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Gilmar de Oliveira
Diretor Administrativo
Eduardo Santini
UNIFATECIE Unidade 4
BR-376 , km 102,
FICHA CATALOGRÁFICA Saída para Nova Londrina
Paranavaí-PR
FACULDADE DE TECNOLOGIA E
(44) 3045 9898
CIÊNCIAS DO NORTE DO PARANÁ.
Núcleo de Educação a Distância;
VAN DAL, Jorge Luiz Garcia. www.fatecie.edu.br
Gestão Estratégica de Pessoas. Jorge Luiz Garcia. Van Dal.
Paranavaí - PR.: Fatecie, 2019. 81 p.
As imagens utilizadas neste
Ficha catalográfica elaborada pela bibliotecária livro foram obtidas a partir
Zineide Pereira da Silva. do site ShutterStock
AUTOR
UNIDADE I....................................................................................................... 6
Conceitos e Definições sobre Gestão de Pessoas
UNIDADE II.................................................................................................... 18
O Ser Humano por trás das Organizações: conhecer a complexidade
humana é a chave para gerir pessoas
UNIDADE III................................................................................................... 38
A Cultura Organizacional e os Sistemas de Gestão de Pessoas
UNIDADE IV................................................................................................... 50
Gestão de Talentos e Educação Corporativa
UNIDADE I
Conceitos e Definições
sobre Gestão de Pessoas
Professor Me. Jorge Luiz Garcia Van Dal
Plano de Estudo
Objetivos de Aprendizagem
trabalho.
humanos.
6
1. Da Administração de Recursos Humanos a Gestão com Pessoas
Charlie Chaplin
Imagem: https://zinnedproject-wpengine.netdna-ssl.com/wp-content/uploads/2014/01/moderntimes_charliechaplin.jpg
Para Chiavenato (2006) foi a partir desse marco que grande parte da sociedade
deixou de ser exclusivamente manual e passou a ser maquinaria, de forma que as pessoas
Após forte impacto da Revolução Industrial que provocou inúmeros conflitos e dis-
putas entre os grandes empregadores e os trabalhadores das fábricas que reivindicavam
condições dignas de trabalho e remuneração, surge uma ruptura nas formas de trabalho
desenvolvidas pelas pessoas, o que provoca as primeiras observações com relação às
pessoas no ambiente de trabalho.
TAYLORISMO
Um dos primeiros estudos que tinham como objetivo criar novos processo de reor-
ganização da forma como se realiza o trabalho foi denominado de taylorismo, desenvolvido
pelo engenheiro norte-americano Frederick Winslow Taylor.
Taylor propôs uma abordagem considerada mecanicista por evidenciar mais os
aspectos técnicos do que humanos. Uma visão justificada até pelo fato de ser engenheiro
e que refletia e brilhava aos olhos dos empresários. Sua teoria da máquina tinha como
preceito a superespecialização do operário, o que isolava e robotiza o ser humano que
tornava-se mais uma peça do maquinário industrial.
A preocupação de Taylor também era o desperdício. As normas, princípios e
leis “científicas” da administração do trabalho taylorista visaram, sobretudo,
a exploração do trabalho em seu limite máximo, daí o estudo minucioso do
tempo e movimentos, sendo um dos pontos fundamentais a separação entre
os momentos de planejamento e execução do trabalho. Vale destacar pontos
fortemente evidenciados em “Princípios da Administração Científica”, como
substituição dos métodos empíricos por métodos científicos e cronometriza-
ção das tarefas, ao lado da divisão do trabalho intelectual e trabalho mecâni-
co segundo critérios de inferioridade mental (BATISTA, 2006, p. 5).
O Taylorismo estabeleceu uma nova relação entre o capital e o trabalho, que colo-
cava à participação dos recursos humanos em processos estabelecidos para diminuir os
custos e aumentar a produtividade. Para isso era necessário que as organizações tivessem
total controle das atividades desenvolvidas nos procedimentos adotados no trabalho, com
sequência e tempo pré-programados, de modo a não haver desperdício operacional.
Surge então a figura do supervisor funcional, que estabelecia parâmetros e acom-
panhava todas as fases de um trabalho verificando se as operações foram executadas em
conformidade com as instruções programadas. Tais instruções eram sistematicamente e
frequentemente transmitidas a todos os operários.
Com o objetivo de maximizar significativamente a eficiência e produtividade da
organização, Taylor incluiu ainda um sistema de remuneração por quantidade (ou por peça)
fabricada. Isso servia de estimulo e competição entre os funcionários, fazendo com que
aumentassem seu esforço.
Imagem: https://www.gigaconteudo.com/wp-content/uploads/2012/02/fordismo.jpg
Ford tinha obsessão pela redução de custo e para isso buscava eliminar qualquer
“movimento inútil” em sua linha de montagem: o objeto de trabalho era entregue ao operário,
em vez de ele ir buscá-lo. Desta forma não era necessária quase nenhuma qualificação dos
trabalhadores. Cada operário realizava apenas uma operação simples ou uma pequena
etapa da produção.
Nos anos 1960 o conceito teve nova reformulação. A legislação trabalhista tornou-se
gradativamente obsoleta e não atendia mais os desafios das organizações e as pressões
dos trabalhadores por mais direitos que cresciam desproporcionalmente. “As pessoas
passaram a ser consideradas os recursos fundamentais para o sucesso organizacional.
Aliás, os únicos recursos vivos e inteligentes que as organizações dispõem para enfrentar
os desafios pela frente” (CHIAVENATO, 2016, p. 3).
Fica claro que para as organizações atingirem seus objetivos, é preciso que com-
preendam e pratiquem a realidade notória da importância das pessoas nesse processo.
Ou seja, a realização de qualquer objetivo, meta ou trabalho jamais poderá ser alcançado
INDICAÇÃO DE VÍDEO
Imagem: https://catracalivre.com.br/wp-content/uploads/2016/02/tempos-modernos-foto-02.jpg
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
• Complexidade Humana
• Caracaterísticas Psicológicas dos Indivíduos:
• Percepção
• Cognição
• Atitudes
• Personalidade
• Motivação
Objetivos de Aprendizagem
• Compreender a grandeza da complexidade humana.
• Conceituar e entender o que é e como ocorre o processo de percepção.
• Conceituar e entender o que é e como ocorre o processo de cognição.
• Conceituar e entender o que é e como ocorre o processo de atitudes.
• Conceituar e entender o que é e como ocorre o processo de personalidade.
• Conceituar e entender o que é e como ocorre o processo de motivação.
18
INTRODUÇÃO
Sempre foi um dos grandes desafios da ciência explicar como funcionam os me-
canismos complexos do organismo humano e o que nos faz seres tão únicos. Porém, a
neurociência nos dá pistas de que apesar das semelhanças, cada ser humano percebe
o mundo a sua maneira, de acordo com seus aspectos cognitivos, experiências de vida
e até mesmo por sensibilidades únicas que estão em consonância com o cérebro, uma
“máquina” incrível, um “universo” pessoal a ser explorado.
Essa complexidade tamanha nos leva a repetir um padrão de comportamento social
replicado nas organizações, que é o de buscar semelhanças, rotular e julgar os indivíduos,
a partir da nossa percepção. Para refletir sobre esse comportamento e nos trazer luz sobre
o funcionamento do cérebro e da percepção humana, lhe apresento a contribuição do pro-
fessor Pedro Calabrez que é neurocientista pesquisador do Laboratório de Neurociências
Clínicas da UNIFESP.
Em vídeo intitulado “Humildade Psicológica”, Calabrez diz que, apesar de sermos
semelhantes, cada ser humano percebe o mundo a sua maneira, ou seja, captamos o
mundo físico de forma bem pessoal. “Mesmo irmãos gêmeos univitelinos, que são iguais fi-
sicamente, são muito diferentes em diversos aspectos da vida” (CALABREZ, 2016, on-line).
O neurocientista diz ainda que por enquanto a ciência não tem qualquer prova de
que a experiência sensorial de um indivíduo seja exatamente igual a de outro, ou seja, po-
demos ser expostos, junto com outras pessoas, à sensação de frio extremo, por exemplo,
mas cada terá uma sensibilidade única.
As experiências de cada um são únicas, e as associações que fazemos entre
nossas novas e antigas experiências também são únicas. Com essas cons-
tatações, acho que nem preciso calcular a possibilidade de uma experiência
de mundo de alguém ser idêntica à experiência de mundo de outro alguém
(CALABREZ, 2016, on-line)3.
Agora sim, sabemos que nosso cérebro “funciona” de forma semelhante ao das
outras pessoas e por isso buscamos estabelecer padrões que tentam qualificar os outros
a partir da nossa percepção, mas descobrimos também que cada um de nós é diferente
do outro, por isso é preciso evitar pré-conceitos, julgamentos precipitados e não forçar os
outros a enxergar o mundo com os nossos olhos.
O ser humano é um animal social dotado de uma irreprimível tendência à
vida em sociedade. Ele vive em organizações e em ambientes cada vez mais
complexos e dinâmicos. Assim, organizações são pessoas; organizações são
grupos; e organizações são organizações. Gerentes administram pessoas;
gerentes administram grupos; e gerentes são membros de organizações
(CHIAVENATO, 2016, p. 105).
Como seres sociais que dependemos uns dos outros e como gestores de pessoas
nas organizações é preciso compreender, respeitar e até mesmo admirar as individua-
lidades. Só assim vamos desenvolver a verdadeira “humildade psicológica” e nos abrir
para as inúmeras possibilidades que antes não enxergávamos. A diversidade pode ser
um dos elementos mais valiosos de uma organização. Isso implica absolutamente tudo: a
comunicação, a delegação de tarefas e funções, a remuneração, os benefícios, as jornadas
e estilos de trabalho, os treinamentos, tudo!
A tarefa de gerir pessoas fica muito mais complexa assim, mas pode ser revolu-
cionária, pode ser desafiadora e pode ter resultados incríveis quando o gestor não tenta
impor o mesmo padrão a todos e, principalmente, quando conhece, respeita e estimula as
capacidades, talentos e potencialidades de cada um.
Pessoas como pessoas, não podem ser tratadas de maneira padronizada
e uniforme. Até há pouquíssimo tempo, elas eram tratadas como objetos e
como recursos produtivos – quase da mesma forma que máquinas ou equi-
pamentos de trabalho, como meros agentes passivos da administração
(CHIAVENATO, 2016, p. 103).
Muitos gestores ainda pensam como Henry Ford no início do século passado que
dizia “o problema é que toda vez que preciso de um par de mãos, vem um ser humano
junto com elas’. Frase horrível, não é? Mas Ford estaria muito feliz hoje, ao ver a indústria,
o campo e o comércio cada vez mais automatizados, mais robotizados. As máquinas já há
algum tempo vêm substituindo a força de trabalho humana, seus braços e pernas. Ford
daria saltos de alegria ao ver sua linha de produção hoje em dia operada quase que 100%
por robôs.
A automatização não é exclusivamente ruim, pois livra o homem do trabalho braçal
A arte, a ciência e a história nos prova a cada dia como o ser humano é essen-
cialmente criativo, realizador e desafiador. Pensando assim, fica difícil olhar para as
organizações como “pessoa jurídica”, como empresa, como negócio (negação ao ócio).
Não existem organizações sem pessoas! Mas muitas delas “as organizações” são frias,
sem sentimentos, sem propósito, porque simplesmente não enxerga, de fato, as pessoas,
apenas os números.
É muito comum no mundo do trabalho ouvir pessoas dizerem: “Não me
reconheço naquilo que faço”. E não é um reconhecimento de natureza
pecuniária (relativo a dinheiro). Não é só o reconhecimento do tapinha nas
costas, do abono ou da Participação nos Lucros e Resultados. É o reconhe-
cimento autoral. (CORTELLA, 2016, p. 45).
Tenho certeza de que você, por sua própria experiência fantástica de ser humano,
já compreendia a tamanha complexidade humana. O problema é que, às vezes, demora-
mos para enxergar que os outros também são um complexo fenômeno multidimensional,
sujeitos a uma variedade gigantesca de influências e fatores internos e externos que im-
plicam em mudanças de personalidade, comportamento e postura diante dos outros e da
vida. “O raio de diferença em aptidões e características pessoais é grande e os padrões de
comportamento aprendido são diversos. As organizações não dispõem de dados ou meios
para compreender os seus membros em sua total complexidade” (CHIAVENATO, 2016, p.
106).
Apesar dessa complexidade é preciso que o gestor de pessoas tenha conhecimen-
to sobre os padrões de comportamento humano, que são maneiras ou modos pelos quais
as pessoas costumam conduzir-se sem seus contatos pessoais e afazeres cotidianos. Vale
ressaltar que esses padrões são válidos em qualquer técnica ou área que envolva a percep-
ção e comportamento humano e, sim, podemos encontrá-los e constatarmos sua existência
na maioria dos casos. Só não podemos ter nosso entendimento limitado a padrões.
O comportamento humano é poderosamente afetado por dois conjunto de fa-
tores: externos (decorrentes do ambiente que o envolve, isto é, das caracte-
rísticas organizacionais, como cultura, estrutura, sistemas de recompensas,
políticas e procedimentos) e internos (características de personalidade, como
aprendizagem, percepção, cognição e motivação) (CHIAVENATO, 2016, p.
106).
Percepção
A percepção é a maneira como as pessoas recebem e interpretam as informações
que estão a sua volta. Refere-se a aquisição de conhecimentos especifico sobre objetos,
eventos ou situações que estimulam diretamente os sentidos em um determinado momento.
A percepção envolve o conhecimento e a interpretação dos objetos, das situações,
dos símbolos e das pessoas de acordo com experiências anteriores.
Os processos perceptivos diferem de individuo para individuo, dependendo
dos critérios que cada um utiliza para selecionar os estímulos. Em decorrên-
cia disso, as pessoas ás vezes julgam mal as outras, um grupo, objeto ou
situação. Interpretam o comportamento em função do contexto no qual elas
próprias se encontram (CHIAVENATO, 2016, p. 108).
Cognição
Atitudes
São determinantes do comportamento, pois estão relacionadas com percepção,
personalidade, aprendizagem e motivação. Uma atitude é um estado mental de prontidão,
organizado pela experiência, que exerce influência especifica sobre a resposta ás pessoas,
aos objetivos e ás situações com as quais uma pessoa se relaciona.
Para Robbins (2009) uma pessoa pode ter centenas de atitudes, mas o estudo
do comportamento organizacional foca somente aquelas ligadas ao trabalho. São aquelas
atitudes relacionadas a satisfação no trabalho, envolvimento com o trabalho e o compro-
metimento organizacional.
Personalidade
Aqui temos que ter muito cuidado para não rotular ou restringir as pessoas a apenas
alguns padrões de comportamento ou aos chamados traços de personalidade. Mas para
nos ajudar na compreensão da formação da personalidade ou personalidades, podemos
conceitua-la como sendo um conjunto relativamente estável de características individuais e
de temperamento, formado por herança e por fatores sociais, culturais e ambientais.
Motivação
“Motivação é uma porta que se abre pelo lado de dentro”. Podemos usar essa an-
tiga e conhecida frase como uma das chaves para desvendar de fato o que é a motivação,
termo usado de forma muito equivocada por muitos palestrantes “motivacionais”.
Para Chiavenato (2016) é difícil definir exatamente o conceito de motivação, uma
vez que tem sido utilizado com diferentes sentidos. De modo geral, motivo é tudo aquilo
que impulsiona a pessoa a agir de determinada forma ou, pelo menos, que dá origem a
um comportamento especifico. Esse impulso à ação pode ser provocado por um estimulo
externo (provindo do ambiente) e pode também ser gerado internamente nos processos
mentais do indivíduo.
Cortella (2016, p. 59) ressalta que não devemos confundir motivação com estímulo.
Já que “a motivação é uma porta que se abre pelo lado de dentro”, o máximo que um gestor
Ciclo motivacional
Agora vamos utilizar os conhecimentos de Chiavenato (2016) para compreender
como ocorre o ciclo motivacional, que apesar de ser o mesmo para todas as pessoas, o
resultado pode variar indefinidamente, pois depende da percepção do estimulo (que varia
conforme a pessoas e, na mesma pessoas, conforme o tempo), das necessidades e dos
desejos (que também variam), da cognição, etc.
O ciclo motivacional percorre as seguintes etapas:
• Uma necessidade rompe o estado de equilíbrio do organismo, causando um
estado de tensão.
O psicólogo norte-americano formulou nos anos 1940 e 1950 sua teoria da moti-
vação com base no conceito de hierarquia de necessidades que influenciam o comporta-
mento humano. Ele concebeu essa hierarquia pelo fato de o homem ser uma criatura que
expande suas necessidades no decorrer de sua vida. Á medida que o homem satisfaz suas
necessidades básicas, outras mais elevadas tomam o predomínio do seu comportamento.
Entende-se que para Maslow, as necessidades dos seres humanos obedecem
a uma hierarquia, ou seja, uma escala de valores a serem realizados. Isto significa que
no momento em que o ser humano realiza uma necessidade, outra surge em seu lugar,
exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la.
Motivação e Liderança
Cabe ao gestor de pessoas ou líder conhecer mais sobre as teorias motivacionais e
as necessidades humanas, para poder identificar e analisar o que é mais relevante e moti-
vador para seus colaboradores, e a partir daí, ofertar condições ou estímulos que atendam
às necessidades individuais e coletivas. Portanto, o papel da liderança, deve ser voltado
para a ação de conduzir pessoas e a motivação humana é o elemento fundamental desse
processo.
De acordo com Bergamini (2006), antes da Revolução Industrial, a principal ma-
neira de motivar consistia no uso de punições, criando assim um ambiente generalizado
de medo. As punições não eram apenas de natureza psicológica, podendo aparecer sob
a forma de restrições financeiras, chegando a se tornar reais sob a forma de prejuízos de
ordem física.
Se no início deste século, o desafio era descobrir aquilo que se deveria fazer para
motivar as pessoas, mais recentemente tal preocupação muda de sentido. O que se torna
perceptível nas organizações atuais, no que diz respeito a motivação de seus colaborado-
res, e que cada um desses indivíduos trazem dentro de si suas próprias motivações. Sendo
assim, o desafio das organizações está em encontrar e adotar recursos organizacionais
Bergamini (2006, p. 122) apresenta algumas situações que podem trazer satisfação
ou insatisfação motivacional:
a. Satisfação motivacional:
• Poder seguir orientação grupal.
• Consultar pessoas e ser consultada por elas.
• Usar os seus talentos pessoais para o desenvolvimento da organização.
• Promover o desenvolvimento dos talentos daqueles com os quais trabalha.
b. Insatisfação motivacional:
• Tratamento impessoal.
• Ser forcada a desenvolver atividades sem significado.
• Sentir que as suas intenções não são reconhecidas.
• Ter que conviver em meio a um clima de falsidade em que as pessoas não são
levadas a sério.
Com base no exposto apresentado por Bergamini (2006), podemos notar a impor-
tância que a motivação ocupa na gestão de pessoas, por isso torna-se também um dos
aspectos mais preocupantes do cotidiano das organizações, Mesmo assim, apesar de ser
REFLITA
Liderança, tal como motivação, nos remete às questões mais subjetivas dos seres hu-
manos, aquelas que dizem respeito a nossas entranhas, ao que nos move ao que faz
sentido para nós, aquilo a que atribuímos significado. O limite do desempenho não é
estático e se altera com a aquisição de novos conhecimentos, com o aprimoramento das
habilidades e com a mudança de atitudes e interesses.
Fica claro, que o líder precisa dos liderados para realizar metas e vice-versa. A
liderança está associada a estímulos, incentivos e impulsos que podem provocar a motivação
nas pessoas para a realização da missão, da visão e dos objetivos empresariais. A ligação entre
os processos de motivação e liderança revela que o líder sempre é um instrumento do grupo.
O entendimento das motivações dos seguidores explica o processo social da liderança
e também possibilita o desenvolvimento de líderes. Quem quiser se candidatar a posições de
liderança deve aprender a transmitir mensagens sintonizadas com os problemas e interesses
do grupo potencial de seguidores (FREITAS; RODRIGUES, 2008).
Nesse aspecto, percebemos que, muitas vezes, o papel do gestor se limita apenas
na identificação dos princípios norteadores da motivação. No entanto, a motivação deve ser
vista como um processo que faz parte dos estudos de liderança, alcançando e influenciando
mutuamente indivíduos, grupos e toda a organização.
Por isso, os líderes precisam compreender mais profundamente a motivação e as
relações com os resultados e, principalmente com a satisfação nos ambientes organizacionais.
Só assim, a liderança, conseguirá de fato, exercer sua influência de maneira correta sobre os
seus liderados.
Plano de Estudo
• Cultura Organizacional
Objetivos de Aprendizagem
organizações.
38
INTRODUÇÃO
“Para se conhecer uma organização, o primeiro passo é conhecer sua cultura. Fazer par-
te de uma organização significa assimilar sua cultura”.
(CHIAVENATO, 2016, p. 193).
Com o auxílio das ideias de Schein (1992, apud CHIAVENATO, 2016) podemos
compreender a cultura de uma organização, como um padrão de aspectos básicos compar-
tilhados – inventados, descobertos ou desenvolvido por um determinado grupo que aprende
a enfrentar seus problemas de adaptação externa e integração interna - e que funciona
bem a ponto de ser considerado válido e desejável para ser transmitido aos novos membros
como a maneira correta de perceber, pensar e sentir em relação àqueles problemas.
Ou seja, a cultura espelha a mentalidade que predomina em uma organização. Não é
percebida ou observada em si mesma, mas através dos seus efeitos e consequências. Nesse
sentido, Chiavenato (2016, p. 195) compara a cultura organizacional como um iceberg:
Na parte superior, que está acima do nível, estão os aspectos visíveis e su-
perficiais observados nas organizações e que são decorrências da sua cultu-
ra. Quase sempre são as decorrências físicas e concretas da cultura, como o
SAIBA MAIS
A cultura organizacional é responsável por reunir os hábitos, comportamentos, crenças,
valores éticos e morais e as políticas internas e externas de uma empresa. Uma boa
cultura pode motivar os funcionários e ajudá-los a crescer junto com o empreendimento,
assim como uma cultura “desorganizacional” pode empurrar a empresa e os funcioná-
rios para problemas de produtividade e no ambiente de trabalho.
Fonte: Endeavor Brasil
REFLITA
É a cultura organizacional que vai desenvolver diretrizes para uma empresa de sucesso,
a começar pela forma como os funcionários vão enxergar o negócio e agir dentro dele.
Quem investe em uma gestão de pessoas e uma cultura corporativa de qualidade acaba
gerando maior satisfação entre os clientes e obtendo maior lucro em suas atividades.
Fonte: Endeavor Brasil
Disponível em: https://endeavor.org.br/importancia-cultura-organizacional-para-empre-
sa/
Chiavenato (2016, p. 229) resgata as ideias de Renis Likert para analisar e compa-
rar as maneiras pelas quais as organizações administram seus colaboradores. Segundo o
autor, Likert adotou um interessante modelo comparativo ao qual deu o nome de sistemas
de administração.
Nesse sentido, é possível compreender que a ação administrativa pode assumir
diferentes características, dependendo de certas condições internas e externas da empresa.
Isso significa que a ação administrativa nunca e igual em todos as empresas, pois varia de
acordo com um infindável número de variáveis.
Para Likert, não existem políticas de administração validas para todas as
situações e ocasiões possíveis. Na realidade, o modelo avaliados em função
de certas variáveis comparativas, como o processo de tomada de decisões,
as comunicações, os sistemas de interação e influenciarão entre os partici-
pantes, a fixação de objetivos, o controle organizacional sobre o desempe-
nho, o relacionamento interpessoal, os sistemas de recompensas e de puni-
ção formando um perfil organizacional que pode caracterizar cada empresa
(CHIAVENATO, 2016, p. 229).
Plano de Estudo
A seguir, apresentam-se os tópicos que você estudará nesta unidade:
• Captação e Seleção De Talentos
• Educação Corporativa
• Treinamento, Desenvolvimento e Educação
• Universidade Corporativa
• Autodesenvolvimento
Objetivos de Aprendizagem
• Apresentar os principais processos de captação e seleção de talentos.
• Conceituar educação corporativa e identificar a necessidade de sua utilização nas
organizações.
• Diferenciar os conceitos, definições e aplicações de treinamento, desenvolvimento e
educação.
• Compreender a importância da organização ter um sistema de educação próprio.
• Ressaltar a importância do autodesenvolvimento na gestão de pessoas.
50
INTRODUÇÃO
Nesta unidade vamos nos concentrar em alguns temas que são imprescindíveis
para administradores de empresa, gestores de pessoas ou profissionais de qualquer área
do mundo organizacional.
Temas como organizações do conhecimento, capital intelectual, gestão de talentos
e educação corporativa são frequentes e gritantes pois estamos vivendo um período de
transição e ruptura com o velho conceito da organização hierárquica (departamentos, divi-
sões, chefias) para a organização baseada nos recursos intelectuais, na competitividade
da era da informação e do conhecimento, onde tem vantagem a organização que atrai,
desenvolve e mantem os melhores talentos do mercado.
Mas cuidado, ter mais pessoas nem sempre significa ter mais talentos. Assim, o
capital intelectual de uma organização baseada no conhecimento passa a ser constituído
por talentos dentro de um contexto adequado para seu desenvolvimento.
Saber atrair e selecionar pessoas certas para lugares certos é são uma das mais
importantes chaves para o seu sucesso de uma organização baseada no capital intelectual
e na gestão do conhecimento.
Para Rocha-Pinto et al. (2007, p. 62) o processo de captação e seleção de talentos
define-se como “um conjunto de atividades que visa atrair e selecionar pessoas adequadas
às diversas funções de uma organização”.
A captação, ou recrutamento de talentos trata de identificação e atração de um
grupo de candidatos, entre os quais serão escolhidos os que apresentam conhecimentos,
habilidades e atitudes adequadas às posições oferecidas por uma determinada empresa.
Nesse sentido, a captação de candidatos não diz respeito apenas “as suas qualifi-
cações; é, também, um canal de informação e de construção de imagem organizacional”.
Os candidatos desejam informações acerca da empresa e vice-versa. Por isso, deve ser
um processo transparente, com regras e critérios claros e bem definidos e conhecidos por
todos.
A captação de candidatos também pode ser pensada como um momento de
sedução: os candidatos apresentam suas competências e a empresa suas
qualidades. Dessa forma, a empresa atrai candidatos adequados, potencial-
mente qualificados para suas necessidades e os participantes conhecem os
encantos da empresa (ROCHA-PINTO et al. 2007, p. 65).
Seleção de talentos
Após o processo de captação vem a etapa de seleção de talentos, que segundo
Rocha-Pinto et al. (2007, p. 68) pode ser definida como “um conjunto de atividades de coleta
e utilização de informações sobre os candidatos recrutados para comparação e escolha”.
Nessa etapa são utilizas técnicas especificas, que auxiliam os profissionais de RH
e os demais membros da equipe envolvidos no processo a interpretar os resultados. As
técnicas empregadas incluem:
• Analise de currículos;
• Testes de conhecimentos gerais e específicos, de inteligência, de aptidão e de
personalidade;
• Dinâmicas;
• Entrevista coletiva ou individual.
Para Rocha-Pinto et al. (2007 apud Milkovich e Boudreau, 2000) o planejamento de
uma estratégia de seleção envolve as seguintes decisões:
• Que critérios serão usados no julgamento das informações sobre os candidatos?
• Que técnicas especificas de coleta de informação serão utilizadas?
• Como a informação será usada dentro do processo seletivo?
• Como medir os resultados da seleção?
É importante destacar que o planejamento de um processo de seleção deve tam-
bém conter: o diagnóstico do ambiente de trabalho, a análise das funções, estratégias
organizacionais e do momento de vida da organização.
Para Rocha-Pinto et al. (2007, p. 69) na sequência é preciso focar na identificação
ds competências organizacionais e funcionais, assim como dos valores, crenças, motiva-
ções e, consequentemente, do perfil ideal dos novos funcionários.
O passo seguinte à identificação do perfil ideal é a estruturação dos ritos de
passagem, ou seja, dos instrumentos de seleção, de modo que tanto a em-
presa quanto os candidatos possam testar seu ajustamento. O último passo
consiste em reforçar a integração individuo – organização no trabalho (RO-
CHA-PINTO et al. 2007, p. 69).
Os tempos que vivemos hoje, onde fazemos uso de novas tecnologias para obter
informações, aprender, ensinar, compartilhar conhecimento, etc. são reflexo de muitos
anos de evolução. A sociedade atual é denominada por muitos teóricos como sociedade
do conhecimento, onde o valor da informação e do saber o que fazer com ela para produzir
conhecimentos é maior que o valor de muitas mercadorias ou bens ditos materiais.
Isso fica claro quando olhamos a lista das 10 organizações mais valiosas do mundo
e observamos que mais da metade são empresas de tecnologia da informação, como:
Google, Apple, Microsoft, Facebook, etc. Isso sem contar com o surgimento frenético das
startups que se transformam em negócios bilionários, oferecendo ideias, conteúdos e so-
luções por meios de aplicativos digitais, como: UBER, NetFlix, AirBnB, entre muitos outros.
Tente imaginar o valor dessas novas tecnologias para milhões de pessoas e o impacto que
elas tem gerado nos cenários: econômico, político e social.
Essa é a sociedade do conhecimento, é por isso que nunca foi tão estratégico
para as organizações atraírem e criar condições de desenvolvimento do capital intelectual.
Portanto, o grande desafio das empresas na era digital é criar uma cultura voltada para a
aprendizagem, para o autodesenvolvimento de seus colaboradores. O desafio é imenso
Ainda, segundo Zabot (2002), educação adequada é a que gera um saber crítico e
criativo, é atravessada tanto por qualidade política, que gera cidadania, quanto por quali-
dade formal, que permite a inserção e permanência no mercado de trabalho. Perceba que
o foco passa do ensino centrado na transmissão de conteúdos e de certezas prontas, para
a aprendizagem voltada para a conquista de flexibilidade cognitiva, emocional e comporta-
mental.
É nesse ambiente que emerge a educação corporativa que consiste em um processo
continuo de ensino/aprendizagem. “É definida a partir das estratégias organizacionais, pos-
sibilitando, assim, o desenvolvimento de competências que proporcionam uma base sólida
para a geração de vantagens competitivas nos negócios” (ROCHA-PINTO et al. 2007, p.
108).
Sobre a educação corporativa Rocha-Pinto et al. (2007, p. 108) reforça ainda que há
necessidade de uma formação continuada e com visão global e perspectivas internacionais
do mundo dos negócios – uma educação global, continuada e destaca que trabalho e
aprendizagem devem caminhar juntos. “Já se foi o tempo em que havia dois períodos
distintos e estanques em nossas vidas: primeiro a escola e, após a formatura, o trabalho”.
Rocha-Pinto et al. (2007, p. 109) aponta alguns princípios metodológicos que ca-
racterizam a atuação da educação corporativa. São eles:
• Utilização de práticas que privilegiam a interação dos grupos;
• Valorização das experiências profissionais e incentivos ao autodesenvolvimento;
• Preocupação em medir resultados e fortalecer os papeis das lideranças.
Agora que você já tem as noções básicas acerca de treinamento, vamos nos apro-
fundar um pouco mais nos conceitos sobre desenvolvimento, que pode ser observado como
Vamos utilizar as ideias de Dutra (2004) para tratar dos processos de desenvolvi-
mento de pessoas, que na visão do autor, visam estimular e criar condições para o desen-
volvimento dos indivíduos e da organização e se mostram mais sensíveis à abordagem de
competências pelas seguintes possibilidades:
• Definir o desenvolvimento profissional do indivíduo, como a capacidade para
assumir atribuições e responsabilidades em níveis crescentes de complexidade.
• Atrelar os conceitos de competência, complexidade e espaço ocupacional à
ideia de trajetória profissional.
• Construir um sistema de gestão do desenvolvimento considerando: análise
das pessoas com base na individualidade, análise das deficiências individuais,
análise da efetividade das ações de desenvolvimento e adequação das ações
de desenvolvimento.
• Oferecer bases para o processo sucessório.
• Aprimoramento da entrega ou ampliação da complexidade das atribuições e
responsabilidades dos indivíduos.
• Avaliar as pessoas nas organizações.
Gamificação: essa forma de EAD corporativo é muito eficiente visto que trás uma rea-
lidade mais dinâmica e interativa para os colaboradores, refletindo em uma melhoria de
sua motivação e engajamento na busca por atingir melhores resultados.
Aprendizagem móvel: a aprendizagem móvel, também conhecida como m-learning, é
uma forma de EAD corporativo que tem como foco a utilização de aparelhos de tecnolo-
gia móvel, como smartphones e tablets.
Nos dias de hoje, quase todas as pessoas possuem um smartphone e produzir conteú-
do educativo com foco nas ambições empresariais pode ser uma forte tendência para
os próximos anos.
Plataforma de EAD corporativo: uma plataforma EAD pode ser um grande aliado na boa
prática da educação corporativa. Por oferecer diversas possibilidades de aprendizados
distintas, uma empresa pode se valer de uma plataforma online para treinar, instruir,
disseminar ideias, além de ser um canal de comunicação eficiente entre empresa e co-
laborador.
Fonte: Edools
Disponível em: https://www.edools.com/educacao-corporativa-nas-empresas/
SAIBA MAIS
Valorização de colaboradores faz empresa crescer 50%
Autor: Samara Teixeira
“Acredito que um colaborador satisfeito e que sabe da sua importância para a empresa
é um capital humano que gera não somente lucro, mas resulta em um profissional reali-
zado que cresce junto com a companhia”, revela Carneiro.
Aperfeiçoamento e reconhecimento
E no papel de líder exercido por Carneiro ele também busca inspirar novos líderes para
que atuem junto na expansão da P3. Para isso, há um projeto de formação e fortaleci-
mento de líderes que busca avaliar e aprimorar as características do profissional que
está à frente da equipe, além da ferramenta de comportamento profissional que dese-
nha o perfil do líder para um determinado cargo e o auxilia para o alcance deste perfil.
Na prática
Mas, nada disso iria adiantar se não comprovasse na prática as ações da P3 para seus
colaboradores. Aos 17 anos Keith Santos começou a trabalhar na empresa na área de
INDICAÇÃO DE VÍDEO
“Se a vida tem alguma chance de dar certo é com quem vive no comando”.
Clovis de Barros Filho
Assista ao vídeo a seguir elaborado a partir do trecho de uma aula do Prof. Clóvis de Bar-
ros Filho, que fala entre outros assuntos sobre assumirmos o comando de nossas vidas e
extrapolarmos o conceito de apenas desenvolvermos competências para o trabalho.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=u18DUm-ZGug
BERGAMINI, Cecília. W. Motivação nas organizações. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2006.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicolo-
gias: uma introdução ao estudo de psicologia. São Paulo: Saraiva, 2006.
BUCKINGHAM, Marcus; Clifton, Donald O. Descubra seus pontos fortes. Rio de Janeiro:
Sextante, 2008.
CORTELLA, Mario Sergio. Por que fazemos o que fazemos? Aflições vitais sobre tra-
balho, carreira e realização. 1ª ed. São Paulo: Planeta, 2016.
FILIPPIN, Marcelo; SILVA, Patrícia Rodrigues da; KOYAMA, Renata Emy. Administração
de Conflitos e Relacionamentos. Maringá-Pr. Unicesumar, 2018.
FREITAS, Natália Gomes; RODRIGUES, Manoel Gonçalves. Uma reflexão sobre lideran-
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cpge.aedb.br/seget/artigos09/32_Nati_publicacao-final.pdf.
ZABOT, João Batista M.; SILVA L.C.Mello da. Gestão do Conhecimento: aprendizagem e
tecnologia: construindo a inteligência coletiva. São Paulo: Atlas, 2002.
Prezado(a) aluno(a),
Neste material, busquei trazer para você os principais conceitos e definições sobre
a Gestão Estratégica de Pessoas. Na unidade I, destacamos também importância histórica
da revolução industrial que influenciou e transformou as relações de trabalho e trouxe novas
formas de controle dos processos de produção, como as metodologias criadas por Taylor
e Ford. Também apresentamos os principais momentos e características na evolução do
conceito de recursos humanos.
Já na unidade II buscamos ampliar o conceito de Recursos Humanos para uma
visão humanística do trabalhador e nos apronfundamos nos estudos das características
psicológicas dos indivíduos. Para tanto abordamos as definições teóricas e, neste aspecto
acreditamos que tenha ficado claro para você o quanto é estratégico para gestores de
todas as áreas de uma organização compreenderem mais profundamentos sobre aspectos
psicológicos e comportamentais de seus liderados. Para isso trouxemos à tona conceitos-
chave para a gestão de pessoas, como: percepção, aprendizagem, valores, personalidade,
comportamento e motivação. Vimo que esses conhecimentos são fundamentais para ges-
tores e colaborades conhecerm melhor a si mesmo e aos outros, o que torna a convivência
e os relacionamentos organizacionais muito mais harmoniozos e produtivos.
Depois, na unidade III tratamos especificamente da Cultura Organizacional e dos
diferentes Sistemas de Gestão de Pessoas. Por último, na unidade IV, destacamos o papel
do capital intelectual nas organizações à partir da captação e gestão de talentos. Nessa uni-
dade, destacamos o conceito de talento e também da educação corporativa para a gestão
de talentos nas organizações.
A partir de agora acreditamos que você já está preparado para seguir em frente
desenvolvendo ainda mais suas habilidades e talentos para a gestão estratégica e huma-
nística das pessoas que sempre devem ser a razão maior de existência e desenvolvimento
de qualquer organização.
Sucesso!