1) O filme Ilha do Medo coloca o espectador no lugar do protagonista Teddy Daniels, que sofre de transtorno delirante e cria uma identidade falsa para escapar de seu trauma da guerra.
2) Teddy experiencia momentos ilusórios e persecutórios, acreditando estar descobrindo uma conspiração, quando na verdade é um paciente do hospício.
3) O filme também retrata os tratamentos psiquiátricos da década de 1950, desde os arcaicos como lobotomia até avanços na psicanál
1) O filme Ilha do Medo coloca o espectador no lugar do protagonista Teddy Daniels, que sofre de transtorno delirante e cria uma identidade falsa para escapar de seu trauma da guerra.
2) Teddy experiencia momentos ilusórios e persecutórios, acreditando estar descobrindo uma conspiração, quando na verdade é um paciente do hospício.
3) O filme também retrata os tratamentos psiquiátricos da década de 1950, desde os arcaicos como lobotomia até avanços na psicanál
1) O filme Ilha do Medo coloca o espectador no lugar do protagonista Teddy Daniels, que sofre de transtorno delirante e cria uma identidade falsa para escapar de seu trauma da guerra.
2) Teddy experiencia momentos ilusórios e persecutórios, acreditando estar descobrindo uma conspiração, quando na verdade é um paciente do hospício.
3) O filme também retrata os tratamentos psiquiátricos da década de 1950, desde os arcaicos como lobotomia até avanços na psicanál
Ilha do medo, é um filme que deseja colocar os espectador no lugar do protagonista. Na
história, o marechal norte-americano Teddy Daniels (Leonardo Dicaprio) sai em busca de um paciente fugitivo do Asilo de Insanos Ashcliffe, na Ilha Shutter. No entanto, numa reviravolta radical, descobrimos que o próprio Teddy é um paciente do manicômio. Ele sofre de transtorno delirante, criando um mundo falso para escapar da realidade traumática de seu passado. Ilha do medo apresenta, inclusive, as considerações éticas do tratamento psicológico e psiquiátrico aos considerados loucos. Toda a loucura é uma forma de escape da realidade, no caso de Teddy, ele experiencia momentos ilusórios e persecutórios ao longo de sua jornada no filme, acreditando que está à beira de uma grande descoberta e ao mesmo tempo está sendo alvo de conspiração dos médicos do manicômio Essas experiências são pós-traumáticas em resposta às suas experiências na guerra e à morte da sua esposa e filhos. Teddy cria uma identidade totalmente diferente, completa com um novo nome, profissão, um novo passado e um novo presente. Para evitar que a verdade da sua situação destrua o seu recém-construído sentido de identidade ao que vem se prendendo para não lidar com a angústia do trauma, Teddy acredita que qualquer informação fornecida pelos seus médicos é apenas parte da conspiração para mantê-lo na instituição. Este sentido alterado da realidade serve como um mecanismo de defesa, um meio pelo qual ele se protege da dor das suas experiências passadas. Apesar de várias dicas e associações expressas propositalmente ao longo da intervenção, os delírios de Teddy persistem até a cena final, deixando-nos com uma sensação estranha de quão poderosa e complexa a mente de um ser humano em sofrimento pode ser no seu processo de autodefesa. Além disso, o filme retrata o tratamento psicológico e psiquiátrico da década de 1950. À medida que vivenciamos os flashbacks da guerra de Teddy, somos confrontados com outro conflito – uma psicologia em meio a mudanças profundas. Por um lado, Ilha do medo retrata o tradicional tratamento desumano de pacientes em um manicômio, evidenciado na militância do diretor do manicômio e em sua concordância com o tratamento arcaico da lobotomia. Por outro lado, Ilha do medo retrata avanços na psicanálise, como evidenciado pelo ponto de vista mais progressista do Dr. Cawley, um defensor de uma alternativa mais compassiva e centrada no cliente. É nesse sentido que se abre espaço para discutir inclusive a gestalt terapia, inclusive para um protagonista com tantas gestalts em aberto e pouco ou nenhum awareness, na sua distorcida experiência da realidade na vivência de sua loucura.