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Módulo 01 – Marcos conceituais Institucionais e Legais

Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano

MÓDULO I: MARCOS CONCEITUAIS,


INSTITUCIONAIS E LEGAIS

Responsáveis
Adriana Rodrigues Cabral
Jamyle Calencio Grigoletto
Magda Machado Saraiva Duarte
Tiago de Brito Magalhães
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INTRODUÇÃO

A água é tão importante para a manutenção da vida que em 2010


a Assembleia Geral da ONU declarou que o acesso à água é um
direito fundamental.

Toda vida humana necessita de provimento de água


adequado para sua sobrevivência.

Água é um direito humano


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INTRODUÇÃO

• O território brasileiro contém cerca de 12% de toda a água doce do


planeta, mas a distribuição dessa água é muito heterogênea dentre as
regiões do país;
• Diversos mananciais existentes estão muito comprometidos em termos da
qualidade da água;
• O Brasil possui um grande déficit nos serviços de abastecimento de água -
quase 10 milhões de domicílios não têm acesso à água distribuída por rede
geral (IBGE, 2010);
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INTRODUÇÃO

Lançamento de
esgotos não
tratados
Uso e ocupação
Mudanças
indevidos do
climáticas
solo

Problemas de
Elevado qualidade e
crescimento quantidade Desmatamento
populacional de água nos
mananciais
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RELAÇÃO SAÚDE E AMBIENTE

Relação saúde e ambiente


Ampliação do conceito de saúde:
“um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não
apenas a ausência de doença ou enfermidade” (WHO, 1946).
Movimento pela Reforma Sanitária no Brasil, que culminou na
publicação da Lei 8.080/1990, a Lei Orgânica do Sistema Único de
Saúde (SUS).
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RELAÇÃO SAÚDE E AMBIENTE

A Saúde Ambiental é definida pelo Ministério da Saúde como “área da


saúde pública afeta ao conhecimento científico e à formulação de
políticas públicas relacionadas à intervenção entre a saúde humana e
os fatores do meio ambiente natural e antrópico que a determinam,
condicionam e influenciam, com vistas a melhorar a qualidade de
vida do ser humano, sob o ponto de vista da sustentabilidade” (2005).
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RELAÇÃO SAÚDE E AMBIENTE

A Vigilância em Saúde Ambiental, por sua vez, é definida como “o


conjunto de ações que propiciam o conhecimento e a detecção de
mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio
ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de
identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco
ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde”
(BRASIL, 2009, p. 18).
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RELAÇÃO SAÚDE E AMBIENTE

A introdução da “saúde ambiental” no âmbito da vigilância foi traçada


como diretriz do Plano Nacional de Saúde e Ambiente no
Desenvolvimento Sustentável. Compreendeu-se que a introdução de
conceitos da área ambiental e saúde era fundamental para o
fortalecimento da vigilância.
Dentre as ações relacionadas a Vigilância em Saúde Ambiental, a fiscalização
da água para consumo humano se destaca pelo seu histórico de
regulamentação, sendo a Constituição de 1988 o marco legal de atribuição
dessa competência ao SUS.
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MARCOS LEGAIS

Portaria Portaria
CF 88 MS nº 2.914/2011
MS nº 1.469/2000

Portaria PRC nº 5 de 2017


Decreto Federal
MS nº 518/2004 Anexo XX
nº 79.367/1977
Lei 8.080/1990 Portaria
GM nº 36/1990

Portaria BSB Portaria BSB Portaria BSB


nº 56/1977 nº 635/1975 nº 443/1978 VIGIAGUA
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O PROGRAMA VIGIAGUA

Programa Nacional de Vigilância da Qualidade da Água


para Consumo Humano

Programa que reúne ações de vigilância da qualidade da


água para consumo humano a serem desenvolvidas pelo
Ministério da Saúde, pelas Secretarias Estaduais de Saúde
e pelas Secretarias Municipais de Saúde.

Objetivo geral
Promover a saúde e prevenir agravos e doenças de
transmissão hídrica, por meio de ações de vigilância da
qualidade da água para consumo humano.
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O PROGRAMA VIGIAGUA

Objetivos específicos
• Diagnosticar a situação do abastecimento de água, avaliar e gerenciar
os riscos à saúde a partir das informações geradas e da avaliação do
cumprimento da norma de potabilidade vigente;
• Cobrar dos responsáveis pelo abastecimento de água providências para
melhoria das condições sanitárias das formas de abastecimento de
água;
• Minimizar os riscos à saúde relacionados ao consumo de água não
segura, por meio de práticas de educação em saúde, como as
orientações sobre boas práticas domiciliares relacionadas à água de
consumo humano;
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O PROGRAMA VIGIAGUA

Objetivos específicos
• Reduzir a morbimortalidade por agravos e doenças de transmissão
hídrica;
• Subsidiar a participação e o controle social por meio da disponibilização
de informações à população sobre a qualidade da água consumida;
• Participar do desenvolvimento de políticas públicas destinadas ao
saneamento, à preservação dos recursos hídricos e do meio ambiente.
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O PROGRAMA VIGIAGUA

Campo de atuação
Todas as formas de abastecimento de água coletivas e individuais, em áreas
urbanas e rurais, de gestão pública ou privada, incluindo as instalações
intradomiciliares.
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O PROGRAMA VIGIAGUA

Principais ações da vigilância da qualidade da água


Cadastrar no Sisagua as formas de
abastecimento de água do território.

Analisar o plano de amostragem de controle Elaborar o plano de


da qualidade da água, elaborado pelos amostragem da vigilância
responsáveis pelo abastecimento

Monitorar a qualidade da água


Inserir os dados de Controle para consumo humano e
no Sisagua ou designar a inserir os dados no Sisagua
inserção ao responsável pelo
Inspeção
Sanitária

abastecimento

Analisar as informações sobre as


características das formas e a
qualidade da água do
abastecimento

Comunicar o prestador de
Avaliar os dados epidemiológicos Disponibilizar publicamente
serviço em caso de não
das doenças de transmissão as informações sobre a
conformidade com o padrão de
hídrica em conjunto com os qualidade da água em
potabilidade e cobrar as
dados de qualidade da água linguagem compreensível
providências cabíveis
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O PROGRAMA VIGIAGUA

Articulação intrasetorial – com áreas do SUS

Vigilância da
Laboratórios qualidade da
de saúde água
pública

Vigilância
Funasa
epidemiológica

Atenção
SESAI
básica
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O PROGRAMA VIGIAGUA

Articulação intersetorial – com setores externos ao SUS

Vigilância da
Meio
qualidade da
ambiente e
água
recursos
hídricos

Saneamento -
Defesa civil Prestadores de
serviço

Agência Ministério
reguladora Público
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O PROGRAMA VIGIAGUA

Principais instrumentos do programa

Diretriz Nacional
Diretriz para Sistema de
do Plano de
atuação em Informação de
Amostragem da
Anexo XX da PRC Situações de Surto Vigilância da Decreto
Vigilância da
nº 5 de 2017 de Doenças e Qualidade da Água 5.440/2005
Qualidade da Água
Agravos de para Consumo
para Consumo
Veiculação Hídrica Humano (Sisagua)
Humano
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NORMA DE POTABILIDADE

Anexo XX da Portaria de
Consolidação nº 5 de 2017,
Antiga Portaria MS nº 2.914/2011

Dispõe sobre os procedimentos de Controle e


Vigilância da Qualidade da Água para Consumo
humano e seu padrão de potabilidade.
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NORMA DE POTABILIDADE

Organização da norma
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NORMA DE POTABILIDADE

Conceitos de Controle e Vigilância


Controle Vigilância
conjunto de atividades exercidas conjunto de ações adotadas
regularmente pelo responsável regularmente pela autoridade de
pelo sistema ou por solução saúde pública para verificar o
alternativa coletiva de atendimento a esta Portaria,
abastecimento de água, destinado considerados os aspectos
a verificar se a água fornecida à socioambientais e a realidade
população é potável, de forma a local, para avaliar se a água
assegurar a manutenção desta consumida pela população
condição. apresenta risco à saúde humana.

A portaria também trata das competências e responsabilidades dos


municípios, dos estados e da união, bem como dos prestadores de serviço
de abastecimento de água, como pode ser visto na apostila dessa aula.
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NORMA DE POTABILIDADE

Padrão de potabilidade

O padrão de potabilidade é o conjunto de valores permitidos como


parâmetro da qualidade da água para consumo humano, conforme definido
no Anexo XX da PRC nº5 de 2017.
Em outras palavras, o padrão de potabilidade é o conjunto de valores de
referência a serem avaliados para se considerar uma água como potável.

O conteúdo do padrão de potabilidade será


abordado em maiores detalhes no módulo III.
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NORMA DE POTABILIDADE

Fiscalização da aplicação da norma

O Ministério da Saúde, as Secretarias de Saúde e os órgãos equivalentes


são responsáveis por assegurar o cumprimento da Portaria, inclusive
podendo aplicar penalidades, conforme prevê o Artigo nº 42.
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DIRETRIZ NACIONAL DO PLANO DE AMOSTRAGEM

Diretriz Nacional do Plano de Amostragem da


Vigilância da Qualidade da Água para Consumo
Humano

Objetivo: subsidiar as Secretarias de Saúde


dos Estados, Distrito Federal e Municípios na
implementação do Plano de Amostragem de
Vigilância da Qualidade da Água para
Consumo Humano.
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DIRETRIZ NACIONAL DO PLANO DE AMOSTRAGEM

Objetivos do monitoramento de vigilância


• Avaliar a qualidade da água consumida pela população;
• Aferir o monitoramento realizado pelo controle da qualidade da água;
• Avaliar a eficiência do tratamento da água;
• Avaliar a integridade do sistema de distribuição;
• Subsidiar a associação entre agravos à saúde e situações de vulnerabilidade;
• Identificar pontos críticos/vulneráveis (fatores de risco) em sistemas e
soluções alternativas de abastecimento;
• Identificar grupos populacionais expostos à situações de risco;
• E outros...
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DIRETRIZ NACIONAL DO PLANO DE AMOSTRAGEM

Tipos de monitoramento

• Monitoramento de rotina;
• Monitoramento em eventos de massa, desastres ambientais
e eventos de saúde pública;
• Monitoramento de agrotóxicos;
• Monitoramento específico.

Esse conteúdo será visto em


maiores detalhes no módulo III.
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DIRETRIZ NACIONAL PARA ATUAÇÃO EM SURTOS


DIRETRIZ PARA ATUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE SURTO
Diretriz para atuação em Situações de Surto de Doenças
e Agravos de Veiculação Hídrica

Objetivo: orientar as ações de Vigilância da


Qualidade da Água para Consumo Humano na
resposta e controle dos surtos de doenças e
agravos de veiculação hídrica, em articulação
com as demais áreas da Vigilância em Saúde, de
forma oportuna e eficaz, para contribuir na
prevenção de novos eventos.
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DIRETRIZ NACIONAL PARA ATUAÇÃO EM SURTOS


DIRETRIZ PARA ATUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE SURTO
Diretriz para atuação em Situações de Surto de Doenças
e Agravos de Veiculação Hídrica
Patógenos e substancias químicas passíveis de veiculação por água, por via de transmissão
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DIRETRIZ NACIONAL PARA ATUAÇÃO EM SURTOS


DIRETRIZ PARA ATUAÇÃO EM SITUAÇÕES DE SURTO
Diretriz para atuação em Situações de Surto de Doenças
e Agravos de Veiculação Hídrica
A resposta aos surtos de doenças e agravos de veiculação hídrica compreende as ações desenvolvidas, em
tempo oportuno, para minimizar os riscos e reduzir as consequências sobre a saúde humana

Organização das atividades de forma integrada com as diversas


áreas da Vigilância em Saúde:
• Planejar e compor equipe que irá desenvolver as atividades e a
investigação epidemiológica;
• Realizar inspeção nos locais de ocorrência do surto, observando
pontos críticos, as condições de higiene e proteção das formas de
abastecimento e armazenamento da água;
• Avaliar possíveis pontos de coleta de amostras de água;
• Estabelecer o fluxo de comunicação.
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SISAGUA

Sistema de Informação de Vigilância da Qualidade


da Água para Consumo Humano

Sistema de informação disponibilizado na internet para


auxiliar o gerenciamento de riscos à saúde associados
ao abastecimento de água para consumo humano.
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SISAGUA

Referenciais teóricos do sistema

Norma de potabilidade - Anexo XX da


Portaria de Consolidação nº 5 de 2017

SISAGUA

Programa Nacional de Vigilância da


Qualidade da Água para Consumo Humano

Diretriz Nacional do Plano de Amostragem


da Vigilância da Qualidade da Água para
Consumo Humano
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SISAGUA

Informações coletadas
• Identificação das formas de abastecimento de água (SAA, SAC e SAI),
• Identificação da instituição responsável;
Cadastro • Identificação das localidades abastecidas e manancial utilizado;
• Etapas de tratamento existentes;
• Índices de atendimento do serviço.

• Monitoramento realizado pelos responsáveis pelo abastecimento de água:


Controle monitoramento mensal e semestral da qualidade da água;
•Informações gerais como reclamações, reparos e intermitência do serviço.

Vigilância • Monitoramento da qualidade da água realizado pelo setor saúde;

O conteúdo relacionado ao Sisagua será


visto em maiores detalhes no Módulo IV.
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DECRETO Nº 5.440

Decreto nº 5.440, também chamado de


Decreto de Informação ao Consumidor
“Estabelece definições e procedimentos sobre o controle de
qualidade da água de sistemas de abastecimento e institui
mecanismos e instrumentos para divulgação de informação
ao consumidor sobre a qualidade da água para consumo
humano” (BRASIL, 2005).
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DECRETO Nº 5.440

Formas de divulgação das informações


O prestador de serviço tem a obrigação de divulgar aos consumidores as
informações sobre a qualidade da água fornecida, das seguintes formas:
I - informações mensais na conta de água;
II - relatório anual até quinze de março de cada ano.

As informações também podem ser divulgadas por meio


eletrônico, ligações telefônicas, boletins em jornais de
circulação local, folhetos, cartazes ou outros meios
disponíveis e de fácil acesso ao consumidor, sem prejuízo
dos instrumentos estabelecidos anteriormente.
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DECRETO Nº 5.440

Princípios norteadores do Decreto


Os princípios norteadores do Decreto são a transparência e a garantia do
* Dica de leitura *
controle social  a informação prestada ao consumidor deve:
• Ser verdadeira, comprovável, precisa, clara, correta e de fácil compreensão,
especialmente em situações de risco à saúde; e
• Ter caráter educativo, de forma a promover o consumo sustentável da água
e proporcionar o entendimento da relação entre a sua qualidade e a saúde
da população.
Informações ao consumidor
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OUTROS INSTRUMENTOS NORMATIVOS

Lei nº 11.445/2007 (Lei de Saneamento) e Decreto nº 7.217/2010


Estabelece as diretrizes nacionais para o saneamento básico e para a política
federal de saneamento básico.

Os principais Instrumentos da lei são os Planos de Saneamento Básico, que


possuem dentre seus objetivos:
• Promover a integração entre o setor saneamento e a saúde;
• Possibilitar a avaliação dos benefícios das melhorias do saneamento na
qualidade de vida ao longo do tempo.
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OUTROS INSTRUMENTOS NORMATIVOS

Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6.938/1981


Dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, que visa a preservação,
melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando
assegurar, no País, condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos
interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana.

Lei de Recursos Hídricos - Lei nº 9.433/1997


Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos e cria o Sistema Nacional de
Gerenciamento de Recursos hídricos.
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OUTROS INSTRUMENTOS NORMATIVOS

Resoluções do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA)


 Resolução CONAMA nº 357, de 17 de março de 2005: classificação dos corpos de água e
diretrizes ambientais para o seu enquadramento; estabelece condições e padrões de
lançamento de efluentes.
 Resolução CONAMA nº 396, de 3 de abril de 2008: classificação e diretrizes ambientais
para o enquadramento das águas subterrâneas.
 Resolução CONAMA nº 430, de 13 de maio de 2011: condições e padrões de lançamento
de efluentes, complementa e altera a Resolução CONAMA nº 357, de 17/03/2005.
 Resolução CONAMA nº 467, de 16 de julho de 2015: Dispões sobre critérios para a
autorização de uso de produtos ou de agentes de processos físicos, químicos ou biológicos
para o controle de organismos ou contaminantes em corpos hídricos superficiais
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A atuação efetiva e oportuna dos profissionais do setor saúde que


atuam na vigilância da qualidade da água para consumo humano
é fundamental para o alcance do objetivo do Vigiagua, ou seja,
promover a saúde da população e prevenir agravos e doenças de
transmissão hídrica.

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