifestação defensiva.
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III – FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA

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III.I DA ATIPICIDADE DA CONDUTA – ERRO DE TIPO – ABSOLVIÇÃO
SUMÁRIA. ART. 397, III.

É de imperioso rigor observar conforme o corpo probatório da referida


persecução penal, o contexto fático da situação ora denunciada, conforme vejamos nos
depoimentos produzidos no escopo processual:
CONDUTOR (TESTEMUNHA) EDUARDO
RODRIGO DOMINGOS RIBEIRO (fls.6)
{...} o passageiro identificado por JOSÉ FRANCISCO DE
ALBUQUERQUE FILHO quando abordado passou a demonstrar
nervosismo incomum e dificuldades em responder perguntas
simples, tais como o que havia em sua mala de mão; QUE; essa
bagagem de mão eratipo case de notebook; {...}
{...} QUE; ao abrir a bolsa, foi encontrado um tablete sólido
envolto em fita adesiva de cormarrom, objeto bastante
característico de acondicionamento de drogas; QUE; o passageiro
JOSÉFRANCISCO foi indagado sobre o que se tratava, ele
respondeu que não sabia o que era;
{...} JOSÉ FRANCISCO disse somente que recebeu a
“encomenda” em Maceió/AL para entrega-la narodoviária de
Recife/PE e que receberia R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais)
pela entrega;
TESTEMUNHA DIOGO DE BARROS MENDONCA
VASCONCELOS (Fls. 8)
Confirmou tudo o que o condutor e testemunha Eduardo
Rodrigo Domingos Ribeiro disse.
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Vejamos o que afirmou o defendente em seu interrogatório em sede policial

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(fls.11):
{...} QUE; sabia que estava transportando algo de errado,
mas não sabia que era droga;
{...} QUE; para realizar tal serviço ficou acertado que o
conduzido receberia R$ 1.500,00(mil e quinhentos reais);
{...} QUE; não sabe o nome da pessoa que lhe entregou a
droga próximo à rodoviária de Maceió/AL, e também desconhece
a pessoa para quem seria entregue; QUE; é a primeira vez que faz
esse tipo de transporte ilegal
{...} QUE; a pedido de um conhecido, o conduzido ia levar
a droga da rodoviária de Maceió/AL para a rodoviária
deRecife/PE;
{...} QUE; autoriza à policia federal à acessar todos os
dados constantes em seu aparelho telefônico que foi
apreendido neste momento,tendo o conduzido fornecido a
senha de acesso.

Diante de tais alegações, podemos aferir as seguintes conclusões:


I- o Denunciado não sabia que o material que transportava na mochila
tratava-se de entorpecente ílicito;
II- que a pedido de um conhecido, iria levar o material desconhecido por sua
pessoa até outro local;
III- diante de toda a cooperação com os agentes de polícia, o denunciado
prontamente demonstrou sua intenção em esclarecer que não
comercializava drogas, fornecendo por livre vontade, a senha de acesso ao
seu aparelho telefônico aos policiais para que fosse averiguado ao decorrer
da investigação.
fls. 129

.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 22:36 , sob o número WRLA22700123352
Nessa senda, resta claro que o que ocorreu no caso em questão, foi uma falsa percepção

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do acusado que, não poderia prever a ilicitude de sua conduta no momento. Em nenhum
momento, pode-se dizer que o denunciado teve dolo de cometer o crime de tráfico de drogas.

Em uma análise minuciosa, o erro do agente que recai sobre elemento constitutivo do
tipo legal de crime (Código Penal, art. 20, Caput, 1ª aparte). O erro de tipo exclui sempre o dolo,
seja evitável, seja inevitável.

Como o dolo é elemento do tipo, a sua presença exclui a tipicidade do fato doloso,
podendo o sujeito, como veremos, responder por crime culposo se assim for previsto em lei.

Vejamos o que se extrai do art Art. 20 do Código Penal:

Art. 20 - O erro sobre elemento constitutivo do tipo legal


de crime exclui o dolo, mas permite a punição por crime culposo,
se previsto em lei.

O dolo, como foi visto, deve abranger a consciência e a vontade a respeito dos elementos
objetivos do tipo – O ACUSADO NÃO TINHA NENHUM DOLO DE COMETER CRIME.

Assim, o crime estará excluído se o autor desconhece ou engana a respeito de um dos


componentes da descrição legal do tipo penal, como no caso em tela, onde o acusado, NÃO
TINHA NENHUMA INTENÇÃO DELITIVA.

Desta feita, conclui-se que as provas são irrefutáveis no sentido de que o acusado
ESTAVA NO LOCAL, APENAS PARA TRABALHAR E PROVER O SUSTENTO DE SUA
FAMÍLIA, acreditando que estaria prestando um serviço, e, em hipótese alguma, para prática
delitiva, havendo exclusão do dolo e da culpa.

Ainda em entendimento doutrinario, Segundo Cezar Roberto Bitencourt: “Erro


de tipo é o qual recai sobre circunstância que constitui elemento essencial do tipo. É a
falsa percepção da realidade sobre um elemento do crime. É a ignorância ou a falsa
representação de qualquer dos elementos constitutivos do tipo penal.”
Nobre julgador, vejamos como caminha o entendimento dos tribunais superiores
sobre o referido tema:
fls. 130

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 22:36 , sob o número WRLA22700123352
EMENTA PENAL. PROCESSUAL PENAL.

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6158B42.
APELAÇÃO CRIMINAL. TRÁFICO
TRANSNACIONAL DE DROGAS. REMESSA PELOS
CORREIOS. ERRO DE TIPO. ABSOLVIÇÃO. 1.
Materialidade e autoria comprovadas. 2. Do conjunto
probatório, é possível concluir que a apelante realmente
não tinha consciência de que estava remetendo cocaína
para o exterior. É crível que ela, pessoa simples e sem muita
instrução, não tivesse condições de desconfiar que estivesse
praticando algo ilícito ao fazer as postagens nos Correios.
Por isso, é razoável a tese de que a apelante não agiu
com dolo, incidindo no caso a causa excludente
consistente no erro sobre elementos do tipo (CP, art.
21). 3. Não há que se falar em dolo eventual (CP, art. 18),
pois, diante das circunstâncias do caso concreto, não era
razoável que a apelante conferisse os objetos que enviaria
pelos Correios, pois, na sua compreensão, prestava um
favor a um namorado, que, todavia, a enganava. 4. Ainda
sob a perspectiva das especificidades do caso concreto, é
difícil crer que, se a apelante estivesse de fato envolvida
com o tráfico transnacional de drogas, preenchesse o
formulário dos Correios com seus dados pessoais
verdadeiros (nome completo, CPF e endereço). 5. Apelação
provida.
(TRF-3 - ApCrim: 50004582720194036181 SP, Relator:
Desembargador Federal NINO OLIVEIRA TOLDO,
Data de Julgamento: 13/12/2021, 11ª Turma, Data de
Publicação: Intimação via sistema DATA: 16/12/2021).

No caso em tela, constata-se que o réu não tinha intenção de traficar substância
ilícita, o mesmo por não estar ciente do que seria, acreditando ser qualquer outro objeto.
fls. 131

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Cumpre salientar que o denunciado não agiu com dolo para a configuração do

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crime em questão, sendo que tal crime não existe na sua forma culposa, verifica-se então
ATIPICIDADE NA CONDUTA conforme mencionado, Art. 20 do Código Penal.

Portanto, a atipicidade consiste, como o próprio termo sugere, na ausência de


tipicidade. Não havendo tipicidade propriamente pela exclusão de conduta dolosa ou
culposa, inexiste fato típico e, consequentemente, não há crime, DEVENDO O RÉU
SER ABSOLVIDO nos termos do art. 397, inciso III do Código de Processo Penal

Emérito julgador, consubstanciando as situações fáticas deste ocorrido durante a


produção de elementos probatórios em sede de inquérito policial com o que foi afirmado
pela suposto autor, resta evidente a AUSÊNCIA DE DOLO e seus requisitos objetivos,
ou seja, a veracidade de suas afirmações.

Desde já importa deixar claro que não há de se falar em prosseguimento da


denúncia, tendo em vista que o fato ocorrido manifestamente não constitui crime,
pela ausência de tipicidade formal.

Segundo o finalismo de Hans Welzel, o dolo ou a culpa são características que


devem estar adstritas a concepção da conduta, dentro da análise da ocorrência de um
injusto típico. Ademais, deve-se verificar a ocorrência de um resultado, na forma de um
dano, que modifique o mundo jurídico, e uma conditio sine qua non.

Caso se constate que todo o aparato estatal foi movido contra um indivíduo que
sequer praticou uma conduta típica, estaremos diante de uma violação às determinações
do Estado Democrático de Direito instaurado no Brasil pela Constituição Federal de
1988.

Desse modo, para que se configure a existência do crime, é necessária a presença


do elemento objetivo, o que se pretende provar em sede de preliminar.

Nobre julgador, estamos diante de uma pessoa que nitidamente foi induzida ao
erro, que de na esperança de trazer renda para o sustento de sua família, pelo
desconhecimento do que se tratava o ilícito penal, corre o risco de uma persecução penal,
fls. 132

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que ao final, pode segregar sua liberdade entre 05 a 15 anos, deixando desamparado, toda

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a sua estrutura familiar, inclusive seu filho de apenas 01 ano de idade sem amparo,
sem os cuidados de seu pai, que são essenciais a sua existência.

Por fim, diante da atipicidade da conduta, é cabível e incontestável a absolvição


do acusado, nos termos do art. 397, III, do Código de Processo Penal.

IV - DOS REQUERIMENTOS

Diante do exposto, pugna esta defesa:

a) pelo NÃO RECEBIMENTO DA DENÚNCIA por faltar-lhe FALTA DE


PRESSUPOSTO PROCESSUAL OU CONDIÇÃO PARA O EXERCÍCIO DA
AÇÃO PENAL, no crime de tráfico de drogas, art. 33 da lei 11.343/2006, nos
termos do art. 395, II, Código de Processo Penal.
b) No caso de não aceitação do pleito anterior, o que não se espera, que seja pela
existência manifesta de causa excludente da tipicidade do fato, como previsão no
artigo 20, caput, CP, o ACUSADO ABSOLVIDO SUMARIAMENTE ANTE
A ATIPICIDADE DO FATO no crime de tráfico de drogas, com fulcro no
artigo 397, III do Código Penal;
c) Não sendo esse o entendimento, o que se diz apenas por argumentar, reserva-se
ao direito de proceder em maiores delongas suas justificativas defensivas nas
considerações finais, protestando, de logo, provar o alegado por todas as provas
em direito processual penal admitidas, valendo-se, sobretudo, dos depoimentos
das testemunhas infra-arroladas.

Termos em que,
Pede deferimento.

Maceió/AL, 07 de novembro de 2022.


fls. 133

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 22:36 , sob o número WRLA22700123352
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DOUGLAS BASTOS THYAGO SAMPAIO

OAB/AL 8.012 OAB/AL 7.488

RODRIGO MONTEIRO NAÍNA PAULA

OAB/AL 9.580 OAB AL 14203.B

ROL DE TESTEMUNHAS DE DEFESA

1) MARIA CICERA CAVALCANTE DE ALMEIDA, casada, CPF Nº


134.142.834-68, residente e domiciliado na Rua Antonia Leonilia Felix, N° 52,
CEP: 57309-648, Arapiraca/AL, Bairro: Massaranduba, Telefone: 82 99982-
4048.
2) CLAUDIO COSTA DIONIZIO, casado, CPF Nº 872.273.634-49, residente e
domiciliado no CJ Resid. Novo São Miguel, N° 18, Qd J CEP: 57.245-286, São
Miguel dos campos/AL, Bairro: de Fátima, Telefone: 82 99364-0472.
3) EDNEIDE INACIO COSTA DIONIZIO, casada, CPF Nº 023.106.874-30,
residente e domiciliado no CJ Residencial Novo São Miguel, N° 18, Qd J CEP:
57.245-286, São Miguel dos campos/AL, Bairro: de Fátima, Telefone: 82 99364-
0472.
fls. 134

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 07/11/2022 às 22:36 , sob o número WRLA22700123352 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6158B43.
fls. 135

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 14/11/2022 às 12:31 , sob o número WRLA22700126556
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 61ABFE5.
SUBSTABELECIMENTO

Substabeleço, com reservas, os poderes que me foram outorgados por


JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, tramitando na 3ª Vara Criminal de
Rio Largo, já devidamente qualificado no instrumento procuratório, em favor
do advogado Luiz Carlos Castro Lessa Júnior, inscrito na OAB/AL sob nº 19.060,
com endereço profissional na Av. Aryoswaldo pereira cintra, nº 504, Gruta de
Lourdes, Ed. redendê, 01, CEP 57052-580, Maceió/AL, podendo, enfim, a partir
de então, praticar todos os atos necessários na demanda, iguais aos que me
foram outorgados.

Maceió, 14 de novembro de 2022.

_____________________________________________________________
Douglas De Assis Bastos
OAB/AL Nº 8.012
(Assinado eletronicamente)
fls. 136

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6171AC7.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 14/11/2022 às 13:49 .
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos nº: 0701064-48.2022.8.02.0051


Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho

DECISÃO

Trata-se de ação penal proposta pelo Ministério Público em desfavor de


JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, imputando-lhe a prática da conduta
prevista no art. 33 da Lei n° 11.343/06.

O acusado apresentou defesa prévia, por escrito, conforme fls. 122/133.

É o relatório. Passo a decidir.

Inicialmente, cumpre-me analisar as preliminares arguídas pelo réu em


sede de defesa prévia.

Alega a ausência de pressuposto processual ou condição para o exercício da


ação penal, bem como a atipicidade da conduta por erro de tipo, argumentando, em
ambos os casos, a ausência de dolo em sua conduta, por não saber o material que
transportava em sua mochila.

Quanto ao primeiro argumento, é importante esclarecer que os


pressupostos processuais são os requisitos indispensáveis à constituição válida e
regular do processo, que, no processo penal brasileiro, são compostos pelo juiz,
pela demanda e pelas partes.

Em relação à condição para o exercício da ação penal, esta é composta pela


legitimidade para a causa, interesse de agir, possibilidade jurídica do pedido e justa
causa.

No caso dos autos, a meu ver, todo os elementos estão devidamente


demonstrados nos autos, em especial, a justa causa para o exercício da ação penal,
porquanto provada a materialidade do fato, pelo laudo pericial colacionado às fls.
28/31, bem como há indícios suficientes de autoria, pelas circunstâncias do
flagrante, oportunidade em que o agente foi preso após abordagem da autoridade
policial em um ônibus da empresa Real Alagoas, oportunidade em que, verificado
nervosismo do flagranteado, foi-lhe solicitado que abrisse sua mala, momento em
que encontrado um tablete sólido envolto em fita adesiva de cor marrom.

Após a abertura do invólucro, verificou-se substância aparentando tratar-se


de pasta base de cocaína, pesando 742g (setecentos e quarenta e dois gramas).
fls. 137

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6171AC7.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 14/11/2022 às 13:49 .
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

A alegação de ausência de dolo que entende atingir os requisitos do


pressuposto processual ou da condição para o exercício da ação penal e,
por conseguinte, afeta o próprio fato típico, não restou plenamente
demonstrada em sede de defesa prévia, não tendo o acusado se
desincumbido deste ônus.

Registre-se que não se está a afirmar que o agente teve dolo na


conduta, mas, tão somente, que a sua ausência não restou plenamente
demonstrada, sendo passível de prova em sede de instrução processual.

Ato contínuo, quanto à alegação de atipicidade da conduta por erro


de tipo, do mesmo modo não há prova irrefutável de ter ocorrido no caso
concreto, sendo conteúdo exclusivamente meritório e que depende de
outros elementos probatórios para que possa ser efetivamente valorado,
ou seja, cuja aferição não é possível nesta análise sumária de defesa
prévia.

Assim, rejeito as preliminares arguidas em sede de defesa prévia.

Por conseguinte, compulsando-se os autos, vê-se que a peça acusatória


atende os requisitos do art. 41 do Código de Processo Penal, pois contém a
exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias, a qualificação do
denunciado, a classificação do crime e o rol de testemunhas.

Neste passo, RECEBO A DENÚNCIA, em todos os seus termos, em


relação ao acusado JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, como
incurso nas penas do art. 33 da Lei n° 11.343/06.

Designo Audiência de Instrução e Julgamento para o dia 07/02/2023 às


12:00 horas, nos termos do art. 56 da Lei 11.343/06.

Cite-se o acusado, pessoalmente, bem como intime-se seu advogado.

Providências e intimações necessárias, devendo constar nos respectivos


mandados e publicações o link da audiência virtual, caso as partes optem pela
adoção do Juízo 100% Virtual.

Intimem-se.

Rio Largo , 09 de novembro de 2022.

Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira


Juíza de Direito
fls. 138

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 14/11/2022 19:18


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 61B1E41.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0601/2022, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Douglas de Assis Bastos (OAB 8012/AL) D.J
Rodrigo Monteiro de Alcantara (OAB 9580/AL) D.J
Thyago Bezerra Sampaio (OAB 7488/AL) D.J

Teor do ato: "Assim, rejeito as preliminares arguidas em sede de defesa prévia. Por conseguinte,
compulsando-se os autos, vê-se que a peça acusatória atende os requisitos do art. 41 do Código de Processo
Penal, pois contém a exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias, a qualificação do denunciado,
a classificação do crime e o rol de testemunhas. Neste passo, RECEBO A DENÚNCIA, em todos os seus termos,

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 14/11/2022 às 19:18 .
em relação ao acusado JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, como incurso nas penas do art. 33 da Lei
n° 11.343/06. Designo Audiência de Instrução e Julgamento para o dia 07/02/2023 às 12:00 horas, nos termos do
art. 56 da Lei 11.343/06. Cite-se o acusado, pessoalmente, bem como intime-se seu advogado. Providências e
intimações necessárias, devendo constar nos respectivos mandados e publicações o link da audiência virtual,
caso as partes optem pela adoção do Juízo 100% Virtual. Intimem-se."

Rio Largo, 14 de novembro de 2022.


fls. 139

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 16/11/2022 16:25


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 61BF783.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0601/2022, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 16/11/2022. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 18/11/2022, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Douglas de Assis Bastos (OAB 8012/AL) 5 22/11/2022
Rodrigo Monteiro de Alcantara (OAB 9580/AL) 5 22/11/2022
Thyago Bezerra Sampaio (OAB 7488/AL) 5 22/11/2022

Teor do ato: "Assim, rejeito as preliminares arguidas em sede de defesa prévia. Por conseguinte,
compulsando-se os autos, vê-se que a peça acusatória atende os requisitos do art. 41 do Código de Processo
Penal, pois contém a exposição do fato criminoso com todas as suas circunstâncias, a qualificação do
denunciado, a classificação do crime e o rol de testemunhas. Neste passo, RECEBO A DENÚNCIA, em todos
os seus termos, em relação ao acusado JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, como incurso nas
penas do art. 33 da Lei n° 11.343/06. Designo Audiência de Instrução e Julgamento para o dia 07/02/2023 às

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 16/11/2022 às 16:25 .
12:00 horas, nos termos do art. 56 da Lei 11.343/06. Cite-se o acusado, pessoalmente, bem como intime-se
seu advogado. Providências e intimações necessárias, devendo constar nos respectivos mandados e
publicações o link da audiência virtual, caso as partes optem pela adoção do Juízo 100% Virtual. Intimem-se."

Rio Largo, 16 de novembro de 2022.


fls. 140

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 22/11/2022 às 13:46 , sob o número WRLA22700130413
EXECELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 3ª VARA

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 61F607D.
CRIMINAL DE RIO LARGO - AL

URGENTE – RÉU COM FILHO MENOR DE 12 ANOS - PRESO

Autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051

JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, já qualificado nos autos da


persecução penal que lhe intenta promover o Ministério Público Estadual, vem, por
intermédio de seus advogados que abaixo subscrevem e com procuração já anexa aos
autos, muito respeitosamente perante vossa excelência requerer

REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA C/C OUTRAS MEDIDAS


CAUTELARES

com supedâneo nos artigos 316, 318 c/c 319 Código de Processo Penal e artigo 5º, inciso
LXV, da Constituição Federal, com fundamento nas razões de fato e de direito a seguir
aduzidas.

I – SITUAÇÃO FÁTICA

O senhor JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO foi denunciado no


dia 28 de setembro de 2022 pelo parquet estadual como incurso no tipo penal previsto
no art. 33, da Lei 11.343/06, pela suposta prática delituosa de tráfico de drogas.

O representante do parquet sustenta que no dia 18 de julho de 2022, por volta


das 14:30, nas margens da BR101, em Rio Largo, o denunciado foi preso em flagrante
fls. 141

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 22/11/2022 às 13:46 , sob o número WRLA22700130413
por transportar 0,742kg de cocaína, entorpecente ilícito, sem autorização e em desacordo

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com determinação legal ou regulamentar, para fins de comercialização.

Aduz ainda o parquet que, no dia do fato, durante fiscalização rotineira no Posto
da Polícia Rodoviária Federal em Rio Largo, o ônibus em que o denunciado estava foi
parado, sendo realizada revista nas bagagens. Nesse interim, o denunciado apresentou
nervosismo e não sabia informar quais pertences tinham em sua mala de mão, momento
em que ao ter sua bagagem revistada foi encontrado um tablete de entorpecente
envolvido em fita marrom. Ao ser questionado, o denunciado confessou estar
transportando a droga de Maceió para a rodoviária de Recife/PE pela quantia de R$
1.500,00 (mil e quinhentos reais), ocasião em que foi preso.

É importante salientar que o auto de prisão em flagrante foi lavrado no dia 18


de julho de 2022 (fls. 5), e somente no dia 20/07/2022 foi realizada a audiência de
custódia, sendo homologada a prisão preventiva do acusado.

Posteriormente, no dia 29 de julho de 2022, após o acusado ter conhecimento do


processo, constituiu advogado nos autos para sua defesa (fls. 44-47) que requereu a
revogação de prisão preventiva (fls. 48-56), tendo o altivíssimo parquet manifestando-se
favorável à manutenção da prisão preventiva, com suas palavras, em visão à garantia da
ordem pública (fls.65-66).

Ocorre, Excelência, que o acusado encontra-se preso há mais 120 dias e não
se tem a mínima previsão de quando encerrar-se a instrução criminal pelo o juízo
competente, com isso, violando o que dispõe o artigo 412 do CPP, de tal modo
que a audiência de instrução apenas fora designada para o dia 07/02/2023. Dessa
forma, permanecendo o acusado preso por mais de 80 dias até o possível término
da instrução criminal.

Pelas razões expostas, é possível visualizar ilegalidade na prisão decretada, tendo


em vista que o acusado encontra-se preso há mais de 120 dias sem ter a mínima previsão
de quando encerrar-se a instrução criminal, além de não se encontrarem presentes os
requisitos que autorizaram a decretação da prisão preventiva anteriormente.
fls. 142

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Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por DOUGLAS DE ASSIS BASTOS e tjal.jus.br, protocolado em 22/11/2022 às 13:46 , sob o número WRLA22700130413
É a síntese dos fatos até o momento.

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II – FUNDAMENTAÇÃO JURIDICA

II.I - DA AUSÊNCIA DE QUAISQUER REQUISITOS AUTORIZADORES DO


DECRETO DE PRISÃO PREVENTIVA

Altivíssimo magistrado, em que pese a respeitável decisão de manutenção da


prisão preventiva, sabe-se que a prisão no Ordenamento Jurídico Brasileiro somente
pode ser decretada em última hipótese; a prisão tem caráter de ultima ratio.

Quanto à prisão preventiva, tem-se que esta somente pode ser decretada como
garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução
criminal, ou para assegurar a aplicação da lei penal, quando houver prova da
existência do crime e indício suficiente de autoria (art. 312 CPP).

Observa-se que na decretação da prisão preventiva, o juízo não deve se ater,


simplesmente, na gravidade do delito hipoteticamente imputado, mas sim nos requisitos
enumerados taxativamente pelo art. 312 do CPP. Conforme será demonstrado a seguir,
não restou configurado os requisitos para a decretação da prisão preventiva.

No caso em questão, o acusado, ora defendente, não ostenta quaisquer das


hipóteses previstas no art. 312 do CPP, salienta-se primeiramente, que o acusado é Réu
primário, com ocupação lícita e possui residência fixa, não havendo qualquer
indício de que buscaria se livrar de eventual sanção penal, se condenado, conforme
acostam-se os documentos anexos a este requerimento.

Ademais, em um Estado Democrático que resguarda a presunção de inocência, a


regra é que o processo transcorra com o Acusado em liberdade. Apenas em
circunstâncias excepcionais, que autorizem a custódia cautelar, é que o cárcere antes da
sentença definitiva é possível. Não é o caso ora examinado nos autos.

Nesse sentido, a nossa Carta Magna promulgada em 05 de outubro de 1988,


garantiu a Liberdade Provisória da seguinte forma:
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Art. 5º, LXVI da CF/88 - “ninguém será levado à
prisão ou nela mantido, quando a lei admitir a Liberdade
Provisória, com ou sem fiança”.

Art. 5º, LVII da CF/88 – “ninguém será


considerado culpado até o trânsito em julgado da sentença
condenatória”;

Tais dispositivos constitucionais garantem ao acusado o direito de aguardar em


liberdade o transcorrer do processo até o trânsito em julgado, vinculado ou não a certas
obrigações que podem ser revogadas a qualquer tempo diante do descumprimento das
condições impostas.

Encontram-se ainda, ausentes os requisitos necessários à manutenção da prisão


preventiva, previstos no art. 312 do CPP, pois, tendo sido demonstrado que as
circunstâncias não acenavam a continuidade na prisão do acusado, tornou-se imperiosa
sua revogação, vez que, nada há nos autos que possa indicar que o mesmo, em
liberdade, irá colocar em risco a ordem pública ou economia processual, nem
prejudicar a instrução criminal, muito menos se furtar à aplicação da Lei Penal.

Dessa forma, a jurisprudência é farta em sustentar a liberdade nesses casos:

TACRSP: "É possível a concessão de liberdade


provisória ao agente primário, com profissão definida e
residência fixa, por não estarem presentes os pressupostos
ensejadores da manutenção da custódia cautelar."(RJDTACRIM
40/321).

TACRSP: "Hoje no direito pátrio, o indiciado ou réu


somente poderá ser preso, provisoriamente, em determinados
casos, se satisfeitos os requisitos previstos nos art. 311 e 312, ou
então, se insatisfeitas ficarem as condições no art. 408, § 2º, todos
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do CPP" (JTACRESP 68/103). No mesmo sentido, TJSP: RT

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521/352; JTACRESP 63/113 E 69/155.

Conforme já citado, não se vislumbra neste caso concreto, de antemão, quaisquer


motivos autorizadores da custódia preventiva.

II.II- DA GARANTIA A ORDEM PÚBLICA

Em primeiro lugar, tem-se que a ordem pública não se encontra comprometida


em uma provável soltura do requerente. Sabe-se que este fundamento consiste em buscar
impedir que o agente continue a delinquir, pondo em risco a segurança da sociedade.
Ora, não é razoável pensar que um cidadão com 36 (trinta e seis) anos de idade, sendo,
portanto, réu primário, venha por em risco a ordem pública.

De mais a mais, é notável o entendimento de que a manutenção da prisão pelo


argumento da ordem pública não pode e não deve ser definida por um critério subjetivo
e temerário de “gravidade de delito”, mas sim por critérios objetivos que garantam que
o acusado voltará a cometer outros delitos, pondo em risco a segurança da sociedade.

Inclusive, o entendimento do STJ é no sentido de que “a prisão para garantir a


ordem pública tem por escopo impedir a prática de novos crimes (…) Clamor popular,
isoladamente, e gravidade do crime, com proposições abstratas, de cunho subjetivo, não
justificam o ferrete da prisão, antes do trânsito em julgado de eventual sentença
condenatória”.

O doutor Aury Lopes Jr. com sua sabedoria peculiar, nos ensina:

“No que tange à prisão preventiva em nome da


ordem pública sob o argumento de -risco de reiteração de
delitos, está-se atendendo não ao processo penal, mas sim
a uma função de polícia do Estado, completamente alheia
ao objeto e fundamento do processo penal.

Além de ser um diagnóstico absolutamente


impossível de ser feito (salvo para os casos de vidência e
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bola de cristal), é flagrantemente inconstitucional, pois a

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única presunção de inocência e ela permanece intacta em
relação a fatos futuros”. [1]

Assim, pode-se concluir que no caso em análise não há que se falar em


manutenção da prisão pelo argumento da ordem pública, uma vez que se trata de
réu primário. Excelência, o judiciário não pode manter detido ao nosso lamentável
sistema prisional – reconhecido pela contínua violação de direito humanos – indivíduo
sem qualquer histórico de violação da paz social e de prática de outros crimes.

Logo, a defesa entende que não resta configurado o motivo ensejador exposto no
artigo 312 do CPP, ou seja, a ordem pública, sendo este insuficiente para manter a
acusada presa até o trânsito em julgado de sentença condenatória.

II.III- DA CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL

Tampouco se afigura razoável fundamentar a prisão do requerente ao argumento


legal da conveniência da instrução criminal. Este fundamento visa impedir que o agente
perturbe ou impeça a produção de prova, como, por exemplo, ameaçar testemunhas, o
que no caso em questão, resta afastado, pois conforme demonstram as fls 9-12, que o
próprio acusado forneceu sob livre vontade, a senha de acesso ao celular, para que
se fosse constatado que o mesmo não detém envolvimento com o delito imputado, seja o
tráfico de drogas.

Ora, excelência, como já relatado por diversas oportunidades, o requerente não


tem qualquer histórico condenatório criminal, e contra ele não pode militar, sem
qualquer evidência séria e concreta – devidamente demonstrada nos autos – mera
presunção de que, talvez em liberdade, venha a obstruir a instrução criminal.

Caso contrário, todo cidadão que, por algum motivo, vier a cometer algum delito
teria que ficar detido preventivamente, uma vez que recairia sobre ele a dúvida quanto à
obstrução da instrução criminal, o que não se mostra razoável em nosso Estado
Democrático de Direito que tem como princípio fundamental o da Presunção de
Inocência.
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Deste modo, neste caso concreto, também não há que se falar em

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manutenção da prisão do requerente pelo argumento da conveniência da instrução
criminal, uma vez que o acusado jamais foi condenado, sempre tendo uma conduta social
exemplar, não podendo presumir que este acusado – réu primário – obstruirá a
instrução criminal. Ademais, não há na decisão impugnada a indicação de qualquer fator
que leve a concluir que o acusado oferece risco para a instrução criminal, sendo irregular
a prisão de uma pessoa se o decreto não estiver convincentemente motivado, limitando-
se em meras conjecturas.

II.IV- DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL

Por fim, o CPP apresenta como eventual fundamento para a decretação da prisão
preventiva, a devida aplicação da lei penal. Este fundamento busca impedir que o agente
obste a aplicação da lei, como, por exemplo, o risco de evasão, inviabilizando futura
execução da pena.

Neste caso concreto, também não se mostra razoável a manutenção da prisão do


requerente pelo argumento da garantia da aplicação da lei penal, uma vez que não se
pode presumir que o acusado oferece riscos para a aplicação da lei penal, visto que
possui residência fixa, convive com a companheira e seus filhos, sendo o único
responsável pela manutenção de sua família. Ademais, não há quaisquer elementos
objetivos que indicam a possibilidade de o requerente burlar a aplicação da lei pena.

Ao analisar o caso in tela, podemos observar de forma patente que outro requisito
autorizador para a prisão preventiva capitulada no artigo 312 do CPP, Aplicação da Lei
Penal não mais subsiste após a apresentação do comprovante de endereço para este juízo
em favor da acusado, pois há uma rotina na comarca necessária para que haja o sustento
de si e de seus dependentes de acordo com o cartão de CNPJ em anexo e todos os
documentos que demonstram a ocupação lícita e honesta do acusado.

Vejamos os ensinamentos de Fernando Capez:

“ (...) Garantia de aplicação da lei penal: no caso de iminente


fuga do agente do distrito da culpa, inviabilizando a futura
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execução da pena. Se o acusado ou indiciado não tem residencia

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fixa, ocupação lícita, nada, enfim, que o radique no distrito da
culpa, há um sério risco para a eficácia da futura decisão se ele
permanecer solto até o final do processo, diante da sua provável
evasão. (...) [3]

Assim, conclui-se pela evidente falta de fundamentação para a manutenção da


prisão cautelar, visto que não há qualquer conduta do requerente que autorize o decreto
preventivo.

II.V- DA AUSÊNCIA DE FATOS CONTEMPORANEOS À DECRETAÇÃO DE


PRISÃO

Ainda, Excelência, outro motivo que dá causa a necessidade de relaxamento c/c


revogação da prisão, é a inocorrência de fatos novos que sustentem ou motivem a
necessidade de prisão preventiva, sob a ótica do princípio da contemporaneidade dos
fatos cumulado à cláusula regit sic stantibus.

A cláusula teve a sua definitiva legitimação no ordenamento jurídico através do


art. 316, do CPP, ao determinar que:

“o juiz poderá, de ofício ou a pedido das partes, revogar a


prisão preventiva se, no correr da investigação ou do
processo, verificar a falta de motivo para que ela subsista, bem
como novamente decretá-la, se sobrevierem razões que a
justifiquem.”.

Esta advém de uma locução latina que estabelece que as coisas devam permanecer
como estão, enquanto não houver modificação nas situações fático-probatórias, sendo
diuturnamente invocada pelo autor da ação penal para justificar a necessidade da
manutenção de uma prisão cautelar, quando a defesa postula pela sua revogação ou
interpõe habeas corpus.
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Por sua vez, conforme já preceituado acima, a Constituição Federal estabelece

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que a liberdade é a regra e a prisão uma exceção, de modo que sendo a liberdade
regra, é ela que está sujeita à cláusula.

Ou seja, a liberdade é que deve sempre ser mantida, só se alterando quando o


excepcional ou novos fatos acontecerem, por ocasião da aplicação do princípio da
contemporaneidade, e justamente por essa razão, o dever do Estado é avaliar
constantemente se permanecem presentes os motivos da prisão cautelar.

Como forma de consolidar o referido entendimento, a lei n.º 13.964/2019


acrescentou o parágrafo único ao art. 316, do CPP, estabelecendo a necessidade de
revisão a cada 90 dias da necessidade de manter a prisão preventiva pelo juiz ou ao
tribunal que decretou a medida, o que não aconteceu no caso do acusado, que se encontra
segregado a mais de 120 dias.

No tocante ao regramento da prisão preventiva, a mesma lei consignou com


a inclusão do parágrafo 2º no artigo 312 e do parágrafo 1º do artigo 315, ambos
no CPP, a impossibilidade da constrição ou cautelar alternativa ser imposta em
razão de fatos pretéritos, considerada a intrínseca urgência que justifica e legitima
as medidas.

Vejamos o entendimento doutrinário a respeito do respectivo tema tratado:

A força cogente dos dispositivos ganha maior ênfase se


analisados à luz da também recém aprovada Lei de Abuso
de Autoridade, que marca “o momento de reconciliação do
sistema punitivo com os pilares essenciais do
constitucionalismo democrático” (MENDES, Gilmar
Ferreira. Fernandes, Victor Oliveira. Abuso de autoridade
e o reencontro com o Estado de Direito. Revista Consultor
Jurídico, 3 de Disponível em:
[https://www.conjur.com.br/2020-jan- 03/opiniao-lei-
cancellier-zavaski-lei-abuso-autoridade]. Acesso em: 01 de
outubro de 2020.), em cujo artigo 9º tipifica-se a conduta
de quem decreta medida de privação da liberdade em
manifesta desconformidade com as hipóteses legais.
fls. 149

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Um grande lapso temporal entre a data do fato criminoso imputado e a data em

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que determinada a prisão implica diretamente no distanciamento do caráter prospectivo
e instrumental da medida constritiva, à medida que apenas se justifica em um Estado de
Direito como uma cautelar destinada ao resguardo de acontecimentos futuros, e não
como mecanismo de antecipação da pena.

O fundamento utilizado para tornar a medida adequada deve, necessariamente, ir


de encontro com premissas palpáveis e iminentes, visto que a prisão preventiva “é ditada
por razões materiais e quanto mais tempo se passar entre a data do fato (ou a data
do conhecimento da autoria, se distinta) e a decretação da prisão, mais
desnecessária ela se mostrará” (“CAPEZ, Rodrigo. Prisão e medidas cautelares
diversas. São Paulo: Quartier Latin, 2017.):

O STJ decidiu:

Pacífico é o entendimento de que a urgência intrínseca às cautelares,


notadamente à prisão processual, exige a contemporaneidade dos fatos
justificadores dos riscos que se pretende com a prisão evitar.
Precedentes. STJ - HC 414.615/TO, Sexta Turma, Rel. Min. NEFI
CORDEIRO, DJe 23/10/2017.

Ocorre que inexistem fatos novos que fundamentem a prisão do acusado,


sobretudo em relação ao processo em epígrafe, e diante dos entendimentos
doutrinários, inovações legislativas e jurisprudências apontadas, qualquer
inclinação à manutenção do decreto de prisão se percebe, mais uma vez ilegal.

Desnecessária, nessa sucinta petição, listar todas as brilhantes palavras que já


foram escritas em prol da liberdade da pessoa humana, que só pode ser retirada de
maneira excepcional e temporária, e apenas nos casos previstos. Sobre essa questão,
contudo, vale mencionar as lições de Eugênio Pacelli de Oliveira (PACELLI, Eugênio.
Curso de processo penal. 17 ed. São Paulo: Atlas, 2013.):

É que, agora, a regra deverá ser a imposição preferencial das medidas


cautelares, deixando a prisão preventiva para casos de maior gravidade,
cujas circunstâncias sejam indicativas de maior risco à efetividade do
processo ou de reiteração criminosa. Esta, que, em princípio, deve ser
evitada, passa a ocupar o último degrau das preocupações com o
processo, somente tendo cabimento quando inadequadas ou
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descumpridas aquelas (as outras medidas cautelares). Essa é, sem dúvida,

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a nova orientação da legislação processual penal brasileira, que, no
ponto, vem se alinhar com a portuguesa e com a italiana, conforme ainda
teremos oportunidade de referir.

Por todo o escorço fundamentador desta, a defesa atenta para a necessidade


de revogação c/c relaxamento da prisão preventiva do acusado, com a respectiva
reformação da decisão proferida por este juízo.

II.VI DA NECESSÁRIA REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA.


Além disso, na busca do caráter ressocializador da pena, a justiça deve trabalhar
para aplicar aquilo que se coaduna com a realidade social. Hoje, infelizmente, nosso
Sistema Prisional é cercado de incertezas sobre a verdadeira função de
ressocialização dos indivíduos que lá são mantidos.
Com base no princípio da presunção de inocência, previsto na nossa Constituição
Federal em seu art. 5º, inciso LVII, considerando o fim da instrução do processo e que a
prisão preventiva tem caráter essencialmente cautelar e processual requer o denunciado
que responda ao processo em liberdade, até o trânsito em julgado.

Vale destacar que para a decretação ou manutenção da prisão preventiva de


alguém pelo órgão julgador, faz-se necessário demonstrar as hipóteses de cabimento da
prisão determinadas pelo artigo 313 do Código de Processo Penal, e, ainda, fundamentar
a insuficiência das medidas cautelares diversas da prisão, conforme preceitua o artigo
310, II, parte final, do Código de Processo Penal, o que não visualizamos também no
presente caso.

Logo, no ordenamento jurídico brasileiro, a regra é a liberdade, em razão do


princípio da presunção de inocência, o qual é um instituto previsto no artigo 5º, inciso
LVII da Constituição Federal de 1988. O presente princípio é a uma garantia processual
atribuída ao acusado pela suposta prática de uma infração penal, oferecendo-lhe a
prerrogativa de não ser considerado culpado até que a sentença penal condenatória
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transite em julgado. Portanto, a prisão preventiva é uma exceção e só deve ser decretada

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em última hipótese, conforme o artigo 282, §6º, do Código de Processo Penal.

Ainda, o art. 313 estabelece:

Art. 313. Nos termos do art. 312 deste Código, será admitida a
decretação da prisão preventiva: (...) § 2º Não será admitida a
decretação da prisão preventiva com a finalidade de antecipação de
cumprimento de pena ou como decorrência imediata de
investigação criminal ou da apresentação ou recebimento de
denúncia.

Desta forma, Excelência, é que se pretende o relaxamento/revogação da prisão e


competente expedição de alvará de soltura para, sendo o caso, fazer jus ao direito de
aguardar a tramitação da persecução penal em liberdade, uma vez que, encontra-se
ausente os requisitos ensejadores da prisão do acusado elencados pelo artigo 312,
313 do Código de Processo Penal para manter a segregação do acusado.

II. VI- DA SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA – ART. 318, VI DO CPP

Em outro giro, caso não seja esse o entendimento de Vossa Excelência, conforme
anexado a este requerimento, o acusado é genitor de uma criança de somente 1 ano de
idade, que depende tanto financeiramente, quanto dos cuidados do genitor para sua
sobrevivência, visto que a genitora e companheira do defendente, trabalha todos os dias
da semana e não pode oferecer os cuidados imprescindíveis ao filho, ocasionando durante
todo esse tempo, que a criança tenha sofrido drásticas consequências ante a
ausência dos cuidados necessários.

A substituição da prisão preventiva pela domiciliar nessas hipóteses não visa


beneficiar os homens ou mulheres que estão no cárcere, mas, sim, as crianças que
dependam exclusivamente deles.

Para todos aqueles que porventura sejam os únicos responsáveis por crianças até
12 anos ou pessoas com alguma necessidade especial, independentemente de serem pais
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ou mães, o Estado possui o dever efetivo ao cumprimento na proteção das crianças,

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conforme art. 227 da Constituição Federal da República.

Como é sabido, o crime imputado ao Requerente não conta com violência ou


grave ameaça e que, de acordo com a decisão do Supremo Tribunal Federal no
julgamento do habeas corpus coletivo n. 143.641, tem direito a aguardar o julgamento
fora do cárcere, vejamos:

HABEAS CORPUS COLETIVO. ADMISSIBILIDADE.


DOUTRINA BRASILEIRA DO HABEAS CORPUS. MÁXIMA
EFETIVIDADE DO WRIT. MÃES E GESTANTES PRESAS.
RELAÇÕES SOCIAIS MASSIFICADAS E
BUROCRATIZADAS. GRUPOS SOCIAIS VULNERÁVEIS.
ACESSO À JUSTIÇA. FACILITAÇÃO. EMPREGO DE
REMÉDIOS PROCESSUAIS ADEQUADOS. LEGITIMIDADE
ATIVA. APLICAÇÃO ANALÓGICA DA LEI 13.300/2016.
MULHERES GRÁVIDAS OU COM CRIANÇAS SOB SUA
GUARDA. PRISÕES PREVENTIVAS CUMPRIDAS EM
CONDIÇÕES DEGRADANTES. INADMISSIBILIDADE.
PRIVAÇÃO DE CUIDADOS MÉDICOS PRÉNATAL E PÓS-
PARTO. FALTA DE BERÇARIOS E CRECHES. ADPF 347
MC/DF. SISTEMA PRISIONAL BRASILEIRO. ESTADO DE
COISAS INCONSTITUCIONAL. CULTURA DO
ENCARCERAMENTO. NECESSIDADE DE SUPERAÇÃO.
DETENÇÕES CAUTELARES DECRETADAS DE FORMA
ABUSIVA E IRRAZOÁVEL. INCAPACIDADE DO ESTADO
DE ASSEGURAR DIREITOS FUNDAMENTAIS ÀS
ENCARCERADAS. OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO
DO MILÊNIO E DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
DA ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS. REGRAS DE
BANGKOK. ESTATUTO DA PRIMEIRA INFÂNCIA.
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APLICAÇÃO À ESPÉCIE. ORDEM CONCEDIDA.

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EXTENSÃO DE OFÍCIO.

Analisando a documentação que segue anexo ao presente pedido, percebemos que


o Requerente possui 1 (um) filho, sendo um deles menor de 12 anos de idade (1 ano de
idade), GUILHERME LISBOA DE ALBUQUERQUE, nascido em 22/04/2021.

Fica comprovado também, cf. doc. que também anexo, o endereço do Requerente
na Rua Lot. Casa Forte, nº 108, H-24, Bairro Massaranduba, CEP: 57309-650, Cidade
de Arapiraca – AL

Nos termos do art. 318, V, do CPP, com redação dada pelo Estatuto da Primeira
Infância, o pai de menor de 12 (doze) anos incompletos faz jus, em regra, nos crimes
praticados sem emprego de violência, à concessão de medida cautelar diversa da
prisão preventiva, a fim de evitar a ruptura do vínculo materno existente entre a
genitor e o filho.

Portanto Nobríssima julgadora, a prisão preventiva pressupõe que se esgotem as


possibilidades de substituição pelas medidas cautelares diversas e essa impossibilidade
não é presumida, senão que exige fundamentação idônea (certidão de nascimento do filho
e declaração de trabalho da genitora, demonstrando que não tem condições de cuidar
essencialmente da criança) com fulcro em elementos presentes neste caso.

Vejamos o que menciona o artigo 282, §6º do Código de Processo Penal:

Art. 282. As medidas cautelares previstas neste


Título deverão ser aplicadas observando-se a:
§ 6º A prisão preventiva somente será
determinada quando não for cabível a sua substituição
por outra medida cautelar, observado o art. 319 deste
Código, e o não cabimento da substituição por outra
medida cautelar deverá ser justificado de forma
fundamentada nos elementos presentes do caso concreto,
de forma individualizada.
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Não se desconhece que o propósito da norma é o de proteger e resguardar a

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integridade física e emocional do filho menor de 12 anos. No caso em tela, presentes
estão os requisitos para a conversão da sua prisão preventiva em domiciliar, visto que,
após a prisão do Requerente, o mesmo não teve qualquer contato com o filho.

Contudo, não se demonstra razoável a manutenção da prisão preventiva após


análise do caso concreto. Como bem ressaltou o Eminente Ministro do STF Celso de
Mello, ao decidir o HC já citado acima, “o artigo 318 do Código de Processo Penal, que
permite a prisão domiciliar para o genitor que comprove os requisitos legais e que tenha
filho com até 12 anos incompletos, foi instituído para adequar a legislação brasileira a
um compromisso assumido internacionalmente pelo Brasil nas Regras de Bangkok.”

As exceções para essa regra não se encontram presentes no caso em tela! A


privação antecipada da liberdade do cidadão acusado de crime reveste-se de caráter
excepcional em nosso ordenamento jurídico.

Nesse sentido tem sido o entendimento dos Tribunais Superiores:

RECURSO EM HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE


ENTORPECENTES. PRISÃO PREVENTIVA.
SUBSTITUIÇÃO POR PRISÃO DOMICILIA, ART. 318, V,
DO CPP. POSSIBILIDADE. FILHO MENORES DE 12
ANOS. CONCIÇÕES PESSOAS FAVORÁVEIS. DELITO
DESPROVIDO DE VIOLÊNCIA OU GRAVE AMEAÇA.
PRIORIDADE DE INTERESSE DE MENORES.
PROTEÇÃO INTEGRAL. CONSTRANGIMENTO ILEGAL
CONFIGURADO. 1. A Suprema Corte, concedeu Habeas Corpus
coletivo às mulheres presas, gestantes, puérperas ou mãe de
crianças com deficiência, bem assim às adolescentes sujeitas a
medidas socioeducativas em idêntica situação no território
nacional, observadas determinadas restrições. 2. No caso em
comento, a paciente comprovou ser mãe de quatro filhos menores,
dentre eles, Rafhaella de Oliveira Cirilo, nascida em 26/01/2016,
ou seja, atualmente com dois anos e um mês de idade. Por tal razão,
tendo em vista tratar-se de paciente primária, conforme salientado
pelas instâncias ordinárias, denunciada pelo delito praticado sem
emprego de violência ou grave ameaça ou contra seus
descendentes, não havendo situação excepcionalíssima que
justifique a manutenção da prisão preventiva, restam preenchidos
fls. 155

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os requisitos para substituição a custódia pela domiciliar, nos

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termos do art. 318, inciso V, do Código de Processo Penal.
Recurso ordinário provido para determinar a substituição da
prisão cautelar pela domiciliar, nos termos do art. 318, inciso V,
do CPP, sem prejuízo da aplicação de outras medidas cautelares
previstas no art. 319 do mesmo Diploma pelo Magistrado de
primeiro grau. Prejudicado o pedido de tutela provisória
formulado às fls. 218/225. (STJ – RHC: 88971 SP
XXXXX/XXXXX-8, Relator: Ministro JOEL ILAN
PACIORNIK, Data do Julgamento: 20/03/2018, T5 – Quinta
Turma, Data da Publicação: DJe 06/04/2018) (destacamos).

Deste modo, requer a substituição da prisão preventiva por prisão domiciliar,


tendo em vista preencher os requisitos à benesse, pois o Requerente tem um filho menor
que vivem e dependem da guarda e subsistência própria do pai, outrora é o teto do
sustento familiar.

Portanto a ausência do Requerente no ambiente familiar ocasionará um desastre


da vida psicológica e física da criança que não têm outros parentes ou familiares que
possam prestar o cuidado necessário, para manter a guarda até a instrução final desta
acusação.

II.VI– DA REVOGAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA. DA SUBSTITUIÇÃO DA


PRISÃO PREVENTIVA DO ACUSADO POR OUTRAS MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS DOS ARTIGOS 319 E 320 DO CÓDIGO DE
PROCESSO PENAL.

Excelência, a defesa entende que deve a prisão preventiva ser substituída


por medidas cautelares diversas não apenas pela extensão dos benefícios, mas
também porque o Requerente preenche todos os requisitos que autorizam a
referida substituição, não havendo necessidade e adequação para a medida mais
drástica do nosso ordenamento jurídico processual penal.

A última reforma do Código de Processo Penal, no tocante às medidas cautelares,


consagradas pela lei 12.403/2011, inova de forma bastante positiva, estipulando
expressamente a possibilidade de cominação de medidas cautelares não constritivas da
fls. 156

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liberdade, como forma de se evitar a prisão preventiva e torná-la residual, conforme o

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artigo 283, §6º, do Código de Processo Penal.

Assim, a regra deverá ser a imposição preferencial das medidas cautelares,


deixando a prisão preventiva para casos de maior gravidade, cujas circunstâncias sejam
indicativas de maior risco à efetividade do processo ou de reiteração criminosa. Esta, que,
em princípio, deve ser evitada, passa a ocupar o último degrau das preocupações com o
processo, somente tendo cabimento quando inadequadas ou descumpridas aquelas (as
outras medidas cautelares). Essa é, sem dúvida, a nova orientação da legislação
processual, conforme resta demonstrado.

O risco de reiteração criminosa, por exemplo, pode ser esvaziado pela proibição
de viagens, de se ausentar da Comarca e do recolhimento domiciliar noturno. Para a
garantia da aplicação da lei penal, pode-se impor, além de todas as outras, o
comparecimento periódico em juízo etc.

Habeas corpus. Processual Penal. Prisão preventiva. Artigo 312


do Código de Processo Penal. Pretendida revogação da prisão ou
da substituição por medidas cautelares diversas. Artigo 319 do
Código de Processo Penal. [...] Constrição assentada na garantia
da ordem pública. Aventado risco de reiteração delitiva.
Insubsistência. Ausência de contemporaneidade do decreto
prisional nesse aspecto. Gravidade em abstrato das condutas
invocada. Inadmissibilidade. Precedentes. Hipótese em que as
medidas cautelares diversas da prisão, se mostram suficientes para
obviar o periculum libertatis reconhecido na espécie. Ordem
concedida para substituir a prisão preventiva do paciente por
outras medidas cautelares, a serem estabelecidas pelo juízo de
origem. 1. [...] 2. [...]. 3. A prisão cautelar é a última ratio, a
derradeira medida a que se deve recorrer, e somente pode ser
imposta se as outras medidas cautelares dela diversas não se
mostrarem adequadas ou suficientes para a contenção do
periculum libertatis (CPP, art. 282, § 6º). 4. Não há como se
ignorar a gravidade das condutas supostamente praticadas.
Porém, como já destacado por esse Colegiado no julgamento
do HC nº 127.186/PR (Relator o Ministro Teori Zavascki,
DJe de 3/8/15), por mais graves e reprováveis que sejam as
condutas supostamente perpetradas, isso não justifica, por si
só, a decretação da prisão cautelar. 5. Descaracterizada a
necessidade da prisão, em face da gravidade das condutas, não
obstante subsista o periculum libertatis do paciente na espécie,
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esse pode ser obviado com medidas cautelares diversas e menos

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gravosas, o que também repercutirá significativamente no direito
de liberdade do réu. 6. [...] 8. O princípio constitucional da
presunção de inocência (CF, art. 5º, LVII), como norma de
tratamento, significa que, diante do estado de inocência que lhe é
assegurado, o imputado, no curso da persecução penal, não pode
ser tratado como culpado nem ser a esse equiparado. 9. Descabe a
utilização da prisão preventiva como antecipação de uma pena que
nem sequer foi confirmada em segundo grau, pois, do contrário,
estar-se-ia implementando verdadeira execução provisória em
primeiro grau, contrariando o entendimento fixado pela Corte no
julgamento do HC nº 126.292/SP, Relator o Ministro Teori
Zavascki, DJe de 17/5/16. 10. Entendimento diverso importaria
na restauração do instituto da prisão preventiva obrigatória, ratio
da primeira redação do art. 312 do Código de Processo Penal, a
qual estabelecia essa modalidade odiosa de constrição nos crimes
cuja pena máxima cominada fosse igual ou superior a 10 (dez)
anos, tendo sido acertadamente revogada pela Lei nº 5.349/73. 11.
Habeas corpus concedido para substituir a prisão preventiva do
paciente por medidas cautelares dela diversas (CPP, art. 319), a
serem estabelecidas pelo juízo de origem. (HC 137728, Relator(a):
Min. TEORI ZAVASCKI, Relator(a) p/ Acórdão: Min. DIAS
TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 02/05/2017,
PROCESSO ELETRÔNICO DJe-250 DIVULG 30-10-2017
PUBLIC 31-10-2017). (grifos nossos).
Vejamos mais.

“HABEAS CORPUS Nº 467.181 - PR (2018/0225176-0)


RELATOR: MINISTRO ROGERIO SCHIETTI CRUZ
IMPETRANTE: WALTER BARBOSA BITTAR E OUTROS
ADVOGADOS: WALTER BARBOSA BITTAR - PR020774
RODRIGO JOSÉ MENDES ANTUNES - PR036897 RAFAEL
JUNIOR SOARES - PR045177 LUIZ ANTONIO BORRI -
PR061448 IMPETRADO: TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARANÁ PACIENTE : MARIO APARECIDO
SANZOVO EMENTA HABEAS CORPUS. MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. ARTS. 282, I E II, E
312, AMBOS DO CPP. FUNDAMENTAÇÃO INSUFICIENTE.
ORDEM CONCEDIDA. 1. Os requisitos cautelares indicados no
art. 282, I, do CPP se aplicam a quaisquer medidas previstas em
todo o Título IX do CPP, sendo imprescindível ao aplicador do
direito indicar o periculum libertatis - que também justifica uma
prisão preventiva - para decretar medidas cautelares referidas no
art. 319 do CPP, com o fim de resguardar a aplicação da lei penal,
a investigação ou a instrução criminal, ou evitar a prática de
infrações penais. 2. As medidas alternativas à prisão não
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pressupõem a inexistência de requisitos da prisão preventiva,

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mas sim a existência de uma providência igualmente eficaz
para o fim colimado com a medida cautelar extrema, porém
com menor grau de lesividade à esfera de liberdade do
indivíduo. 3. A imposição de toda e qualquer medida de
natureza cautelar depende - como sói ocorrer em relação à
medida mais gravosa, a prisão preventiva - da indicação da
adequada necessidade da providência para a proteção de um
dos interesses mencionados no art. 282, I, do CPP, o que não
se verificou na espécie. 4. No caso dos autos, pela leitura da
decisão, não se pode extrair a indicação de elemento concreto dos
autos, pelo Juízo singular, para demonstrar a presença dos
requisitos previstos no art. 282 do CPP, visto que cingiu-se a
afirmar que, "em relação a todos os demais requeridos, suas
participações no cometimento recente de fatos criminosos
narrados pelo Ministério Público são mais no sentido de seguirem
orientações e comandos dos representados cuja prisão decretei
nesta oportunidade". 5. Ordem concedida para revogar as medidas
cautelares impostas ao paciente e assegurar-lhe o direito de
responder à ação penal sem ônus cautelar, ressalvada a
possibilidade de nova avaliação, mediante decisão fundamentada,
sobre a superveniente necessidade de imposição de medida de
natureza cautelar. ACÓRDÃO Vistos e relatados estes autos em
que são partes as acima indicadas, acordam os Ministros da Sexta
Turma, por unanimidade, conceder a ordem, com extensão aos
corréus, nos termos do voto do Sr. Ministro Relator. Os Srs.
Ministros Nefi Cordeiro, Laurita Vaz e Sebastião Reis Júnior
votaram com o Sr. Ministro Relator. Ausente, justificadamente, o
Sr. Ministro Antonio Saldanha Palheiro. Brasília, 07 de maio de
2019 Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ.” (grifo nosso)

Assim, conforme exposto nas decisões que determinaram a substituição das


prisões preventivas dos denunciados por medidas cautelares diversas, verifica-se que
estas são suficientes para a salvaguarda da ordem pública, não havendo qualquer
fato que indique a necessidade de se manter uma medida tão drástica, posto que a
defesa diversas vezes já se pronunciou e explicou todos os motivos pelos quais não
devem permanecer a referida decisão.

Vejamos a redação do artigo que prevê quais medidas são suficientemente


aplicáveis para a garantia da ordem pública, aplicação da lei penal etc.:
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“Art. 319 - São medidas cautelares diversas da prisão:

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I - comparecimento periódico em juízo, no prazo e nas
condições fixadas pelo juiz, para informar e justificar atividades;
(Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
II - proibição de acesso ou frequência a determinados lugares
quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado
ou acusado permanecer distante desses locais para evitar o risco
de novas infrações; (Redação dada pela Lei nº 12.403, de 2011).
III - proibição de manter contato com pessoa determinada
quando, por circunstâncias relacionadas ao fato, deva o indiciado
ou acusado dela permanecer distante; (Redação dada pela Lei nº
12.403, de 2011).
IV - proibição de ausentar-se da Comarca quando a
permanência seja conveniente ou necessária para a investigação ou
instrução; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
V - recolhimento domiciliar no período noturno e nos dias de
folga quando o investigado ou acusado tenha residência e trabalho
fixos; (Incluído pela Lei nº 12.403, de 2011).
VI - suspensão do exercício de função pública ou de atividade
de natureza econômica ou financeira quando houver justo receio
de sua utilização para a prática de infrações penais; (Incluído pela
Lei nº 12.403, de 2011).
VII - internação provisória do acusado nas hipóteses de crimes
praticados com violência ou grave ameaça, quando os peritos
concluírem ser inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código
Penal) e houver risco de reiteração; (Incluído pela Lei nº 12.403,
de 2011).
VIII - fiança, nas infrações que a admitem, para assegurar o
comparecimento a atos do processo, evitar a obstrução do seu
andamento ou em caso de resistência injustificada à ordem judicial;
(Incluído pela Lei nº 12.403, de2011).
IX - monitoração eletrônica. (Incluído pela Lei nº 12.403, de
2011). [...].

Portanto, a substituição da prisão preventiva por medidas cautelares


diversas, presentes no art. 319 do CPP, é medida que se impõe caso Vossa
Excelência não entenda pelas outras medidas expostas acima.
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III - DOS REQUERIMENTOS

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Ante o exposto, considerando todos os fatos supracitados, a defesa vem requerer:

a) A concessão imediata do RELAXAMENTO DA PRISÃO PREVENTIVA DO


ACUSADO, nos termos do art. 5°, inciso LXV, da CF/88, em virtude do excesso
de prazo na instrução criminal bem como ausência de fatos contemporâneos a
decretação da prisão, com a expedição do competente alvará de soltura;

b) Caso Vossa Excelência não entenda dessa maneira, a REVOGAÇÃO DA


PRISÃO PREVENTIVA, em observância ao artigo 5º, LXV, da Constituição
Federal c/c Art. 316 do Código de Processo Penal, em razão da inexistência de
requisitos fundamentadores previstos no art. 312 do CPP, da decretação da
prisão, com a expedição do competente alvará de soltura;

c) Se não for o entendimento do Douta Magistrada, requer a defesa à


CONVERSÃO DA PRISÃO PREVENTIVA EM PRISÃO DOMICILIAR,
nos termos do art. 318, Inciso VI do Código de Processo Penal;

d) Não sendo atendido também o requisito anterior, o que não se espera, que seja
SUBSTITUÍDA A PRISÃO PREVENTIVA DO ACUSADO POR OUTRAS
MEDIDAS CAUTELARES DIVERSA DA PRISÃO, com fulcro nos Artigos
282, §6º, e §5º, 319 e 320 todos do código de processo Penal brasileiro, para
conceder ao acusado o benefício de aguardar em liberdade o desenrolar de seu
processo.

Termos em que,
Pede deferimento.

Maceió/AL, 22 de Novembro de 2022.


OAB/AL 8.012
DOUGLAS BASTOS

OAB/AL 9.580
RODRIGO MONTEIRO
OAB/AL 7.488
THYAGO SAMPAIO
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DECLARAÇÃO DE TRABALHO

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Em nome da empresa Absoluty Color , declaramos para todos os fins que o(a)
Sr(a). Thaynar Santos Lisboa, brasileira , casada , vendedora , inscrito(a) no CPF sob o nº
125.743.184-63 , no RG nº 7028727-9, trabalha nesta empresa com vínculo de emprego,
desde 05/10/2022 .

Referido funcionário ocupa o cargo de promotora de vendas com jornada de 8


horas diárias, 44 horas semanais .

O funcionário é responsável por realizar atendimentos e vendas, bem como


prestar esclarecimentos sobre o devido uso de cosméticos para clientes. .

Por fim, declaro ter plena ciência que é crime, nos termos do Código Penal,
"omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele
inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que deveria ser escrita, com fim de
prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante."
(Art. 299 CP).

Por ser esta a expressão da verdade, firmo a presente declaração.

Maceió, 10 de novembro de 2022 .

Ygor Yuri Ferreira de Oliveira


Diretor
25.977.755.0001-71

#5989384 Thu Nov 17 11:12:44 2022


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Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6209F58.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos n°: 0701064-48.2022.8.02.0051


Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 24/11/2022 às 09:28 .
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho

ATO ORDINATÓRIO

Em cumprimento ao Provimento nº 15/2019, da Corregedoria-


Geral da Justiça do Estado de Alagoas, dou vista à(o) douta(o) representante do
Ministério Público, em razão do pedido fls. 140/161 para manifestação.

Rio Largo, 24 de novembro de 2022

Jonathas Duarte de Melo


Técnico Judiciário

Mod. Ato Ordinatorio Vista MP - Automático - Prazo 5 dias - Endereço: Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP
57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
fls. 181

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6209F72.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-
mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

CERTIDÃO DE REMESSA DE CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO - PORTAL ELETRÔNICO

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outros
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas

CERTIFICA-SE, que em 24/11/2022 o ato abaixo foi encaminhado para

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 24/11/2022 às 09:28 .
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.

Ministério Público Estadual de Alagoas


Destinatário do Ato: Ministério Público do Estado de Alagoas

Teor do Ato: Em cumprimento ao Provimento nº 15/2019, da Corregedoria-Geral da


Justiça do Estado de Alagoas, dou vista à(o) douta(o) representante do Ministério Público, em
razão do pedido fls. 140/161 para manifestação.

Rio Largo (AL), 24 de novembro de 2022

Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Rodovia AL
210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
fls. 182

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 24/11/2022 19:24


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 621209C.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0617/2022, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Douglas de Assis Bastos (OAB 8012/AL) D.J
Rodrigo Monteiro de Alcantara (OAB 9580/AL) D.J
Thyago Bezerra Sampaio (OAB 7488/AL) D.J

Teor do ato: "Em cumprimento ao Provimento nº 15/2019, da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado de


Alagoas, dou vista à(o) douta(o) representante do Ministério Público, em razão do pedido fls. 140/161 para
manifestação."

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 24/11/2022 às 19:24 .
Rio Largo, 24 de novembro de 2022.
fls. 183

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 25/11/2022 10:27


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 6215DFD.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0617/2022, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 25/11/2022. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 29/11/2022, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Douglas de Assis Bastos (OAB 8012/AL) 5 05/12/2022
Rodrigo Monteiro de Alcantara (OAB 9580/AL) 5 05/12/2022
Thyago Bezerra Sampaio (OAB 7488/AL) 5 05/12/2022

Teor do ato: "Em cumprimento ao Provimento nº 15/2019, da Corregedoria-Geral da Justiça do Estado


de Alagoas, dou vista à(o) douta(o) representante do Ministério Público, em razão do pedido fls. 140/161 para
manifestação."

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 25/11/2022 às 10:27 .
Rio Largo, 25 de novembro de 2022.
fls. 184

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62582D0.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio
Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

CERTIDÃO DE CITAÇÃO/INTIMAÇÃO – PORTAL ELETRÔNICO

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outros
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas

CERTIFICA-SE que, em 04/12/2022, transcorreu o prazo de leitura no portal

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 05/12/2022 às 00:54 .
eletrônico, do ato abaixo, tendo iniciado o prazo em data 05/12/2022, com previsão de
encerramento em 09/12/2022.

Destinatário do Ato: Ministério Público do Estado de Alagoas


Ministério Público Estadual de Alagoas

Teor do Ato: Em cumprimento ao Provimento nº 15/2019, da Corregedoria-Geral da


Justiça do Estado de Alagoas, dou vista à(o) douta(o) representante do Ministério
Público, em razão do pedido fls. 140/161 para manifestação.

Rio Largo (AL), 05 de dezembro de 2022.

Mod. Certidão de Citação e Intimação - Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Rodovia AL 210,
KM 04, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MAGNO ALEXANDRE FERREIRA MOURA e softplan.com.br, protocolado em 16/12/2022 às 10:35 , sob o número WRLA22800052279
fls. 185

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62C051D.
Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

Nº MP 08.2022.00053313-6

Autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051

C/V.

M.M. Juiz,

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE ALAGOAS, por intermédio


do Promotor de Justiça que este subscreve, e com base nas suas atribuições legais e
constitucionais, perante Vossa Excelência, com vistas dos autos, manifestar-se acerca
do Pedido de Liberdade Provisória interposto pela defesa do acusado José Francisco de
Albuquerque Filho (fls. 140-161).
Em sua função de fiscal da lei ex vi do art. 257 do Código de Processo Penal
Pátrio, este representante Ministerial, de plano, manifesta-se pela manutenção da prisão
preventiva do réu, haja vista os argumentos a seguir delineados.

Pois bem.

Nota-se que o denunciado transportava 742g (setecentos e quarenta e dois


gramas) de cocaína entre os estados de Alagoas e Pernambuco, denotando sua
habitualidade no tráfico.
Como já bem demonstrado, não se tem dúvidas quanto aos indícios de
autoria, uma vez que o acusado confessa o transporte do material ilícito e, apesar de
alegar não saber que era droga e achar que se tratava de arma de fogo, ambas as
condutas são tipificadas e restou clara a voluntariedade do acusado em transportar
material ilícito mediante o pagamento da quantia de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos
reais).
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MAGNO ALEXANDRE FERREIRA MOURA e softplan.com.br, protocolado em 16/12/2022 às 10:35 , sob o número WRLA22800052279
fls. 186

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62C051D.
Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

Não se pode olvidar que a prisão preventiva se faz necessária, tendo em


conta que seus motivos ensejadores ainda estão presentes. No caso em tela a garantia
da ordem pública continua ameaçada pela atuação delitiva, o acusado responde por
outros crimes, inclusive com emprego de grave ameaça, corroborando com a
demonstração de sua periculosidade.
Por oportuno, é salutar dar destaque ao fato de que a maciça jurisprudência
se posiciona no sentido de que não há ilegalidade na decretação da prisão preventiva
quando demonstrado, com base em fatos concretos, que a segregação é necessária para
acautelar a ordem pública:

EMENTA: HABEAS CORPUS - ROUBO QUALIFICADO - PRISÃO


PREVENTIVA - REVOGAÇÃO - IMPOSSIBILIDADE - PRESENÇA DOS
REQUISITOS DO ARTIGO 312 DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL -
DESPROPORCIONALIDADE ENTRE PRISÃO E PENA -
INOCORRÊNCIA - RELAXAMENTO DA PRISÃO - EXCESSO DE
PRAZO - NÃO EVIDENCIADO - CONDIÇÕES PESSOAIS
FAVORÁVEIS - INSUFICIÊNCIA - CONSTRANGIMENTO ILEGAL
NÃO CARACTERIZADO. EMENTA: HABEAS CORPUS - ROUBO
QUALIFICADO - PRISÃO PREVENTIVA - REVOGAÇÃO -
IMPOSSIBILIDADE - PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ARTIGO 312
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - DESPROPORCIONALIDADE
ENTRE PRISÃO E PENA - INOCORRÊNCIA - RELAXAMENTO DA
PRISÃO - EXCESSO DE PRAZO - NÃO EVIDENCIADO - CONDIÇÕES
PESSOAIS FAVORÁVEIS - INSUFICIÊNCIA - CONSTRANGIMENTO
ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. EMENTA: HABEAS CORPUS -
ROUBO QUALIFICADO - PRISÃO PREVENTIVA - REVOGAÇÃO -
IMPOSSIBILIDADE - PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ARTIGO 312
DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - DESPROPORCIONALIDADE
ENTRE PRISÃO E PENA - INOCORRÊNCIA - RELAXAMENTO DA
PRISÃO - EXCESSO DE PRAZO - NÃO EVIDENCIADO - CONDIÇÕES
PESSOAIS FAVORÁVEIS - INSUFICIÊNCIA - CONSTRANGIMENTO
ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. EMENTA: HABEAS CORPUS -
ROUBO QUALIFICADO - PRISÃO PREVENTIVA - REVOGAÇÃO -
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MAGNO ALEXANDRE FERREIRA MOURA e softplan.com.br, protocolado em 16/12/2022 às 10:35 , sob o número WRLA22800052279
fls. 187

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62C051D.
Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

IMPOSSIBILIDADE - PRESENÇA DOS REQUISITOS DO ARTIGO 312


DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - DESPROPORCIONALIDADE
ENTRE PRISÃO E PENA - INOCORRÊNCIA -- RELAXAMENTO DA
PRISÃO - EXCESSO DE PRAZO - NÃO EVIDENCIADO - CONDIÇÕES
PESSOAIS FAVORÁVEIS - INSUFICIÊNCIA - CONSTRANGIMENTO
ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. Não há ilegalidade na decretação da
prisão preventiva quando demonstrado, com base em fatos concretos,
que a segregação é necessária para acautelar a ordem pública, diante da
gravidade concreta da conduta. Se a autoridade judiciária vem
imprimindo a celeridade possível ao processo, inexiste demora excessiva
a amparar a alegação de constrangimento ilegal. As condições subjetivas
favoráveis do paciente, tais como primariedade, bons antecedentes,
residência fixa e trabalho lícito, por si sós, não obstam a decretação da
prisão provisória.

(TJ-MG - HC: 10000160769063000 MG, Relator: Flávio Leite, Data de


Julgamento: 22/11/2016, Data de Publicação: 02/12/2016).

EMENTA: HABEAS CORPUS - ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA,


LAVAGEM DE DINHEIRO, ESTELIONATO E FALSIFICAÇÃO DE
DOCUMENTO PÚBLICO - CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS -
REITERAÇÃO DE PEDIDOS - NÃO CONHECIMENTO -
RELAXAMENTO DA PRISÃO PREVENTIVA - AUSÊNCIA DE
REVISÃO NOS TERMOS DO ARTIGO 316, PARÁGRAFO ÚNICO, DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL - DESCABIMENTO - CUSTÓDIA
CAUTELAR REVISTA A MENOS DE 90 DIAS - EXCESSO DE PRAZO
DA PRISÃO EM FLAGRANTE - PEDIDO PREJUDICADO - PRISÃO
PREVENTIVA DECRETADA - EXCESSO DE PRAZO PARA A
FORMAÇÃO DA CULPA - FEITO COMPLEXO - CONSTRANGIMENTO
ILEGAL NÃO CARACTERIZADO. Não se conhece de pedido de habeas
corpus que seja mera reiteração de anterior, já julgado (Súmula 53 do
TJMG). Proferida a decisão de revisão da necessidade da prisão cautelar, o
pedido de relaxamento da segregação por violação ao parágrafo único do art.
316 do CPP fica prejudicado. A decretação da prisão preventiva prejudica o
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MAGNO ALEXANDRE FERREIRA MOURA e softplan.com.br, protocolado em 16/12/2022 às 10:35 , sob o número WRLA22800052279
fls. 188

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62C051D.
Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

pedido de relaxamento da segregação por excesso de prazo da prisão em


flagrante. Eventual excesso na duração da prisão cautelar depende do
exame apurado não somente do prazo legal máximo previsto para o
término da instrução criminal, mas também dos critérios que compõem
o princípio da razoabilidade e que permitem a dilação desse prazo até o
limite do razoável.

(TJ-MG - HC: 10000205971476000 MG, Relator: Flávio Leite, Data de


Julgamento: 26/01/2021, Câmaras Criminais / 1ª CÂMARA CRIMINAL,
Data de Publicação: 28/01/2021).

A segregação cautelar não está ligada exclusivamente ao cálculo


matemático prazal, mas também aos critérios que compõem o princípio da razoabilidade
e que permitem a dilação desse prazo até o limite do razoável, afora isso registra-se que
os requisitos ensejadores da prisão preventiva ainda estão presentes.
Sendo assim, este Órgão Ministerial, no uso das atribuições, entendendo que
se mantêm presentes as condições autorizadoras da segregação cautelar, pugna pela
MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA do acusado José Francisco de
Albuquerque Filho, visando a garantia da ordem pública.

Nesses termos, é a promoção do MP.

Rio Largo, 16 de dezembro de 2022.

MAGNO ALEXANDRE FERREIRA MOURA


Promotor de Justiça
fls. 189

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62CBAF2.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 19/12/2022 às 13:16 .
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos nº: 0701064-48.2022.8.02.0051


Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho

DECISÃO

Trata-se de pedido de relaxamento/revogação da prisão preventiva,


formulado pela defesa do investigado (fls. 140/161), sob a alegação de que restam
ausentes os motivos que a autorizariam, haja vista tratar-se de réu "é Réu
primário, com ocupação lícita e possui residência fixa, não havendo qualquer indício
de que buscaria se livrar de eventual sanção penal", além de que não há
contemporaneidade na medida, porquanto encontra-se recolhido há mais de cento e
vinte dias, sendo suficiente a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.

Instado a manifestar-se, o Ministério Público opinou pelo indeferimento


do pleito (fls. 185/188).

É o relato do necessário. Decido.

Inicialmente, importante tecer as seguintes considerações:

1. É certo que a prisão cautelar, seja a preventiva ou a temporária, é


medida de caráter excepcionalíssimo, consoante se extrai da simples leitura do art.
5º, LXI, LXV e LXVI da Constituição Federal, sendo a liberdade, portanto, a regra.
Entretanto, o próprio texto constitucional e os arts. 312 e 313 do CPP a admite,
repito, em casos excepcionais, mediante a presença de alguns requisitos;

2. Como medida cautelar que é, além da prova de materialidade e


indícios de autoria, a prisão deve ser necessária para a garantia da ordem pública,
da instrução criminal ou aplicação da lei penal, assim com adequada à gravidade
do delito, às circunstâncias fáticas e condições pessoais dos Réus (art. 282 do CPP).

Pois bem. Analisando detidamente os autos, a materialidade do crime


restou devidamente comprovada, recaindo sérios indícios de autoria em desfavor
do investigado.

Outrossim, a prisão preventiva faz-se necessária como garantia da


ordem pública, em se considerando as circunstâncias em que crime foi praticado,
fls. 190

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62CBAF2.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 19/12/2022 às 13:16 .
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

com grande quantidade de droga apreendida e no interior de transporte público, o


que denota possível intenção de venda/distribuição da droga apreendida e,
portanto, sua propensão à prática delituosa, de forma que sua liberdade implica
perigo concreto ao meio social.

Dos autos consta que o conduzido foi preso após abordagem da


autoridade policial em um ônibus da empresa Real Alagoas, oportunidade
em que, verificado nervosismo do flagranteado, foi-lhe solicitado que
abrisse sua mala, momento em que encontrado um tablete sólido envolto
em fita adesiva de cor marrom.

Após a abertura do envólucro, verificou-se substância


aparentando tratar-se de pasta base de cocaína, pesando 742g (setecentos
e quarenta e dois gramas).

Realizada perícia (fls. 25/28), os peritos concluíram que "obteve-


se resultado positivo para COCAÍNA".

Entendo, ainda, como adequada a manutenção da segregação cautelar,


haja vista as circunstâncias em que o crime foi praticado, bem como pelo
preenchimento dos requisitos legais.

Frise-se, por oportuno, que as condições pessoais favoráveis, tais


como primariedade, residência fixa e ocupação definida, não ensejam, por
si só, na revogação de prisão preventiva ou na impossibilidade de sua
decretação ou manutenção. Estas devem ser analisadas em conjunto com as
circunstâncias do crime, que são, consoante supra delineado, desfavoráveis,
assim como a gravidade concreta do delito, que estão presentes em razão da
forma como o delito foi praticado, com grande quantidade de droga apreendida e no
interior de transporte público, o que denota possível intenção de venda/distribuição
da droga apreendida.

Neste sentido vem decidindo reiteradamente o STJ. Vejamos:

RECURSO EM "HABEAS CORPUS". CRIME CONTRA A VIDA. TRIPLO


HOMICÍDIO QUALIFICADO POR GRUPO DE EXTERMÍNIO. ALEGAÇÃO DE
CONSTRANGIMENTO ILEGAL. PLEITO PELA REVOGAÇÃO DA PRISÃO
PREVENTIVA. MATERIALIDADE E INDÍCIOS SUFICIENTES DA AUTORIA
DELITIVA. INVIABILIDADE DE APROFUNDAMENTO DE EXAME NA VIA
ELEITA. CIRCUNSTÂNCIAS AUTORIZADORAS PRESENTES. CONDIÇÕES
PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. PEDIDO PARA SUBSTITUIR A
PRISÃO CAUTELAR POR MEDIDA DIVERSA. INADEQUAÇÃO /
INSUFICIÊNCIA. PRECEDENTES.
1. Os elementos informativos coletados no inquérito policial em que se
baseou a denúncia demonstram indícios suficientes de autoria delitiva
do recorrente; portanto, presente a justa causa para a persecução
fls. 191

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62CBAF2.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 19/12/2022 às 13:16 .
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

criminal.
2. A necessidade da segregação cautelar se encontra fundamentada na
garantia da ordem pública em face da periculosidade do recorrente,
caracterizada pela reiteração de práticas delituosas.
3. O Superior Tribunal de Justiça, em orientação uníssona,
entende que persistindo os requisitos autorizadores da
segregação cautelar (art. 312, CPP), é despiciendo o recorrente
possuir condições pessoais favoráveis.
4. Recurso em "habeas corpus" a que se nega provimento.
(RHC 447746/SP, Rel. Min. Mauro Ribeiro, 5ª Turma, DJe 21/02/2014)
- destaquei

HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO DE RECURSO ORDINÁRIO. NÃO-


CABIMENTO. ROUBO MAJORADO. PRISÃO EM FLAGRANTE
CONVERTIDA EM PREVENTIVA. PEDIDO DE REVOGAÇÃO DA MEDIDA
CONSTRITIVA. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. PERICULOSIDADE
CONCRETA DO ACUSADO, EVIDENCIADA PELO MODUS OPERANDI DO
DELITO. AUSÊNCIA DE FLAGRANTE ILEGALIDADE QUE PERMITA A
CONCESSÃO DE ORDEM EX OFFICIO. ORDEM DE HABEAS CORPUS NÃO
CONHECIDA.
1. A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal e ambas as Turmas
desta Corte Superior, após evolução jurisprudencial, passaram a não
mais admitir a impetração de habeas corpus em substituição ao recurso
ordinário, nas hipóteses em que esse último é cabível, em razão da
competência do Pretório Excelso e deste Tribunal Superior tratar-se de
matéria de direito estrito, prevista taxativamente na Constituição da
República.
2. Entretanto, a impetração de writ substitutivo de recurso ordinário
não impede a concessão de ordem de habeas corpus de ofício, em
situações de flagrante ilegalidade, o que não ocorre na hipótese.
3. A imposição da custódia preventiva encontra-se suficientemente
fundamentada, em face das circunstâncias do caso que, pelas
características delineadas, retratam, in concreto, a periculosidade do
agente, a indicar a necessidade de sua segregação para a garantia da
ordem pública, considerando-se, sobretudo, a especial gravidade da
conduta, revelada pelo modus operandi do delito.
4. No caso, conforme bem narrou o Juízo sentenciante, o Paciente e seu
comparsa invadiram a residência das vítimas e, em seguida, desferiram
vários socos e tapas no rosto do ofendido Joaquim, que foi também
derrubado e pisoteado. Enquanto ameaçavam as vítimas de morte, os
acusados agrediram também a ofendida Luiza, que foi amarrada,
arrastada pelos cabelos e esganada com um fio condutor de
eletricidade.
5. O Superior Tribunal de Justiça já firmou o entendimento de
que "o modus operandi, os motivos, a repercussão social, dentre
outras circunstâncias, em crime grave (na espécie, inclusive,
hediondo), são indicativos, como garantia da ordem pública, da
necessidade de segregação cautelar, dada a afronta a regras
elementares de bom convívio social." (RHC 15.016/SC, Quinta
Turma, Rel. Ministro FELIX FISCHER, DJ de 09/02/2004.)
6. Segundo já decidiu o Supremo Tribunal Federal, "[...] não há lógica
em permitir que o réu, preso preventivamente durante toda a instrução
fls. 192

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62CBAF2.
Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por ELIANA AUGUSTA ACIOLY MACHADO DE OLIVEIRA, liberado nos autos em 19/12/2022 às 13:16 .
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

criminal, aguarde em liberdade o trânsito em julgado da causa, se


mantidos os motivos da segregação cautelar" (STF, HC 89.824/MS, Rel.
Min. AYRES BRITTO, Primeira Turma, DJe 28/08/2008.)
7. As "condições pessoais favoráveis do paciente, por si sós, não
impedem a decretação da segregação antecipada, existindo nos
autos elementos capazes de autorizar a adoção da providência
extrema" (HC 142.534/ES, Rel. Min. OG FERNANDES, Sexta
Turma, DJe 09/08/2010).
8. Ausência de patente constrangimento ilegal que, eventualmente,
imponha a concessão de ordem ex officio.
9. Ordem de habeas corpus não conhecida.
(HC 241696/MG, Rel. Min. Laurita Vaz, 5ª Turma, DJe 17/02/2014) -
destaquei

Registre-se que o modus operandi, neste caso, deixa evidente a


concreta periculosidade do Acusado, o que impede, aliado às demais
circunstâncias já explicitadas, a revogação da prisão preventiva em seu favor.

Acrescente-se, ainda, a demonstração da contemporaneidade da


medida, no momento em que decretada, uma vez que objeto de conversão
do flagrante efetivado no dia anterior, bem como a ausência de excesso de
prazo a justificar o relaxamento da custódia cautelar, haja vista que todas
as medidas têm sido tomadas no menor lapso temporal possível, tendo,
inclusive, já sido designada audiência de instrução e julgamento, conforme
fls. 136/137.

Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de


fls. 185/188, indefiro o pedido formulado em favor do investigado JOSÉ
FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, às fls. 140/161 e mantenho a prisão
preventiva em seu desfavor, tudo nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do
CPP.

Providências necessárias à realização da audiência designada às


fls. 136/137.

Intimem-se.

Rio Largo , 19 de dezembro de 2022.

Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira


Juíza de Direito
fls. 193

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 19/12/2022 19:15


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62D6974.
CERTIDÃO DE REMESSA DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo consta da relação nº 0664/2022, encaminhada para publicação.

Advogado Forma
Douglas de Assis Bastos (OAB 8012/AL) D.J
Rodrigo Monteiro de Alcantara (OAB 9580/AL) D.J
Thyago Bezerra Sampaio (OAB 7488/AL) D.J

Teor do ato: "Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de fls. 185/188, indefiro o
pedido formulado em favor do investigado JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, às fls. 140/161 e

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por softplan.com.br, liberado nos autos em 19/12/2022 às 19:14 .
mantenho a prisão preventiva em seu desfavor, tudo nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do CPP.
Providências necessárias à realização da audiência designada às fls. 136/137. Intimem-se."

Rio Largo, 19 de dezembro de 2022.


fls. 194

TJ/AL - COMARCA DE RIO LARGO Emitido em: 02/01/2023 13:11


Certidão - Processo 0701064-48.2022.8.02.0051 Página: 1

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 62FC2B8.
CERTIDÃO DE PUBLICAÇÃO DE RELAÇÃO

Certifico que o ato abaixo, constante da relação nº 0664/2022, foi disponibilizado no Diário da Justiça
Eletrônico em 02/01/2023. Considera-se data da publicação, o primeiro dia útil subseqüente à data acima
mencionada. O prazo terá início em 24/01/2023, conforme disposto no Código de Normas da Corregedoria
Geral da Justiça.

Advogado Prazo em dias Término do prazo


Douglas de Assis Bastos (OAB 8012/AL) 5 30/01/2023
Rodrigo Monteiro de Alcantara (OAB 9580/AL) 5 30/01/2023
Thyago Bezerra Sampaio (OAB 7488/AL) 5 30/01/2023

Teor do ato: "Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de fls. 185/188,
indefiro o pedido formulado em favor do investigado JOSÉ FRANCISCO DE ALBUQUERQUE FILHO, às fls.
140/161 e mantenho a prisão preventiva em seu desfavor, tudo nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do
CPP. Providências necessárias à realização da audiência designada às fls. 136/137. Intimem-se."

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 02/01/2023 às 13:11 .
Rio Largo, 2 de janeiro de 2023.
09/01/2023 07:51 Sistema de Agendamento |
fls. 195
 Dados do Agendamento  ()

Código Agendamento: Status : Ações :

105430 Aguardando  Cancelar

 PDF (http://simav.tjal.jus.br/10

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Informações do Agendamento

Solicitante / Local : Data / Hora da Local / Sala : Ramal Virtual :


Audiência:
Presidio da Capital / 441270
LEOPOLDO JOSE 07/02/2023 - SALA IV
CACHATE DA 11:30:00
SILVA / Rio Largo
- Fórum da

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 07:55 .
Comarca de Rio
Largo - 3

Sala Virtual

Link Sala

Informações do Processo

Processo :

0701064-48.2022.8.02.0051

Juiz Solicitante :
Eliana Augusta Acioly
Machado de Oliveira

Informações dos Réus

Réu :

Jose Francisco de
Albuquerque Filho

Nome Mãe:
Maria José de Jesus

Nome Pai :

José Francisco de
Albuquerque

Data nascimento :
26/05/1986

Observação :

CPF de nº 069.153.784-48

simav.tjal.jus.br/relatorioAgendamento/105430 1/2
09/01/2023 07:51

simav.tjal.jus.br/relatorioAgendamento/105430
Sistema de Agendamento |
fls. 196

2/2
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 07:55 .
Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632A7D7.
fls. 197

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632A8BB.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira, Gustavo Paiva -
CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

CERTIDÃO DE REMESSA DE CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO - PORTAL ELETRÔNICO

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outros
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Ministério Público Estadual de AlagoasMinistério Público Estadual de Alagoas

CERTIFICA-SE, que em 09/01/2023 o ato abaixo foi encaminhado para

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:05 .
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.

Ministério Público Estadual de Alagoas


Destinatário do Ato: Ministério Público do Estado de Alagoas

Teor do Ato: Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de fls.
185/188, indefiro o pedido formulado em favor do investigado JOSÉ FRANCISCO DE
ALBUQUERQUE FILHO, às fls. 140/161 e mantenho a prisão preventiva em seu desfavor, tudo
nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do CPP. Providências necessárias à realização da
audiência designada às fls. 136/137. Intimem-se.

Rio Largo (AL), 09 de janeiro de 2023

Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Ministério Público do Estado de Alagoas - MPAL - Endereço: Rodovia AL
210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br
fls. 198

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632A8CF.
ESTADO DE ALAGOAS
PODER JUDICIÁRIO
Juízo de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal
Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira, Gustavo Paiva -
CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail: vara3deriolargo@tjal.jus.br

CERTIDÃO DE REMESSA DE CITAÇÃO/ INTIMAÇÃO - PORTAL ELETRÔNICO

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outros
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Defensoria Pública Geral do Estado de AlagoasDefensoria Pública Geral do Estado de Alagoas

CERTIFICA-SE, que em 09/01/2023 o ato abaixo foi encaminhado para

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por tjal.jus.br, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:05 .
CITAÇÃO/INTIMAÇÃO no portal eletrônico.

Destinatário do Ato: Defensoria Pública Geral do Estado de Alagoas - Defensoria


Pública do Estado de Alagoas

Teor do Ato: Ante tais considerações, em consonância com o parecer ministerial de fls.
185/188, indefiro o pedido formulado em favor do investigado JOSÉ FRANCISCO DE
ALBUQUERQUE FILHO, às fls. 140/161 e mantenho a prisão preventiva em seu desfavor, tudo
nos moldes dos arts. 312 e 313, I, ambos do CPP. Providências necessárias à realização da
audiência designada às fls. 136/137. Intimem-se.

Rio Largo (AL), 09 de janeiro de 2023

Mod. Certidão de Remessa de Citação e Intimação para o Portal - Defensoria Pública do Estado de Alagoas - DPEAL - Endereço: Rodovia AL
210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira, Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br
fls. 199

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632AC90.
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Mandado nº 051.2023/000124-4

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:26 .
MANDADO DE INTIMAÇÃO

De Ordem do(a) Doutor(a) Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira,


Juiz(a) de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal, da Comarca de Rio Largo, na
forma da lei, etc.

MANDA o(a) Senhor(a) (0), Oficial(a) de Justiça a quem este for distribuído
que, em cumprimento ao presente, extraído do processo acima indicado, EFETUE A
INTIMAÇÃO da(s) pessoa(s) a seguir relacionada(s)

AUDIÊNCIA: Local: Sala de audiências da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal , Rio


Largo - Endereço: Rodovia AL 210, KM 04 - Tipo: Instrução e Julgamento, Data e
Horário: 07/02/2023 12:00h.

ADVERTÊNCIA: Em se tratando de testemunhas, caso a (s) mesma (s) deixe (m) de


comparecer, sem motivo justificado, será (ão) conduzida (s) pelo Oficial de Justiça,
respondendo pelas despesas do eventual adiamento. Em se tratando de parte, deverá
comparecer para prestar depoimento pessoal, sob pena de se presumirem confessados os
fatos contra ela alegados (art. 343, §§ 1º e 2º, do CPC).

OBSERVAÇÃO: O oficial deverá informar acerca da possibilidade de inquirição por


video conferências através do aplicativo ZOOM, pelo link
https://us02web.zoom.us/j/4739575989, fazendo constar de certidão contato telefônico
para viabilização da participação ou a impossibilidade de fazê-lo. Informando, neste
caso, a necessidade do comparecimento presencial. Entrar em contato com a vara
através do número (82) 9 9131-5058 para obter o link

Destinatário(s)
MARIA CÍCERA CAVALCANTE ALMEIDA, Brasileira, Divorciado, Aposentado,
RG 234831, CPF 134.142.834-68, Antônia Leonília Felix, 52, Casa Forte 1 fone (82)
99982-4048, Massaranduba, CEP 57309-648, Arapiraca - AL

Eu, Jonathas Duarte de Melo, o digitei, conferi e subscrevo.

Mod. Mandado de Intimação de Ordem Sem Senha(Outros FOROS)


fls. 200

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632AC90.
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br
Rio Largo , 09 de janeiro de 2023.

Jonathas Duarte de Melo


Técnico Judiciário

*05120230001244*

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:26 .

Mod. Mandado de Intimação de Ordem Sem Senha(Outros FOROS)


fls. 201

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632ACB9.
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Mandado nº 051.2023/000125-2

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:26 .
MANDADO DE INTIMAÇÃO

De Ordem do(a) Doutor(a) Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira,


Juiz(a) de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal, da Comarca de Rio Largo, na
forma da lei, etc.

MANDA o(a) Senhor(a) Moyses Remígio da Costa Júnior (2050), Oficial(a) de


Justiça a quem este for distribuído que, em cumprimento ao presente, extraído do
processo acima indicado, EFETUE A INTIMAÇÃO da(s) pessoa(s) a seguir
relacionada(s)

AUDIÊNCIA: Local: Sala de audiências da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal , Rio


Largo - Endereço: Rodovia AL 210, KM 04 - Tipo: Instrução e Julgamento, Data e
Horário: 07/02/2023 12:00h.

ADVERTÊNCIA: Em se tratando de testemunhas, caso a (s) mesma (s) deixe (m) de


comparecer, sem motivo justificado, será (ão) conduzida (s) pelo Oficial de Justiça,
respondendo pelas despesas do eventual adiamento. Em se tratando de parte, deverá
comparecer para prestar depoimento pessoal, sob pena de se presumirem confessados os
fatos contra ela alegados (art. 343, §§ 1º e 2º, do CPC).

OBSERVAÇÃO: O oficial deverá informar acerca da possibilidade de inquirição por


video conferências através do aplicativo ZOOM, pelo link
https://us02web.zoom.us/j/4739575989, fazendo constar de certidão contato telefônico
para viabilização da participação ou a impossibilidade de fazê-lo. Informando, neste
caso, a necessidade do comparecimento presencial. Entrar em contato com a vara
através do número (82) 9 9131-5058 para obter o link

Destinatário(s)
EDNEIDE INACIO COSTA DIONIZIO, Brasileira, Casada, RG 1520348, CPF
023.106.874-30, Conjunto Residencial Novo São Miguel, Quadra "J", 18, fone (82)
99364-0472, Fatima, CEP 57245-280, Sao Miguel Dos Campos - AL

Mod. Mandado de Intimação de Ordem Sem Senha(Outros FOROS)


fls. 202

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632ACB9.
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br
Eu, Jonathas Duarte de Melo, o digitei, conferi e subscrevo.
Rio Largo , 09 de janeiro de 2023.

Jonathas Duarte de Melo


Técnico Judiciário

*05120230001252*

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:26 .

Mod. Mandado de Intimação de Ordem Sem Senha(Outros FOROS)


fls. 203

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632ACCC.
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos n° 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Mandado nº 051.2023/000126-0

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:27 .
MANDADO DE INTIMAÇÃO

De Ordem do(a) Doutor(a) Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira,


Juiz(a) de Direito da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal, da Comarca de Rio Largo, na
forma da lei, etc.

MANDA o(a) Senhor(a) João Carlos Gomes Silva (2049), Oficial(a) de Justiça a
quem este for distribuído que, em cumprimento ao presente, extraído do processo acima
indicado, EFETUE A INTIMAÇÃO da(s) pessoa(s) a seguir relacionada(s)

AUDIÊNCIA: Local: Sala de audiências da 3ª Vara de Rio Largo / Criminal , Rio


Largo - Endereço: Rodovia AL 210, KM 04 - Tipo: Instrução e Julgamento, Data e
Horário: 07/02/2023 12:00h.

ADVERTÊNCIA: Em se tratando de testemunhas, caso a (s) mesma (s) deixe (m) de


comparecer, sem motivo justificado, será (ão) conduzida (s) pelo Oficial de Justiça,
respondendo pelas despesas do eventual adiamento. Em se tratando de parte, deverá
comparecer para prestar depoimento pessoal, sob pena de se presumirem confessados os
fatos contra ela alegados (art. 343, §§ 1º e 2º, do CPC).

OBSERVAÇÃO: O oficial deverá informar acerca da possibilidade de inquirição por


video conferências através do aplicativo ZOOM, pelo link
https://us02web.zoom.us/j/4739575989, fazendo constar de certidão contato telefônico
para viabilização da participação ou a impossibilidade de fazê-lo. Informando, neste
caso, a necessidade do comparecimento presencial. Entrar em contato com a vara
através do número (82) 9 9131-5058 para obter o link

Destinatário(s)
CLAÚDIO COSTA DIONÍSIO, RG 1.209.724, CPF 872.273.634-49, Cj Residencial
Novo são Miguel, Qd J, 18, fone (82) 99364-0472, Fátima, Herdeiro da Inventariada:
Maria Petrúcia C. Dionísio, CEP 57245-286, Sao Miguel Dos Campos - AL

Eu, Jonathas Duarte de Melo, o digitei, conferi e subscrevo.

Mod. Mandado de Intimação de Ordem Sem Senha(Outros FOROS)


fls. 204

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632ACCC.
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br
Rio Largo , 09 de janeiro de 2023.

Jonathas Duarte de Melo


Técnico Judiciário

*05120230001260*

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:27 .

Mod. Mandado de Intimação de Ordem Sem Senha(Outros FOROS)


fls. 205

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal


Rodovia AL 210, Gustavo Paiva, Km 4, Fórum Neyder Alcântara de Oliveira,

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632AFE9.
Gustavo Paiva - CEP 57100-000, Fone: 4009-3062, Rio Largo-AL - E-mail:
vara3deriolargo@tjal.jus.br

Autos n°: 0701064-48.2022.8.02.0051


Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Contato: Superitendente da Polícia Rodoviária Federal
Tipo Completo da Parte Passiva Selecionada << Informação indisponível >>:Nome da
Parte Passiva Selecionada << Informação indisponível >>

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:44 .
Ofício nº: <<Valor do campo atualizado somente após o salvamento>>

OFÍCIO

Ao(à) Senhor(a)

Superintendente da Policia Rodoviária Federal


Maceió-AL

Assunto: Requisição de PRF para audiência

Senhor(a)

Cumprimentando-o, através do presente, requisito de Vossa Excelência, a


apresentação dos Agentes da Polícia Rodoviária Federal Testemunha do MP-
EDUARDO RODRIGO DOMINGOS RIBEIRO matrícula 1152248, e DIOGO DE
BARROS MENDONÇA VASCONCELOS matrícula 2312755, data da audiência
07/02/2023 12:00h, para audiência de inquirição das testemunhas arroladas pelo
Ministério Público.

OBSERVAÇÃO: Informo acerca da possibilidade de inquirição por videoconferências


através do aplicativo ZOOM, pelo link https://us02web.zoom.us/j/4739575989.Se tiver
acesso a internet, pode entrar em contato com a Secretaria, através do contato : (82)
99131-5058.

Rio Largo , 09 de janeiro de 2023.

Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira


Juíza de Direito

Mod. Ofício Genérico sem AR


09/01/2023 08:43 E-mail de Tribunal de Justiça do Estado de Alagoas - Requisição PRF autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051
fls. 206

VARA3 DE RIO LARGO <vara3deriolargo@tjal.jus.br>

Requisição PRF autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051


1 mensagem

VARA3 DE RIO LARGO <vara3deriolargo@tjal.jus.br> 9 de janeiro de 2023 às 08:43

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 632B069.
Para: protocolo.al@dpf.gov.br

Prezados, de ordem da MM juiza titular da 3º vara de Rio Largo/AL, Eliana Augusta Acioly Machado de Oliveira,
solicito testemunhas PRF conforme oficio em anexo.

at.te

Jonathas Duarte de Melo


Técnico Judiciário

Oficio PRF.pdf
100K

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por JONATHAS DUARTE DE MELO, liberado nos autos em 09/01/2023 às 08:48 .

https://mail.google.com/mail/u/0/?ik=4b05e90e4e&view=pt&search=all&permthid=thread-a%3Ar-563024134573516671%7Cmsg-a%3Ar-4357828… 1/1
.
Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MAGNO ALEXANDRE FERREIRA MOURA e tjal.jus.br, protocolado em 10/01/2023 às 10:49 , sob o número WRLA23800001179
fls. 207

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 633790E.
Estado de Alagoas
Ministério Público Estadual
3ª Promotoria de Justiça de Rio Largo

Nº 08.2022.00053313-6

Autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051

MM. Juíza,

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE ALAGOAS, por intermédio


do Promotor de Justiça que este subscreve, e com base nas suas atribuições legais e
constitucionais, perante Vossa Excelência, dá-se por ciente do teor da decisão proferida
às fls. 189-192 dos autos.

Rio Largo, 10 de janeiro de 2023.

MAGNO ALEXANDRE FERREIRA MOURA


Promotor de Justiça
fls. 208

Juízo de Direito - 3ª Vara de Rio Largo / Criminal

Para conferir o original, acesse o site https://www2.tjal.jus.br/pastadigital/pg/abrirConferenciaDocumento.do, informe o processo 0701064-48.2022.8.02.0051 e código 634B897.
Autos nº 0701064-48.2022.8.02.0051
Ação: Auto de Prisão em Flagrante
Indiciante e Autor: Superintendência da Polícia Federal em Alagoas e outro
Réu: Jose Francisco de Albuquerque Filho
Mandado nº 051.2023/000125-2

CERTIDÃO

Este documento é cópia do original, assinado digitalmente por MOYSES REMIGIO COSTA JUNIOR, liberado nos autos em 12/01/2023 às 09:15 .
Certifico que em cumprimento ao mandado em epígrafe,
considerando o isolamento social causado pela pandemia e o ato normativo
conjunto 04/2020 do Poder Judiciário Alagoano, bem assim seguindo as
orientações do Conselho Nacional de Justiça para que se privilegie a
utilização de meios eletrônicos para a prática de atos processuais, às 07:20h
do dia 12/01/2023 telefonei para o número informado nos autos e,
confirmado tratar-se da destinatária da ordem, comuniquei-o acerca de todo
conteúdo do mandado. Ato contínuo, a fim de aperfeiçoar o ato por meio
eletrônico, enviei cópia digital por whatsapp, conforme autorizado pela
destinatária. Assim, EFETUEI A INTIMAÇÃO DE Edneide Inácio Costa Dionizio,
nos termos da legislação e normas regulamentares. Ademais, a forma
utilizada faz-se necessária para o fiel cumprimento dos mandados enquanto
perdurar a situação excepcional provocada pelo COVID19, e da prestação
jurisdicional, em especial daqueles de caráter essencial, sem causar prejuízos
à saúde. O referido é verdade e dou fé.

São Miguel dos Campos, 12 de janeiro de 2023.

Moyses Remígio da Costa Júnior


Oficial de Justiça
M891045

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