A ESTRUTURA CRISTALINA

DOS SOLIDOS
 A ESTRUTURA CRISTALINA
DOS SOLIDOS
Tão importante quanto as propriedades químicas (dos elementos) e as ligações químicas que
constituem os materiais, o modo como os átomos se organizam nos sólidos (materiais cristalinos) ou
não se organizam (materiais amorfos) tem importância determinante nas propriedades destes
materiais. Assim, nesta aula, abordaremos as estruturas cristalinas dos sólidos, em especial as
estruturas cristalinas dos metais, através do estudo das principais estruturas nas quais estes se
apresentam, suas propriedades e características fundamentais.
Embora as estruturas cristalinas sejam diferentes entre metais e não metais, acreditamos que uma
abordagem inicial pelos metais é de suma importância, pois facilita no aprendizado inicial, e permitirá
uma extensão para outros materiais mais a frente.
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A DESCOBERTA ( OS PADROES DE RAIOS X)

A descoberta dos padrões de arranjo dos metais (estruturas cristalinas) teve

origem no desvio e difração de feixes de raios X quando placas finas metálicas
(monocristais) eram bombardeadas por feixes de raios-x. Os feixes desviados
imprimiam um padrão em chamas fotográficas, indicando um arranjo na
estrutura dos átomos do metal.
Vale ressaltar que hoje a difração de raios-x tem importância fundamental na
determinação das estruturas cristalinas dos materiais.
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A JUSTIFICATIVA DA DIFRACAO ( ESTRUTURA CRISTALINA)
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Celulas Unitárias( ESTRUTURA CRISTALINA)
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A estrutura cubica de faces centradas
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A JUSTIFICATIVA DA DIFRACAO ( ESTRUTURA CRISTALINA)

Célula Unitária:
Quando analisamos um arranjo atômico como o ilustrado na figura
3.1.c (acima), podemos ver que os átomos estão organizados de
acordo com um padrão. Este padrão é denominado estrutura
cristalina (ou reticulado cristalino), que pode se apresentar de
diversas formas para os metais.
Se procurarmos o menor agrupamento de átomos que têm as
mesmas características e que se repetidos nas 3 dimensões,
reproduz o reticulado cristalino, chegaremos ao que denominamos
Célula unitária. Para o caso em questão a célula unitária, é
representada nas figuras 3.1.a e 3.1.b.
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A JUSTIFICATIVA DA DIFRACAO ( ESTRUTURA CRISTALINA)
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( ESTRUTURA CRISTALINA)

Embora o modelo de esferas rígidas (a) seja o que mais

se aproxime da escala real dos tamanhos dos átomos
dentro da célula unitária, em muitos casos usaremos o
modelo de esferas reduzidas(b), que permite uma melhor
representação do arranjo em questão (célula unitária).
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14 Redes de Bravais

Há apenas catorze formas de célula unitária que podem ser empilhadas para
formar os sistemas cristalinos no espaço tridimensional. Elas são conhecidas
como “14 Retículos de Bravais”, por terem sido demonstradas em 1848 por
Auguste Bravais.
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“14 Redes de Bravais”
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“14 Redes de Bravais”
A ESTRUTURA CRISTALINA DOS SOLIDOS
“14 Redes de Bravais”
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A ESTRUTURA CRISTALINA DOS SOLIDOS
Estrutura CFC e o Modelo de esferas rigidas
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Parametros e Propriedades dos Metais

A partir do conhecimento da estrutura cristalina de um metal

(elemento) é possível determinar teoricamente várias
propriedades importantes destes, como exemplo os
parâmetros das células unitárias (a,b,c), o fator de
empacotamento, a densidade, distâncias entre planos
cristalinos, propriedades planares, etc. A seguir serão
apresentadas as metodologias de cálculo e exemplos para
estas determinações.
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Estrutura CFC e o Modelo de esferas rigidas

a2 + a2 = (4R)2
2a2 = 42 R2
a2 = 8 R 2
a2 = 2 2 2 R 2
a = 2R 20,5

V= a3= (2 R 20,5)3= (23R3 20,5 20,5 20,5)= (23R3 2 20,5)=( 16 R3 20,5)

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Numero de átomos por célula unitária
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Fator de empacotamento atomico
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Calculo do fator de empacotamento - CFC
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Fator de empacotamento atomico
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Calculo da massa especifica
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Calculo da massa especifica
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A estrutura Cubica de Corpo Centrado (CCC)
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A estrutura Cubica de Corpo Centrado (CCC)
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A estrutura Cubica de Corpo Centrado (CCC)
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A estrutura Hexagonal Compacta
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A estrutura Hexagonal Compacta
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Alotropia