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Democracia e Ditadura na
América do Sul
No século XX, uma série de ditaduras, sobretudo militares, desenvolveram-
se na América Latina. Diferentes países do Caribe, América Central e América
do Sul tiveram experiências ditatoriais marcadas pelo terrorismo de Estado,
quando o próprio Estado promove ações de terrorismo contra a sociedade.
Essas ditaduras foram fortemente influenciadas pelos Estados Unidos, que
encontraram nesse caminho uma forma de manter o continente americano
sob a sua influência e evitar que a experiência cubana se repetisse em outros
locais. Um dos primeiros golpes a serem apoiados pelos norte-americanos foi
o que aconteceu no Brasil, em 1964.

A segunda metade do século XX ficou marcada na história da América Latina


pela grande quantidade de ditaduras militares implantadas em diferentes
países da região. Esse modelo consolidou-se na década de 1960, sobretudo
quando o golpe civil-militar de 1964 instaurou-o no Brasil.
Diferentes países do continente americano, como o Paraguai, Uruguai,
Argentina, Chile, Peru, Bolívia, Guatemala, República Dominicana, entre
outros, contaram com ditaduras conservadoras conduzidas em sua maioria
por militares. A implantação delas está diretamente associada com o cenário
de disputas da Guerra Fria.

Após a Segunda Guerra Mundial, a rivalidade entre Estados Unidos e União


Soviética ganhou dimensão planetária e a disputa por influência aumentou
consideravelmente. Num primeiro momento, os Estados Unidos focaram seus
esforços para evitar o crescimento da influência soviética na Europa e Ásia.
partir do final da década de 1950, o governo norte-americano percebeu a
necessidade de aumentar sua influência sobre o próprio continente, e isso deu
início às ações em países latino-americanos. O objetivo era enfraquecer os
movimentos de esquerda por meio da instauração de ditaduras militares de
viés conservador.

A grande virada para a mudança na postura norte-americana em relação às


nações latino-americanas deu-se com a Revolução Cubana, em 1959. Essa
revolução, conduzida por Fidel Castro e Che Guevara, foi uma revolução de
caráter nacionalista que acabou se aproximando da União Soviética por conta
da hostilidade norte-americana contra o novo governo cubano.
A aproximação de Cuba com a União Soviética era considerada pelos Estados
Unidos como um precedente perigoso para o continente. Antes da Revolução
Cubana, os Estados Unidos haviam procurado criar um caminho para intervir
diplomatica e economicamente na América Latina por meio da Operação Pan-
Americana.

Os desdobramentos da situação em Cuba fizeram com que a ação norte-


americana sobre a América Latina se tornasse mais agressiva, e um dos
primeiros casos dessa abordagem foi o Brasil.

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Interferência dos EUA
na política brasileira
O caso brasileiro foi o primeiro de uma fase de ditaduras em toda a
América do Sul. A interferência norte-americana em nosso país deu-se a
partir da posse de João Goulart como presidente. Goulart era enxergado com
maus olhos pelo governo norte-americano porque ele havia se voltado
contra os lucros excessivos de multinacionais dos Estados Unidos no Brasil,
além de ter sido um político apoiado pela esquerda e que defendia a
realização de reformas socioeconômicas no país.

O governo de João Goulart, assim como o cenário político e social do Brasil,


era visto como contrário aos interesses norte-americanos, assim, por meio
do serviço de inteligência, os Estados Unidos começaram a enviar incentivos
financeiros a grupos de oposição e políticos conservadores. O objetivo era
desgastar profundamente o governo de João Goulart.

Em 1962, dezenas de candidatos de viés conservador tiveram suas


candidaturas nas eleições daquele ano financiadas com dinheiro norte-
americano. Além disso, os Estados Unidos, por meio da Aliança para o
Progresso, liberaram ajuda econômica para estados governados por
opositores de João Goulart; o embaixador norte-americano no Brasil, Lincoln
Gordon, apoiou as articulações do golpe contra o presidente brasileiro; e os
Estados Unidos, por meio da Operação Brother Sam, interviriam
militarmente no Brasil, caso o golpe dos militares não tivesse dado certo em
1964
GASPARI, Elio. A ditadura escancarada. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. p. 307-308.
Brasil : Dos " anos dourados" a
ditadura"
Ditadura Militar foi o período da história brasileira que se estendeu de 1964 a
1985. Esse regime foi instaurado no poder de nosso país por meio de um
golpe organizado tanto pelos meios militares quanto pelos civis. Esse golpe
visou à derrubada do presidente João Goulart e deu início a um período de 21
anos marcado pelo autoritarismo e pela repressão realizada pelo Estado.
Encerrou-se em 1985, quando Tancredo Neves foi eleito presidente do Brasil.

Golpe de 1964 :

A Ditadura Militar, no Brasil, foi instaurada por meio de um golpe —


organizado pelos militares, a partir de 31 de março de 1964, e concluído por
meio do golpe parlamentar, que se deu em 2 de abril de 1964. Esse golpe,
orquestrado não só por militares mas também pelo grande empresariado do
Brasil, com o apoio dos Estados Unidos, visava à derrubada de João Goulart e
do projeto trabalhista — um projeto político voltado para o
desenvolvimentismo e para a promoção de bem-estar social.

João Goulart (Jango), vinculado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB),


assumiu a presidência do Brasil em setembro de 1961 após um processo
tenso que ficou conhecido como “campanha da legalidade”. A posse de Jango
aconteceu porque o então presidente Jânio Quadros renunciou a presidência
em agosto de 1961. Pela Constituição de 1946, o vice-presidente (na ocasião, o
Jango) deveria assumir, mas militares e conservadores em geral não
aceitavam a posse de Jango, o que resultou na citada campanha da
legalidade, a qual garantiu a posse de Jango.
Após o risco de uma guerra civil, a solução encontrada foi permitir a posse de
João Goulart em um regime parlamentarista, isto é, com poderes políticos
reduzidos. A partir de janeiro de 1963, o sistema presidencialista retornou ao
Brasil, e Jango deu início a sua agenda reformista. O projeto de reformas
estruturais de seu governo ficou conhecido como Reformas de Base.

As Reformas de Base organizavam reformas profundas em áreas essenciais do


Brasil, tais como as áreas de habitação, bancária, agrária, educacional etc.
Dentro das Reformas de Base, a única que foi amplamente debatida e que
gerou grande desgaste para o governo de Jango foi a reforma agrária,
principalmente porque ela mexia com os interesses dos grandes proprietários
de terra.

O debate pela reforma agrária foi crucial para o destino de Jango, uma vez
que, a partir de setembro de 1963, os políticos do Partido Social Democrático
(PSD) que faziam parte da base de governo começaram a se transferir para a
oposição coordenada pela União Democrática Nacional (UDN). Mas não
eram somente as Reformas de Base que se desgastavam. Uma lei de 1962,
chamada Lei de Remessas de Lucro, também repercutiu fortemente e
desagradava aos interesses americanos no Brasil, uma vez que proibia suas
empresas de enviarem mais que 10% dos lucros obtidos para fora do país.

Sendo assim, já temos um breve quadro para entendermos a raiz do golpe.


João Goulart era um político que tinha um forte relacionamento com
sindicalistas, e isso lhe dava a fama de comunista. Além disso, seus projetos
para o Brasil visavam a transformações radicais que tinham como objetivo
combater as desigualdades para gerar mais desenvolvimento ao país.
Essas medidas de João Goulart desagradavam, primeiramente, ao grande
empresariado, grupo que se beneficiava do estado do país e que via as
reformas de Jango como prejudiciais aos seus interesses. Além disso, a
política trabalhista de Jango, no auge da Guerra Fria, era entendida como
parte da doutrina comunista, o que desagradava aos EUA (além da Lei de
Remessas de Lucro). Por fim, em oposição ao trabalhismo no Brasil, a
UDN buscava retomar o poder no Brasil de todas as formas.

Com o golpe civil-militar que derrubou João Goulart, Ranieri Mazzilli foi
nomeado presidente provisório. No dia 9 de abril, foi emitido o Ato
Institucional nº 1, dispositivo de lei que estabelecia o aparato de repressão da
ditadura. Humberto Castello Branco foi escolhido, em eleição indireta, como
o presidente da ditadura, que se estendeu por 21 anos.

NAPOLITANO, Marcos. A construção do regime militar brasileiro

https://th.bing.com/th/id/OIP.Z4wUfLUDieGLxJ95HD7nNwHaEK?pid=ImgDet&rs=1
Vamos exercitar ?!
1 ) O Golpe de 1964 foi uma conjunção de eventos que começou com uma
rebelião militar, passou por um golpe parlamentar e, por fim, entregou o
poder a uma junta militar. Os historiadores sabem que a conspiração golpista
era debatida e organizada no Brasil desde, pelo menos, 1962. O golpe de 1964
destituiu qual presidente do poder: ( EF09HI19 )

a) Jânio Quadros

b) João Goulart

c) Getúlio Vargas

d) Juscelino Kubitschek

e) Leonel Brizola

2 ) Foi o Ato Constitucional decretado pelo Presidente Costa e Silva que


previa, entre outras medidas, a suspensão dos direitos políticos, do habeas
corpus e das garantias constitucionais individuais: ( EF09HI19 )

a) AI-5.

b) AI-4.

c) AI-1.

d) AI-2.

e) AI-3.
3 ) Ao todo, durante o período da Ditadura Militar (1964-1985), o Brasil contou
com cinco presidentes militares instituídos pela Junta Militar ou via eleições
indiretas. Selecione a alternativa que apresenta o nome de uma personalidade
que não foi presidente do Brasil durante esse período: ( EF09HI19 )

a) Olímpio Mourão

b) Emílio Médici

c) Humberto Castelo Branco

d) Arthur Costa e Silva

e) Ernesto Geisel

4 ) Qual foi o órgão estabelecido com o propósito de investigar os crimes


cometidos por agentes dos governos do período da Ditadura Militar?
( EF09HI19 )

a) Comissão de Investigação.

b) Comissão Nacional da Verdade.

c) Comissão Parlamentar de Inquérito.

d) Sindicância de Investigação da Ditadura.

e) Nenhuma das alternativas acima.


Principais acontecimentos na
Ditadura
A Ditadura Militar ficou marcada por ser um período de exceção, no qual
todo tipo de arbitrariedade foi cometido pelo governo em nome da
“segurança nacional”. A ditadura ficou marcada pelas prisões arbitrárias,
cassações, expurgos, tortura, execuções, desaparecimento de cadáveres e até
mesmo por atentados com bombas.

O aparato de repressão da ditadura deu-se por meio de diversos mecanismos.


O primeiro mecanismo foram os Atos Institucionais, o suporte jurídico que
possibilitava aos militares perseguir e aprisionar todos os que eram
considerados opositores do regime. Exemplificando, o AI-1 permitiu à
ditadura aprisionar pessoas, indiscriminadamente, em locais como navios e
estádios de futebol, e a expurgar pessoas do serviço público.

Por meio do AI-1, 4841 pessoas perderam seus direitos políticos, e 1313
militares foram colocados na reserva. Além disso, dezenas de juízes foram
expurgados, e 41 deputados tiveram seus mandatos cassados.Sindicatos,
como a Liga Camponesa, e instituições estudantis, como a UNE, também
sofreram com a repressão governamental.

Com o tempo, o direito da população de escolher seu presidente foi retirado


por meio do AI-2, decretado no final de 1965, e o AI-3 estabeleceu um
sistema bipartidário no Brasil. Os dois partidos que existiam era:
Aliança Renovadora Nacional (Arena): partido do regime;

Movimento Democrático Brasileiro (MDB): oposição consentida (ou seja,


não toda e qualquer oposição).

O período 1964-68 é entendido por muitos como o período da “ditadura


branda”, mas, na verdade, esse período foi utilizado pela ditadura para criar
o aparato de repressão. O aparato jurídico da repressão dos militares teve
seu auge durante o AI-5, decretado durante o governo de Costa e Silva. Esse
decreto ampliou os poderes dos militares e determinava o seguinte:

O presidente teria direito a fechar o Congresso;

O presidente poderia intervir nos estados e municípios se achasse


necessário;

O presidente poderia cassar políticos e demitir funcionários públicos;

Suspendia-se o direito a habeas corpus para crimes contra a “segurança


nacional” etc

NAPOLITANO, Marcos. A construção do regime militar brasileiro


5 ) Sobre o Golpe Militar de 1964, responda( :EF09HI19 )
> Onde aconteceu ?
> Quais foram as causas para esse golpe ?
> Explique os acontecimentos.
ECONOMIA
Leia o texto e marque as partes que você considera importante.

A economia na ditadura teve fases distintas, cada qual com suas


peculiaridades. No final do período de 21 anos, a ditadura deixou um saldo de
endividamento, inflação elevada e uma grande desigualdade social. As
distintas fases da política econômica, segundo o historiador Marcos
Napolitano, durante a ditadura foram :

Uma fase voltada para a contenção de gastos, da qual se destacam o


desaquecimento do consumo e o arrocho do salário dos trabalhadores.
Ocorreu entre 1964-67.

O período do “milagre econômico”, marcado por expansão do crédito, do


consumo, pela realização de grandes obras públicas e crescimento
econômico notável e acelerado. Ocorreu entre 1968-73.

Continuidade da política desenvolvimentista do período do milagre, mas


voltada para a diversificação da matriz energética do país e o
desenvolvimento de indústria de base, com forte endividamento do
governo. Ocorreu entre 1974-80.

Tentativas de controlar os efeitos da crise combatendo a inflação e a


dívida externa. Ocorreu entre 1980-85.
Refletindo sobre o texto
Sobre a economia, responda : ( EF09HI17 )

1 ) A economia na Ditadura teve suas fases, quais foram ? Explique-as.

https://revistacult.uol.com.br/home/wp-content/uploads/2019/03/ditadura-1.png
Resistência à ditadura

Ao longo dos 21 anos de ditadura, diferentes formas de resistência foram


organizadas na sociedade brasileira. Primeiramente, é importante mencionar
o papel das manifestações populares que aconteceram entre 1964 e 1968. O
Rio de Janeiro, por exemplo, foi palco de manifestações gigantescas que
sofreram dura repressão da ditadura.

Aconteceram também demonstrações de resistências nos meios políticos, das


quais duas destacaram-se. Nos primeiros anos da ditadura, existiu a Frente
Ampla, movimento político criado por Carlos Lacerda — político conservador
que apoiou o golpe, mas rompeu com o regime quando a eleição presidencial
de 1965 foi cancelada.

Outra demonstração de resistência política deu-se em 1968, quando os


deputados brasileiros recusaram-se a punir Márcio Moreira Alves, deputado
que acusou o Exército de ser um “valhacouto de torturadores”. A
intensificação das oposições contra a ditadura foi uma das justificativas
usadas pelos militares para endurecer o regime por meio do AI-5.

Por fim, com o endurecimento do regime, a partir de 1968, uma nova forma
de resistência à ditadura surgiu no Brasil: a resistência armada. O grupo que
se lançou à resistência armada era composto, em maioria, por membros da
classe média e estudantes que não concordavam com o autoritarismo do
regime e que não viam outra solução — já que o regime não os permitia
manifestar-se pacificamente — senão lançar-se à resistência armada.
A resistência armada realizou uma série de ações, como atentados com
bombas, como o ocorrido contra a embaixada americana, em 1968. Houve,
também, assaltos e sequestros realizados por membros desses grupos como
formas de luta contra a ditadura. Entre os nomes de destaque da resistência
armada estão Carlos Marighella e Carlos Lamarca. A repressão da ditadura
contra esses grupos que atuavam no início da década de 1970 fez a resistência
armada praticamente desaparecer do país.

Período Democrático

A partir do final da década de 1970, a ditadura começou a caminhar para uma


abertura, mas se, à primeira vista, essa abertura parecia ser uma
democratização da ditadura, ela era, na realidade, uma abertura controlada
que buscava manter os governos alinhados aos interesses do Exército sem a
necessidade de se ter presidentes militares.

Esse processo, no entanto, falhou drasticamente, uma vez que as forças de


resistência contra a ditadura ganharam nova vida e anteciparam o fim da
Ditadura Militar no Brasil. O fortalecimento das oposições e o
descontentamento popular com a grave crise, que atingiu a economia
brasileira a partir da década de 1980, fizeram com o projeto de abertura
controlada da ditadura fracassasse.

A partir de 1979, uma série de medidas foi tomada no sentido de promover


maior abertura da política brasileira. Foi decretada a anistia, lei que permitia
a todos os exilados retornarem ao Brasil e perdoava todos os crimes
cometidos durante a ditadura. Houve também o retorno do
pluripartidarismo, que levou ao surgimento de novos partidos no Brasil. Os
partidos que surgiram foram:

Pinte de azul a parte do texto que fale sobre a falha no período


democrático.
Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB) — conversão do
MDB;

Partido Democrático Social (PDS) — conversão do Arena;

Partido dos Trabalhadores (PT);

Partido Democrático Trabalhista (PDT);

Partido Trabalhista Brasileiro (PTB).

Outra medida notável desse processo de abertura controlada foi a revogação


do Ato Institucional nº 5, que aconteceu em 1979. Na década de 1980, o
último presidente da ditadura, João Figueiredo, fracassou no projeto dos
militares de realizar a abertura controlada. A mobilização popular, aliada com
a mobilização política, fez com que a ditadura chegasse ao fim.

NAPOLITANO, Marcos. A construção do regime militar brasileiro

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Constituição de 1988
A constituição promulgada em 1988 foi o grande marco da redemocratização
no Brasil após a ditadura civil-militar de 1964 a 1985. O intuito principal do
texto constitucional era garantir, em linhas gerais, direitos sociais,
econômicos, políticos e culturais que estavam suspensos no período anterior,
e que posteriormente seriam regulamentados por leis específicas. Esta foi
uma das críticas feitas à constituição, além de ser considerada muito extensa.
Outro fato que marcou a elaboração e votação da constituição diz respeito à
participação de forças sociais que estavam afastadas das decisões dos órgãos
de estado.

Uma característica da Constituição de 1988 foi a divisão e independência dos


três poderes da República: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário,
entretanto com responsabilidades de controle recíproco entre eles. A adoção
do regime presidencialista, ratificado por plebiscito em 1993, deu ao
presidente da República o poder de comandar a administração do executivo
federal através de eleições diretas com participação de toda a população
maior de 16 anos. Também seriam eleitos os responsáveis pelos poderes
estaduais e municipais, dividindo entre as três esferas de abrangência dos
poderes (municipal, estadual e federal) uma série de responsabilidades.

A liberdade de imprensa, pensamento e organização foi outra conquista


social alcançada após anos de censura prévia e perseguição política. A
propriedade privada foi mantida, apesar de ser obrigada a cumprir sua
função social. Os indígenas e povos quilombolas conseguiram o direito de
demarcação das terras onde habitavam. A Carta Magna (como também é
conhecida a constituição) apresentou ainda as diretrizes de utilização das
riquezas minerais do subsolo do país e de constituição e funcionamento das
empresas estatais. Além disso, buscou garantir o acesso universal à saúde e à
educação a toda a população brasileira.
PINTO, Tales dos Santos. "A Constituição"; Brasil Escola.
Os Três Poderes da República e
Suas Funções
Poder Executivo

O Poder Executivo, como o próprio nome já pressupõe, é o poder destinado


a executar, fiscalizar e gerir as leis de um país. No âmbito deste poder está a
Presidência da República, Ministérios, Secretarias da Presidência, Órgãos da
Administração Pública e os Conselhos de Políticas Públicas. Sendo assim,
essa escala do poder decide e propõe planos de ação de administração e de
fiscalização de diversos Programas (social, educação, cultura, saúde,
infraestrutura) a fim de garantir qualidade e a eficácia dos mesmos. É válido
destacar que no município, o Poder Executivo é representado pelo Prefeito
enquanto a nível estatal é representado pelo Governador.

Poder Legislativo

O Poder Legislativo é o poder que estabelece as Leis de um país. Ele é


composto pelo Congresso Nacional, ou seja, a Câmara de Deputados, o
Senado, Parlamentos, Assembleias, cuja atribuição central é de propor leis
destinadas a conduzir a vida do país e de seus cidadãos.

Poder Judiciário

O Poder Judiciário atua no campo do cumprimento das Leis. É o Poder


responsável por julgar as causas conforme a constituição do Estado.
É composto por juízes, promotores de justiça, desembargadores, ministros,
representado por Tribunais, com destaque para o Supremo Tribunal Federal
– STF. Essencialmente, o Poder Judiciário tem a função de aplicar a lei,
julgar e interpretar os fatos e conflitos, cumprindo desta forma, a
Constituição do Estado.
Responda
1 ) A Constituição de 1988 foi elaborada em um momento de muita euforia da
sociedade brasileira, pois a ditadura havia caído após 21 anos e o país
retornava ao caminho da democracia. Entretanto, durante essa década, dois
acontecimentos marcaram a sociedade e aumentaram o desejo da população
para que a Constituinte fosse formada. Que acontecimentos eram esses?
( EF09HI23 )

a) Derrota das Diretas Já e Falecimento de Tancredo Neves

b) Atentado do Riocentro e Derrota da reforma agrária na Câmara

c) Fechamento do MDB e Atentado do Riocentro

d) Derrota de Paulo Maluf na eleição de 1985 e Assassinato de Chico Mendes

e) Vitória de Tancredo e Derrota da reforma agrária na Câmara

2 ) A respeito da Constituição de 1988 e do contexto histórico em que foi


elaborada e promulgada, selecione a alternativa INCORRETA.( EF09HI23 )

a) A Emenda Constitucional Dante de Oliveira foi rejeitada por não alcançar os


320 votos necessários.

b) Durante a Constituinte, foi negociado o período de duração da presidência


de José Sarney e determinada a extensão de cinco anos.

c) A Assembleia Nacional Constituinte foi formada por eleição geral convocada


pelo presidente.
d) A Constituição de 1988 não contou com a participação popular em sua
elaboração.

e) A Constituinte era formada por 559 congressistas.

3 ) Promulgada em outubro de 1988, durante o denominado período de


redemocratização, a Constituição da República Federativa do Brasil pode ser
considerada como o conjunto de leis e diretrizes fundamentais do país, que
devem servir de parâmetro para quaisquer definições e regulamentações que
digam respeito ao país e aos cidadãos brasileiros. ( EF09HI23 )

A respeito desta Constituição, assinale a alternativa correta.

a ) O poder judiciário deve estar submetido aos desígnios do poder executivo.

b ) O poder executivo é estruturado conforme as regras do parlamentarismo.

c ) Prevê a existência de três poderes independentes: o executivo, o legislativo


e o judiciário.

d ) Foi redigida por João Batista Figueiredo, durante os dois últimos anos
do governo militar.

e ) É sempre submetida aos desígnios do executivo


Poderes da Republica
1 ) Explique os três poderes da República :

a ) Executivo : ( EF09HI23 )

b ) Legislativo : ( EF09HI23 )

c ) Judiciário : ( EF09HI23 )
O mundo Globalizado

A Globalização no Brasil perpassa por uma série de fatores históricos e geográficos.


Pode-se dizer que desde que os europeus chegaram ao que hoje é chamado de território
brasileiro, o Brasil está inserido no processo de Globalização. Entretanto, o consenso é
que somente a partir da década de 1990 que a Globalização passou a ter um maior
impacto na economia brasileira.
A maior influência da Globalização no Brasil demarcou também a adoção de um
modelo econômico que visava à mínima intervenção do Estado na economia,
chamado de Neoliberalismo. Com isso, intensificou-se o processo de privatizações
das empresas estatais e a intensa abertura para o capital externo.

O Brasil também deixou de ser denominado como país de terceiro mundo, uma vez
que essa divisão deixou de ser adotada. Passou-se a dividir o mundo em países do
Norte (desenvolvidos) e países do Sul (subdesenvolvidos). O que não mudou foi a
dependência econômica e a condição de subdesenvolvimento em que o país se
encontrava.

Com a abertura de capitais, houve maior inserção das indústrias e companhias


multinacionais no Brasil. Elas aqui se instalaram para ampliar o seu mercado
consumidor e, também, para buscar mão de obra barata e maior acesso às matérias-
primas. Isso acarretou uma maior produção de emprego, porém com condições de
trabalho mais precarizadas.
Relações Internacionais na era da
Globalização
O Brasil passou por várias transformações sociais e econômicas ao longo do período
denominado República Velha (1889-1930), cujos resultados apesar de importantes, só
se fizeram sentir em longo prazo. Um exemplo que podemos citar é a expansão
demográfica, bastante acelerada no país e intensificada no período graças ao
prosseguimento da imigração européia.

A entrada de imigrantes e sua concentração no sul e sudeste do Brasil, fez com


que essas regiões apresentassem um crescimento populacional mais acelerado
que as demais.

A transformação mais significativa verificada no período foi o desenvolvimento das


indústrias, principalmente no estado de São Paulo, inegavelmente vinculada às
condições criadas pela concentração da produção no estado.

O que deu grande impulso no desenvolvimento industrial brasileiro foi a eclosão


da Primeira Guerra Mundial, em 1914.

A centralização da atividade industrial européia na produção bélica levou à redução


da oferta de itens exportáveis. Em conseqüência, ocorreu a gradual diminuição das
importações brasileiras de produção nacional. Produziam-se basicamente bens de
consumo não-duráveis, como têxteis e alimentos processados industrialmente, além
da desvalorização cambial da moeda brasileira ao enfrentar as importações serviu
para reduzir a concorrência estrangeira.
https://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea
Aspectos positivos e negativos da
globalização

Uma das características da globalização é o fato de ela se manifestar nos mais


diversos campos que sustentam e compõem a sociedade: cultura, espaço
geográfico, educação, política, direitos humanos, saúde e, principalmente, a
economia. Dessa forma, quando uma prática cultural chinesa é vivenciada nos
Estados Unidos ou quando uma manifestação tradicional africana é revivida no
Brasil, temos a evidência de como as sociedades integram suas culturas,
influenciando-se mutuamente.

Existem muitos autores que apontam os problemas e os aspectos negativos da


globalização, embora existam muitas polêmicas e discordâncias no cerne desse
debate. De toda forma, considera-se que o principal entre os problemas da
globalização é uma eventual desigualdade social por ela proporcionada, em que o
poder e a renda encontram-se em maior parte concentrados nas mãos de uma
minoria, o que atrela a questão às contradições do capitalismo.

Além disso, acusa-se a globalização de proporcionar uma desigual forma de


comunicação entre os diferentes territórios, em que culturas, valores morais,
princípios educacionais e outros são reproduzidos obedecendo a uma ideologia
dominante. Nesse sentido, forma-se, segundo essas opiniões, uma hegemonia em que
os principais centros de poder exercem um controle ou uma maior influência sobre as
regiões economicamente menos favorecidas, obliterando, assim, suas matrizes
tradicionais.
Entre os aspectos positivos da globalização, é comum citar os avanços proporcionados
pela evolução dos meios tecnológicos, bem como a maior difusão de conhecimento.
Assim, por exemplo, se a cura para uma doença grave é descoberta no Japão, ela é
rapidamente difundida (a depender do contexto social e econômico) para as diferentes
partes do planeta. Outros pontos considerados vantajosos da globalização é a maior
difusão comercial e também de investimentos, entre diversos outros fatores.

Efeitos da Globalização :

Existem vários elementos que podem ser considerados como consequências da


globalização no mundo. Uma das evidências mais emblemáticas é a configuração do
espaço geográfico internacional em redes, sejam elas de transporte, de comunicação,
de cidades, de trocas comerciais ou de capitais especulativos. Elas formam-se por
pontos fixos – sendo algumas mais preponderantes que outras – e pelos fluxos
desenvolvidos entre esses diferentes pontos.

Outro aspecto que merece destaque é a expansão das empresas multinacionais,


também chamadas de transnacionais ou empresas globais. Muitas delas abandonam
seus países de origem ou, simplesmente, expandem suas atividades em direção aos
mais diversos locais em busca de um maior mercado consumidor, de isenção de
impostos, de evitar tarifas alfandegárias e de angariar um menor custo com mão de
obra e matérias-primas.

O processo de expansão dessas empresas globais e suas indústrias reverberou no avanço


da industrialização e da urbanização em diversos países subdesenvolvidos e
emergentes, incluindo o Brasil.
Outra dinâmica propiciada pelo avanço da globalização é a formação dos acordos
regionais ou dos blocos econômicos. Embora essa ocorrência possa ser inicialmente
considerada como um entrave à globalização, pois acordos regionais poderiam
impedir uma global interação econômica, ela é fundamental no sentido de permitir
uma maior troca comercial entre os diferentes países e também propiciar ações
conjunturais em grupos.

Por fim, cabe ressaltar que o avanço da globalização culminou também na expansão
e consolidação do sistema capitalista, além de permitir sua rápida transformação.
Assim, com a maior integração mundial, o sistema liberal – ou neoliberal – ampliou-
se consideravelmente na maior parte das políticas econômicas nacionais,
difundindo-se a ideia de que o Estado deve apresentar uma mínima intervenção na
economia.

A globalização é, portanto, um tema complexo, com incontáveis aspectos e


características. Sua manifestação não pode ser considerada linear, de forma a ser
mais ou menos intensa a depender da região onde ela se estabelece, ganhando novos
contornos e características. Podemos dizer, assim, que o mundo vive uma ampla e
caótica inter-relação entre o local e o global.

https://blog.linguaserve.com/hubfs/traduccion-en-un-mundo-
globalizado.jpg
Responda
1 ) A globalização é um processo contínuo de integração, em especial,
econômica do globo. Para se, torna-se necessário a disponibilidade de
ferramentas que permitem a organização das redes e dos fluxos entre as
diferentes regiões do mundo. Desse modo, pode-se apontar que a globalização
está amparada no : ( EF09HI24 )

A) protecionismo econômico praticado pelos países desenvolvidos.

B) desenvolvimento dos meios de transporte e de comunicação.

C) emprego de técnicas tradicionais de produção, como o fordismo.

D) comprometimento com o desenvolvimento sustentável das nações.

E) processo industrial altamente concentrado nos países emergentes.

Escreva as características da globalização desenvolvendo um pequeno texto.


2 ) As atividades industriais da globalização estão extremamente
internacionalizadas e são baseadas em ferramentas tecnológicas de produção e
comercialização. Sendo assim, destacam-se, no processo de
globalização, a quais empresas : ( EF09HI24 )

a ) produção de conhecimento, como as de informática. b )

exploração de bens primários, como as madeireiras. c )

atividade de produção artesanal, como as têxteis.

d ) alta exploração dos trabalhadores, como as de base.

e ) extração de minerais metálicos, como as mineradoras.

Faça uma pesquisa das industrias de globalização e discurse :


3 ) A globalização provocou profundas mudanças nos sistemas globais de
produção. É uma característica desse sistema a: ( EF09HI24 )

A) fragmentação da produção industrial.

B) utilização de mão de obra braçal.

C) existência de grandes estoques de produtos.

D) concentração das unidades fabris.

E) baixa qualificação técnica do trabalhador

4 ) No contexto da globalização, uma das principais estratégias adotadas pelo países


do globo é a participação em blocos econômicos, com o objetivo da integrar
economicamente os países-membros e fomentar a circulação de bens e capitais. No
caso do Brasil, o país participa de um bloco econômico
chamado: ( EF09HI24 )

A) Alca

B) União Europeia

C) Opep

D) Mercosul

E) União Ibérica
Globalização
Sobre os efeitos da Globalização, responda : ( EF09HI24 )

> Quais eram suas caracteristicas ?


> Quais eram seus pontos negativos ?
> Quais foram os efeitos ?

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